Princesa Sultana

Princesa Sultana Jean P. Sasson




Resenhas - Princesa Sultana - Sua vida, sua luta


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Mariana 14/10/2023

Estou abismada. Claro que o livro é impactante, mas não tanto quanto os anteriores. Vamos lá, Sultana seguiu com sua luta pelo direito das mulheres árabes, mas essa luta é firma até a segunda página, porque sob qualquer ameaça a perca das riquezas e poder da família Al Saud, o medo de perder os privilégios toma conta.

É complicado intervir em um sistema que é contra as mulheres e afins, mas o livro se encerra justamente provando que é possível sim ter mudança. É claro, que não posso ignorar o fato de que falo tudo isso sendo uma mulher do ocidente, nativa de um país livres e que embora tenhamos leis segregadores, posso ir e vir livremente.

O que me entristeceu com essa leitura foi perceber uma Sultana diferente da primeira (livro 1), uma Sultana mais acomodada com sua sina e das mulheres, sem tanta ganância, uma mulher um tanto mais amedrontada, sem vontade de lutar, tanto é que se entregou ao alcoolismo. Mas enfim, as coisas que aconteceram no deserto meio que ressuscitaram esse espírito dela, o que foi ótimo, porque também inspirou suas irmãs e os homens (pelo menos alguns) a se unirem contra esse modelo de vida bárbaro no qual ela vive.
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Ingrid 13/11/2022

Recomendo muito!
É uma obra melancólica, mas de suma importância para o nosso conhecimento empírico. Confesso que fiquei indignada com o decorrer dos relatos apresentados no livro.
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Leituras e Reflexões 31/10/2022

Sultana, a princesa saudita, dá-se conta que é impotente diante de tanta maldade contra as mulheres em sua cultura.
Na realidade, os maltratos e as perversidades não são exclusivos da cultura árabe. Tudo isso é consequência da maldade do coração dos seres humanos, que conseguem deturpar/ corromper tudo que tocam, inclusive uma coisa que era pra ser tão benéfica como a religião. Impressionante! Mas tão comum!
O que me espanta nesses relatos é que a história dessa princesa se deu antes do início do século XXI. O que me leva a concluir que hoje, cerca de 20 anos depois de muitos dos acontecimentos, deve haver histórias ainda mais horrendas. Sim, porque o mundo não está melhor. Pelo contrário.
Concluo essa trilogia admirando essa mulher forte por toda sua garra e determinação. Mas admirando ainda mais a sabedoria e o caráter de seu esposo, uma joia rara em meio a tanto esterco. Um homem sábio, apaixonado pela esposa e família. Capaz de passar por cima de muita coisa por amor.

CONCLUO AGRADECENDO A DEUS COM MAIS INTENSIDADE A LIBERDADE QUE AINDA TEMOS E APRENDENDO A ORAR MAIS ESPECIFICAMENTE PELAS MULHERES DO ORIENTE MÉDIO ?? ? #Misericordia #Maranata
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Kewllyta 20/02/2021

Lágrimas escorriam involuntariamente
Nunca chorei tanto lendo um livro. Tem muitos gatilhos e muitos relatos detalhados. Na parte que conta a história da moça que viveu anos trancada no seu quarto sem sair para absolutamente nada e recebia comida por baixo da porta eu não aguentei, chorei como se estivesse de luto por um parente meu. Revoltada pq NINGUÉM FEZ NADA!!

Se você leu O Conto da Aia e Os Testamentos e fez cara de desdém porque tem certeza que aquilo é uma distopia muito impossível de acontecer, saiba que este livro - documentário aqui é a realidade que todos querem manter os olhos fechados para não ter que ver.

É dor, sofrimento e angústia sendo relatados de forma bastante crua, precisa ter estômago para digerir.
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Jessica.Jerusa 23/08/2020

Emocionante
É um daqueles livros inspiradores, que vc termina com uma lágrima nos olhos, mas confessor que gostaria de saber mais sobre as filhas da Sultana, especificamente a Maha.
Andrea 14/10/2022minha estante
Excelente leitura, porém, muito triste por saber até que ponto a crueldade humana se esconde por trás de "culturas dos países". Infelizmente, nós mulheres somos massacradas por atitudes machistas, mas não podemos nos calar. Como diz, Sultana, a protagonista da história, ao citar a bondade da princesa Diana, "Cada ato de generosidade realizado por alguém provoca o mesmo efeito que uma pedrinha lançada na água: gera uma ondulação que se espalha e vai muito além do gesto inicial".




juliannerib 19/06/2020

Escrita fluida, porém muito pesada. Pesada porque toda hora eu tinha que me lembrar de que aquilo que estava lendo era uma história real. Cada capítulo eu ficava chocada e depois revoltada, e mais ainda quando me dava conta de aquilo aconteceu e acontece todos os dias até hoje.
Sultana mesmo sendo da realeza e tendo tantos privilégios que a realeza traz, se vê sempre diante do pouco caso - ou nenhum - dos homens para com as mulheres. Sultana ouvindo histórias de outras mulheres, de outros países, iguais, e até mais conservadores como a Arábia Saudita, fica pensando como tem sorte por ter nascido onde nasceu.
Mas é como ela mesma disse, "um gesto é como uma pedrinha lançada na água: gera uma ondulação que se espalha e vai muito além do gesto inicial".
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Alê Nunes 11/05/2020

Excelente
O terceiro é último livro, vemos claramente que sultana tenta ao máximo expor e por em práticas suas ideias, mas como a princesa é limitada quase sempre não tem sucesso. Neste livro terminamos com a ideia de que as vezes as pequenas coisas fazem diferença ao decorrer do tempo.
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Rayane Pantoja 20/04/2020

Gostei bastante do livro, me surpreendeu, nos remete a uma imersão na cultura islâmica e nos faz entender um pouco da realidade oriental das mulheres da Arábia Saudita e demais países árabes. A leitura é pesada em alguns momentos com os relatos das histórias das mulheres mas vale a pena lê-lo até o final.
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Gorette 08/04/2018

Sultana uma feminista ?
O livro faz parte da trilogia sobre as princesas na Arábia Saudita ler e não se comover com a história de mulheres que mesmo com abastada conta bancária vivem reféns de uma fé é impossível. Nascer na condição feminina não traz nenhum motivo de alegria. A escrita é de leitura fácil e mostra a opulência dos ricos árabes que compram tudo ao seu alcance até vidas e diante de uma fé que tudo permite ao homens não há limite para suas maldades e nem motivos para alterar tal condição.
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Ana Romão 03/01/2014

Um Achado
Vasculhando as inúmeras prateleiras de uma biblioteca acabei encontrando um dos livros mais significativos da minha vida. A Princesa relata com doçura histórias de mulheres de um país ditador. Um livro que me envolveu e ainda envolve.
Débora 28/01/2016minha estante
Há passagens do livro ainda tão vivas na minha mente que às vezes sinto que não acabei a leitura. Livro lindo.




Carla Martins 23/05/2013

Que pena que acabou
Tenho um carinho muito especial por essa trilogia. Li os dois primeiros livros há mais tempo e, ao contrário de muitas trilogias, em que o melhor é sempre o último livro, neste caso achei o contrário: o primeiro é o melhor de todos, o segundo é o intermediário e o terceiro é o mais fraco. Mas, não entedam com isso que ele é ruim, porque não é. O livro é ótimo e ler Jean P. Sasson é sempre uma delícia, mas é que o primeiro livro é realmente o mais chocante. Já escrevi aqui sobre eles: o primeiro, "Princesa" e o segundo, "As filhas da Princesa".

Mas vamos à história que fecha a trilogia. Neste livro Jean explora mais a vida das mulheres em geral, contando histórias marcantes que Sultana ouviu ou ficou sabendo, algumas até relacionadas a membros da sua família. O livro tem humor também, mas o drama ainda impera. Neste livro continuei apaixonada pela coragem e luta de Sultana, por seu espírito guerreiro e por sua vontade de mudar as coisas no seu país. Como as outras mulheres, Sultana poderia ficar quieta e seguir em frente, mas preferiu lutar, fazer sua parte, mesmo que ela represente uma migalha perante à cultura machista e violenta da Arábia Saudita.



E por mais que a gente tenha ficado com a impressão de que Sultana é uma muralha lendo os dois primeiros livros, no teceiros nós vemos que toda essa situação acaba atormentando-a mais do que ela mesma parece aguentar, fazendo com que o alcoolismo e a depressão quase tomem conta dela.

Adorei o livro e fiquei pesarosa por ser o último. Se Jean resolver transformar a trilogia em uma série, estarei de braços abertos para os próximos livros. :)

Sobre a autora

Jean P. Sasson é autora da trilogia best-seller "Princesa", "As Filhas da Princesa" e "Princesa Sultana", que mostraram ao Ocidente a realidade sobre a vida das mulheres na Arábia Saudita. Seu primeiro livro, o sucesso editorial "The Rape of Kwait", vendeu mais de um milhão de cópias e alcançou o segundo lugar na lista do jornal norte-americano "The New York Times". Sempre envolvida com temas ligados às mulheres, Jean Sasson é americana, viveu na Arábia Saudita e viajou por todo o Oriente Médio.

Há ainda os Livros "Mayada" e "Amor em Terra de Chamas", da mesma autora. Tenho ambos os livros e já li Mayada, em breve posto a resenha por aqui. :)

Mais resenhas em http://leituramaisqueobrigatoria.blogspot.com.br/.
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renatinha 06/02/2013


Sultana é uma princesa da família real al-Saud, da Arábia Saudita. Como mulher, não tem direitos. Oficialmente, nem existe, já que não há registos de nascimentos e falecimentos das mulheres daquele país. Os homens mandam. Os homens decidem. Elas obedecem. Sendo de um estrato social elevado, Sultana teve uma vida mais facilitada que as suas compatriotas mais desfavorecidas. Mesmo assim, cresceu rebelde. Foi conhecendo os horrores a que estão sujeitas as suas irmãs, os abusos, as violações, o martírio, a morte. Este livro é um relato do que se passa com as mulheres na Arábia Saudita. Numa escrita clara, a autora vai contando a vida da princesa, envolvendo-nos nas histórias de nascimentos, casamentos, mortes, execuções, alegrias e desgostos. Ora nos rimos com as partidas pregadas por Sultana ao irmão, ora choramos por mais uma perda. É um livro comovente, desesperante, que desperta uma grande indignação e revolta. E no fim não consegui deixar de sentir um certo alívio.Por ter nascido em um país que me da total liberdade, basta eu querer que ninguém me segura. Enfim.. que Deus tenha misericórdia dessas mulheres, e que os homens que comentem atrocidades contra essa mulheres vão para o inferno!
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renatinha 07/03/2012



Sultana é uma princesa da família real al-Saud, da Arábia Saudita. Como mulher, não tem direitos. Oficialmente, nem existe, já que não há registos de nascimentos e falecimentos das mulheres daquele país. Os homens mandam. Os homens decidem. Elas obedecem. Sendo de um estrato social elevado, Sultana teve uma vida mais facilitada que as suas compatriotas mais desfavorecidas. Mesmo assim, cresceu rebelde. Foi conhecendo os horrores a que estão sujeitas as suas irmãs, os abusos, as violações, o martírio, a morte. Este livro é um relato do que se passa com as mulheres na Arábia Saudita. Numa escrita clara, a autora vai contando a vida da princesa, envolvendo-nos nas histórias de nascimentos, casamentos, mortes, execuções, alegrias e desgostos. Ora nos rimos com as partidas pregadas por Sultana ao irmão, ora choramos por mais uma perda. É um livro comovente, desesperante, que desperta uma grande indignação e revolta. E no fim não consegui deixar de sentir um certo alívio.Por ter nascido em um país que me da total liberdade, basta eu querer que ninguém me segura. Enfim.. que Deus tenha misericórdia dessas mulheres, e que os homens que comentem atrocidades contra essa mulheres vão para o inferno!
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Bit 14/03/2011

Impressionante e comovente, este volume completa a Trilogia da Princesa, em que a escritora Jean P. Sasson registra o depoimento de uma nobre árabe que se esconde sob o pseudônimo de Sultana. Os nomes dos protagonistas da história foram trocados, mas os acontecimentos são rigorosamente reais, revelando as atrocidades cometidas contra as mulheres sob o olhar complacente do clero e das autoridades políticas da Arábia Saudita.
Aqui Sultana revê um momento decisivo de sua vida, quando quase sucumbiu à depressão e ao alcoolismo. Ao seu redor, desenrolavam-se situações dramáticas: entre muitos outros acontecimentos, ela vê sua sobrinha ser dada em casamento a um homem de sórdido passado; descobre que o primo mantém adolescentes presas num harém; assiste à brutal execução de duas mulheres sob acusações levianas. Cenas de horror como essas acabam por arrancar a Princesa Sultana do torpor e a fazem assumir seu compromisso pela dignidade feminina no mundo árabe - um papel que ela desempenha corajosamente até os dias de hoje.


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