A Disciplina do Amor

A Disciplina do Amor Lygia Fagundes Telles




Resenhas - A Disciplina do Amor


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Alain 27/03/2024

"A Disciplina do Amor" foi minha primeira aventura no universo da Lygia Fagundes Telles e, posso dizer com segurança, me deixou completamente apaixonado por sua escrita. Lygia é tipo uma daquelas tias super inteligentes e sensíveis que te contam histórias incríveis da vida. Ela escreve de um jeito que te prende do início ao fim, te fazendo sentir cada emoção dos personagens como se fossem suas. Os contos são como caixinhas de surpresas: você abre e nunca sabe o que vai encontrar dentro. Tem histórias sobre amor, perda, machismo, solidão... tudo com uma profundidade que te faz pensar na vida por horas. Lygia é tipo uma mestra da escrita. Ela te faz sentir as coisas com tanta intensidade que você fica sem palavras. É um tipo de leitura que te transforma, que te faz ver o mundo de uma nova maneira. Se você busca uma leitura que te faça pensar, sentir e se emocionar, "A Disciplina do Amor" é o livro perfeito para você.

site: https://fallenpegasus.blogspot.com/2024/03/livros-2024-8-disciplina-do-amor-1980.html
Abacaxi 27/03/2024minha estante
Eu amo os livros dela, o primeiro e único( até agr) q eu tive contato com ela foi as meninas e eu amei demais, espero q a biblioteca da minha escola pegue outros livros dela


Alain 27/03/2024minha estante
Esse, "As meninas" já quero ler num futuro! Lygia é sensacional, queria ter conhecido antes.




Luiza 05/11/2012

A busca pela essência
'A Disciplina do Amor', de Lygia Fagundes Telles é um livro de fragmentos. E, como ela mesma diz em um deles, que podem não aparentar uma ligação, mas ela (a autora) é a linha que os une. E isso basta.
O livro fala de sua viagem para a China, seu medo de avião, seu medo de dentista, sobre sua infância, sobre amor, sobre desamor, sobre marrecas selvagens, sobre disco voador, sobre qualquer coisa que lhe venha. Mas, sobretudo, seu livro trata da existência. Feminista assumida (desde pequena, ainda que tenha descobrido depois, mas com orgulho), Lygia se esforça por mostrar as coisas como elas de fato são, deixando de lado seus preconceitos e ideias. Afinal, a função do escritor é ser testemunha de seu tempo, coisa que ela o faz com maestria. Lygia explora o mundo de um jeito muito particular, mas preciso. Criando imagens de um todo que são aparentemente apenas isso: imagens de um todo; Mas só aparentemente. Em sua narração, Lygia vai mostrando a coisa estudada (por falta de expressão melhor) por partes e é dessa forma que nós temos essa imagem profunda (do todo) das coisas, buscando a sua existência íntima. Aos poucos, descobrir-se-há a essência.
Inquietante na sua veracidade, o livro é rápido e gostoso de ler. Confesso que fiz pausas para absorver melhor o texto - o que considero um ponto positivo. 'A Disciplina do Amor' é uma exploração da vida e um retrato de uma sociedade. Lygia não teme a verdade e a enfrenta com sua narração muito bem trabalhada - fruto, creio eu, de muito trabalho e escritos.
E, se ficou curioso sobre o título, deixo isso como mais um motivo para ler o livro.
Anna 26/07/2021minha estante
Como eu faço para ler?




samuca 29/06/2022

Uma descoberta!
Lygia Fagundes Telles desperta uma sensação nas suas obras.
Nesse livro que segue do começo ao fim em pequenas passagens. Contos, crônicas, memórias, talvez.

Gosto da liberdade nessa escrita. É cativante.
DANILÃO1505 30/06/2022minha estante
Parabéns, ótimo livro

Livro de Artista

Resenha de Artista!




Irina.Alfonso 19/04/2021

A Disciplina do Amor - Resenha
Uma coletânea de mini contos que intercalam entre ficção e memórias da autora. Uma escrita bonita, envolvente, com aquela singeleza somada a uma força assustadora. Como afirma Milton Hatoum: "É uma escritora que domina a narrativa breve como poucos no Brasil."
Anna 26/07/2021minha estante
Como eu faço para ler? Não está aparecendo nada




Thais.Carvalho 12/04/2022

Uma coletânea de contos que expressam o olhar da autora sobre assuntos corriqueiros e importantes da vida.
DANILÃO1505 09/06/2022minha estante
Parabéns, ótimo livro

Livro de Artista

Resenha de Artista!




Lucas1429 11/04/2022

Em Lygia, amor e literatura
Categorizado como ficção e memória, "A disciplina" brinca o lúdico da escrita: encantar e apaixonar o leitor. São diversos micro-contos em micros-cosmos de Lygia; estão presentes histórias deveras de sua infância, juventude e vida adulta já portando casamento, filhos e a literatura - seu braço direito. Ao passo de imaginar serem biografias também há a possibilidade das invenções, do confabular à maneira de Lygia, ora não se compreende ser de fato algo arrancado de seu coração e mente, mas sim apenas uma boa e velha história criada. Em nada há demérito, partiu a prosadora gigante deste país e se legou registros preciosos como este.

A busca por um significado não necessariamente se faz presente, e sim a louvável esperteza de atingir a comoção "indisciplinada" de seus textos aos indisciplinados leitores. O amor da autora não remete apenas ao romântico, ele é frugal, fraternal, maternal, material, universal. São perolas delicadas que proporcionam o estremecimento da estranheza indubitável do existir e nossas racionalizações medidas pelo ceticismo ou fé, se esquivando da ludibria da desesperança, se presume paixão. Por qualquer coisa que queira.

Bonita também é sua organização, contos que começam aqui, acolá, se cruzam, intercruzam, se estabelecem e ao final, resistem com Lygia na tremenda base sólida de sua literatura como um verdadeiro ato de amor. Por isso, mais do que aprender sobre o mundo e seus nesta obra e das sentimentalizações, priorizar o pedido único de sua emissora é compreender todo o dito, ainda que ressoe por tempos (coisa fácil): leiam-na, não a deixem morrer. Com isto, quem sobrevive somos eu e você, indisciplinares, que seja.
Pricila.Gama 20/11/2022minha estante
excelente resenha desta obra maravilhosa da Lygia




Ka Lizzy 05/02/2009

Um livro sobre...
...Um livro sobre tudo!
Um clássico de nossa querida escritora brasileira Lygia Fagundes Telles.
Um ahistória de vida, uma lição...Só lendo pra saber!
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joaninnha 18/02/2009

Livro perfeito para carregar na bolsa e ler de pouco em pouco. Perfeito para ser lido de uma só vez. São contos, fragmentos, frases, observações, pensamentos... Da minha coleção de livros dela, esse é um dos meus preferidos.
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Gabi 18/02/2012

Lydia é definitivamente minha escritora favorita. todo o chame, toda melancolia e toda psicologia encontrada em uma unica escrita. Esse livro pode ser visto como um diário pessoal da autora, o que é bem legal, pois tentar descobrir as metáforas de cada frase dá uma enorme vontade de terminar-lo. temas totalmente variados sem perder o nexo. MARAVILHOSO.
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Giselle.Zart 22/02/2014

"E minha mesa está uma desordem e também aqui dentro. Dialogar comigo mesma, pensei depois que li no pórtico do livro: 'Criastes-nos para Vós e o nosso coração vive inquieto, enquanto não repousa em Vós.' O diálogo, senão com Deus, ao menos comigo, mas me dizer o quê? Comecei a escrever estes fragmentos: fiquei sendo a narradora que me focaliza e me analisa mas sempre através de uma intermediária que seria o terceiro lado deste triângulo. Fica simples, somos três. Perfeito o convívio entre nós porque a intermediária é discreta, tipo leva-e-traz mas sem interpretações."
Assim tomei nota de que sou o outro lado deste triângulo. Ela, que deixa solta as palavras e a intermediária discreta, me apresenta seus passarinhos engaiolados nos papéis. A minha edição lida é de um "Livro livre", que encontrei em meu passeio de fim de ano. Fiquei surpresa ao encontrar essa coletânea de fragmentos da maravilhosa Lygia. Uma espécie de diário recortado, com delírios e realidades, datados aleatoriamente, como ela mesma descreve: "Inventei datas que fui deixando cair por estas páginas assim ao acaso e agora não sei quais são as inventadas e quais são as reais. Debruço-me sobre algumas para examiná-las de perto e a proximidade as torna singularmente mais distantes". Os 'personagens', que tem seus nomes abreviados, reais ou não-reais, mostram suas facetas e se escondem, deixam as histórias mais pensativa e imaginativa. Li ele em 5 dias (é um livro curto) mas seu conteúdo é de um brilho sem igual, e eu gostava de apreciar cada conto em sua singularidade. A inquietação íntima e sua observação apurada sobre o mundo, (típicas de uma ariana impetuosa) sempre me surpreendem.

Aqui um conto curto, mas super singelo:
"Só colhia as rosas ao anoitecer porque durante o sono elas sentiam o aço frio da tesoura. Uma noite ele sonhou que cortava as hastes de manhã, em pleno sol, as rosas despertas e gritando e sangrando na altura do corte das cabeças decepadas. Quando ele acordou, viu que estava com as mãos sujas de sangue."
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Augusto 30/12/2015

Fragmentos
Muito bom esse livro, tanto o projeto gráfico quanto o seu conteúdo. Nele Lygia vai fazer um trabalho permeado por memória e ficção, umas perspectiva recorrente nos seus últimos trabalhos, e que eu particularmente gosto.
O livro é composto por pequenos textos, fragmentos, que também podem ser vistos como contos, gênero dominado pela autora.
Esses fragmentos falam sobre a autora, suas viagens, suas relações pessoais. Eventos significativos em sua vida, como a primeira noite de autógrafos. Fatos curiosos, como o aparecimento de um Disco Voador. Ou situações cotidianas que lhe suscitaram alguma reflexão sobre a vida. Essas últimas as mais frequentes nesse livro.
A cada novo livro lido, eu tenho a certeza de que essa é minha autora favorita.
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Jasmim Brito 25/11/2019

A Disciplina do Amor - Memória e Ficção .
Na minha opinião é um livro meio confuso , com textos curtos , que trás a impressão de ser um livro com histórias reais mas em um outro momento parece ser história inventada que eu particularmente achei confuso, porém existem textos que são interessantes mas que ficam sem fim, esse tipo de livro vai de acordo com o gosto do leitor, podendo ser interessante para quem gosta de tentar desvendar ou imaginar além do que é lido.
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Toni 04/02/2021

Leitura 08 de 2021
A disciplina do amor [1980]
Lygia Fagundes Telles (SP, 1923-)
Cia. das Letras, 2010, 224p.

A disciplina do amor é um daqueles livros híbridos que têm um pouco de tudo: relatos de viagens, impressões da infância, fragmentos de memória, ensaios de romance, contos, crônicas, elegias, homenagens, anotações, provocações, recortes, respiros. É a representação em papel do que todo mundo deveria deixar para a posteridade: um amontoado de textos que não permitem divisão clara entre “ficcionais” e “autobiográficos” porque uma coisa e outra são pedaços da vida em igual medida. Verdadeiros “biografemas”, como faz lembrar muito oportunamente Noemi Jaffe, citando Barthes, no posfácio que escreveu para esta edição, os fragmentos se comportam como pedaços do real e da imaginação “aparentemente independentes” mas com “um sentido comum costurando uns aos outros no tecido das raízes”. Lygia, claro, é a linha-sentido que atravessa esses textos. Como a gata Iracema que aparece no primeiro fragmento, o livro inteiro é “a viva memória da liberdade sem coleira” e, para arrematar os corações-leitores, o fragmento que dá título à coletânea traz a história de um cachorro.

Não escondo minha paixão pela escritora nem canso de repetir que se existe alguém vivo neste país merecedor do prêmio Nobel de Literatura esse alguém é a nossa Telles. Deixo só um gosto porque não dá pra dizer muito mais:

O ESCRITOR E O LEITOR

“Nada fácil testemunhar este mundo com tudo o que tem de bom. De ruim. Um mundo grande, que vai além da chácara do vigário. Diante de si mesmo, diante do papel, o escritor se sente grande porque sua tarefa é digna. Pode ser corrompido mas não corrompe. Pode ser louco mas não vai enlouquecer o leitor, ao contrário, poderá até desviá-lo da loucura”. (p. 150)
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Natália 03/10/2021

Mais um livro da deusa Lygia Fagundes Telles, mais um universo que adentro? como eu amo essa mulher! As histórias desse livro ficam navegando na cabeça da gente e até em trabalhos pra faculdade eu dei um jeito de enfiar um ou outro conto.
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