O Vento Pela Fechadura

O Vento Pela Fechadura Stephen King




Resenhas - O Vento Pela Fechadura


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Gabriel 30/05/2014

"O tempo é um buraco de fechadura"
A Torre Negra vive em mim desde 2010, quando descobri a série e tentei lê-la mesmo não sendo fácil conseguir os livros. A história me conquistou completamente no Vol. I. Me fez acreditar que a paixão é algo intenso e fora do comum no Vol. IV. A história me chocou completamente no Vol VII e assim pôde viver eternamente em mim. Mas, e este volume desgarrado, lançado quase uma década após o último volume? Como ele iria se comportar quando eu o lesse, 2 anos após ter terminado a série? Essa pergunta ficou comigo até o dia que eu o peguei na mão e percebi que o elemento chave dele seria a nostalgia e tudo fluiria a partir dele.

É mágico ver o ka-tet de Roland novamente, apesar deles nem serem o foco do livro. Ver o Eddie brincalhão, a Susannah tendo seus ataques de nervoso (invocando a Detta), o Jake sendo um menino que ouve histórias e o Oi sendo Oi. A nostalgia foi imediata, mas não foi o único sentimento que eu pude sentir.

O livro é como Inception, só que em vez de sonhos, temos uma história dentro de uma história dentro de uma história. Há uma tempestade forte no caminho do ka-tet, e eles param e esperam a tempestade, chamada borrasca, passar. Enquanto eles esperam, Roland conta uma aventura sua de quando era jovem, um evento logo após os relatos de Mago e Vidro. Nessa história, que se chama Trocapele, é possível sentir outra nostalgia: a nostalgia de ver Roland jovem, ainda com suas aventuras, antes de perder notavelmente tudo. Enquanto conta essa história, Roland inicia um conto que marcou sua infância, chamado de O Vento Pela Fechadura.

O conto se mostra a parte mais importante do livro e carrega uma emoção pura de infância, que lembra especiais de natal na televisão, o amor incondicional de nossos pais por nós, O Mágico de Oz e histórias de cavaleiros. O Vento Pela Fechadura (conto), mesmo não tendo nenhum personagem do ka-tet de Roland, é o que mais vale a pena do livro porque ele tem uma interligação fantástica com a série em si e possui um sentimentalismo de despertar lágrimas. Esse é o jeito de King dizer: eu ainda posso surpreender vocês, meus caros, e posso fazer o coração de vocês sangrar.

Depois de todos os contos, voltamos com o ka-tet e vemos o que talvez seja o trecho mais triste de toda a série. Roland mostra um outro lado dele neste livro e, ao chegar ao seu final, entendemos um pouco mais sobre ele.

O Vento Pela Fechadura (livro) é um volume diferenciado de A Torre Negra, mas é tão bom quanto qualquer um deles. É dito que é possível lê-lo sem ter lido os 4 livros anteriores (já que este seria o Vol. 4,5, de acordo com o autor), mas ele possui vários acontecimentos passados, acontecimentos do final do Vol. IV, que podem prejudicar um pouco a leitura de quem ainda não leu a série. Mas é uma questão de conta e risco e nada impede alguém de fazê-lo.

O livro me fez sentir nostalgia, amor, raiva, ódio e pena. Percebi ao lê-lo que o amor que temos por outras pessoas pode ser intenso, mas nunca eterno, como o amor paternal/maternal. Eu li, ri, chorei. O livro é A Torre Negra. O livro é Stephen King. É tudo isso junto, misturado, e que forma um dos mosaicos mais belos que já vi. O Vento Pela Fechadura é assim, sai: maravilhoso. E eu agradeço.
Tamyres 13/06/2013minha estante
Lindo o que escreveu.


Lucia 17/06/2013minha estante
Sim, voce diz a verdade e eu agradeço, também fiquei com saudade da Torre Negra, linda resenha...


Elwing 29/06/2013minha estante
Excelente resenha... Parabéns! =)


Deia 01/07/2013minha estante
também adorei sua resenha, King é o meu autor favorito. E fiquei super feliz e empolgada quando soube do lançamento de mais uma história da Torre Negra, amo Roland Deschain e tava com muita saudade dele e seu ka-tet >.< Longos Dias e Belas Noites


Leila.Cavalcante 03/07/2013minha estante
Ah, cara, sério mesmo, eu fico emocionada com a sua resenha, eu sempre fico quando vejo que alguém compartilha meus sentimentos pelo ka-tet de Roland; quando eu vi falar desse livro a primeira vez, não tinha sido traduzindo ainda, daí pensei que nem seria, fiquei surpresa e mega feliz, não vejo a hora de ler.
Longos dias e belas noites, sai;.


Eduardo.Carvalho 04/08/2021minha estante
Nostalgia total.




thalendo :) 02/02/2023

O vento pela fechadura
Confesso que não estava esperando gostar tanto desse livro. Eu achei ele fantástico, me envolveu muito e conhecer mais do passado de Roland é maravilhoso. Aqui temos uma história dentro de outra história e ambas te prendem muito. E enquanto eu estava lendo, aqui onde moro estava uma ventania tão forte que parecia que eu estava dentro do livro hahah amo quando isso acontece.

“’O tempo é um buraco de fechadura’ pensou ele ao olhar as estrelas. ‘Sim, acho que sim. Nós às vezes dobramos o corpo e espiamos através do buraco. E o vento que sentimos nas bochechas quando fazemos isso - o vento que sopra pela fechadura - é a respiração de todo o universo vivo.’”

ps: antes de ler esse livro eu li também o conto “as irmãzinhas de eluria” e esse conto não saiu da minha cabeça até agora. maravilhoso também!!!
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Luvanor N. Alves 11/03/2021

O Vento ganhou espaço sobre aquela antiga mágoa de Roland, adentrando fechaduras em portas que precisavam ser fechadas.
Quem acompanhou a carga emocional de culpa que Roland levou consigo por todo o caminho até A Torre, entenderá o quão necessária foi essa lacuna narrativa de O Vento pela Fechadura.
Ao final, lágrimas de consolo aceitam os caminhos do Ka.
Felipe 11/03/2021minha estante
Amo essa série e pretendo rele-la em um dia.


Luvanor N. Alves 10/04/2021minha estante
Boa demais, né Felipe ?! Eu sou apaixonado pelA Torre e todo o universo que a cerca !! Sempre vale a pena uma releitura !




Nilsonln 27/12/2022

Duas resernhas em uma
O Vento Pela Fechadura

Antes de mais nada gostaria de sugerir o momento ideal de ler "O Vento Pela Fechadura" entre os livros 4 e 5, pois dá uma sentido melhor de continuidade para série. Eu li como oitavo livro por não ter me dado conta na época em que li os livros anteriores.

"O Vento Pela Fechadura" é dividido em dois momentos, Roland quando jovem na caça ao trocapele e a história que dá título ao livro, que está dentro da história contada pelo Roland mais velho que conhecemos dos outros livros. Tudo é narrado pelo próprio Roland durante a passagem da borrasca. Neste livro King está em sua melhor forma, a narrativa é mais fluída do que a dos outros livros e ambas as histórias são bem interessantes. Recomendo a leitura, não é indispensável para entender a história principal dos outros sete livros, mas é válida por ser interressante e mostrar um pouco mais do Roland jovem e sua história.

Série Torre Negra como um todo

No final do sétimo livro da série o próprio King define a leitura dos livros em uma palavra: jornada. Ele nos alerta que a leitura não pode ser tratada como algo a se alcançar no final, mas deve ser encarrada como uma jornada e aproveitada como tal.

Após minha leitura das 4.623 páginas, divididas em oito volumes, eu não poderia concordar mais com o mestre. A maneira certa de ler Torre Negra é curtir a jornada, não se impacientar com muitas (e são muitas mesmo) partes arrastadas que parecem que não acabam. O que importa aqui é a construção da história e dos personagens.

Sim, eu reafirmo o que disse acima, mas se olharmos meu histórico de leitura dos livros e resenhas anteriores, veremos que houveram de minha parte momentos de impaciência. Depois de ter concluída a série vejo que eu perdi sendo impaciente, poderia ter curtido mais essa jornada maravilhosa e fantástica que King criou com tanto trabalho, imaginação e carinho. Mas fico feliz de ter reconhecido isso agora, ainda em tempo de me redimir e ficar de boa com a leitura da série.

Então, talvez aconteça de você também passar por sentimentos parecidos ao ler os livros da série, pelo menos no caso de alguns. Mas, ao ler minhas impressões talvez você leve mais de leve e aproveite melhor a jornada.

Ainda quero falar um pouco do final, sem spoillers, que achei bem polêmico. Não digo que não gostei, até achei coerente, mas ficou uma pequena frustração em mim. Acho que temos de levar em conta que King é um escritor estremanente criativo e pensar no final como produto dessa imensa criatividade do mestre.

É isso então! Claro que recomendo a série, mas talvez não seja para todos. Eu sou fã, KIng é meu escritor favorito da vida. Não quero ser suspeito para falar, mas achei a jornada válida, emocionante e interessante o suficiente para terminá-la com um sorriso de satisfação.

Minha nota para série como um todo: 4 estrelas.
mpettrus 27/12/2022minha estante
Que legal seus conselhos sobre curtir a jornada e os motivos que você elencou para fazer isso.

E o mais bacana foi você orientar os futuros leitores para ter uma paciência extra no decorrer da leitura da série.

A impaciência na leitura realmente faz com que percamos algo ou alguma coisa do livro.

Adorei a sua resenha! ??




Abduzindolivros 09/09/2022

uma pausa, uma fábula
É um livro lindo, o King explora bem aquele estilo de fábula que a gente deveria contar mais vezes para as crianças, sabe? Tem uma lição sobre coragem, sobre confiar na ajuda que o mundo dá, e sobre seguir em frente mesmo com as perdas. As duas histórias acontecem quando o mundo de Roland ainda está estruturado, mas dá para ver o tanto de violência e injustiças que sempre existiram na sociedade dos pistoleiros. Tem muito sangue e horrores, assim como no nosso mundo... A gente também precisa lidar o tempo todo com a morte e com as perdas, e temos que tirar o gosto pela vida das poucas vitórias, assim como os meninos das histórias e o próprio Roland.
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Phelipe Guilherme Maciel 07/07/2013

O Ka é uma roda e sempre gira...
Este é o oitavo livro da Obra Máxima de Stephen King, "A Torre Negra", e não decepciona. Trata-se de um livro que na narrativa das histórias do Mundo Médio, conta uma história situada entre Mago e Vidro e Lobos de Calla. Especificamente, é exatamente após eles sairem do mundo de Oz fake, e entrarem no caminho para as Callas. Eles são atingidos por uma borrasca, uma tempestade poderosíssima que tem poder de congelar quem se encontrar no caminho dela em segundos.
O livro foi basicamente acidental, King queria criar uns três contos modernos e deu na telha dele de juntar tudo e inserir no Mundo Médio. Daí sai esta história que pode ser o A Torre Negra Vol. IV,5. (:p)
Não é necessário ler todos os livros da série antes de ler este, Stephen faz um resumão de 2 folhas das mais de 2 mil folhas da história completa, apenas para te situar no tempo e espaço do livro. Dá para ler, mas será majestosamente mais proveitoso se você conhecer a história, pelo menos até o livro 4.
O grande medo de todo mundo é realmente isso: Seria uma espécie de fan-fic feita pelo próprio escritor? Será que é apenas retalhos?
Muitos podem considerar que sim, mas não, não é.
Apesar de ser um retrocesso no tempo, e inclusive o livro não levar a lugar nenhum na história, já que após os fatos dele, um livro anterior a ele continua a narrativa, ele tem o poder de revelar um pouco mais sobre a vida do Pistoleiro, sua relação com sua mãe, e inclusive um pouco mais do seu relacionamento com seu pai, embora muito pouco.
O livro é dividido em duas partes:
Após fugirem da Borrasca, e encontrarem refúgio, Roland conta para seu ka-tet duas histórias. Uma de seu passado, chamada Trocapeles.
A história do Trocapeles é uma de suas primeiras missões como Pistoleiro (posterior às aventuras em Mejis, narradas em Mago e Vidro), na época em que a bandeira de Gilead ainda estava de pé. Esta seção do livro é dedicada ao horror. Roland e seu companheiro, Jamie DeCurry, são mandados para Debaria, onde devem investigar e destruir uma ameaça que tem dizimado os assustados habitantes do local.
É interessante, porque é um dos poucos momentos de todos os oito livros dessa série, que Stephen aborda o seu tema central: O MEDO. MONSTROS.
Em uma pausa dentro da própria narrativa desta sua missão, Roland conta a um menino, vítima do Trocapeles indiretamente, (o monstro matou seu pai) uma história que ele ouvia não muito tempo antes, da boca de sua mãe, O Vento Pela Fechadura.
Esta segunda parte é um conto de fadas. Nesta parte, o que predonima é a fantasia, no mesmo gênero que Os Olhos do Dragão. Na trama, o garoto Tim precisa adentrar florestas escuras e enfrentar vários perigos para obter algo que possa salvar um ente muito querido. Claro, as semelhanças com O Talismã e The Girl Who Loved Tom Gordon não devem passar despercebidas, mas a execução da história em si é completamente diferente.
Stephen King disse que tenta nesta segunda parte entrar no clima de The Hobbit, e ele, salvo todas as diferenças entre escritores, consegue um clima muito bom.
Em seguida, Roland volta e conta o desfecho de sua aventura, e com o término da borrasca, eles voltam para a estrada.

Eu dei nota 5 não porque o livro é indispensável, mas ele é perfeito para se ler em uma tarde só. Relembrar as crises de Detta Walker, as piadas de Eddie, o garoto Jake e seu trapalhão Oi e Roland de Gilead, não teve preço. Um presentão.
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Jaquelline.S. 10/03/2022

Legal
É uma história dentro da história dentro de outra história. Conhecemos mais uma parte da vida do Roland mais jovem. Eu curti.
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Marlos 11/03/2021

Inicialmente é importante frisar que apesar de ser uma história de “A Torre Negra”, ele pode ser lido sem que seja necessária a leitura da saga.
São dois contos que prendem a atenção! Com a particularidade de que não são contos paralelos, mas sim um dentro do outro.
Ambos envolvem o desvendar do oculto, onde o escritor nos leva a descobrir cada pista ansiando pela verdade encoberta, e ainda, “de brinde”, nos é revelado um ponto muito importante sobre o passado de Roland.
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fabio.orlandini 09/01/2021

Muito bom
Embora seja apenas um refrigério na caminhada em direção à Torre Negra, é um livro bem gostoso, leve e que prende a atenção até terminar.
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JiPaiva 09/03/2023

Roland, Tim e Billy
Foi muito bom voltar a está história. Eu sei que o certo seria ler ele entre os livro 4 e 5. Mas gostei muito de ler ele no fim da Saga.

O incrível desse livro é que é uma história dentro de uma história dentro de uma história. É genial. Só o king pra criar isso de forma fabulosa.

Eu sou muito apaixonada nesse homem
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Anninha 22/08/2020

O King consegue me mover de uma história a outra como ninguém!
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ghomartins 03/02/2022

Leitura passa tempo, me distraiu mas esquecível.

Obs. Não terminei de ler tudo, estou fazendo a ordem certinha dos livros.
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spoiler visualizar
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Jo 23/04/2021

O vento pela fechadura
King conseguiu colocar uma história dentro de outra história e dentro de mais uma história, que é isso?! Sensacional!
Amo uma boa aventura!
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