Zonas Úmidas

Zonas Úmidas Charlotte Roche
Charlotte Roche




Resenhas - Zonas Úmidas


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feermais 19/02/2024

?Zonas úmidas? Se tornou um dos meus livros eróticos favoritos por ser muito, muito escatológico. A protagonista (nojenta - e isso não significa algo ruim) é uma garota chamada Helen, que vai parar no hospital depois de depilar o 🤬 #$%!& e cortar a sua hemorroida (pois é haha). Então ela começa a relembrar uma série de experiências sexuais e costumes que vão desde curtir provar o esmegma da sua própria ?🤬 #$%!& ?, manias peculiares com menstruação e 🤬 #$%!& seca, e até preferencias no sexo anal com ou sem ?cobertura de chocolate?. Acho que todos os fluídos são citados. Enfim? estimulante!
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O Coralino 08/11/2023

Não é sobre ressignificados é sobre vivências e ponto!!!
Péssimo! Está longe de ser inovador! Tedioso do começo ao fim - que por sinal, o final é sem pé nem cabeça. O livro não funciona para mim-confesso. E dado outras resenhas vejo que não funcionou para uma grande parte também. Um romance sem graça, sendo pouco cativo a relação entre o leitor com as personagens.
Para mim a única coisa que funciona e ainda em partes, é a questão da comédia. Achei de fato vários momentos engraçados, mas até nisso há problema. Por ser um vocabulário muito esdrúxulo em boa parte do livro, acaba se tornando pacato e fica parecendo aqueles trocadilhos de ?tio do churrasco? que por um breve período de tempo são engraçados, contudo se tornam maçantes ao decorrer das repetidas vezes dita.
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Raissa.LAzaro 21/07/2023

Muito ruim
A princípio parece um livro que vai ser nogento mas com uma boa história
O final acaba sendo inconclusivo e ela é só uma pessoa insuportável que infelizmente viu uma cena terrível quando criança e tudo mais, a história te prende sim e vc quer muito que o final dê um sentido a história... Mas isso não acontece
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Carvalho 04/05/2023

Nojinho?
Sabe aquele livro que te faz rever hábitos e costumes? Este é um deles. Depois que li percebi como temos ascos com tantas que são tão comuns e banais, e a forma como a escritora coloca no livro todas essas situações prende o leitor.
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bonfimisa 04/02/2023

????
Meu deus!!! Não faz o menor sentido esse livro, senti que as últimas 2 páginas são as únicas boas, sinceramente. Horrível
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Laila 15/11/2022

É sobre conhecer seu corpo e todas as "nojeiras"
Sim, eu gosto desse livro... Tecnicamente é um livro "sujo" e afins. Mas é interessante sobre como vemos nossos corpos, secreções e outros cheiros. Somos ensinados como limpar, cortar e higienizar diariamente nosso corpo com a intenção de estar sempre limpa por estética ao invés de saúde.

De qualquer forma, foi bom fazer uma releitura desse livro. Moldou muito minha opinião sobre meu corpo e até hoje considero um dos meus favoritos...

Ainda sim poderia conter outros pontos principais e mudar alguns exageros.

Enfim, Helen porca mãe de abacate faz tudo...
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Mirella.Catarina 16/06/2022

Uma doideira só
Um livro doido. O skoob me obriga a escrever mais caracteres para publicar a resenha mas eu poderia resumir com isso. É divertido, em alguns momentos você vai rir do absurdo que ele é. Mas ao final e ao cabo é pura doideira.
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fantanauser 22/01/2022

muito divertido estava precisando ler alguma coisa bem humorada assim há tempos! hilário e um pouco perturbador, por que não? absurdo com gostinho de realidade, bom demais
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CisoS 31/05/2021

Algo além da escatologia?
Lembro da Rita Lee cantando ?Querida, vamos chupar ferida?...?.
O livro tem pouco de humor e erotismo e os primeiros capítulos vão bem. Temos nojo de algumas coisas que talvez mão devêssemos ter, e temos atração por coisas que também causam nojo, e o livro diverte no início. Depois parece que ele tenta ir mais fundo, colocar alguma análise psicológica mais seria, mas fica só na escatologia mesmo.
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Mariana 09/04/2021

Deboche, fluido corporal e cu
Assisti ao filme de 2013 (Wetlands/Feuchtgebiete) e já sabia com o que poderia me deparar.

Sim, no início do livro fiquei bastante surpresa com as palavras diretas da personagem Helen. Não existem descrições com "glamourização" para o corpo humano. Creio que é por isso que muitos se assustam, pois lemos várias vezes - com detalhes bem longos - sobre: muco cervical, cocô, sangue menstrual, cu, xixi, sexo, meleca de nariz e casquinhas de machucados.

Helen tem 18 anos, gosta muito de transar, se masturbar, fazer testes anti-higiênicos e às vezes se drogar. Ela adora (e faz de propósito) deixar tudo bem sujo e ver o que acontece.

O livro para mim é um deboche a todos os "chick lit" (literatura para mulheres) e principalmente para quem tem mania de limpeza.

Creio que a autora conseguiu vender tantos exemplares por que já era conhecida na Alemanha, e claro, pelo livro se tratar de um conteúdo ascoso. Charlotte Roche, antes de escrever "Zonas Úmidas" trabalhava no canal VIVA (equivalente à MTV do Brasil) e fazia entrevistas com celebridades (podemos encontrar várias entrevistas dela no YouTube com: U2, Marilyn Manson, Depeche Mode, Mick Jagger e Liam Gallangher).

Deixando de lado todo o conteúdo asqueroso do livro, percebi que Helen é bastante negligenciada pela mãe e ficou muito afetada após o divórcio dos pais. Portanto, não sei se tudo o que ela faz é por "birra" pela mãe ou por ser atentada mesmo.
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Eliana.GonAalves 08/01/2021

Diferente de tudo que já li. Aconselho aqueles que pretendem ler.. tenham estômago forte e mente aberta!
Mesmo com as histórias "surpreendentes" , é possível analisar certos sentimentos que fazem com que certos comportamentos aconteçam.
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Zeka.Sixx 23/11/2020

Bizarro, mas surpreendentemente verossímil
Chega a ser até difícil falar sobre a experiência de ler esse polêmico livro. Certamente, uma das leituras mais bizarras que já fiz. O romance conta a história de Helen Memel, uma jovem alemã de 18 anos com hábitos muito pouco convencionais, no que se refere à higiene e ao sexo. A garota possui obsessão por tudo que é produzido pelo corpo humano: saliva, sêmen, suor, lágrimas, secreções e excrementos em geral.

Internada em um hospital para tratar de uma fissura anal (provocada por um acidente ocorrido durante uma depilação caseira), Helen vai compartilhando com o leitor, de forma anárquica e recheada de humor negro, suas perversões e suas peculiares taras, enquanto arquiteta um fantasioso plano de estender ao máximo a sua estadia no hospital, na tentativa de unir novamente os pais divorciados.

É um livro corajoso e muito bem escrito, que não se apega ao "choque pelo choque". Apesar de toda a escatologia, o romance carrega uma surpreendente verossimilhança, trazendo uma interessante mensagem, forçando os leitores a repensarem seus "nojinhos" com relação a coisas que, no fim das contas, são naturais do corpo humano.

A primeira metade do livro é impressionante e prende totalmente o leitor. É uma pena que, na minha visão, o romance perca fôlego do meio para o fim, ficando um pouco enrolado e repetitivo, único motivo pelo qual não dei cinco estrelas. Se fosso um pouco mais enxuto, seria perfeito.
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MF (Blog Terminei de Ler) 31/07/2020

Uma premissa corajosa, mas prejudicada pelo mal desenvolvimento de seus personagens
“Zonas úmidas”, romance de estreia de Charlotte Roche, escritora alemã nascida na Inglaterra. Trata-se de um livro erótico que foi best-seller na Alemanha e que divide opiniões por abordar temas escatológicos.

Na trama inusitada, conhecemos Helen Memel, estudante de 18 anos, que está internada no setor de proctologia de um hospital para ser tratada devido a uma fissura anal, causada enquanto depilava o local. Ela precisará tratar o ferimento e fazer uma cirurgia para remoção de hemorroidas. Enquanto isso, o livro acompanha os pensamentos e reminiscências da protagonista, nos quais ela revela suas parafilias que incluem seu gosto por interagir e/ou ingerir fluidos corporais secretados/excretados por seu corpo como fezes, sangue (incluindo o menstrual), muco, pus, cera, esmegma, suor e lágrimas, bem como pelo corpo de parceiros sexuais como esperma e vômito. Helen, em paralelo, tenta aumentar, ao máximo, sua permanência no hospital com o intuito de reaproximar seus pais, divorciados. Durante sua estadia, se apaixonará por seu enfermeiro, Robin.

Um enredo realmente inusitado, sejamos francos. Entretanto, há uma certa coragem na premissa. Há na atualidade uma discussão interessante pertinente à aceitação plena do corpo feminino pelas próprias mulheres. Discute-se que existe uma pressão da sociedade para que as mulheres mantenham o corpo sempre em forma, sempre cheiroso, impecável. Há toda uma indústria de cosméticos voltada para o público feminino e que instiga essa imagem. A mesma pressão inexiste, por exemplo, para o público masculino, segundo as pessoas que levantam essa discussão. Logo, uma personagem como Helen, que rejeita cuidados excessivos com higiene vai, obviamente, contra tudo isso. Soa como uma provocação interessante da personagem/autora. Há quem veja nesse livro um apelo feminista.

Entretanto, sinto que faltou um desenvolvimento melhor na protagonista. A sequência com que as ações/pensamentos escatológicos, um logo atrás do outro, traz um pouco de artificialidade, ao meu ver. Soa gratuito e apelativo, mas isso se deve mais a ausência de um desenvolvimento anterior, de uma motivação, uma explicação, um ponto de convergência para o advento da parafilia. Helen vem de uma família desestruturada onde, no passado, houve um episódio traumático envolvendo uma tentativa de suicídio. Da mesma forma, não fica clara a influência desse caso no amadurecimento e ações da protagonista. Aliás, certos pensamentos da protagonista, como a de ver os pais novamente juntos, soam infantis, ingênuos. Vale notar também que, se tal comportamento sexual inusitado ficasse restrito à Helen e o/a parceiro/a, dentro de um consenso, não haveria o que se questionar, mas Helen, em momentos oportunos, impõe certas manias suas a terceiros, sem a ciência dos mesmos. Há aqui um anarquismo cuja origem, igualmente, não é bem trabalhada. O hobbie de Helen em cultivar sementes de abacate, da mesma forma, não é bem pavimentado.

O livro de Charlotte Roche tem coragem em trabalhar temas tabus. É, de certa maneira, um contrapeso para os romances açucarados femininos atuais. Isso é positivo. Contudo, senti a falta de um tratamento melhor no desenvolvimento da protagonista. Queria entender melhor a origem de seu comportamento e, sem isso, até mesmo o final do livro soa pouco crível. Irônico observar que Helen age como o oposto de Dom Rigoberto, personagem do livro “Elogio da madrasta” do peruano Mario Vargas Llosa e, ambos, padecem de um desenvolvimento mal feito.

“Zonas úmidas” é uma obra cuja leitura vale pela provocação, para sair da zona de conforto literária. Contudo, possui alguns problemas de desenvolvimento que afetam uma assimilação melhor das ações e influencia, naturalmente, na avaliação do livro em si.
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Ana Farah 24/07/2020

Por que sentir aversão ao nosso próprio corpo?
Apesar de realmente precisar ter estômago para ler este livro, acredito que senti mais aflição do que nojo em si. E é engraçado como podemos ter asco por questões de nosso próprio corpo, visto que ele é nossa "casa", por assim dizer.

Então a situação de eu ter sentido aversão em certas passagens da obra me deixou muito em dúvida e em hesito sobre como são nossas relações com nossos corpos... Por que senti nojo quando ela disse simplesmente que come caquinha de nariz? Ou por que senti aversão quando ela disse que gostava de "brincar" com o próprio sangue menstrual?
Para nós tais situações são vistas com extrema repulsa, mas por quê, exatamente? Estamos falando de nosso ser...

Mas retornando ao livro em si, as palavras chulas utilizadas me deixaram no início espantada pela forma que a personagem se referia a suas relações tanto interpessoais quanto intrapessoais, mas ao longo da obra elas se tornam apenas citações, visto que seguimos um longo percurso com vocábulos como "xoxota" e "cu" (risos).

E ao final pude sentir que se tratava de apenas um livro sobre a relação que uma menina de 18 anos tem com seu corpo, e uma relação extremamente natural... e real...
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