A ignorância

A ignorância Milan Kundera




Resenhas - A Ignorância


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Bcoralli 07/02/2024

Profundo.
Gostei do livro, como sempre o autor fala sobre a alma humana, solidão, carência, relações da sociedade e os indivíduos nela inseridos.
Fala-se muito sobre o exílio e algumas passagens achei que ficaram cansativas, mas gostei bastante dos personagens e principalmente das dores que eles carregam. Penso que o fim poderia ser um pouco melhor trabalhado, mas quem sou para opinar algo assim.
No geral, indico a leitura, livro pequeno e vale a pena.
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iarasiper 11/01/2024

MEU DEUS DO CÉU MILAN!!!!!!
Como assim acabou? tipo? acabou? tipo, A MENINA PERDEU A ORELHA POR CAUSA DELE E ELE FEZ O QUÊ???? nada!!! isso mesmo!!!! nada!!!!! não tenho pena de ti, josef. GrrrrrrrrRRRRRR
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Nana 04/11/2023

Livro nr 55 do projeto "A volta ao mundo através dos livros"
País sorteado : "República Tcheca"

Infelizmente esse livro não me agradou.
Apesar de ser uma história curtinha, já nas primeiras vinte e poucas páginas tive vontade de abandonar, não estava entendendo nada, achando confuso e chato. Mas resolvi seguir adiante e até melhorou um pouco, mas o final também deixou a desejar.

Aproveitando o título, não sei se foi a minha "ignorância" que me fez não entender o que o autor queria passar, ou se ele é enrolado mesmo...rs rs.
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Kelly tirelli 26/09/2023

A ignorância
Josef e Irene saíram de seu país natal (República Tcheca) para morar na Dinamarca e França, se tornando expatriados. E ao retornar depois da queda do regime comunista, são levados a refletir sobre muitas questões, como a solidão, nostalgia, o papel da ignorância, família, identidade, entre outros. Acompanhamos o mix de sentimentos experienciado por eles. Achei o livro denso e a leitura não é tão fluída.
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Belos 28/06/2023

O livro tem como pano de fundo o exílio das personagens, mas o real assunto é sua vida de solidão, liberdade e reconhecimento entre as pessoas e o lugar onde ocupam.
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Camila W 24/02/2023

Nostálgico
Livro sobre nostalgia, memória e reencontro! Sempre acho muito gostoso ler kundera, mesmo curtinho ele aprofunda nos personagens, sensações e sentimentos?
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Bruno 29/01/2023

Kundera nunca decepciona.
Um livro sobre encontros e desencontros, expectativas e desejos. Kundera, como sempre, escreve mais um capítulo sobre o inconsciente humano e seus mistérios.

"Imagino a emoção de dois seres que se reencon- tram depois de muitos anos. Outrora se freqüenta- vam e portanto pensavam que estavam ligados pela mesma experiência, pelas mesmas lembranças. As mesmas lembranças? É aqui que começa o mal entendido: eles não têm as mesmas recordações; ambos retêm do passado duas ou três pequenas situações, mas cada um retêm as suas; suas lembranças não se parecem; não se encontram; e, mesmo quantitativamente, não são comparáveis: um se lembra do outro mais do que este se lembra dele; primeiro porque a capacidade da memória de cada um difere de um indivíduo para outro (o que ainda seria uma explicação aceitável para cada um deles), e também (e é mais penoso admitir isto) porque eles não têm, um para o outro, a mesma importância. Quando Irena viu Josef no aeroporto, ela se lembrou de cada detalhe daquela aventura distante; Josef não se lembrava de nada. Desde o primeiro instante, seu encontro teve como fundamento uma desigualdade injusta e revoltante." (Pág. 102)
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Magasoares 16/10/2022

A Ignorância
Quando li a(Insustentável Leveza de Ser) do mesmo autor, pensei que todos os livros dele seria maravilhoso quanto...ledo engano?com esse é o quarto que leio e já basta!
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Aline 06/01/2022

Não decepciona
Depois de ler ?A insustentável leveza do ser? há alguns anos, achei, por acaso, ?A ignorância? na livraria e resolvi comprar, pois gostei muito do autor. Milan Kundera sempre traz questionamentos intensos e nos faz refletir sobre a essência humana e nossas peculiaridades, ele faz com que nos encontremos até com nossas dores e talvez algum trauma. Nessa obra, assim como em outras, ele aborda temas filosóficos em contextos históricos marcantes, sexualidade, paixões e até curiosidades linguísticas. RECOMENDO!
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Luana 29/12/2020

Encontros e desencontros
Milan Kundera nos faz voltar às nossas próprias memórias do passado neste livro que enfatiza tanto a questão da nostalgia. O sair de casa. Ir em busca de realizar seus objetivos, mesmo que você seja forçado a se exilar.
Aqui, Kundera fala de diversos tipos de exílio, seja por causa da invasão russa ao seu país, seja para fugir das lembranças ruins do passado ou simplesmente porque você percebe que naquele país não é mais o seu lugar.
Aonde estarei daqui a vinte anos? Quais são minhas perspectivas? Meus sonhos? Projetos? Desejos? O que me realiza? São questões que a leitura de A Ignorância lhe proporciona.
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Olguinha 24/06/2019

Recomendadíssimo!
Sou fã do Milan Kundera desde o primeiro livro que li dele, o incrível A Insustentável Leveza do Ser. Desde lá, todas as vezes que pego um livro dele, eu já sei que vou gostar, é o meu estilo de leitura. Geralmente, caio em crises existenciais e passo horas refletindo sobre as palavras do escritor. Com A Ignorância não foi diferente.

A história fala sobre Josef e Irena, antigos namorados, que saíram da República Tcheca para morar na Dinamarca e na França, respectivamente, devido aos regimes comunistas do Leste Europeu. Após a queda dos mesmos, em 1989, eles retornam para o país. Lá, eles têm de lidar com uma mistura de sensações conflitantes, uma vez que perderam todas as mudanças no lugar e nas pessoas de outrora.

Logo nas primeiras páginas, já identificamos a marca de Kundera. Partindo do conceito de "nostalgia", o escritor nos envolve em discussões filosóficas e etimológicas, o que se torna o ponto de partida para as histórias de Josef e Irena. As reflexões das primeiras páginas nos guiam até o final do livro e analisamos toda a trama com base nelas.

Quando pensamos no exílio, imaginamos logo que tudo o que os exilados desejam seja a volta à terra natal, que essa volta é emocionante, bonita. Mas Kundera desconstrói essa ideia. Partindo da história de Ulisses e seu Grande Retorno à Ítaca, o escritor nos explica que ele pode não ser tão grande assim. E tudo começa com o conceito de "nostalgia": "o sofrimento causado pelo desejo irrealizado de retornar.". Mas só há nostalgia daquilo que de que não temos mais notícia, ou seja, daquilo que ignoramos como esteja. "A nostalgia surge como o sofrimento da ignorância".

Os exilados Josef e Irena não se sentem voltando a um lar. Na verdade, sentem-se deslocados, ignoram não só as mudanças sofridas pela República Tcheca e pelos seus amigos e familiares, como também são ignorados por eles. A terra natal da memória é não mais que uma lembrança. Ela não existe mais, não há mais como retornar para ela. Da mesma forma, não há como os personagens retornarem para os jovens que foram, antes do exílio. A nostalgia é esse retorno impossível de realizar.

Romance mais do que recomendado.

site: https://www.instagram.com/banzeiroliterario/
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Keylla 03/06/2019

Um aprofundamento da condição humana
Toda vez que leio Kundera sinto-me compreendida, e me poupa horas de conversa com um analista. Penso que poucos escritores têm essa capacidade de colocar na escrita o que muitas vezes pensamos no mais íntimo de nossas almas. Kundera é um desses. Geralmente seus temas tratam de escolhas e de decepções. Como eu gosto desse tcheco! Que vontade de tomar um café com ele em uma cafeteria charmosa de Paris, refletindo sobre as relações humanas e dando umas boas risadas. É assim que me sinto ao ler seus livros.

Kundera é tcheco radicado na França desde 1975. Sendo um próprio exilado propõe em "A Ignorância" uma temática dolorosa: para um expatriado não existe a volta. Para o sofrimento causado pelo desejo irrealizado de voltar dá-se o nome de nostalgia. Também a compara com a ignorância: só há nostalgia daquilo de que não temos mais notícia.

O livro começa com o reencontro de Irena e Josef por acaso no aeroporto de Paris. Ambos viajam de volta a Praga, reerguida segundo as regras capitalistas depois da queda dos regimes comunistas do Leste Europeu, em 1989. Em comum, eles têm uma história de exílio e um sentimento profundamente nostálgico em relação à paisagem tcheca. Neste romance sobre a memória, Milan Kundera subverte a noção de nostalgia.

" A Ignorância" nos dá uma pincelada do que é o exílio, a falta, a saudade da terra natal, dos costumes e da língua materna. Ao mesmo tempo que, para retornar ao país de origem, nem sempre é viável, pois aquele país não é mais o mesmo quando o exilado deixou e como resultado fica a nostalgia do que se viveu.

"Como é cansativa a fidelidade que não tem origem na verdadeira paixão". Pág. 68
"Pois a nostalgia não intensifica a atividade da memória, não estimula as lembranças, ela basta a si mesma, à sua própria emoção, tão totalmente absorvida por seu próprio sofrimento"
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Juliana.Kuster 04/06/2017

Só há nostalgia daquilo que não temos mais notícia...
A leitura desse livro para mim nos primeiros capítulos assumiu um ar de estranheza, o que devo ressaltar não diminuiu ao longo do livro, entretanto junto com essa estranheza outras sensações e concepções foram surgindo... O livro retrata o contínuo da vida, ou seja, passado, presente e futuro exercem ambos importância no ser/existir perante a situações, e principalmente em como isso se relacionará com o Outro desejante que se colocará em contato. O retorno nesse livro não será apenas o exilado que retornará ao seu país de origem, mas o retorno de um passado incômodo que desequilibra a noção presente de sujeito e que além disso, coloca em frente a esse sujeito uma incerteza de escolha sobre o futuro. Em suma, Kundera desenvolve muito bem a construção dos personagens, coloca em debate as crenças dos mesmos, e com isso o leitor também se coloca nessa posição reflexiva. O pano de fundo do romance se mostra interessante, porém é a complexidade narrativa que ganha destaque, aqui ressalto que essa complexidade não tem relação com dificuldade linguística, mas com outros aspectos do Romance. Achei um livro excelente e recomendo a leitura.
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GH 26/02/2017

A Ignorância

Em A Ignorância, Milan Kundera nos trás a história de Josef e Irena, namorados de adolescência que passam vinte anos longe de sua terra natal, ele na Dinamarca e ela em Paris.
Irene o reencontra por acaso no aeroporto de Paris e após conversarem, decidem retornar a Praga.

O livro tem como pano de fundo o regime comunista vivido em sua época e, 20 anos depois, nos trazendo a perspectiva nostálgica dos personagens numa Praga reerguida segundo as regras capitalistas pós queda do comunismo em 1989.

Sem grandes reviravoltas ou surpresas, esse é um livro para uma tarde ou no máximo dois dias, pois é curto, gostoso e fácil de ler. Aqui Kundera além de, claro, nos dar uma visão sobre os exilados da época, ele quer falar também de nostalgia, um sentimento comum entre a humanidade, independente de época. O surpreendente é que ele fala mal desse sentimento e com uma argumentação boa, se não perfeita. Para Kundera esse sentimento não passa de uma não realização do desejo de retornar para o local cujo você sente falta, saudade.

''A nostalgia é, portanto, o sofrimento causado pelo desejo irrealizado de retornar. '' (Pág. 8)

A visão é simples e objetiva, para o autor a nostalgia primeiramente é: a não realização de um desejo de retorno e mais, é também um desejo sob a perspectiva de uma falta informação do local, pessoa ou coisa que se sente saudade. Para sintetizar: é um objetivo que não será alcançado e que só se almeja tal objetivo por falta de conhecimento.

''Durante vinte anos de sua ausência, os habitantes de baca guardavam muitas lembranças de Ulisses mas não sentiam por ele nenhuma nostalgia. Enquanto Ulisses sofria de nostalgia e não se lembrava de quase nada. '' (Pág. 25)

O final do livro deixa bem explícito a visão do Kundera de acordo com todo desenvolvimento de sua própria teoria, a causa e o efeito da nostalgia, conforme a trama se desenrola entre Josef e Irena.
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Isabela Zamboni | @resenhasalacarte 10/11/2016

Mais um ótimo livro de Kundera
Como já esperava, mais um livro magnífico de Milan Kundera. Sou muuuuuuito fã do autor, com certeza é um dos meus escritores favoritos. Quando pego um livro dele para ler, já sei que vou amar, me emocionar, chorar e entrar em “crise existencial”. Não sei explicar, mas quase todos os livros do Kundera (exceto “A Festa da Insignificância”, que não me fisgou) me deixam ao mesmo tempo extasiada e desconcertada. É sempre esse sentimento de dualidade, parece que levei um soco na cara e depois comi um doce. Dá para entender? Hahaha!

Em A Ignorância, o autor conta a história de Josef e Irena, personagens que saíram da República Tcheca para morar na Dinamarca e na França, respectivamente. Ao saírem de seus países em uma época conturbada, tornaram-se expatriados. Depois da queda dos regimes comunistas do Leste Europeu, em 1989, eles retornam para um país que, para eles, não é mais um lar, mas sim uma lembrança do passado que há muito tempo está enterrado.

Os livros de Kundera seguem um padrão: quase todas as obras do autor utilizam diferentes personagens que se cruzam no percurso da trama, mas que servem mais como objetos de discussão. Ao utilizar os sentimentos de Josef e Irena, ele consegue dissertar sobre assuntos sociológicos e filosóficos. Aqui, ele disseca o sentimento de nostalgia, de uma forma bem diferente daquela que conhecemos.

Leia mais no blog Resenhas à La Carte!

site: http://resenhasalacarte.com.br/resenha/resenha-a-ignorancia-milan-kundera/
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