Resenhas - A tres metros sobre el cielo

Annalisa 10/05/2020

A Tres Metros Sobre El Cielo

Seguindo meu objeto de leituras em língua estrangeira, no caso Espanhol, me aventuro na escrita de Federico Moccia, um velho conhecido.

Me encantei com a história de Babi e Step há muitos ano atrás quando assisti pela primeira vez o filme (venhamos e convenhamos, a "tradução" do título do filme para o Brasil foi estúpida, mas mesmo assim me arrisquei, e ainda bem!) e após finalizar o filme fiquei com aquele gostinho de quero mais, e durante minhas buscas descobri que além de um segundo filme, na verdade tudo era baseado nas histórias de Moccia, ah que delícia foi poder ler a história pela primeira vez!

Quando iniciei a releitura nessa versão em espanhol já sabia mais ou menos o que me esperava, mas me surpreendi muito com as sensações da leitura, mesmo já sabendo o fim.

Tive raiva e ódio de Babi e Step, e ao mesmo tempo sofri com eles, e também pude me apaixonar junto à eles. A história em si, nada mais é do que o clássico badboy revoltado com a vida e marrento se apaixonando pela patricinha da alta classe, e a vida dos dois saindo fora dos eixos por conta dessa relação. Mesmo sendo os padrão esteriótipos dos romances, acho que Moccia escreve com um prazer, que te faz enxergar um pouco além da história, não consigo definir em palavras o porque de gostar taaanto desse história, apenas sei que gosto e ponto.

Ele te apresenta um romance tão improvável, e ao mesmo tão cru e real com todos os seus defeitos escancarados e mesmo assim aceitos, que você se sente afortunado por fazer parte disso. Acho que poucas pessoas no mundo poderão ter a chance (ou sorte) de conseguir se apaixonar com tamanha magnitude, de forma que mesmo que você não possa fazer parte desse seleto grupo, ao ler essa história e poder contemplar uma ínfima parte do que seria esse amor, você se sente parte do todo.

"Sempre tem um momento em que o caminho se complica, cada um toma uma direção diferente, pensando que no final os caminhos voltam a se encontrar, mas, conforme você segue, a outra pessoa vai ficando cada vez mais para trás. Não é nada, fomos feitos um para o outro. No final, lá estará ela."