Imprensa Gay no Brasil

Imprensa Gay no Brasil Flávia Péret




Resenhas - Imprensa Gay no Brasil


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Incriativos 30/06/2013

Imprensa Gaaaay no Brasil
O livro dessa semana é intitulado "Imprensa Gay no Brasil", da jornalista Flávia Péret. Uma amiga minha me mostrou esse livro a algum tempo quando estávamos na livraria Cultura, e já na época me interessei por ele. Como sempre, ele foi parar na minha lista de leitura, mas longe das prioridades e, portanto, adiava o momento em que ele deixaria as estantes da livraria para figurar na minha própria. Eis que minha professora de Introdução à Metodologia do Trabalho Científico nos passa um trabalho com a temática a nossa escolha. Escolhemos "A evolução da imprensa gay no Brasil" e finalmente arranjei um motivo para não mais adiar a aquisição do livro. E de fato, fico muitíssimo feliz por tal acontecimento.
A primeira observação a ser feita é sobre o termo "imprensa gay", que se refere às publicações direcionadas ao público homossexual e por eles produzida. Reportagens e matérias com alusões a homossexuais em outros veículos midiáticos, então, não se enquadram nessa definição - mas nem por isso deixam de ser abordados no livro, pois constituem uma temática importante.
Vale mencionar que me surpreendeu o número de publicações voltadas ao público GLS que existem ou existiram no Brasil. Para muitos, esse mercado se restringia a famosa G Maganize. E, aliás, quem nunca abriu uma edição dessa revista (como eu), ficará surpreso ao saber que ela não se restringe - ou não se restringia, originalmente - à pura pornografia. Embora hoje as colunas e matérias com temática política e cultura venham perdendo espaço nas páginas do periódico, nas suas origens eles ocupavam tanto espaço quanto o conteúdo erótico. Esse tema é muito abordado no livro de Péret, e na minha opinião de estudante de comunicação, é uma das partes mais interessantes.
Também é mencionada, na obra, a censura que tal imprensa sofreu e continua a sofrer; a polêmica entre os esteriótipos e a "feminilização da homossexualidade masculina"; a aceitação social e individual da diversidade sexual. Muito bem escrito e fácil de ler, o livro pode ser devorado em uma tarde. A leitura é agradável e fluída, e pode interessar tanto ao público gay quanto a heterossexuais que simplesmente desejem se informar sobre o assunto.

Resenha publicada originalmente no blog Incriativos

site: http://incriativos.blogspot.com.br
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Eduardo Vilalon 07/04/2012

O livro trata mais de fazer um levantamento de publicações sobre homossexualidade do que discutir propriamente o que seria uma "imprensa gay no Brasil", isto é, o que a diferenciaria da imprensa geral, confundindo publicação sobre homossexuais com publicações feitas por homossexuais. Lembrando que, estas últimas não têm o monopólio sobre a realidade dos homossexuais. É preciso atentar, por exemplo, para o fenômeno da homofobia internalizada, além de que homossexuais e LGBTs em geral não são um único grupo com a mesma visão de mundo e sim grupos diversos com diversas formações e origens e, portanto, visões de mundo tão diferentes quanto.
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Edualef 16/09/2012

Uma pequena referência
A autora traçou um panorama geral do jornalismo feito por e para gays no Brasil, desde a década de 60 até hoje. O livro é um apanhado geral do assunto, Péret usa uma linguagem fácil e interessante, recorrendo a depoimentos de personagens ainda vivos - como João Silvério Trevisan e Aguinaldo Silva. Isso acaba resgatando uma história que muita gente, mesmo nos ambientes LGBT, desconhece.

O livro acaba sendo um resgate e é uma excelente referência para quem não tem ideia de publicações como o jornal Lampião da Esquina e a revista SuiGeneris, pontos altos do jornalismo gay no País. Recomendadíssimo.
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Carol 06/07/2013

O livro é bom, não há muito aprofundamento no assunto, mas a leitura é rápida e de fácil entendimento. Para quem não sabe sobre a imprensa voltada aos LGBT's , recomendo, mas para quem quer se aprofundar é melhor procurar outro livro.
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Bibliotecadabri 28/02/2021

Imprensa gaaaaaay no Brasil
Essa obra de Flávia Péret, 2011, trata de um compilado de quase meio século de história da imprensa gay. Marcado por lutas, desafios e muito preconceito, nós percebemos como foi se dando a construção e reconhecimento das pautas LGBTQIA+, que naquela época era GLS. Os pequenos grupos, entre eles, de jornalistas e escritores homossexuais, começaram a entender a importância de um jornal que lutasse pelos direitos homossexuais e que retirasse a visão estereotipada desse grupo.
Muito bom ler e ver a evolução para os tempos atuais que, de certa forma, não evoluiu tanto assim em termos de representatividade midiática e questões preconceituosas.
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