Bartleby, o escrivão

Bartleby, o escrivão Herman Melville




Resenhas - Bartleby, o escriturário


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KeniaCandido 19/04/2024

Sensacional!
Já ouvi dizer que a leitura de Bartleby, o Escrivão do escritor Herman Melville faz refletir sobre nossa própria vida e realmente a leitura deste conto fez pensar em várias situações e atitudes que tomaram sem pensar no julgamento alheio, mas também me fez refletir sobre a desilusão, frustração e solidão. No final das contas Bartleby, o Escrivão é uma história clássica e, no entanto mostrou ser bastante atual.

Escrito em 1853 o conto Bartleby, o Escrivão começa com o narrador, um advogado bem sucedido de Wall-Street, apresentando como patrão de Bartleby e relembrando desde o momento em que contratou Bartleby como escrivão na tentativa de aliviar a carga de trabalho em seu escritório. Rapidamente Bartleby conquistou a confiança do patrão, pois executava seu trabalho com muita habilidade. Acontece que após alguns dias, Bartleby começou a recusar determinadas tarefas e deixou seu patrão surpreendido.

Ao contrário dos outros funcionários, Peru, Alicate e Bolinho de Gengibre, que o narrador tinha em seu escritório, Bartleby era um homem calmo, não tinha mudança de comportamento e não entrava em conflito com ninguém. Contudo sempre recusava em realizar determinadas tarefas, sem apresentar nenhuma justificativa para seu patrão. Com isso o fascínio do advogado pelo seu funcionário crescia, pois Bartleby apenas mencionava a frase: “Prefiro não fazer” em qualquer tarefa resignada para ele e não demorou muito para o narrador descobrir que Bartleby não saia do escritório por nada e até, descobriu que Bartleby morava lá no próprio escritório quando, num domingo, precisou ir ao escritório.

Bartleby, o Escrivão contém uma leitura fluída e fácil compreensão. É aquele tipo de história que termina e permanece marcada na memória. A história continua com o narrador ficando cada vez mais espantado com Bartleby, pois ele não saia para almoçar como os outros funcionários e apenas alimentava de bolinhos de gengibre e, para piorar, Bartleby decidiu não trabalhar mais e nem sair mais do seu lugar. Ficando apenas com seu olhar fixado na janela que dava para um parede desgastada.O comportamento de Bartleby acaba impactando psicologicamente todos os personagens, especialmente o narrador. Várias vezes o narrador era atormentado pelo peso da culpa em julgar Bartleby, como também revelava suas angústias e frustrações pelo funcionário que permanecia recusando suas tarefas.

Confesso que durante a leitura eu fiquei com muita vontade de entrar na história e sacolejar Bartleby. Eu queria saber o motivo do comportamento esquisito do escrivão, no entanto, o final da história conseguiu me tirar da zona do conforto e fiquei intrigada pela vida de solidão de Bartleby. Enfim, mais um conto que conheci através do projeto Sociedade das Relíquias Literárias da editora Wish que vale a pena ler e ser explorado em detalhes por cada leitor. Preciso ter uma edição física dessa história para minha biblioteca e reler assim que dê vontade. Leia e depois me conta sua opinião.

site: https://consumidoradehistorias.blogspot.com/2024/01/bartleby-o-escrivao-herman-melville.html
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Bia 10/04/2024

Just love it! Melville?s writing is so good, I couldn?n stop until I finished this short story. Amazing how his portrait depression in a time that this word wasn?t even known yet.
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renni 05/04/2024

DISRESPECT YOUR SURROUNDINGS ??????
Engraçado como essa história pode ser vista como a revolução das máquinas em um sentido.

O poder do "não" foi forte o suficiente para quebrar algumas paredes da Rua da Parede. A caridade do sistema capitalista não foi suficiente para fechar olhos que se abriram.
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Leiturascomthays 01/04/2024

Uma leitura muito boa e confusa com o escrivão. Uma pessoa que não gostava de nada e só sabia fazer cópias e dizer não a tudo kkkk
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Carlos.Junior 28/03/2024

6/10
Com um humor extremamente refinado, ácido e sarcástico temos a apresentação de um conto curto escrito por Herman Melville, autor de Moby Dick, que conta a história de um respeitoso advogado de New York que possui um leve imprevisto, seu novo funcionário chamado Bartleby que, educadamente, se recusa a realizar a tarefas que precisaria e que quando indagado responde com a mesma frase em todas as vezes: ?Eu preferiria não fazer?.
Criando uma esfera de humor/suspense temos um lastro de como o ser humano lida com os problemas, obrigações e, principalmente, com o trabalho. O texto faz você rir alto durante a leitura e o autor levanta pontos interessante durante a história, sua conclusão é fraca se comparada com a premissa e ideias desenvolvidas, mas cumpre seu papel de finalizar a história. Não chega a ser uma aula, mas sim um breve conselho sobre liderança, tomar as rédeas da situação no estado em que se encontra e tirar o melhor proveito disso.

Recomendação quase que OBRIGATÓRIA para gestores de equipe, principalmente os que são advogados.
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Patricia Milani 26/03/2024

O escrivão Bartleby nos deixa perplexos com sua postura firme ao afirmar que "prefiro não fazer". É uma leitura interessante que pode gerar várias interpretações. Recomendo a leitura.
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Oliveira208 25/03/2024

Mais moderno do que parece.
Bartleby refletiu tanto sobre o que fazia que parou de fazê-lo. Será que nós, após reflexão sincera sobre nossas atividades, não teríamos o mesmo ímpeto?
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Carol749 23/03/2024

Livro que trata sobre capitalismo tardio e mecanização da mão de obra e precarização do trabalho, traz um personagem principal apático que por meio da sua recusa em participar do teatro da vida em sociedade como um todo expõe a fragilidade da mente dentro de um sistema falido como o capitalismo
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Clarissa.Rodrigues 15/03/2024

Um escrivão diferenciado
Bartleby trouxe uma reflexão muito importante, mas prefiro não explaná-la! Kkkkk
Brincadeiras à parte, é um livro curto, porém curioso, por vezes engraçado e às vezes reflexivo. É de tudo um pouco.
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Juliane.Teixeixa 12/03/2024

Muito bom, conseguiu contar a história toda, bem clara e explicativa, mesmo sendo apenas um conto curtinho.
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FernandaPagidis 01/03/2024

Prefiro não fazê-lo
O livro Bartleby é muito mais que uma história de um escritório de advocacia. A ideia de um personagem que se recusa a fazer o trabalho, com a frase " prefiro nao fazê-lo", e como isso impacta na vida dos seus colegas e seu empregador, no início, é revoltante. Mas ao longo da história percebemos que seu protesto pacífico vai muito além de uma simples revolta.

O mais interessante da história não é somente o comportamento de Bartleby, mas também de todos as sua volta e como seu comportamento, apesar de ser apático, os influência.

"Nada irrita tanto uma pessoa ansiosa quanto uma resistência passiva."
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