Iniciais B.B.

Iniciais B.B. Brigitte Bardot




Resenhas - Iniciais B.B.


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Botanchan 03/02/2012

Só mais um rostinho bonito
Nunca assisti a um filme sequer dela. Acho que a fama fora das telas de devoradora de homens me chamou mais atenção e li, inteirinha, as 606 páginas de bobagens de sua autobiografia Initials BB.

Não é que o livro seja de todo de se jogar fora. Afinal, fiquei bem entretida em toda sua futilidade e seus mil e um romances. A questão é que eu tinha uma visão dessa mulher e ela foi por água abaixo, pelo ralo.

Ela continua sendo, em minha opinião, uma mulher forte, desafiadora e completamente autêntica, assim foi sua autobiografia, mas suas pitadas preconceituosas foram o prenúncio dos acontecimentos de seu último livro, Un Cri dans le Silence (Um Grito no Silêncio), que lhe rendeu bons processos.

O problema é que tinha uma idéia dessa mulher. Mesmo sem conhecê-la, ela era um símbolo. Loura, linda, desafiando e quebrando tabus, por alguma razão, considerava generosa, de repente, encontro uma pessoa fútil, frívola, meio vazia, pelo menos no que concerne a boa parte de sua vida como atriz. Em nenhum momento, ela trata do processo criativo da atuação, como vi tantos atores demonstrarem em documentários a respeito de suas carreiras. Pelo contrário, todo instante que pode, ela maldiz o fato de ser atriz, sem pensar que graças a isso, ela ganhou rios de dinheiro os quais possibilitaram possuir toda sua fortuna, viagens e amantes, afinal muitos de seus encontros amorosos só foram possiveis devido a sua fama, natural que assim seja.

No último capitulo há a grande ressalva. Analisando todos seus percalços, aos 60 anos, ela tenta se salvar, alegando que sua vida de frivolidades foram porque até então não havia assumido sua real missão como ativista de animais. Não desmereço por nada esta nobre causa, só acho que amar os bichinhos de toda especie não precisa significar desprezar todos os homens, ou pelo menos, a maior parte deles.

E, foi bem aí que o encanto se quebrou..
Botanchan 03/02/2012minha estante
tenho algo ainda acrescentar. quer ler fofofa, lê uma revista do gênero. melhor.




Caio Chaves 30/09/2012

Sempre fui fãs de biografias sobre pessoas ligadas diretamente ou não ao cinema e quando me deparei com esse livro escrito pela própria Bardot, tive que comprá-lo imediatamente.
Como fã da carreira artística dela, sempre tive curiosidade de entender o porquê dela se tornar tão fechada desde a sua "graduação cinematográfica" em 1973.
Talvez não seja o tipo de livro que construa a ideia de mito perfeito do cinema e esse é um dos grandes méritos, ela narra de maneira bem crua os principais acontecimentos da sua vida: tentativas de suicídio, abortos, amantes, infelicidades, críticas sofridas.
Durante as 606 páginas você entende principalmente o porque dela ser tão reservada e com ódio profundo da espécie humana, o inferno que ela vivia trancafiada em seu apartamento em Paris, do qual só saía raramente para gravar filmes; sendo usada por homens, empresários e políticos que só pensavam em tirar mais um pouco de proveito daquela bela mulher.
Embora os bastidores dos filmes(que é realmente a parte que me interessa nesses filmes) seja narrado somente na parte amorosa, já que ela se envolveu com vários de seus companheiros de cena, deixa um pouco a desejar.
Mais um relato honesto e sincero de uma das maiores deusas que o cinema já produziu.
Parabéns Bardot.
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