A Caçada

A Caçada Clive Cussler




Resenhas - A Caçada


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PorEssasPáginas 09/08/2014

Resenha: A Caçada - Por Essas Páginas
Confesso que adoro livros de detetive. Já li Dashiel Hemmet e Raymond Chandler entre outros autores detetivescos. Com o tempo, espero trazer um pouco mais desse mundo aqui no blog. Infelizmente A Caçada não é um bom exemplo. Com uma aventura morna, personagens rasos, um gênero estafado e pouca criatividade, A Caçada apenas entretém e não consegue marcar o leitor. Honestamente, não é um livro que você vai recomendar pra ninguém, é simplesmente um livro razoável.

A premissa de A Caçada é um jogo de gato e rato. Temos o detetive ISaac Bell trabalhando para a agência de detetives Van Dorn, para capturar vivo ou morte o “Assaltante Açougueiro” que está aterrorizando pequenas cidades mineiras dos E.U.A.. Os capítulos se alternam entre a saga de Isaac para capturar o bandido e o próprio assaltante que, apesar da alcunha simplória, é tão sagaz quanto o próprio detetive.
No entanto o livro permanece em um eterno banho-maria, onde nenhum personagem consegue ser profundo tendo apenas alguns momentos de glória, porém insuficientes para convencer o leitor.

"Será uma lembrança terrível que levarei para o túmulo."

É perceptível que o autor é extramente competente no quesito conhecimento histórico. A história se passa em 1906 e toda a ambientação da história é muito bem descrita, sejam os vestuários de época, os carros, a decoração, todos servem para absorver o leitor e transportá-lo pra história. No entanto, o autor pecou em excesso nas descrições por vários capítulos. Uma coisa é descrever toda a composição do carro que será utilizado pelo personagem para uma perseguição, outra coisa é descrever a construção e decoração de uma igreja que o personagem sequer entrou. Há excessos que são perdoáveis, outros não.

Algo que me marcou muito foram as personagens femininas do livro. É um sopro de ar fresco você ver mulheres que são ‘femininas’ de verdade, não predadoras ou garotas frágeis e indecisas, mas sim uma mulher clássica como Marion que soube ser cortejada sem utilizar arquétipos de femme fatale ou mocinha em perigo. Foi a única personagem que evoluiu na história e contribuiu para a mesma, não foi criada apenas para fins românticos.

Ponto negativo do livro para um final bem prevísivel, um vilão arquétipo e uma femme fatalle que deixa a desejar. Talvez sejam itens que um leitor ocasional perdoe, mas pra quem lê muito, fica difícil.

Bom livro para levar em uma viagem ou pra quando estiver em um consultório, mas não pra colocar no topo da sua lista.

site: http://poressaspaginas.com/resenha-a-cacada
Gleisson 05/12/2014minha estante
Concordo plenamente! Ao ver a recepção do livro aqui no skoob, presumi ser um livro com plena capacidade de ser memorável. Porém, como você ressaltou, é apenas um entretenimento temporário. Completando sua opinião, diria que não gostei da característica do livro de ficar explicando tudo minuciosamente, sejam as emoções dos personagens, as opiniões destes...
não sei para outrem, mas para mim foi algo bem maçante e desnecessário.




Van_woods 24/11/2020

007
Enredo repleto de ação do começo ao fim da leitura.
Autor criativo e capítulos curtos que facilita a leitura.
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CooltureNews 11/05/2013

Publicada em www.CooltureNews.com.br
Finalmente posso iniciar minha leitura de Clive Cussler, como vocês devem saber esse é o terceiro livro do autor publicado no Brasil pela Editora Novo Conceito, mas os outros dois não são o primeiro livro de uma série, e mesmo sabendo que poderia ler que não haveria grande interferência na leitura, pois os livros são independentes, meu possível TOC não me permitiu começar a leitura, essa mania de ler os livros na ordem de publicação as vezes me irrita.

Antes de continuar, tenho que dizer que a capa desse livro é uma obra de arte a parte que já nos leva a entrar no clima da história, bem como sua ambientação antes mesmo de começar a leitura, como sempre a Editora Novo Conceito arrasa nesse quesito.

A história relatada na obra acontece no início do século XX e é uma verdadeira viagem poder conhecer um pouco mais dos costumes da época e a forma com que tudo funcionava sem o auxilio da tecnologia atual. Em contrapartida o autor nos presenteia com personagens envolventes e de mentes afiadas, muitas vezes cheguei a pensar em o que eles poderiam fazer na atualidade com todos os avanços tecnológicos.

Com uma narrativa envolvente e uma história repleta de ápices o autor nos relata a caçada de Isaac Bell, um grande detetive, a um inescrupuloso e escorregadio assaltante de banco que tem métodos nada convencionais para cometer seus crimes e se tornou conhecido por não deixar viver pessoas que poderiam o reconhecer, em suma, ele mata todos, incluindo aí mulheres e crianças que estejam dentro do banco após levar suas riquezas.

Isaac Bell é filho de uma rica família de bancários, mas sua verdadeira paixão é a espionagem e a caça a bandidos, não é para tanto que ele é o mais valioso funcionário da Agência de Detetives Van Dorn, que também é a melhor e mais respeitada agência do país. Bell possui uma mente extremamente afiada, e consegue através de poucas e insignificantes pistas começar a desvendar os misteriosos assaltos. Em contrapartida nosso vilão, o Assaltante Açougueiro, não deixa nada a desejar e se mostra um adversário a altura para Bell.

Simplesmente um dos melhores livros do gênero que já li, Cussler é mestre na criação de histórias e personagens e definitivamente Bell entrou para o Hall de personagens favoritos. Não vejo a hora do segundo livro da série ser lançado e saber qual será a nova empreitada deste brilhante detetive. Leitura recomendada, e caso vocês não tenham essa mania irritante de ler os livros da ordem, após essa leitura podem ler O Espião, já publicado no Brasil pela Novo Conceito, terceiro volume da série.
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Mari 05/02/2015

Um desenvolvimento 5 estrelas, um final 3
Começo logo esta resenha avisando que eu não costumo fazer muitas. E quando faço, é porque algo no livro, ou o livro todo, me marcou bastante.
Foi o meu primeiro contato com Clive Cussler e, devo dizer, que gostei. Mas, eu esperava mais, muito mais no fim da história.
Cussler é realmente bom em detalhar e te fazer mergulhar na história, sem dispersar. Não me lembro de ter tido devaneios neste livro por estar sempre atenta aos detalhes dos personagens e do suspense que os rodeavam.
Eu sou suspeita quando se trata de personagens principais porque, normalmente, eu nunca vou com a cara de nenhum, acho um porre todos eles. Nunca morrem, Sempre corajosos, fortes, inteligentes e etc. Com Isaac não foi diferente. O romance dele então, nem se fala... Por vezes, achei-o frio, sem emoção nenhuma. É claro que Clive quis dar um pouco de humanidade pra ele com algumas histórias do tipo "Sou rico mas sei fazer coisas de homem, porque um dia fugi de casa, até meu pai me achar e me obrigar a ir pra faculdade", claro que não funcionou. Com a namoradinha, ele foi o mesmo, achei que o romance não engatou. Romance bom de livro é aquele que você se identifica, lembra de algum casal/pessoa igual ou tem muita, mas muita vontade de ter um relacionamento igual. Não funcionou.
A história em busca do "Açougueiro" é ótima. O autor soube direitinho colocar todos os detalhes da década de 1910 para saturar a história e deixá-la muito boa. Sério, ele é realmente bom com suspense, ação e descrição.
Eu só pensei no final "li um livro deste tamanho pra acabar desse jeito?", por isso as quatro estrelas... Eu costumo dizer que alguns autores muito bons, têm tanta preocupação com o desenvolvimento da história que não sobra criatividade para terminá-la, o que é errado. Pois, é o fim que te faz lembrar do livro e de todo o resto, é ele que marca o leitor.
Com certeza, lerei outro livro de Clive Cussler.
Marina 06/01/2017minha estante
Pensei o mesmo do Isaac. Essa história do circo e o romance dele não me convenceu. Me pareceu apenas um filhinho de papai que resolveu brincar de detetive. Além do que, tirando a parte do carro caro que serviu pra ele alcançar o bandido, o fato dele ser rico não fazia muita diferença na história, parecia mais uma coisa que o autor fez pro personagem parecer legal




Vitor Emmanuell 29/08/2013

Uma agradável surpresa
A Caçada é o primeiro livro da série Isaac Bell. Diferente de todos os romances policiais que eu já tinha lido, é um romance policial histórico. Com uma história surpreendente, um suspense gostoso, narrativa impecável e uma pitada de romance. Clive Cussler, assim como Bell, é o cara!

Mas claro, para chegar a essa conclusão, foi preciso uma leitura bastante memorável, em apenas dois dias já estava concluída.

“O primeiro passo é fazer perguntas discretas nos círculos bancários a respeito de pagamentos. Então, preciso escolher cidades que tenham ferrovias e ramais para trens de carga. A fuga é a parte mais importante da operação. O próximo passo é um estudo das ruas e da localização do banco. Finalmente, tenho que planejar com cuidado o roubo em si, o tempo e meus disfarces.”

Isaac Bell é o personagem principal, o nosso detetive. Digamos que, o melhor detetive de todos os tempos. Tão competente que em toda a sua carreira, poucos escaparam de suas mãos. Os bandidos, claro. Ele tem cerca de 30 anos, muito galanteador e com uma personalidade inconfundível, coisas que só um mocinho pode proporcionar ao leitor.

Se temos um mocinho competente, onde está o vilão? Gente, o vilão é o nosso Assaltante Açougueiro. Acho que, se um dia eu for um assassino em série, pegarei várias dicas do Assaltante Açougueiro, que é o melhor em roubar bancos. Ele não só rouba bancos, mata todas as testemunhas, tornando-se uma marca registrada do nosso bandido.

Para acabar com a raça do nosso bandido, o governo dos estados unidos contrata a Agência de Detetives Van Dorn, onde o nosso melhor detetive é quem? O queridinho Bell.

“O tempo passou veloz enquanto a Locomobile devorava os quase 200 quilômetros entre as duas cidades em pouco menos de duas horas.”

Bom, vocês devem ter imaginado que o Assaltante Açougueiro não é lá uma boa pessoa. E se fosse uma boa pessoa, acho que eu teria abandonado a leitura. Acho que todos vocês. Porém, para a felicidade dos nossos leitores, o Assaltante Açougueiro é um cara muito mal e cafajeste até dormindo.

“Por toda a noite, dezenas de milhares fugiram do fogo inexorável. Estranhamente, não havia pânico, nem desordem. Nenhuma das mulheres chorava, nenhum dos homens demonstrava raiva por sua má sorte.”

A brincadeira começa quando é declarada uma verdadeira Caçada. E vocês devem imaginar quem está caçando quem. O tom clássico utilizado na narrativa é a marca registrada do livro.

É uma ótima escolha para quem gosta de uma boa história misturada à um suspense delicioso. Devorei o livro em menos tempo do que esperava e, me surpreendi com a narrativa. Agora, quero ler todos os livros do Clive Cussler.

“Sua caçada louca e selvagem havia chegado a um clímax apropriado diante da presa que perseguia pelos sertões do inferno.”

Título: A Caçada
Autor: Clive Cussler
Editora: Novo Conceito
Páginas: 384
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Kevin Kretzu 21/04/2013

O fim compensou o começo chato e sem graça. Mesmo assim foi uma narrativa arrastada e a tal caçada demorou muito para se intensificar de fato.
Jo 28/04/2013minha estante
kevin compensa compra esse livro? fico sempre na incerteza quando vou a livraria? o que acha?


Kevin Kretzu 30/12/2013minha estante
Jo, compensa se você tiver tendo problemas para dormir. Aí você lê e dorme.




Lara Duarte 12/10/2013

A Caçada - Clive Cussler
"Não pôde deixar de imaginar o que o jornal diria no dia seguinte sobre o assalto ao banco e as mortes. Novamente, como tinha feito tantas vezes antes, ele não sentiu remorso. As mortes nunca lhe viriam à mente outra vez."

Em 1906, a região do oeste dos Estados Unidos sofre com assaltos aos bancos, o responsável pelos roubos é um homem denominado Assaltante Açougueiro. Para não deixar nenhum rastro, o assaltante não hesita em matar possíveis testemunhas de seus crimes, sendo elas homens, mulheres ou crianças. Ele foge sem deixar pistas, é uma pessoa cruel e ao mesmo tempo brilhante, alguém que a polícia não consegue lidar, e quanto mais tempo demoram para prender o assassino, maior o número de mortes.

Para tentar solucionar esse caso, o governo norte-americano contrata a Agência de Detetives Van Dorn e seu agente Isaac Bell. Bell é inteligente e possui enorme capacidade para descobrir e prender bandidos, mas nesse caso, se depara com um criminoso que não deixa rastros e que age com todo o cuidado, planejando minunciosamente seus atos para que não seja descoberto. Mas o detetive não irá desistir enquanto não condenar o Assaltante Açougueiro a forca. E no momento que a identidade do assassino é descoberta, a caçada se inicia, e Bell precisa pegá-lo para que não haja mais vítimas.

"Abruptamente, como se tivesse visto uma aparição, percebeu que estava olhando para o bandido. A ideia o acertou como um golpe de martelo na cabeça. Os olhos de Bell se arregalaram e ele arfou:
- Você!"

A Caçada foi uma leitura excelente! Eu gostei muito da escrita do autor, me senti dentro da trama, dentro dos bancos, assistindo o Assaltante Açougueiro roubar e matar, e vi toda a caçada à ele. Foi uma leitura impressionante!

Os personagens são perfeitos e bem desenvolvidos, o assassino possui uma mente atroz e não sente nenhum remorso pelo o que faz, ele planeja e elabora para que tudo saia perfeito, e tem a certeza de nunca será descoberto, e que sempre estará um passo a frente da policia. Mas quando se depara com Bell, percebe que as coisas podem mudar de rumo. Eu fiquei muito revoltada com esse Assaltante Açougueiro, me indignei com tudo o que ele fez e torci muito pela sua captura.
O detetive é outro ótimo personagem, ele pensa como o Assaltante, para que assim, consiga seguir seus rastros. Isaac é encantador, ardiloso e apaixonante. Gostei muito dele!

Eu adorei os cenários, a narrativa de Clive é impecável e bem detalhada, flui bem, pois é uma trama repleta de reviravoltas e surpresas.

E além de toda essa caçada, a leitura nos trás romance, aventura, suspense e ação. O autor construiu um livro maravilhoso! Não posso deixar de mencionar a ótima diagramação e a linda capa de A Caçada!
Enfim, amei o livro e recomendo!! Leiam e entrem nessa Caçada, junto com Isaac Bell!!!

site: http://www.magialiteraria.com/2013/06/a-cacada-clive-cussler.html
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Helena Eher 20/11/2014

História de detetive
Li a amostra grátis do livro.

Essa história começa em 15 de abril de 1950, quando alguns homens de uma empresa especializada retiram um trem que estava afundado no Lago Flathead, em Montana, com dois corpos dentro, que eles deduzem ser de um bombeiro e do maquinista.

No próximo capítulo, somos enviados pra onde tudo começou, em 1906. Esse capítulo mostra todo o processo do assaltante. A fantasia que vestia, seus planos, o estudo que ele realizava, sobre a cidade e o banco, antes de assaltar. O crime em si: o roubo de 325 mil a 330 mil dólares e o assassinato das 3 pessoas que estavam no banco. E a sua fuga, no vagão de um trem de carga preparado para isso.

Ninguém sabia quem era o culpado e isso estava se repetindo em algumas cidades. Sempre sem que ninguém tivesse nenhuma pista de quem seria o assaltante e de como tinha escapado.

Para resolver isso, a Agência de Detetives Van Dorn contratou os serviços de Isaac Bell, muito conhecido por ter grande sucesso em resolver casos difíceis.

No terceiro capítulo, acompanhamos mais uma vez o bandido em ação. Dessa vez, com outro disfarce em Rhyolite, Nevada. A fantasia foi outra, mas o restante foi igual: roubou as notas, matou as pessoas e seguiu para seu vagão no trem. Apenas um menino o viu passando com um pesado saco sobre o ombro direito, mais ninguém.

Acompanhamos o detetive Bell chegando ao seu escritório, algumas mulheres ficando encantadas com ele pelo caminho, ele não sendo muito bem recebido por Alexandre (outro detetive da empresa), mas dando um jeito de sair por cima e organizando suas coisas no escritório.

À noite, em seu hotel, Isaac Bell vai a um Baile Beneficente e encontra Rose Manteca, com quem fica intrigado, pois ela sabia seu nome e outras informações sobre ele.

No dia seguinte, Arthur Curtis e Glenn Irvine se encontraram com Bell, pois fariam parte de sua equipe de trabalho. As tarefas foram divididas: Glenn verificaria os bancos roubados e procuraria o número de séries nas notas roubadas; Art checaria os horários de diligências e trens para saber quais partiram das cidades no mesmo dia dos assaltos; Bell iria a campo e retraçaria os assaltos. (“Não importa quão bom o assassino seja nem quão bem planejados sejam seus crimes, tem que haver alguma ponta solta”).

À noite, Bell foi escondido ao Clube de Campo, onde Rose Manteca estaria. Lá, ele a viu dançando com o detetive Alexandre. :o

No dia seguinte, Isaac foi contar como estavam indo as investigações a Alexandre que falou sobre Rose Manteca e seu provável interesse pelo detetive. Isaac Bell começou a achar que a moça “fora enviada para descobrir o que pudesse sobre a investigação”.

No oitavo capítulo, vemos o “Assaltante Açougueiro” mais uma vez em ação. Mas dessa vez, um policial desconfia de quem foi: Eliah Ruskin (pelo menos era o nome dele dessa vez). >:(

O detetive Bell chegou em Ryollite e conversou com o xerife da cidade. Ele disse que ninguém notou o homem (“Três pessoas deram descrições diferentes.”), que não saiu nenhum trem de passageiro, só um trem de carga, mas que ninguém viu nada.

Bell disse que gostaria de conversar com as testemunhas. Mais tarde, o xerife o procurou. Tinha lembrado de Jackie Ruggles, um menino de 10 anos (“Ele disse que viu um homem de aparência esquisita no dia do assalto, mas eu descartei a descrição dele.”)

Isaac Bell foi conversar com o menino e quando o encontrou, acabou a amostra!!!! :/

Pois é, acabou bem aí… e eu acabei comprando o livro (que estava por R$8,54), não teve jeito…

O livro parece muito bom! Eu, particularmente, gosto bastante de histórias de detetive. Elas costumam ser muito envolventes, nos deixando curiosos para saber a continuação (que foi justamente o que aconteceu com esse livro).

O livro traz uma jogada narrativa bem legal, um capítulo tem o foco no bandido e outro tem o foco no detetive. Com isso, vamos torcendo para que o bandido cometa algum erro em “tempo real”. A desvantagem é justamente saber qual o deslize cometido que o detetive terá que perceber rsrs. Por exemplo, quando o bandido diz que um menino o viu, já sabemos qual pista o detetive terá que encontrar.

site: http://doslivrosumpouco.wordpress.com / https://www.youtube.com/watch?v=PH4GWJVzMCk
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Adolfo 03/01/2014

A caçada
Aos que leram "O Espião" e ficaram desconfortáveis por conta da leitura densa, cheia de detalhes técnicos, vai se surpreender em ler "A caçada". Isaac Bell continua implacável em suas perseguições, com sua inteligência e charme sempre presentes. O história alterna entre 1950 e 1906, com seu foco principal estando em 1906. Um ladrão de bancos que aparentemente não deixa nenhum vestígio de seus atos, a não ser corpos de inocentes nos bancos que rouba. Uma agência de detetives e seus melhores homens envolvidos na caçada por esse assassino. Clive Cussler faz desses elementos uma história vibrante, num ritmo alucinante. A leitura flui facilmente, e a cada página o leitor se vê mais envolvido com os personagens. Esqueça as pirotecnias dos filmes e livros de espionagem "modernos". Aqui temos a espionagem na sua mais pura base. Espionagem feita de inteligência, coragem e astúcia. Não há carros voadores, armas mirabolantes, centros de inteligência altamente computadorizados. Tudo é na base da pesquisa manual, dos carros cujos motores são ligados à manivela, de locomotivas alimentadas à carvão, por trabalho braçal. O modo como o Cussler escreve isso é fantástico. Dadas as histórias de espionagem atuais, o livro poderia ser enfadonho, mas muito pelo contrário, é cativante. Acrescente-se a isso a mescla do fictício com o real, como é o caso do Sismo de São Francisco, em 1906, cuja descrição do autor é fabulosa. "A Caçada" é um livro empolgante, que com certeza vale à pena ser lido.
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Blog Vida de Le 02/10/2013

A Caçada - Clive Cussler
Olá pessoal, tudo bem?

Depois de mais de um mês finalmente consegui terminar mais um livro. Meu tempo anda bastante curto mas vou tentar manter uma regularidade maior a partir de agora. Esse é o primeiro livro do autor Clive Cussler que leio e confesso que curti a história mais do que estava esperando.

Esse é o segundo livro com o detetive Isaac Bell publicado no Brasil pela editora Novo Conceito. Pelo que andei pesquisando é também o primeiro livro da saga do detetive. Porém, pelo que andei lendo de resenhas no skoob, de quem já leu O Espião (primeiro livro com o personagem Isaac Bell publicado no Brasil), não é necessário a leitura em sequência uma vez que cada livro é uma aventura separada.

A história se passa em 1906, o auge das viagens ferroviárias e o inicio da era dos automóveis, e ambos os veículos terão um papel importante para a trama. O primeiro capítulo nos mostra o resgate de um trem das profundezas de um lago na fronteira com o Canadá, em 1950, voltando no tempo, nos próximos capítulos, para narrar o que realmente aconteceu com aquele trem. Não irei me ater a história para não estragar as surpresas, acho que a sinopse já dá uma boa ideia do que esperar.

A narrativa é bem fluída e a história tem um bom ritmo com vários momentos de ápice e muita ação. Por se passar em 1906 o autor busca situar o leitor com pequenas descrições de lugares, costumes e acontecimentos importantes da época sem, no entanto, perder o foco e a linha narrativa.

Isaac Bell é o típico mocinho que encontramos na maioria dos filmes de ação e policiais, um homem bonito, charmoso, inteligente, que causa uma paixão instantânea nas mulheres e, além disso, é muito rico pois é herdeiro de uma das maiores redes bancarias do país. Também é o melhor detetive da agência Van Dorn, aquele que sempre consegue solucionar os seus casos. Exageros a parte, o personagem não deixa de encantar e é difícil não simpatizarmos com ele.

Já o assaltante açougueiro é exatamente o esteriótipo do vilão tradicional, alguém frio, calculista e ao mesmo tempo, pretensioso e arrogante e que se imagina invencível. Outro personagem que também terá um papel importante na trama é a irmã do vilão que tem um lado negro apesar de não ser necessariamente uma vilã. Não sabia ao certo se torcia para que ela mudasse ou queria que ela se desse mal junto com o irmão. Os outros personagens não tem muita participação e não consegui me apegar a nenhum deles.

O autor tentou dar algum romance a história, mas não me convenceu. Além de ter sido um tanto quanto repentino não senti nenhuma química entre os dois personagens. Tirando os clichês a história é boa e acredito que pode agradar principalmente ao público jovem que curte uma aventura estilo sessão da tarde. Para mim foi um bom entretenimento, mas faltou um pouco do suspense e da tensão que venho encontrando em outros livros semelhantes, portanto não sei se pretendo ler algo mais desse personagem num futuro próximo. Alguém já leu O Espião? O que acharam?

Abraços,
Carol Mylius
Vida de Leitor - http://vidadeleitor.blogspot.com.br/

site: http://vidadeleitor.blogspot.com.br/
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Núbia Esther 14/05/2013

Quando você curte literatura policial (e aqui inclua romances de espionagem também) e de repente se depara com um autor do gênero que ainda não conhecia é uma ocasião muito feliz. Quando ele tem mais de 50 livros publicados e um estilo narrativo cativante isso não poderia ficar melhor. Foi assim que acabei descobrindo Clive Cussler, seu detetive Isaac Bell e sua história com uma mistura de faroeste, espionagem, elementos tecnológicos (condizentes com a época da história é claro), um bandido para lá de arrogante e muita velocidade sobre quatro rodas, ou, mais frequentemente sobre as grandes rodas motrizes das locomotivas.

A Caçada é o primeiro livro da série protagonizada pelo detetive Isaac Bell. A série já conta com seis livros publicados (o mais recente foi publicado em março deste ano) e no Brasil é publicada pela editora Novo Conceito, que pasmem, publicou o terceiro livro da série (O Espião) antes. Espero que o lançamento de A Caçada signifique que agora irão seguir a ordem correta na publicação dos demais livros.

Em 1950, a carcaça de uma locomotiva contendo três corpos e uma carga suspeita é retirada de um lago em Montana após ficar 44 anos desaparecida. É a partir deste acontecimento, a conclusão de uma história iniciada tantos anos atrás, que Cussler nos convida a voltar ao passado e acompanhar os fatos que acabaram assim.

Em 1906, o governo americano decide contratar o melhor homem para efetuar a captura de um bandido que há dois anos tem efetuado assaltos e deixado um rastro de morte nas cidades do oeste dos EUA. Conhecido como o Assaltante Açougueiro, ele é um mestre dos disfarces e some dos lugares dos roubos como se desaparecesse no ar. Isaac Bell, o melhor detetive da agência Van Dorn, foi o escolhido para partir no encalço do ladrão Açougueiro.

O livro está dividido em três partes. A primeira traz o vislumbre de como as coisas terminaram 44 anos depois. Na segunda parte temos a apresentação dos rivais: Bell, o agente atípico, herdeiro de banqueiros que foi contra a vontade da família ao escolher sua profissão, mas que não se priva de utilizar seus recursos para levar a cabo suas missões e porque não fazer algumas benfeitorias pelo caminho; e o Açougueiro e seu modus operandi, alguns de seus roubos, seu senso de invencibilidade e as primeiras falhas que acabam servindo de pistas para Bell partir em seu encalço. E na última parte, temos o fervor da caçada propriamente dita. E o autor faz jus ao título da obra e imprime em sua obra um ritmo e uma velocidade de tirar o fôlego. Clive deve ser um fanático por velocidade e carros antigos, os detalhes que ele confere a eles na história são impecáveis e em vários momentos bastante emocionantes.

Mostrar parte da conclusão da história logo no início tem sido uma técnica bastante explorada principalmente em séries de TV investigativas e apesar de muitos não gostarem por causa do spoiler que de prontidão lhe é esfregado na cara, quando isso é feito de forma comedida, sem ‘entregar muito o ouro’, é uma forma de prender o leitor/espectador na história. E Clive foi feliz em seu uso, não entregou tanto assim e tornou bem legal acompanhar como a cena inicial vai se conectando com a história. E não deixa de ser uma escolha interessante para um livro que marca o início de uma série envolvendo o protagonista. Afinal, os eventos de A Caçada nos apresentam o Bell jovem, detetive de sucesso, mas também nos dá vislumbres de sua vida como aposentado. Algo que combinaria mais com uma história de conclusão de série e não de apresentação de um personagem e que me deixou curiosa para saber como serão as próximas aventuras do detetive da Van Dorn.

[Blablabla Aleatório] - http://blablablaaleatorio.com/2013/05/14/a-cacada-clive-cussler/
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stsluciano 12/08/2013

Cussler em excelente forma
Quando li “O Espião”, primeiro livro de Clive Cussler que tive em mãos, adorei o enredo intrincado e imaginativo do autor – daquela vez tendo como parceiro de escrita o autor Justin Scott – mas fiquei um pouco frustrado por ele não ser, cronologicamente, a primeira aventura publicada pelo autor do detetive Isaac Bell, uma figura que já entrou metendo o pé na porta em meu seleto rol de detetives favoritos.

Isso por, como sabemos, os livros policiais terem uma tendência que é quase regra, de se desenvolver os personagens, e, em especial, o principal, o detetive/investigador/policial ou a figura que estiver encarregada, naquele momento, de pôr ordem ao caos trazido pelo cometimento do crime e que, invariavelmente determina o início da aventura. Senti não poder ter acompanhado Bell logo em sua primeira aventura, queria ter chegado ao livro já familiarizado com ele, um ricaço louro, charmoso, com uma índole impecável e que renunciara a uma vida de luxos como banqueiro trabalhando na instituição de sua família para se empregar na Van Dorn, uma quase mítica agência de detetives, com uma influência admirável por todos os Estados Unidos; mas que, nem por isso, não se permite prazeres como bons vinhos e passeios nos mais modernos e velozes automóveis.

Bom, a Editora Novo Conceito felizmente está revendo o fato e trouxe ao mercado a primeira aventura de Bell, “A Caçada” – o que me faz especular as razões por não tê-lo lançado de início: contratuais, talvez? – que o coloca como encarregado de capturar o bandido conhecido como Assaltante Açougueiro, um ladrão de bancos que ganhara fama por não deixar nenhuma testemunha em seus roubos, matando todos os presentes – não importando se mulheres ou crianças – para que nenhuma de suas características sejam repassadas à polícia durante às investigações, o que se prova uma estratégia fundamental para que não se tenha nenhuma descrição do mesmo, que, inclusive, se utiliza de disfarces.

Aqui cabe um parêntese: a ação do livro se passa nos anos 1900, então nada de celulares, câmeras de vigilância, rastreamento via satélite ou afins. No livro, o suprassumo da tecnologia é o telégrafo, com o telefone surgindo como uma alternativa nada confiável e vista com olhos não muito favoráveis. Os trens são os principais meios de transporte para longas distâncias, lentamente suplantando as diligências, e os automóveis ainda são raros em muitas cidades – ou bastante arcaicos, com poucos cavalos de potência. Assim, ainda vemos a figura do menino de recados que chega esbaforido aos escritórios dos detetives com alguma informação importante, o que aproxima o livro mais de Sherlock Holmes que de Elvis Cole – ou de Myron Bolitar, pra não citar uma fonte obscura demais.

Com muito pouco em que se apoiar para levar à frente sua investigação, Bell e seus assistentes decidem não ignorar nenhum indício, mesmo o mais insignificante, para que possam construir um caso, e é recompensador ver como o livro se sustenta em pequenos fatos que, somados, levam a algo maior, graças à capacidade de raciocínio de Bell, que – aqui eu aplaudo o autor de pé – é impressionante mas não extraterrena: o personagem não se sai com alternativas mirabolantes ou pensamentos concatenados de forma a deixar o leitor pra trás com cara de paisagem, e esse cuidado do autor com o enredo é um dos elementos que fazem com que o livro seja tão bom.

E uma das características que encontrei nos livros de Cussler – tanto neste quanto em “O Espião” e no excelente “O Reino”, com o casal Fargo – é que o nêmeses do detetive é tão genial quanto o próprio detetive, numa verdadeira batalha de intelectos. Aqui, no “A Caçada”, em especial, o enredo se destaca por trazer um inimigo com uma mente extremamente sagaz e brilhante, com a vantagem adicional de não ter nenhuma reserva moral na qual embasar seus atos, estando livre então para fazer o que quiser e for necessário para sair livre dos mais variados problemas, sem pensar nas consequências; enquanto Bell fica retido em seus preceitos morais.

A narrativa é bastante rápida e Cussler se mostra novamente um habilidoso narrador de cenas de ação: seja a bordo de um automóvel cortando paisagens inóspitas ou em um trem quebrando recordes de velocidade, ele sabe como prender o leitor e fazê-lo sentir aquilo que está narrando, intimando-o a fazer parte e não ser apenas mero espectador.

Soma-se a isso o cuidado histórico e descritivo com que ele compõe os cenários e as máquinas das quais parece gostar tanto: armas, carros, motos, locomotivas; o autor as reveste com detalhes que não extrapolam a boa vontade do leitor mais afoito, nos entregando-as na medida, sem deixar que o texto fique truncado.

E poucas vezes um título caiu tão bem para um livro: a saga de Bell em busca da captura do Assaltante Açougueiro é uma verdadeira caçada, com todos os ingredientes que são necessários para que o leitor acompanhe e seja cúmplice do que vai sendo desenrolado com o passar das páginas.

Uma das poucas coisas que me incomodaram foi o uso de algumas frases de efeito que ficaram meio deslocadas, do tipo “pegue o bandido, detetive, e o faça pagar por todos os crimes que cometeu”, e que em nada somaram à narrativa – e que, felizmente, não me lembro de tê-las visto em “O Espião”, então, sim, as coisas evoluem!

Por outro lado, a ambientação da narrativa durante uma tragédia, o Sismo de São Francisco de 1906 foi muito bem – e lucidamente – trabalhada por Cussler, acrescentando e muito ao livro mesmo sem ter uma relação direta com o enredo principal, que, de quebra, nos brinda com a aparição de um autor de quem gosto muito, e que li bastante durante a adolescência.

No fim, continuo fã de Bell, e especialmente, do autor, Clive Cussler. “A Caçada” é o tipo de livro que tem tudo para agradar mesmo aqueles que não se sentem muito empolgados com as tramas policiais; e, para os que gostam, é um prato cheio.

Resenha originalmente publicada aqui: http://www.pontolivro.com/2013/08/a-cacada-de-clive-cussler-resenha-139.html
Saleitura 19/08/2013minha estante
Para quem já gostou de Bel no Espião fico feliz em saber que em A Caçada vamos aplaudir de pé.
Realmente será um prato cheio e ainda mais que se passa em uma época que para ser detetive tem que se apegar em pequenos detalhes.
Clive Cussler ganhou fãs na sua forma brilhante como narrador.


SINISTRO171 22/08/2013minha estante
Resenha bem escrita, abordando o conteúdo de forma inteligente, nos dando uma boa noção sobre o enredo, vale a pena conferir.


morganarosana 23/08/2013minha estante
Estou assim, com uma vontade tremenda de ler este livro! Adoro histórias detetivescas. E ainda mais histórias detetivescas das antigas. Ao estilo Poirot ou Holmes, ou até um tipo boêmio como Marlowe... aqueles que tem que provar na raça que é bom. Sem ter a tecnologia como bengala. Além de tudo com vilões no mesmo patamar de inteligência... Neste momento estou louca pra saber mais sobre o livro, e agora, não é somente pela capa. :)


PedroA. 15/09/2013minha estante
ótimo livro para quem gosta de histórias policiais, meu amigo já leu e recomendou muito. A capa é muito massa. Parabéns pela resenha, muito bem escrita.




Prateleira Cult 22/12/2013

a caçada
saac Bell, alto, bonito, elegante, cerca de trinta e poucos anos. Esse é o perfil do grande agente da agência de detetives Van Dorn. Em sua nova aventura, após o espião, Isaac se envolve em uma incrível história cheia de desafios, mistérios e uma pitada de romance.

No livro “A caçada”, a história não é nada mais do que o próprio título sugere: uma perseguição sanguinária em busca do Assassino Açougueiro, um incrível ladrão de bancos que surpreende a cada roubo, com seus disfarces e assassinatos.

Gostei muito do livro e do seu desenvolvimento. É tudo realmente emocionante principalmente porque a história se passa no século XX, ano de 1906, através de várias cidades mineradoras ao longo do território estadunidense governado pelo presidente Roosevelt. Além disso, a história mistura muito a realidade com ficção, os terremotos na cidade de são Francisco e a corrida em uma locomotiva enorme de 134 toneladas que pode chegar a quase 170 kilometros por hora em uma linha reta.

Existem bandidos muito espertos, que não se fazem tarefa fácil para os agentes do governo. Porém alguns bandidos conseguem tornar a sua procura algo quase impossível, não deixando nenhuma pista ou rastro para trás. É o caso do nosso odiado vilão, que não deixa nenhuma pista na cena do crime, e assassina todas as pessoas que estiverem no local do seu roubo. Tarefa difícl, mas não impossível para o agente Bell, que tem ao seu lado uma linda mulher, Marion, que ajuda o policial em um dos seus mais difíceis casos.

Bom, sem mais spoilers, o livro é ótimo, mas acho que o autor podia ter prolongado um pouco mais a história , para que o seu final não se tornasse tão corrido, o que me deixou um pouco chateado, junto com a grande idealização dos vilões, que pareciam muito mais interessantes e espertos que os agentes Van Dorn. Fora isso, o livro é muito bom e uma ótima escolha para quem gosta de histórias de aventura, e que vão direto ao ponto. Eu recomendo!

site: http://prateleiracultural.blogspot.com.br/2013/06/a-cacada-clive-cussler_13.html
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House of Chick 13/10/2013

Existe uma regra que eu determinei para mim que diz que, se um livro não me prender na primeira parte da história, eu o abandono. Isso porque eu não consigo me forçar a ler uma história que me parece penosa, e admiro muito os esforços de quem consegue e se surpreende com ótimos finais.

Quando eu peguei A Caçada, para ler, eu estava cheia de expectativa, principalmente por causa do nome de Clive Cussler na capa—nunca tinha lido nenhum livro dele, mas já tinha visto ótimas resenhas sobre outros de seus livros e estava ansiosa. Talvez tenha sido essa mesma expectativa que atrapalhou minha leitura do livro, quase me fazendo abandoná-lo no início; insisti apenas por que realmente queria terminá-lo, e fico feliz por não tê-lo largado de lado: teria perdido uma ótima história.

Os acontecimentos se passam em 1920, quando uma série de assaltos a bancos começam a acontecer em diversas cidades do interior dos Estados Unidos. O assaltante é impecável em suas performances, e nunca deixa testemunhas, matando todas elas, desaparecendo como fumaça logo em seguida; sua frieza logo rende-lhe o apelido de Assaltante Açougueiro.

Para parar a onda de crimes, então, a respeitada Agência de Detetives Van Dorn destaca seu melhor agente, Isaac Beel, que tem a reputação de nunca ter falhado em nenhum caso, para pegá-lo. E assim começa uma perseguição de mentes inteligentes, o Assaltante em seus crimes, e Isaac em seu encalço—e logo os dois percebem que estão diante de um desafio que nunca enfrentaram antes, e que pode custar suas vidas para se resolver.

Como eu já disse lá em cima, eu não estava nada animada para ler esse livro quando comecei as primeiras cinqüenta páginas. Isso se deve ao fato do começo ser morno, apresentando-nos os personagens e as situações aos poucos—coisa com a qual eu não estava muito acostumada em romances de suspense. Depois da metade do livro, as situações desenrolam-se com uma velocidade meio sufocante, não te dando muito tempo para se recuperar a cada acontecimento: a cada vez que a caçada parece terminada, o jogo volta a rodar, nos deixando mais e mais apreensivos pelo momento final.

A escrita de Clive é fácil, e acaba te mergulhando completamente na história e nas descrições. O livro tem tudo o que um bom fã de livros policiais gosta: sangue, esquemas, perseguições, jogos mentais e confrontos de tirar o fôlego. Narrado em terceira pessoa, nos dá oportunidade de ver os dois lados da história, o de Bell e o do Assaltante. Isso nos dá conhecimento de como a mente dele funciona, de como ele pensa, o que, em minha opinião, dá um diferencial a mais para a história.

Como pontos negativos, temos o primeiro que citei: o fato da história se desenrolar de modo meio enrolado no começo, o que pode desanimar leitores preguiçosos como eu. Além do mais, a história se passa toda em 1920, mas temos um prólogo que acontece três décadas depois, e, a partir dos acontecimentos desse prólogo, é possível antecipar o final quando ele está se aproximando. Eu particularmente não vi muito problema nisso, mas esse “spoiler” pode incomodar alguns leitores. Tirando isso, é uma leitura maravilhosa e envolvente.

A Novo Conceito fez um ótimo trabalho com o livro—a capa é linda, fiquei cinco minutos só admirando a arte, as cores que combinam perfeitamente, tudo. A diagramação ficou impecável, não achei nenhum erro de português.

Recomendo esse livro para quem adora livros policiais que fazem você ficar roendo as unhas pelo desfecho, e ficar pensando nele por muitos dias, revivendo as situações na sua cabeça. Definitivamente, eu não me arrependo de ter insistido. Ótima leitura!

>> Comentários nessa resenha concorrem a prêmios!

site: Confira essa e outras resenhas no blog: www.houseofchick.com
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Beth 13/10/2013minha estante
Tenho muita curiosidade a respeito desse livro. Gosto de romances policiais e esse tem bastante mistérios e quero desvendar com o personagem esses acontecimentos. Beijos.
elizabethmsalles@hotmail.com
?Chance Extra ? Estou participando da fan page da Editora Novo Conceito?.


Leila 13/10/2013minha estante
Como uma boa fã de suspense policial, quero ler. Apesar do spoiler no início do livro (não gosto muito), acho que vou gostar.
@Leila_C_S
Leila


Cris 21/10/2013minha estante
Não costumo ler livros policiais, mas achei interessante a história se passar no século passado, sempre rende boas histórias.




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