A ponte invisível

A ponte invisível Julie Orringer




Resenhas - A Ponte Invisível


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Juliana 06/02/2024

Muito bom!
O livro é muito bem escrito, e a leitura é bem fluida, apesar de ser um livro longo e tratar um assunto tão pesado e triste... Valeu muito a pena, e recomendo a leitura!
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Alan kleber 16/06/2023

Um Romance Inesquecível de Amor e Sobrevivência na Era da Guerra"

A Ponte Invisível" de Julie Orringer é um romance impressionante e minuciosamente pesquisado que nos transporta para a Europa durante a Segunda Guerra Mundial. Com uma narrativa complexa e personagens ricamente desenvolvidos, Orringer mergulha os leitores em uma história de amor, sacrifício e resiliência em tempos de guerra.
O protagonista da história é Andras Lévi, um talentoso estudante de arquitetura húngaro. Desde o início, somos apresentados a sua personalidade determinada e sonhadora. Andras é um personagem que representa a esperança e a perseverança em meio à adversidade. Sua paixão pela arquitetura e seu desejo de construir um futuro promissor o tornam cativante e fácil de se identificar.
Através dos olhos de Andras, somos apresentados a uma série de personagens secundários que desempenham papéis fundamentais na narrativa. Klara, uma talentosa bailarina, se torna o grande amor de Andras. A relação deles é delicadamente construída, e a profundidade de seus sentimentos é transmitida de maneira realista e comovente. Klara é uma personagem complexa, com sua própria trajetória de luta e superação.
Além disso, Orringer retrata com maestria a família de Andras, incluindo seu irmão Tibor e seus pais, bem como outros personagens coadjuvantes. Cada um deles possui suas próprias histórias e jornadas pessoais que se entrelaçam com a narrativa principal. A autora utiliza esses personagens secundários para explorar diferentes perspectivas da guerra, adicionando camadas de profundidade à trama.
Outro aspecto notável é a representação precisa do cenário da guerra. Orringer demonstra um domínio incrível dos eventos históricos e das circunstâncias da época. Suas descrições detalhadas de Budapeste e outros locais na Europa dão vida ao ambiente e criam uma atmosfera autêntica. A pesquisa minuciosa da autora é evidente, o que contribui para a sensação de imersão do leitor na história.
A escrita de Orringer é elegante e evocativa, capturando as emoções dos personagens e transmitindo-as com habilidade. Sua prosa poética enriquece a experiência de leitura, permitindo que os leitores se conectem emocionalmente com a história e os personagens. A autora lida com temas universais, como amor, perda e resiliência, de forma sensível e profunda.

Em resumo, "A Ponte Invisível" é uma obra-prima literária que merece reconhecimento. Julie Orringer nos presenteia com uma história detalhada e precisa, repleta de personagens complexos e bem desenvolvidos. Através da narrativa, somos transportados para um período histórico desafiador e imersos em uma história de amor e coragem. Recomendo fortemente este livro para aqueles que buscam uma leitura envolvente e informativa sobre a Segunda Guerra Mundial.
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Nathalia 22/11/2022

De tirar o folego
Quando comecei essa leitura, nada me preparou para o que estava por vir... O que aparentava ser um "simples romance no período da segunda guerra" se desdobrou em uma leitura profunda, envolvente e marcante. Acompanhar as dores e lutas da família Levi, as mudanças profundas na família Hazs e todo desdobramento e barbáries que a guerra imprimiu em suas vidas nessa narrativa envolvente, foi de tirar o folego. Suspirar aliviada para logo me angustiar com novos desdobramentos da história, tendo a consciência de ser uma ficção que retrata fatos terrivelmente reais. Um livro que, definitivamente, vale a pena ser lido.
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Renata 27/01/2022

Acho que essa foi a primeira vez que vi a segunda guerra ser retratada pela visão da Hungria. O livro é bem detalhado e a autora descreve tudo de um jeito que me fez sentir como se eu estivesse dentro de cada cena.

O único problema do livro, na minha opinião, foi que a primeira metade teve umas partes muito cansativas. Daria 4 estrela se não fosse por isso.

Mas, no todo, é uma leitura que recomendo para quem gosta do tema de guerra. Dos 50% em diante é muito difícil deixar de ler.
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Levi.Pedrosa 04/11/2021

Boa leitura, mas o desenrolar da guerra (melhor parte) só aparece depois da metade do livro. Até lá, uma história de amor. Um romance morno e com muitos detalhes que deixam a leitura lenta e enfadonha.
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bruthethe 02/11/2021

Um prazer inesperado
Um livro de ficção histórica que mostra um lado pouco explorado dos terrores da segunda guerra.

Com um misto de história, romance e arquitetura, o livro revela detalhes curiosos da vida na época e nos relembra mais uma vez dos terrores vividos.

Os personagens são cativantes e despertam todo tipo de sentimento na gente.
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Malu Marinho 11/08/2021

A História é ótima, o livro é bom, mas achei muito cansativo, se fosse mais resumido seria muito bom. Daria nota 3,8 mas como não tem vai 3 estrelinhas.
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Evelize Volpi 07/08/2021

Para quem gosta de livros com a temática da 2 Guerra Mundial, esse livro é maravilhoso.
Emocionante, triste, pesaroso, sonhador enfim...
Leitura Recomendadissima!
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José Carlos 23/03/2021

Brilhante!!
Um dos melhores livros que li, tendo sob pano de fundo a segunda guerra mundial! Com uma narrativa continua, nada cansativa, uma linda história de dor, perdas, luta, superação! A história se passa na Hungria, país que não é muito referenciado quando o assunto é a segunda guerra, mas que sofreu tanto quanto outros! Super recomendado!
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Renata Almeida 28/04/2020

"Uma ponte para a esperança."
Rapaz judeu deixa sua cidade natal para estudar em Paris, passando por uma fase de conquistas e com os objetivos firmados diariamente, infelizmente desafetos e conflitos por conta da origem modesta, étnica e religiosa são questionadas além das habilidades, profissional e acadêmica, mas, com sabedoria e paciência seu futuro segue promissor.
A segunda guerra estourou, e os planos serão adiados indefinidamente para enfrentar a triste realidade que arrasam os anos que virão, mas apesar de todos os tormentos, ainda há ESPERANÇA!
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Deise.Maria 16/04/2019

" suas plaquinhas de indetificacao podiam voltar pra casa, mas eles não "
Relato comovente da Hungria em época de guerra. A invasão dos nazista transforma a vida da familia de Andras Levi, um estudante de arquitetura que se muda para Paris a procura de um futuro melhor. Em Paris ele conhece Elizabeth Harz e se apaixona por sua mãe Klara, uma mulher encandora que possui um passado dolororo e que a obriga a forjar uma nova identidade.
Os sonhos de Andras são ttanasformados em um terrível pesadelo quando é convocado para a guerra no momento em Klara agora ja casados esta grávida, em meio ao horror da guerra, Andras luta pela dua sobrevivencia ao passo que ver seus companheiros morrerem, um deles Mendel que serviu com Andras é fuzilado ao tentar conseguir alimentos para sua tropa, sofrendo com doenças, a constante aemaca de serem mortos, transferidos para ligares distante de sua terra natal e no foco da guerra, Andras tem a sorte de ser libertado r regressa para casa em estado horrível la recebe a noticia de que todos da sua familia, Tibor seu irmão mais velho que foi convocado pata guerra e que o ajudou a sobreviver quando estava prisioneiro, havia morrido em um campo de concentração, sua esposa e filho Adam e Ilana também havia morrido, seus pais Bela Flora também morreram.
Andras se ver obrigado a recomeçar a vida em estado de torpor pelo luto, ao lado de klara que tv perdeu seus pais e seu irmão e cunhada, e ao lado de seus filhos, Tamas e Aprilis e de Polaner um de seus companheiros de faculdade que também sofreu muito estando prisioneiro durante a guerra, Polaner ficou dias amarrado sendo escravo sexual por sua homossexualidade ser revelada na prisão, ate ganhar a simpatia de um oficial que o ajudou a fugir.
Esse livro e mais um relato doloroso de judeus que sobreviveram a guerra e as consequências de recomeçar com tantas perdas e traumas, reconstruir a vida em meio a tanta dor, em meio a um passado difícil de esquecer. As tropas de Hitler dizimaram paises inteiros, levaram a destruição nações e judeus, mais de mil mortos por dia, alguns foram enterrados em valas comum onde depois de anos tiveram de ser exumados para identificação e enterrados de forma digna. Histórias cruéis que são difíceis de serem contadas por aqueles que viveram tal atrocidade, e que se expandem ate outras gerações, o livro culmina com a neta de Andras engressando nas veredas da história de seus avós e de seus tios avós que ela nao conheceu mas qye criou um profundo apreço pelo passado deles. Agora ja com treze anos sua neta se ver na obrigação de saber sobre o passado de seus pais que na época da guerra eram apenas bebes e de seus avós atribuindo a eles a homenagem de recontar sua história.
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Elizangela 23/07/2017

Amor em tempos de guerra...
Adoro ler histórias que tenham por plano de fundo a Segunda Guerra Mundial. Ler A ponte invisível me transportou para a Europa de 1940, vivendo todo o seu caos e também suas esperanças. A autora nos leva por locais e ruas de Paris e da Hungria. Nos mostra que amor, ódio e guerra estiveram presentes na vida de seus personagens de forma dramática e intensa. Vale muito à pena ler.
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Dessa 15/03/2015

Oh, tempo! Oh, costumes! Oh, que tremendos apuros.
"Oh, tempo! Oh, costumes! Oh, que tremendos apuros".
Marsh Marigold.

Essa frase de Marsh Marigold resume bem o que senti lendo esse livro. “Que tremendos apuros. Que tempo!”

A Ponte Invisível é um daqueles “fat books” que a gente ama evitar. Parece comprido demais e será que vai valer a pena? Vai, vai sim!

Na parte de trás do livro há um trecho do review do The New York Times em que está escrito que “a força deste livro está na habilidade da autora de fazer com que nos importemos profundamente com os personagens”. Isso! Exatamente isso! Lendo a sinopse nós já imaginamos o que um personagem judeu durante a segunda guerra mundial vai passar mas nada, nada como você ver um personagem por quem você criou uma empatia e um carinho tão grande passar por tudo aquilo. Andras Lévi, Tibor Lévi, Pierre Vago, Eli Polaner, Claire Morgenstein, Ilanna Di Sabato, Matyás Lévi, Mendel Horovitz, todos esses personagens fizeram com que eu os considerasse muito, eu vivi com eles em Paris, em Budapeste e em todos os cantos por onde eles passaram e entendi o que Jane Austen pretendia ao dizer que um livro quando é bom, nunca será grande demais.

Nós somos levados a viver os bons e maus momentos de Andras e eu me peguei tendo uma saudade enorme da vida antiga dele e eu acredito que esse deve ter sido o mesmo sentimento de todos que passaram pela guerra. É um livro que me fez refletir e imaginar o que seria ter vivido uma experiência dessas, as cicatrizes que adquirimos devido ao que somos obrigados a enfrentar. Mais do que tudo, esse livro nos mostra as várias faces do amor. Amor entre homem e mulher, amor entre irmãos, entre amigos e até entre inimigos, já que em momentos de dificuldade nós somos todos iguais.

A Ponte Invisível é um livro muito bem escrito. Julie Orringer estreou com esse maravilhoso romance histórico que me fez lembrar dos personagens muitos dias depois de ter terminado a leitura. Até hoje me pego pensando em Andras Lévi e em todos os sacrifícios que ele fez para poder realizar o seu desejo de se formar em Arquitetura e como Béla Sortudo diz no livro nós devemos “fazer o que puder com aquilo que tiver”. Nunca vou me esquecer dessa frase e de cada um desses personagens que com certeza deixaram uma marquinha na minha memória.

site: http://andie-ferreira.tumblr.com/post/112452553318/a-ponte-invisivel-de-julie-orringer
Elizangela 20/07/2017minha estante
Ótima resenha! Resumi bem nossos sentimentos ao ler A ponte invisível.




San... 03/06/2013

Uma narrativa muito bonita, um excelente trabalho de pesquisa da Autora sobre a época da segunda guerra mundial. Ambientado na Hungria e em Paris, conta sobre um estudante de arquitetura hungaro judeu, seus irmãos, pais e amigos, que vivenciaram esse periodo de grandes perigos e imensuradas perdas sofridas pelo povo judeu. Mas o livro não se foca tão somente no holocausto de um povo. O livro conta sobre um sobrevivente de guerra, alguém com sonhos, amores, filhos, amizades profundas e detentor de alguns segredos sobre a dificil arte de sobreviver. Andras Lévi, um jovem comum, como os jovens de todo o mundo, é uma construção cuidadosa da autora, onde o leitor conhece uma alma torturada pelos grandes horrores de uma guerra insana, mas também se depara com seres humanos imbuidos de uma coragem incomum, de uma solidariedade louvável. Recomendo.
Renata CCS 29/10/2013minha estante
Gosto muito de livros ambientados durante a guerra e, pela sua resenha, este parece-me uma ótima leitura.




marcilivros 22/01/2013

Ponte invisível: amor
Encontrei-me com Andras e Tibor Lévi já fazem alguns meses. Conhecemo-nos quando ambos iam assistir à ópera Tosca, em uma noite do mês de setembro do ano de 1937, véspera da partida de Andras para Paris, onde iria estudar arquitetura, contemplado com uma bolsa de estudos. Seu irmão resolveu então presenteá-lo com este espetáculo para que pudesse despedir-se em grande estilo de sua pátria. Fui junto com os dois, ouvi sua conversa, acompanhei-os à estação no dia seguinte, emocionei-me com a separação, pois já havia percebido que tinham um grande vínculo, fiquei preocupada com a chegada de Andras a Paris, sozinho, acompanhado apenas de suas mmalas e de uma encomenda que estava levando para um rapaz e uma carta misteriosa.... a qual iria modificar toda a sua vida. Não sabíamos disso, claro e ele passou por alguns maus bocados em sua chegada, até que pudesse encontrar um local para morar.
Iniciou suas aulas, acreditando que estava tudo certo com o pagamento de seus estudos e seu material, mas.... ele era judeu e naqueles tempos as coisas já estavam mudando para quem assim se denominasse. Foi informado de que nenhum pagamento havia sido efetuado e que ele precisava resolver como faria para manter-se em Paris estudando. No entanto, ele, como seu pai, tinha alguma sorte e conseguiu que alguém o ajudasse com metade do problema, mas e o resto?
Foi atrás de um emprego, que arranjoue lá, num certo dia, foi convidado para almoçar na casa de uma moça, cujo endereço era o mesmo para onde ele tinha posto a tal carta que trouxe da Hungria. Vocês podem perguntar: sim, mas ele não levou pessoalmente a carta? Não. A encomenda, sim, entregou ao destinatário, mas a carta foi-lhe pedido que selasse e colocasse em uma caixa dos correios.... E foi o que ele fez... até que recebeu o tal convite.
Fui com ele até lá, vivenciamos situações prazerosas e de alguma tristeza e, neste lugar, Andras apaixonou-se.
Depois disso, a situação ficou um tanto nebulosa, ora tudo estava bem, ora tudo era catastrófico. Um dos seus melhores amigos, foi espancado quase até a morte no banheiro da faculdade por ser judeu e homossexual e aí eu, com outras prioridades na época, acabei deixando a obra... Mas, quando entrei de férias, havia decidido que ia voltar à leitura, já que a sinopse, na época, tinha me atraído sobremaneira e eu queria continuar minha viagem com Andras e Tibor.
Tentei ir em frente, seguir de onde tinha parado, mas percebi que não era possível. Precisava reencontrar-me com os personagens, envolver-me, sentir tudo de novo.... e foi o que fiz.
Portanto, agora, aqui estou para dizer-lhes que Andras e Tibor, o qual foi também estudar, mas na Itália, Medicina, tiveram de voltar para a Hungria, pois por serem judeus, seus vistos haviam sido cancelados e só poderiam ser renovados em seu local de origem, o que nós sabemos, não aconteceria, pois a Segunda Guerra estava para ser declarada.
Ambos foram convocados para frentes de trabalho, entraram no inferno e... como saíram de lá? Andras, com tantos sonhos, com seu amor por Klara e Tibor, com sua vontade férrea de ser médico e seu amor por Ilana.... Sempre penso, ao terminar um livro cuja Segunda Guerra é o cenário, que já vi todas as atrocidades, mas sempre engano-me, já que crueldades inimagináveis surgem a cada página, em cada frente de trabalho, com homens que deixam vir à tona sua essência mais primitiva,mais pré-histórica... Mas também há homens que não se deixam modificar, que agem como seres humanos e percebem seus semelhantes como pessoas com sentimentos, que têm família, que amam, que querem manter-se vivos...
Como continuar vivendo mediante a lama, a miséria, a fome, a neve, a doença, o desrespeito, a invisibilidade? O que faz alguém querer acordar todos os dias, apesar de tudo? O amor? Penso que sim.... Não sei se de outro modo Andras conseguiria suportar tamanhas provações pelas quais passou... Mas e outros, que como ele, também amavam? Por que não conseguiram? Acredito que seja porque em uma guerra também faz-se necessário um pouco de sorte, de ajuda do acaso, de alguma outra condição que não se saiba explicar, mas que ele teve...
Mortes? Sim, muitas.... Dor? Quantas.... inumeráveis.... mas é, sem dúvida, um livro que eu recomendo a leitura, pois a cada volta de Andras para os braços de Klara, ganhamos força e torcemos, primeiro, para que ele não fosse convocado de novo, mas quando era.... que conseguisse retornar, ainda que tivesse que, literalmente, sair debaixo da terra....
Chorei algumas vezes, mas o momento em que tive que dar uma respirada maior, foram vários, claro, mas o que parei, fiquei pensando foi quando Andras, jogado no vagão de quarentena, pois estava com tifo, disse a um capataz que veio buscar homens para levar a um campo de trabalho além da fronteira: Eu quero trabalhar..... Ele mal podia manter-se em pé, estava apoiado em um companheiro, e ao dizer estas palavras, caiu ao chão... Seu esforço chegou a este extremo porque eles foram informados de que quem não conseguisse levantar-se, seria fuzilado...



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