Eduardo I

Eduardo I Jean Plaidy




Resenhas - Eduardo I


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Camila Felicio 11/06/2023

A Plaidy tem algo que me encanta: muita pesquisa histórica.
Ainda que ocorram liberdades artísticas e alguns prolongamentos desnecessários, vejo nela um maior comprometimento com os fatos diferente de autores mais da moda como a Philippa Gregory.
Sobre o livro, para mim foi o melhor até agora da saga (junto com o Crepúsculo da Águia), amei o fato de ver retratada a Escócia do grande William Walace e conhecer a Gales de Llewellyn e sua profecia de Merlin, além do relacionamento do galês com a querida Demoiselle.
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Clara T 13/05/2022

Rei Digno
Finalmente conhecemos um rei digno de Guilherme, o Conquistador, que iniciou a dinastia dos Plantagenetas.
Depois de Ricardo, Coração de Leão, João, o sem-terra, foi um rei fraco que quase perdeu toda a Inglaterra. As possessões continentais ficaram em muito comprometidas, incluindo a Normandia, local de origem de Guilherme o conquistador.
Henrique, filho de João, foi um rei inseguro quando jovem, que permitiu que seus conselheiros tomassem as decisões mais importantes e, depois de casado, permitiu que a esposa o dominasse completamente.
O povo de Londres praticamente aplaudiu a morte de Henrique para receber Eduardo I, na esperança de receber um bom rei.
E Eduardo soube lidar com a mãe tirana e controlar os Lordes que tanto ameaçaram Henrique III. Fez questão de se vingar dos inimigos mas também foi excelente guerreiro e estrategista, como seu bisavô Henrique II. Ao mesmo tempo também prezava pela vida doméstica, tendo sido sempre acompanhado pela esposa quando em campos de batalha e tinha um carinho muito forte que o ligava aos filhos, principalmente às filhas.
Pois é, a rainha Eleanor era muito fértil, passou por várias gestações. Mas por algum motivo desconhecido os meninos nasciam fracos e as meninas fortes. De 12 gestações, das quais 6 atingiram a idade adulta, apenas havia um menino, Eduardo.
Novamente temos uma grande parte do livro narrando a vida doméstica das princesas, principalmente Joana. E a França mal é citada.
Outro trecho interessante é a guerra contra a Escócia, na tentativa de unificação da ilha britânica. Apesar de já idoso, Eduardo segue para enfrentar os exércitos dos rebeldes liderados por Guilherme Wallace (ou William Wallace como é chamado no filme Coração Valente, interpretado por Mel Gibson). Apesar do livro estar narrando o ponto de vista da dinastia Plantageneta, demonstra como foi forte a presença deste herói escocês e a importância desta história para a Escócia.
Gostaria de ter todos os volumes desta saga disponível, infelizmente ainda não tenho os últimos 4. Vou dar um tempo para continuar na leitura desta série na expectativa de não precisar voltar para o início. Tentei ler devagar mas parece que a editora não tem interesse em continuar nas publicações desta série por enquanto.
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Gabii 27/06/2015

Depois de uma série de reis fracos, e rainhas autoritárias e egoístas, novamente existe um casal real, de verdade, na Inglaterra: Eduardo I e Eleanor de Castela.
Iniciando a estória um pouquinho depois de onde ela tinha parado no livro anterior – na morte de Henrique III e no atentando a Eduardo – o casal real esta voltando da Terra Santa, sem exatamente livrar “Jerusalém do infiel”, mas para cumprir o que se espera deles: reinar na Inglaterra. No momento em que Eduardo pisa em solo inglês fica claro que as coisas vão mudar drasticamente, e que a anterior rainha – Eleanor de Provence – não mais usara um rei para atender a seus caprichos, como fez com seu marido, Eduardo é um homem forte, e um rei forte, apesar de assim como seu pai estar ligado intimamente e de maneira feliz a família, ele sabe separar o seu governo das vontades de seus familiares, e ainda conta com o apoio – na primeira fase do livro – da corajosa e doce Eleanor de Castela.
Durante o livro acompanhamos as tentativas de Eduardo de trazer Gales e a Escócia para a coroa inglesa, além de tentar manter territórios continentais. Além dos conflitos em si, aparecem alguns personagens muito interessantes, em Gales Llewellyn que ale, de ser um líder de seu povo, foi “protagonista” de sua própria tragédia, e ainda Guilherme Wallace que também protagonizou um episódio triste e era um líder revoltoso da Escócia. É muito gratificante encontrar um livro que apresenta a estória sobre vários pontos de vista e aspectos, é interessante ver como os papeis se invertem dependendo do ponto de vista, e como mais de um é apresentado não somos levados a pensar que somente um lado estava certo.
Depois de passar um tempinho meio desanimada dessa saga eu me “reanimei” depois desse livro, sinto falta de bons homens e lideres, em certa parte gostei dessa saga por apresentar grandes reis, que mudaram as dimensões de seus territórios e sabiam lidar com questões delicadas, e novamente um desses lideres se apresenta nesse volume.

site: http://embuscadelivrosperdidos.blogspot.com.br/2015/06/eduardo-i-jean-plaidy-saga-dos.html
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Leo 26/03/2009

Retorno aos velhos tempos
Confesso que pela primeira vez parei com um livro por 15 dias por causa de outros livros que tornaram-se necessários serem lidos antes, mas gostei principalmente da segunda parte em diante.

Finalmente parece que a Saga deixou de lado as 'estorinhas de rainhas' e retomou ao grande trunfo que é mostrar como pensavam os Reis da época e quais eram suas intenções.

Aqui, apesar de grande parte da estória do livro se concentrar em Eleanor de Provence, sendo inclusive o titulo do livro e na sua influência com o Rei, vemos vários personagens interessantes, como o irmão Ricardo, seu filho Henrique e o melhor e mais incompreendido de todos, o Simon de Monfort, um visionário que teve um fim que não merecia.

Na segunda parte quando o povo resolve tomar uma postura contra o Rei o livro embala, assim como o último e voltamos as velhas emoções da época de Henrique II e seu filho Ricardo.

O Climáx do livro com a morte do melhor amigo do Príncipe Eduardo dentro da igreja, fez lembrar o assassinato de Thomas Becket por isso o próximo livro deve embalar a partir deste gancho.

Assim como o anterior, muito marasmo contando a saga da rainha, mas com um final muito emocionante que puxou para o próximo livro a vontade de prosseguir.
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