Boneshaker

Boneshaker Cherie Priest




Resenhas - Boneshaker


16 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


@kasti_el 16/08/2012

Boneshaker foi para mim uma completa surpresa. Adoro livros de sci-fi e o seu subgênero - o agora famoso steampunk - me conquistou. Poderia se definir como fantasia tecnológia, mas isso não é um termo tão preciso, então, é bom ler para entender! E para começar a se aventurar no steampunk, recomendo demais Boneshaker. O livro é impecável. Fantasioso, original e gostoso de se ler. A autora escreve bem demais.

A protagonista da história, Briar Wilkes - viúva do Doc. Blue, o criador da fantástica Boneshaker - é muito sofredora. Ela mesma admite não ser uma boa mãe, mas levando em consideração a sua situação, ela até que poderia ser considerada uma boa mãe para o rebelde Ezekiel.

Por acaso ou não, Ezekiel é um personagem muito cativante, aventureiro. A sua personalidade mais 'infantil' dá um ar mais doce na história.

Uma dica é dar uma pesquisada sobre a história de Seattle do século 19, talvez possa tornar a leitura mais leve.

Achei muito interessante a ideia do gás tóxico transformar as pessoas em zumbis, e o isolamento da área infectada - uma barreira de 60 m de altura foi construída, e como dito no livro, uma 'maravilha' da engenharia civil. Aí que está a parte steampunk da história.

Para você, que como eu, gosta da mecânica das coisas, vai gostar muito de Boneshaker, pois a autora não peca em nada nas descrições.

A escrita é tão boa que desde que li Boneshaker semana passada, só enxergo as cores no tom lamacento da capa. É muito gostoso e perturbador - duas palavras que definem Boneshaker.

A edição da Underworld está muito caprichada. A Marina arrasou na diagramação e no projeto gráfico do livro - ele é um livro de formato 'grande', diferente dos outros livros da editora que são médios.

O livro é muito extenso, 400 páginas em fonte média e formato diferente, mas isso não me impediu de o ler em dois dias.

Recomendo para quem gosta de sci-fi, mas se você busca um YA fru-fru com romances e lobos sem roupa, cai fora que esse livro não é para você! kk xD

O livro é incrível, leitura essencial para os fãs de sci-fi, louco para ler a continuação. :)


Wendell 17/08/2012minha estante
Muito extenso 400 páginas ?
Eu já me acostumei com 600, 700, 800 ... KKKKKK
Mas sua resenha me empolgou pra ler, agora quero ter esse livro em mãos .


@kasti_el 19/08/2012minha estante
Pois é... é que depois que terminei de ler os enormes do George Martin, 900,1000 páginas, só tava lendo livros curtinhos...


Mas de certa forma, ele é bem extenso para 400 páginas. A história é bem completa. Praticamente acabou no primeiro livro, embora seja uma série de vários volumes.

=D

Vale a pena ter em mãos, a capa é linda demais.


Bruna Azevedo 14/11/2014minha estante
Estou louca por este livro *0* Não vejo a hora, sua resenha me deixou com mais vontade \o¹




Leonardo Drozino 19/08/2012

Descrever Boneshaker em poucas palavras em uma resenha vai ser algo tão complicado como buscar uma tradução para o título. Lembro-me de quando li o primeiro capítulo no site da editora e Boneshaker tinha sido traduzido como Treme-terra. Tanta espera pelo livro, tanta curiosidade, valeu a pena no final.

O clima do livro é fantástico. São poucos os autores que conseguem fazer o leitor se sentir dentro da história e Cherie Priest realizou isso com muita maestria, apesar de Boneshaker ser um de seus primeiros romances. Esse livro é muito melancólico, mas muito aventureiro.

Se passando no século 19, a protagonista da história, Briar - viúva do Dr. Blue, vive na miséria herdada do fracasso e terror causado pela Boneshaker - que finalmente entendi o título do livro! Se trata de uma máquina criada para perfuração do solo destinado a extração do ouro, que atinge um veio de gás tóxico subterrâneo! Uau. Se eu já estava achando isso fantástico, veio a bomba de que esse gás transformava as pessoas em zumbis! *O*

Dezesseis anos depois dessa catástrofe destruir Seattle por completo, e ser isolada por uma barreira de 60 metros de altura, Briar se mudou e famosa de um jeito nada agradável pela destruição causada pela invenção de seu marido, enfrenta problemas com seu filho, Zeke, se considerando uma mãe ausente.

Como era de se esperar, Zeke decide explorar a cidade fantasma, e é claro que a mãe dele não aceita isso.

E aí que embarcamos em uma maravilhosa aventura e incrivelmente empolgante enfeitada por elementos que caracterizam esse livro como steampunk.

Eu achei esse livro fantástico (como disse várias vezes). A escrita da autora é muito bem desenvolvida ao longo das 400 páginas do livro, e quando acabei, fiquei com gostinho de quero mais. O livro é difícil de ler, tanto que depois de ler as 100 primeiras páginas e já estar acompanhando o ritmo da autora, tive que reler o começo para pegar alguns detalhes que me passaram despercebido de primeira.

O livro é muito complexo, rico em descrições, imaginativo, criativo e poético.

Gostei bastante da edição da Underworld. A capa é a mesma da original, e pessoalmente é linda. Fiquei meio chateado pelos textos da lombada não usarem a mesma fonte da capa. Para os curiosos de plantão, a fonte do título se chama Grecian-bold.

No começo, o que pode ser considerado um prólogo, há alguns errinhos de revisão, como por exemplo um ? onde não devia estar e palavras cortadas, mas exceto isso, o livro está em perfeito estado, de altíssima qualidade.

Valeu a pena comprar (apenas 16 reais na promo da saraiva, pira) e valeu ainda mais ler.

Considero Boneshaker uma leitura imperdível para quem gosta de ficção científica e para quem gosta de se aventurar em novas e empolgantes histórias.
comentários(0)comente



Fabricio~Raito 22/04/2013

It didn't shake me
Nunca foi mistério para nenhum dos meus amigos o meu gigantesco amor pelos mortos-vivos. E foi os zumbis o maior motivo pelo meu interesse em Boneshaker, de Cherie Priest. Somando-os à uma Seattle arrasada por um gás tóxico, contida por gigantescos muros, rebeldes e sobrevivência, me arrebatou. E eu gostaria que eu tivesse sido arrebatado também durante a leitura. Mas, infelizmente, não fui.
A trama se desenvolve já nos pós-destruição, com uma parte da cidade cercada por gigantescos muros que buscaram conter o gás tóxico originado da máquina escavadeira Boneshaker, construída com o intuito de recolher ouro. As pessoas que entraram em contato com tal gás logo se transformaram em mortos-vivos, os "podres" como Cherie apresenta no livro. Leviticus é o criador da máquina, que desapareceu após o incidente. Briar, sua esposa, e Ezekiel, seu filho, vivem fora dos muros, lutando contra as dificuldades que a tragédia acarretou na vida de todos os habitantes da cidade. Impelido pela curiosidade de saber mais sobre o pai (já que a mãe omitiu grande parte dos acontecimentos à ele), Zeke adentra os muros em busca de informações. Briar, quando percebe que o filho não voltou para casa no horário habitual, parte em busca de seu resgate.
Boneshaker traz em seu enredo o Steampunk, um subgênero da ficção científica, que se caracteriza por histórias ambientadas no passado, ou num universo semelhante a uma época anterior da história humana, no qual os paradigmas tecnológicos modernos ocorreram mais cedo do que na História real, mas foram obtidos por meio da ciência já disponível naquela época - como, por exemplo, computadores de madeira e aviões movidos a vapor. [ver wikipédia] - Apesar de tantos atrativos, o livro se mostrou morno, sem muita movimentação ou passagens com grande euforia. Nem mesmo o fim obteve um pico de emoção. Alguns personagens com grande importância no enredo foram pouco detalhados, no que se refere às características físicas e personalidades.
Nada na escrita da autora chama muito a atenção. É mediana, e senti dificuldades em desenvolver alguns episódios (que poderiam ter sido incrivelmente melhores). Mas é um livro "lível", eu recomendaria àqueles que gostam do gênero.
A editora é a Underworld, que aposta em títulos bem peculiares (os quais alguns eu considero realmente incríveis). A capa de Boneshaker se manteve fiel à original, uma verdadeira arte. O problema foi a encadernação: toda vez que eu abria o livro, ouvia o "crec" da cola se despregando da capa, e o miolo do livro também quase se desprendendo. Senti que a qualquer momento eu ficaria apenas com a capa nas mãos, e o miolo no meu colo. Fiquei extremamente frustrado. Mas a maior decepção ficou a encargo da revisão. Foi o livro com maior número de erros que eu já li na vida! Underworld, o que aconteceu? Erros gritantes, terríveis, horríveis. "Tem que ver isto daí"!
Aparentemente, "Inexpicables" é um livro que pode ser sequência de Boneshaker, já que o protagonista de certa forma tem ligação com Ezekiel. As capas de todos os livros da autora são dignas de moldura.
comentários(0)comente



Bruno.Santos 28/09/2022

Steampunk!
A estética steampunk é muito fascinante, as peças de latão, vapor e o clima meio vitoriano do plano de fundo, sempre foi algo que me fez pensa e repensar as histórias que fico ruminando mentalmente, o mesmo se deu com esse livro.

Um mix de metro 2033 e silent Hill, tudo isso ambientando em mundo steampunk! Simplesmente fascinante!

As vezes me pego amando livro, mais pelo plano de fundo, do que pela história e esse foi um desses livro, apesar de gostar da história em si, tiveram momentos que parecia que não ia fluir a história, mas quando "engrena" o ritmo é frenético. Mesmo com alguns probleminha o livro é bom, vale muito a leitura, ainda mais para os amantes da estética.
comentários(0)comente



Dany 29/10/2012

Boneshaker
Antes de mais nada tenho que dizer o quando amei a capa desse livro. Quando a gente vê ele assim nessa imagem pode até pensar que a capa e feia, como foi meu primeiro pensamento ao vê ele, mais assim que o vi pessoalmente fiquei besta! A capa e sem dúvida muito linda, ela tem aquele aspecto de pintura, como se tivessem pintado ele diretamente na capa do livro.
Ao começar a ler a história que contém nada mais nada menos do que 416 páginas, muito bem escrito que no principio achei que a história não iria me ganhar nem me surpreender. Cherie Priest superou todas as minhas expectativas, e digo mais, não pensei que fosse gostar tanto assim do livro.

A história se passa em Seattle no começo da Guerra Civil, e a sinopse conta como tudo aconteceu. Como o centro da cidade foi cercado por uma grande muralha depois que a Incrível Máquina Perfuratriz Boneshaker do Dr. Blue perfurou bem perto do vulcão aonde acabou liberando um terrível gás tóxico a qual eles chama de Praga. Depois que se respira esse gás várias pessoa virarão mortos-vivos (Zumbi) mais eles chamam eles de Podres. Achei engraçado isso, mais preferia zumbi mesmo.

Briar Wilkes - viúva do Dr. Blue - trabalha na central de purificação de água, nos Arredores de Seattle. Depois que a muralha foi erguida, os moradores que resolveram ficar, moravam próximo dali. Ela não tem uma boa relação com seu filho Ezekiel (ou Zeke como ele gosta de ser chamado). Não digo que a relação deles e tão ruim é conturbada assim, é só falta de dialogo mesmo entre os dois, pois Zeke quer saber mais sobre o pai ( Dr. Blue), o qual ele nunca conheceu e o a avó também ( Maynard Wilkes), que morreu devido a ter inalado uma grande quantidade de Praga. No começo a maioria ainda não virava um Podre.

Por falta de informações, pois sua mãe não lhe dizia nada deles, Zeke foi em busca de saber mais pista sobre seu e seu avó e para isso,e ele tinha que entrar na cidade murada. E é a parti de agora que a história começa a tomar um rumo revalador tanto na vida de Zeke como na de Briar. Depois que ela percebe que o filho some, resolve ir atrás dele e também entra na cidade murada.

Fiquei muito surpresa é emprisionada com tamanho detalhes que são descritos depois que eles entram na muralha. Confesso que o livro e cheio de personagens, e que todos tem suas qualidades e defeitos só deles. Pensei que iria ser confuso a história com tantos personagens mais não imagino ela de outra forma.

Em certas partes fiquei angustiada, pois os capítulos são divididos entre o que acontecia com Briar e o que acontece com Zeke, o que dava certa aflição quando alguma coisa ia acontecer e no próximo capitulo já entrava outra coisa. Mais não imagino a história sendo descrita de outra forma.

Super recomendo o livro. Pra mim foi sem dúvida um dois melhores que li esse ano, e olha que tenho lido muita coisa boa.

Espero que tenham gostado.
Bjos...

site: http://recolhendopalavras.blogspot.com.br/2012/10/resenha-boneshaker.html
comentários(0)comente



Raul 12/12/2012

Um livro que surpreende, principalmente quando não há grandes expectativas.
Mesmo com um início sonolento, Boneshaker adquire um ritmo muito bom, recheado de ação e suspense, do meio do livro para frente.
Recomendo para quem goste de tramas que envolvam zumbis, cenários apocalípticos ou steampunk.
comentários(0)comente



P.S. 10/01/2013

Boneshaker, de Cherie Priest
Eu escrevi essa resenha primeiro em meu blog, o {Um Guri Entre Gurias); naquele tempo eu ainda não tinha feito um skoob.
links aqui ó:

{http://umgurientregurias.blogspot.com.br/2012/10/boneshaker-de-cherie-priest.html}

{http://umgurientregurias.blogspot.com.br/2012/10/boneshaker-de-cherie-priest-parte-2.html}

Boneshaker foi um dos livros que mais esperei esse ano. Desde que soube que a Editora Underwold iria lançar a versão brasileira, tenho povoado meus sonhos eróticos com um exemplar de Boneshaker, de autoria de Cherie Priest.

Sinopse: "Nos primeiros dias da guerra civil, rumores de ouro na região congelada do Klondike levaram hordas de recém-chegados ao Noroeste do Pacífico.
Ansiosos para entrarem na competição, mineradores russos comissionaram o inventor Leviticus Blue para criar uma grande máquina que pudesse minerar aatravés do gelo do Alasca. Assim nasceu a Incrível Máquina Perfuratriz Boneshaker do Dr. Blue.
Mas em seu primeiro teste, a Boneshaker perdeu terrivelmente o controle, destruíndo vários quarteirões do centro de Seattle e liberando um veio de gás venenoso subterrâneo que transformava qualquer um que o respirasse num morto-vivo.
Agora dezesseis anos se passaram, e uma muralha foi construída para cercar a cidade tóxica e devastada. Logo além dela mora a viúva de Blue, Briar Wilkes. A vida é difícil com a reputação arruinada e um adolescente para criar, mas ela e Ezekiel vão levando. Até que Ezekiel decide efetuar uma cruzada secreta para reescrever a história.
Sua jornada irá levá-lo por baixo da muralha, para dentro de uma cidade infestada por mortos-vivos, piratas aéreos, mestres do crime e refugiados fortemente armados. E apenas Briar poderá tirá-lo de lá com vida".

Boneshaker é um premiado livro que usa o gênero steampunk para incrementar sua história. O lindo e maravilhoso Steampunk traz uma tecnologia evoluída a partir do... vapor. É o mesmo mundo que temos hoje, mas com uma tecnologia muito mais avançada, feita com o material que se tinha a disposição nos tempos da Revolução Industrial, por exemplo. Veja, é uma tecnologia muito mais sofisticada e "útil" do que a que podemos usufruir agora. E o visual... ah, o visual... é o da Era Vitoriana. Toda aquela elegância e aquela montoeira de pano usada nos anos 1800 em diante. Claro que em muitas versões, o pudor e o absurdo de tecido nos vestidos das damas dá lugar a trajes que... digamos... permitem uma mobilidade maior por parte da mocinhas. Ainda mais que geralmente não temos homens sem camisa usando óculos steampunk. E, óh, o uso do espartilho é tão livre aqui.

Mas enfim… em um dia de teste, Leviticus Blue acaba perdendo o controle de sua Boneshaker e abre um veio de gás venenoso que transforma a pobre população inocente em zumbis. E para essa transformação, não precisamos de mordidas, arranhões ou magia desconhecida. O interessante da coisa, e que deixa tudo mais assustador, é que apenas por respirar a praga (como o gás é chamado no livro), o penitente morre e ressuscita das cinzas como um cadáver devorador de carne humana.

Antigamente, fugir de zumbis não era algo difícil. Tirando o mundo apocalíptico e desesperador, inerente a qualquer obra cujos protagonistas brotam da terra, sobreviver era um pouco facilitado graças ao fato de que os mortos-vivos eram lerdos, desajeitados, sem o mínimo de raciocínio, e com uma propensão a perder os membros apenas pela decomposição natural. Mas hoje, com essa nova onda de mortos-vivos modernos, temos zumbis mais ágeis, fortes, agressivos, alguns com mutações genéticas — vide o novo Resident Evil: Gênesis — e que contam com um corpo saudável de uma pessoa até a bem poucos minutos atrás, normal.

Agora acompanha o drama comigo: uma cidade extremamente povoada — porque a Seattle de Cherie Priest conta com uma população de 40 mil pessoas, no ano de 1863 — que se reúne, ou apenas assiste de longe, ao inventor local testar mais um de seus inventos; uma incrível máquina perfuratriz que promete escavar ouro através de barreiras de gelo. Até aí, normal. Mas como se não bastasse a máquina ter destruído parte da cidade, agora temos um gás desconhecido que imediatamente contamina o ar e converte quem o respira em zumbis canibais. Lógico que todos aqui já se imaginaram num apocalipse zumbi, mas você consegue rabiscar o inesperado da coisa? Além de prédios e casas caindo na sua cabeça, logo a sua família começa a apodrecer e a atacar qualquer coisa que continue viva. Como reagir num momento desses, meu Deus?

Pois bem, a cidade é evacuada e totalmente cercada por uma alta muralha. Mas nos arredores a vida continua, afinal, aquela parte da população sobreviveu. A guerra civil pode devastar uma parte distante do país, mas Briar Wilkes tem mais com o que se preocupar. Como com o ódio que todos parecem sentir por ela, ou com seu filho que ainda acredita na inocência do pai e quer provar ao mundo e a si mesmo como ele está certo.

Ezekiel, que tem apenas quinze anos, se não me engano, parte às escondidas para dentro da cidade infectada; procurando provas que talvez estivessem na antiga casa de seus pais. E o que uma mãe pode fazer numa situação dessas?

Traga a situação mais para a nossa realidade. Ao invés de uma cidade fantasma infestada por zumbis e por um gás venenosos que não permite a respiração sem máscaras; coloquemos... sei lá, talvez uma gangue do tráfico, dessas que vemos nos filmes do Steven Seagal. Pela pessoa que ama, você enfrentaria todos esses perigos?

Claro, o amor de mãe é diferente de todos os outros. Talvez você não fizesse isso por um amigo seu, ou até por um namorado, mas creio que faria por um filho. Seria uma excursão ao inferno.

Boneshaker foi o segundo livro steampunk que li. Posso considerá-lo como primeiro, porque antes eu conheci O Mapa do Tempo, de Félix J. Palma; mas não o acabei por precisar devolve-lo à biblioteca. Boneshaker também é o primeiro livro que li utilizando-me do engenhoso sistema de colar post-its no livro e anotar neles minhas impressões durante a leitura. É útil e não deixa o livro cheio de riscos e revelações na história. Também anotei neles os erros de revisão que encontrei. E não foram poucos. Eu os anotei e expus em meu blog. Não sei se estou certo ou não, mas acho que merecia uma resposta da editora em relação e eles. Fiquei muito devotado a esse livro e acho que, como leitor, mereço o melhor.
comentários(0)comente



Felipe Pombo 18/01/2014

Boneshaker por Felipe Pombo

Boneshaker, obra da autora Cherie Priest publicado pela editora Underworld, traz a tona o subgênero literário Steampunk que ganhou campo no final dos anos 80. O Steampunk subgênero da ficção-científica, consiste em obras ambientadas no passado onde o avanço tecnológico ocorreu mais cedo do que na história real, um universo onde a ciência explorou até os níveis mais altos as máquinas movidas a combustível ou vapor.

A obra impressiona não só pelo universo fantástico em plena Guerra Civil com Piratas aéreos e seus dirigíveis gigantescos, armas poderosas, e zombies (podres), ela impressiona pela narrativa, em terceira pessoa hora capítulos com Braiar, hora com Zeke com diálogos rápidos, suspense e nenhum romance. Boneshaker te envolve em uma trama com tensão, jogos de interesse e aventura de uma maneira impar.

Briar Wilkes viúva do cientista que criou o incidente em Seattle com sua máquina perfuratriz, mostra com todos os seus pudores e tabus o que uma mãe é capaz para recuperar o seu filho adolescente que se aventura por dentro dos muros da cidade tóxica, fazendo pactos e alianças a troco de honra pra cumprir sua missão. Zeke Wilkes, disposto a consertar os boatos sobre a má fama de seu pai nunca retornado após o acidente, quase passa por um heroi na narrativa, explorando cada canto da cidade esquivando de zombies (podres, como são tratados pelo livro) antes vítimas do gás tóxico liberado pela cratera que a boneshaker abriu, se aproximando cada vez mais da história de seu pai antes lhe negada pela mãe.

Os personagens são bem escritos o que torna a narrativa dinâmica e faz de Boneshaker um livro impossivel de passar despercebido. Lançado aqui no Brasil em 2012, Boneshaker é o 1º volume da série The Clockwork Century que no momento já possui 5 livros lançados ( Clementine, Dreadnought, Ganymede, The Inexplicables)

site: http://capitujaleu.blogspot.com.br/2014/01/boneshaker-e-prince-of-thorns-universos.html#more
comentários(0)comente



Laura Hanauer 17/03/2014

http://whoislau.blogspot.com.br/2014/03/boneshaker-cherie-priest.html
comentários(0)comente



Viviane 04/09/2015

Boneshar como desafio
Escolhi Boneshaker para realizar um desafio Steampunk e confesso que o livro não me perturbou para ser terminado logo mas também me manteve ligada na leitura, curiosa com o desfecho. A história é sobre uma máquina, uma invenção para perfurar o gelo e pegar ouro, chamada Boneshaker. Mas a máquina não deu certo pois além de destruir o subsolo da cidade de Seattle, liberou um gás (praga) que transformava as pessoas que o respirassem em zumbis. Foi construído um muro altíssimo para selar a parte da cidade contaminada dividindo-a como se fossem dois mundos. A mulher e o filho do inventor da máquina viviam no lado sobrevivente da cidade sob muitas dificuldades e ainda por cima discriminados pela invenção que não deu certo. Zeke, filho do dr Blue, parte para a cidade selada em buscas de respostas que sua mãe Briar sempre escondeu. Ele quer saber a verdade sobre a máquina e o pai e, até quem sabe, provar a inocência dele. Parte para uma aventura cheia de perigos com zumbis (citados como podres), ladrões e o gás denso que faz com que todos sobreviventes tenham que usar máscaras pesadas com filtros de carvão para não virar um zumbi ao respirar a praga. A mãe descobre a loucura do filho e se arrepende por não ter dado mais atenção a ele e parte para resgatá-lo.
A partir daí a história começa a te prender cada vez mais e vc se vê dentro dos túneis escapando dos podres ( zumbis) e procurando um lugar limpo do gás para poder tirar a máscara e respirar. Confesso que em certos momentos respirei fundo puxando o ar para o personagem.
Não gostei e nem desgostei da leitura. Penso que se fosse muito ruim eu teria abandonado e em nenhum momento pensei em fazer isso pq queria chegar ao fim e descobrir algumas coisas também.
Ainda não posso afirmar com apenas este livro, que gostei do gênero Steampunk. Talvez precise ler mais algum para ter certeza.
Vou dar 4 estrelas pq a leitura fluiu legal, a história prendeu mas não cheguei lá como queria.
comentários(0)comente



Anderson 20/09/2015

Uma surpresa boa. Ótimo para quem é fã do estilo steampunk.
Atualmente, quando eu leio uma resenha, e nela se apresenta as palavras "zumbis" ou "distopia", automaticamente crio uma preconceito com a história, causada pela supersaturação desses temas na literatura atual. Mas com "Boneshaker" acabei dando uma chance, justamente por apresentar características steampunk. E não me arrependi !!

A história é muito boa e envolvente, os personagens apresentados são carismáticos e a situação, o contexto geral da história é agradável. Os zumbis nesse caso são apenas coadjuvantes dentro da história.

Sobre a história em si, só tenho a dizer q fluiu muito para mim. Em nenhum momento ficou maçante ou menos interessante. O foco do livro é sobre um garoto de 15 anos e sua mãe, viúva de um cientista louco que basicamente teria acabado com a sociedade em que viviam ao criar uma maquina de perfuração que acidentalmente libera um gás das profundezas da terra, que transforma seres humanos em zumbis.

O garoto em busca de respostas e da verdade sobre o que aconteceu nessa época acaba por entrar na cidade, ponto de origem da saída do gás, que foi circundada por uma muralha gigante com a intenção de conter a progressão do mesmo.Sua mãe (um tipo de personagem principal que não se vê em qualquer história, diga-se de passagem), acaba descobrindo a fuga do garoto e vai atrás dele para leva-lo de volta para casa. Ao longo do livro muito da história é explicada, muitos dos segredos são revelados.

Pelo que pesquisei, seria uma serie de livros, mas no Brasil apenas o primeiro volume foi publicado devido ao fechamento da editora. Imagino que os livros só serão publicados aqui caso outra editora compre os direitos, o que demora muito. Felizmente, o final desse livro não torna obrigatório a leitura dos próximos volumes. Pra quem se interessar...altamente recomendado.
comentários(0)comente



Marques 07/01/2016

Amo história alternativa!
E essa não fica para trás no quesito criatividade e coerência. É perfeitamente compreensível e aceitável um mundo steampunk nos moldes em que Cherie Priest nos apresenta em Boneshaker.
Comecei a ler o livro sem saber que era a primeira parte de uma saga, caso contrário não teria feito, mas felizmente não sabia!
A história é bem dividida entre atos, separando os personagens tanto na trama quanto na nossa experiência de leitura.

Para os amantes do cenário steampunk, eis um obra imperdível!
comentários(0)comente



Bárbara 21/06/2016

Steampunk, zumbis e um doutor louco
O que eu AMEI em Boneshaker é que toda história é contada em cima de um drama de família. Com zumbis.
Confesso que comecei a ler com um pouco de preconceito, mas me surpreendi a cada capítulo e com os 'podres', cujas cenas superaram toda imaginação que meu cérebro infectado de Hollywood poderia ter pensado.
comentários(0)comente



Wingrith.Mendes 22/02/2022

Uma experiência adorável!
Essa foi minha primeira vez lendo um livro no estilo steampunk e não posso dizer que estou decepcionada.
Além da fabulosa ambientação de mundo pós-apocalípitico que Cherie Priest consegue criar, a descrição das máquinas e mecanismos utilizados durante a trama
faz a gente se sentir inteiramente dentro da história e cenário.
Os personagens são bem cativantes e os mais importantes para o enredo são bem explorados, e acompanhar as desventuras dos protagonistas, mãe e filho, perdidos em uma Seattle cercada de zumbis e gás venenoso, além de todas as outras dificuldades pelas quais eles enfrentaram, fez com que essa leitura se tornasse muito agradável.
O texto é simples e pelo menos a mim conseguiu prender de certa forma, e para quem quer se arriscar, eu super recomendo.
comentários(0)comente



16 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR