Um mundo brilhante

Um mundo brilhante T. Greenwood




Resenhas - Um Mundo Brilhante


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Marcos 21/08/2012

Confira a resenha em vídeo que eu fiz para esse livro: http://capaetitulo.blogspot.com.br/2012/08/resenha-falada-um-mundo-brilhante-de.html
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@apilhadathay 14/08/2012

Simplesmente, belo
O professor Ben Bailey vai lá fora ver a neve de Flagstaff, que sempre o fascina, e pegar o jornal do domingo. Mas acaba encontrando um jovem terrivelmente machucado, morrendo na frente de sua casa. Posteriormente, ele descobre que foi um crime racista e se dispõe a ajudar no que for preciso para descobrir a identidade do assassino. Enquanto o jogo vai ficando mais perigoso, ele ainda precisa lidar com a difícil relação que se habituou a ter com a noiva Sara; tem de controlar a atração inevitável pela bela e exótica Shadi e ainda resolver as dúvidas em sua carreira e futuro.

"Ben se ajoelhou novamente no chão (...) Ele colocou a mão com força contra o peito do garoto, esperando. Quando não sentiu nada além da resistência do osso, debruçou-se e encostou a orelha no peito, tentando ouvir algum sinal de vida. Ele não sabia o que encontraria, mas sabia que não era aquilo. Não era para ser o silêncio, que repentinamente parecia ser mais alto do que uma dúzia de tambores. (P.15)


O que você faria se abrisse a porta de manhã e visse uma pessoa morta na sua calçada? Você ligaria para a emergência e rezaria para virem logo, para levarem o corpo, de forma que você pudesse esquecer aquilo de vez? Ou você se importaria com o porquê daquele evento, ou com a vida que aquela pessoa perdeu, as pessoas que amou e que nunca mais o verão? E por que aquilo aconteceu justo na porta da SUA casa?

UM MUNDO BRILHANTE é um livro simples, inteligente e humano, que retrata algumas das tragédias da vida e suas marcas inexauríveis. Analisando pela capa, título e subtítulo, eu imaginava uma grande jornada em busca de autoconhecimento. Este não deixou de existir, mas houve muito mais do que eu esperei. Ele foi muito bem escrito e revisado e este é um ponto super positivo. Além de tudo, é mágico.



"Não havia como compartilhar aquela dor com alguém que nunca conhecera a tristeza. Seria como tentar explicar o que é a cor vermelha a um homem cego. Tentar descrever a neve a alguém que nunca sentira frio." ( P. 31)



É uma história dinâmica, de fibra, sobre as escolhas que não podemos nos negar a fazer. E dadas as credenciais da autora, não poderíamos esperar menos dela. UM MUNDO BRILHANTE tem referências a brilho, iluminação e cor por todo o texto, e nos apresenta personagens demasiadamente reais, vivos, críveis.

* BEN é uma alma fraturada, trincada, fragmentada. A cada nova situação em sua vida, ele precisa lidar com os traumas do passado doloroso, os esqueletos no armário do espírito, as memórias que não o abandonam no sono e no tempo desperto. Questiona, o tempo todo, os motivos que o levaram ao ponto em que está: Doutor em História, ele ensina numa faculdade, mas ganha muito melhor trabalhando por meio período no bar Jack’s; ainda se envolve demais em um crime racista que culminou, literalmente, debaixo de sua janela, e os eventos que se seguem mudam o curso de sua vida.

* Sua noiva, SARA é a típica filha única de pais ricos que nunca teve uma decepção na vida e agora parece encarar todas de uma vez; naturalmente, acompanhar o processo de decepção de alguém que acabou de descobrir que o mundo não é cor-de-rosa pode chatear quem ama os outros só pelo seu lado positivo.

* Já SHADI BEGAY não é uma mera coadjuvante, irmã da vítima. É uma mulher misteriosa, reservada e consciente do mundo ao seu redor; determinada, mais forte do que aparenta e arrependida pelo fracasso no relacionamento com seu irmão – e principalmente por acabar de perder todas as chances de consertar isso.

* Porém, mesmo dadas as circunstâncias especiais, minha personagem favorita foi DUSTY. A sua presença especial me pareceu o que norteou muitos dos acontecimentos que levaram ao fim daquela história. É difícil explicar isso sem soltar spoilers. Recomendo que leiam e entendam.


"Não são os fios individuais que compõem as imagens, mas a maneira como eles são trançados."(P. 96)

Além da morte, dos crimes de ódio, das atrocidades humanas, o livro traz outro debate interessante e contínuo sobre a sombra de um relacionamento desgastado: as mentiras naturais, os diálogos forçados, a intolerância, a falta do poder de escolha, a quebra da confiança e a fragilidade de uma pessoa em ruínas. A meu ver, Ben é uma pessoa cheia de feridas abertas que não resistem a extremos. Um homem traumatizado pelas duas grandes perdas da infância, que detesta hospitais durante o dia e que, por ironia do destino, quer se casar com uma Enfermeira! Alguém que esconde, por trás da calma cotidiana e alienada da rotina, uma personalidade obscura e instável, um pequeno pavio esperando a chama.

Gostei de conhecer um pouco sobre a cultura dos navajos americanos, e gostaria de ter lido mais sobre eles. Os capítulos curtos são um ponto a mais, sempre objetivos, mas nem por isso pecam contra a profundidade, porque existe a eterna teia flutuante entre os eventos do passado e sua influência no presente, e Ben está sempre no limiar. Simplesmente, amo reviravoltas e adorei vê-las no livro, foi consistente e lógica a forma como a autora abordou os flashes e os eventos presentes, e sua forma de ver os humanos.

"Segredos. Como pequenos sapos escondidos em seu bolso. Não se pode esquecer deles porque estão sempre se mexendo ali dentro, contorcendo-se, tentando escapar. Você sabe que, a qualquer momento, um deles pode conseguir subir e pular para fora do seu bolso, revelando-se para o mundo com um coaxado estridente. E quanto mais você se esforça para tentar contê-los, para tentar escondê-los, mais se esforçam para escapar." (P. 285)


O livro foi dividido em 5 “Mundos”: Vermelho, Azul, Amarelo, Preto & Branco e Brilhante. A leitura é agradável, rápida, intensa e atrativa. Um romance marcante que você vai desejar ter na estante. Ah, mais um detalhe especial: eu arriscaria dizer que o design de capa deste livro é o mais belo do ano. É apaixonante: a imagem de fundo, com um homem à vista das montanhas, foi recoberta por uma película de brilho, que dá um charme a mais à capa. Supremo.

A NC mais uma vez se supera também na arte gráfica. Super recomendo ao público jovem e adulto! É uma leitura de tranquilidade e reflexão que pode ser presenteada sem problema algum, porque vai agradar aos públicos masculino e feminino. O final não me decepcionou, mas chegou a me deixar boquiaberta. Até porque fez todo o sentido do mundo, se você olhar para trás, para o aspecto global. Mesmo que eu tivesse preferido um final diferente... Vocês vão entender quando lerem ;-)

Um mundo brilhante, porém maculável, não pode ser perfeito. É a este mundo que queremos pertencer ou não temos escolha?

Recomendo!
Diana 12/02/2012minha estante
adorei, parabéns pela resenha.


Michelle 14/08/2012minha estante
Agora fiquei com mais vontade de ler... Parabéns pela resenha!


@apilhadathay 14/08/2012minha estante
Diana e Michelle: obrigada pelos comentários =)
Espero que curtam o livro!




Luara Cardoso 13/08/2012

Antes de ler este livro, confesso que li diversas resenhas nos blogs que eu costumo visitar e posso afirmar: eu não sabia exatamente o que esperar dele. Muitos criticaram, muitos amaram.
Nessa resenha, não me prenderei muito ao enredo, já que a sinopse diz o suficiente sobre o livro.

Sabe quando você termina de ler um livro e fica tentando decifrar se você gostou ou não? Pois é, isso aconteceu comigo ao terminar esse livro.
Mesmo assim eu vou tentar construir minha opinião ao longo da resenha e descobrir junto com vocês o que eu realmente achei.

“Segredos. Como pequenos sapos escondidos em seu bolso. Não se pode esquecer deles porque estão sempre se mexendo ali dentro, contorcendo-se, tentando escapar.” p. 285

Eu achei o enredo em geral merecia um desenvolvimento melhor. A cultura dos índios navajos poderia ter sido mais bem explicada, a investigação sobre a morte do índio a porta de Ben poderia ter tido mais emoção. Mas não podemos considerar o livro como sendo cultural ou investigativo e é quando percebemos isso que ele fica surpreendente.

Esse é um daqueles livros que até você ler a última página, você não sabe o que vai acontecer. Confesso que eu esperei que o final fosse diferente, mas acho que a autora conseguiu fazer com que seu personagem e a sua história se tornassem verdadeiros, humanos.

Sobre o Ben, eu ainda não tenho uma opinião formada. Ele me despertou várias emoções: raiva, compreensão, compaixão. Achei o protagonista muito conformado com as coisas da vida dele. Se ele achava as coisas ao seu redor tão ruins, por que então ele não mudava?

“Quando se abraçaram, Bem sentiu sua garganta se apertar. E, ao mesmo tempo, se sentiu feliz por eles e desapontado consigo mesmo. Triste por tudo o que não tinha e por aquilo que nunca viria a sentir.” p. 294

Um dos pontos super positivos do livro foi a diagramação. A divisão entre as fases do livro feitas com “Mundo Azul”, “Mundo Vermelho”, “Mundo Amarelo”, “Mundo Preto e Branco” e por fim “Mundo Brilhante” fizeram com que o livro se tornasse mais dinâmico uma vez que você associa o significado de cada cor com a fase que o Ben está passando.

A narrativa é feita em terceira pessoa, mas é totalmente voltada ao Ben. Posso dizer que parecia uma narrativa feita pelo próprio personagem principal de tão boa que ficou.

Sobre a capa, preciso dizer: a Novo Conceito arrasou! É linda! Pra quem ainda não viu a capa de perto, vou explicar para vocês: ela é cheia de glitter! E a melhor parte é que ele não sai na mão enquanto manuseamos o livro. Acertou em cheio, NC!

Em resumo, achei um livro muito bom, mas que deixou um pouco a desejar na questão de desenvolvimento do enredo, que poderia ter sido enriquecido caso a autora acrescentasse mais detalhes.
Mas, assim como já diz a sinopse, o livro é mais uma reflexão sobre as decisões que tomamos, e que cada uma delas tem um preço.

Conheça o blog Estante Vertical: http://www.estantevertical.com/
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@Thah_Rodrigues 03/08/2012

Resenha Um mundo brilhante
Tem um ditado que diz nunca julgue um livro pela capa, a primeira impressão quando vi a capa desse livro, seria de uma historia de superação, talvez até pelo sinopse, logo que comecei a ler o livro, somos apresentado ao personagem Ben, um frustado professor de história, e barman, noivo de Sara para mim seria ela a personagem mais sincera da história, quando Ben presencia, um jovem indio morrer em frente a sua casa, ele passa a querer desvendar esse mistério, no hospital, onde Ricky está internado, ele conhece sua irmã Shady.
Shady e Ben acabam se envolvendo, e ai surge a primeira questão, com quem Ben irá ficar, mas quando isso parece estar resolvido, surge Sara grávida, com as investigações, a cada nova pista descoberta, Ben não imagina que segredos podem vim a tona, e poderá mudar drasticamente a vida de alguns personagens.
Narrado em terceira pessoa, a autora sempre coloca em pauta o ponto de vista de Ben, como suas lembranças, fatos do seu cotidiano, uma ótima narrativa, apesar de muitas coisas que não gostei, ainda sim recomendo a história, para mim a autora se perdeu quando focou mais na escolha de Ben entre Sara e Shady, o final não me agradou, como disse Sara foi injustiçada, sem direito a verdade.
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Bruna 28/07/2012

Brilhante, dramático, perfeito!!
“A indiferença é tão fria quanto a neve.”

Rick Baley, é um jovem indígena, educado e reservado, 19 anos, que havia deixado a reserva em que vivia com a família para tentar a vida como músico em Flagstaff, no estado do Arizona.
Ben é professor universitário adjunto de história dos EUA de mais ou menos 30 anos, que vive com sua noiva Sara também em Flagstaff. Ben não está muito feliz com a vida que leva, já não é mais tão apaixonado por Sara,e ainda sofre por dores que teve na infância: aos 11 anos Ben perdeu sua irmã Dusty de apenas 5 anos em um atropelamento onde o motorista fugiu, negando socorro e aos 13 seu pai abandonou ele e sua mãe, como se não bastasse, recentemente Ben também perdeu sua mãe, vitima de um câncer. Sua vida muda drasticamente em um domingo pela manhã, quando Ben sai em meio para pegar o jornal e encontra o corpo de Rick em meio à neve, praticamente morto.
A ligação para a emergência é feita e no outro dia Ben vai visitá-lo na UTI e acaba conhecendo a irmã de Rick, Shadi, e conforme vai acontecendo o funeral de Rick, os dois vão se aproximando, tentando encontrar o feitor daquele terrível assassinato.
Os pontos vão se ligando de uma maneira surpreendente é o óbvio que o crime foi devido ao preconceito racial, mas é triste ver a indiferença da polícia e a rapidez com que o caso é arquivado.
Ben e Shadi, lutam para achar uma saída e conseguir justiça pela morte de Ricky, enquanto o próprio Ben tem que fazer escolhas dificílimas em sua vida que claro, terão suas conseqüências.

“-Preciso que você me prometa uma coisa – disse ela.
E estava tão escuro que não conseguia vê-la. Então a tocou e sentiu as lágrimas frias que lhe cobriam o rosto.
-Qualquer coisa – disse ele, voltando a enterrar o rosto no pescoço dela, em meio a cabeleira negra. –Qualquer coisa que você queira.
-Amanhã você vai fazer uma escolha. E quando fizer esta escolha, não vai poder voltar atrás. Nem mesmo se for a escolha errada. Nem mesmo se isso magoar a alguém. Nem mesmo se magoar a mim.” – Pg.315.
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Aline T.K.M. | @aline_tkm 04/07/2012

Realidade crua e bem retratada
Um Mundo Brilhante proporciona uma visão de camarote de quão frágeis são os aspectos que compõem a vida de uma pessoa – acontecimentos no meio familiar, emprego, relacionamentos. A pessoa em questão é Ben Bailey, mas poderia ser qualquer ser humano na face da Terra.

A característica que torna esta uma leitura interessante é a perspectiva bastante realista da vida. O amor é visto de maneira até pessimista, mas sem fugir da realidade. Quando o encanto termina, sempre ficam restos com os quais nem sempre é fácil lidar.

A narrativa é bastante envolvente. No entanto, o aspecto introspectivo se faz bem presente, a ação nem sempre é óbvia, o que pode não agradar alguns leitores.

LEIA O REVIEW COMPLETO AQUI:
http://escrevendoloucamente.blogspot.com.br/2012/05/um-mundo-brilhante-t-greenwood.html
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Ann 02/07/2012

moda e eu

Li o livro levanto no peito, não gosto do tipo de assunto tratado, me causa uma revolta tão grande.
Mas como o livro é lindo (amei mesmo a capa) e a editora tem nome e peso, continuei lendo (depois de algum tempo).
Fiquei curiosa com o fato, quem matou o cara que parecia não fazer mal pra ninguém. Ben? O que ele tinha a ver com isso? O que o tocou tão a funda a ponta de mudar de uma hora pra outra.
A irmã, por que ela fazia as coisas, não me saia da cabeça. Também não consegui visualizada com exatidão;
Sara, nossa meu coração se quebrava junto com o dela. Parecia ser tão forte, tão especial e Bem fez o que fez.
Toda a separação do livro por cores, e não saquei com foi a estratégia dela. Por que, achei meio, ESSA COR NÃO TEM NADA VER COM ESSA BUDEGA NÃO.
Gostar? Eu não fiquei com mil amores. Ler? Eu li todinho.
Achei que Ben deveria sofrer bem mais, e não ter o final como teve.
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Lua 29/06/2012

Comentário sobre: Um Mundo Brilhante
Bom gente, falar do livro Um mundo brilhante é de alguma forma, simples e complicado. Vou explicar melhor todas as minhas impressões ao decorrer do comentário.
O livro conta a história do professor de história Ben Bailey, e sua jornada para descobrir que machucou tão brutalmente um jovem indígena, Ricky Begay. Acordando durante um rigoroso inverno Ben descobre um jovem ferido na frente de sua casa, e é aí que a história começa a se desenrolar.
Dividido entre a sua vontade e as responsabilidades e ironias que a vida lhe impõe, Ben segue sua vida de professor e trabalhando em um bar, sem grandes aspirações... Noivo há vários anos de Sara, porém cheio de dúvidas quanto aos seus sentimentos em relação a ela.
É contada também um pouco sobre a infância de Ben, marcada por uma perda que o acompanha sempre, e sua vida atual ao lado de Sara, por quem ele "era" ou achava ser apaixonado... Mas ao conhecer Shadi Begay, irmã de Ricky, ele se sente balançado e atraído. E então, além desses sentimentos contraditórios, aos quais ele tenta ceder, ele recebe uma notícia que mudará todas as suas decisões. A suposta tranquilidade de Ben é abalada. A redoma de sentimentos estremece, e nem sempre todos estão prontos a livrar-se dela. Ele (Ben) não desiste de achar o culpado pelo crime, e se envolve em muitas encrencas durante a história.
A história é dividida em partes, ou "mundos": MUNDO VERMELHO, MUNDO AZUL, MUNDO AMARELO, MUNDO PRETO E BRANCO e por fim MUNDO BRILHANTE. Cada parte maior é dividida em vários outros capítulos curtinhos que facilitam bastante à leitura.
Muitas pessoas não gostaram do livro, e outras foram levadas a não gostar justamente por terem lido resenhas negativas e se deixarem levar pela opinião alheia acredito eu. Uma leitura causa sensações únicas em cada leitor e é impossível o sentimento ser o mesmo após o término de um livro.
Sim, Ben Bailey não é um personagem de "pulso" digamos assim. Não aquele personagem determinado que muitos leitores estão acostumados a se apegar. Ben é uma pessoa que me pareceu comum, e esta era o provável intuito da autora, Ben deveria ser como qualquer um ser humano, com traumas, medos, sentimentos e como muitas pessoas: Uma vida frustrada.
Não sou contra ou a favor das decisões do personagem (exceto uma que não contarei para não soltar spoiler). Ele fez o que pareceu ser correto, a ele ou as outras pessoas que o cercavam. E acho que no fim ele tentou fazer com a vida de alguém fizesse sentido, apesar da sua não ter o mínimo...
Enfim, o livro não se tornou um dos meus favoritos, porém me "depositou no chão" de certa forma. Afinal, você não precisa estar sempre na sétima dimensão para viajar na história de um livro. Meditei na realidade das decisões que precisamos tomar todos os dias e quais podem ser as suas consequências.
A capa é linda, toda brilhante, a editora arrasou mais uma vez. As folhas são aquelas "queridas amarelinhas" que os leitores tanto amam, meus olhos agradecem... Parabenizo a NOVO CONCEITO pelo capricho em seus livros e kits. Enfim, é isso! Eu recomendo. O livro é uma ficção, com princípios e sentimentos reais, então aconselho todos a olharem além dos personagens, garanto que fazendo isso, irão gostar bem mais do que vão encontrar!
Lua 29/06/2012minha estante
Aguardo os comentários. Espero que gostem!




HoN Br Site 29/06/2012

Resenha HoN Br SIte: Um mundo brilhante
Resenha disponível em: http://www.houseofnight.com.br/resenha-literaria-hofn-br-site-um-mundo-brilhante/

Primeiro quero começar com a capa. Ela é simplesmente perfeita. Caso você não tenha o exemplar, você perde um detalhe que faz todo o diferencial: a capa é toda gliterizada, e faz a gente perder minutos de leitura apenas a apreciando.

A história é narrada em terceira pessoa e conta a história de Ben Bailey, que mora em uma cidade chamada Flagstaff, no estado do Arizona. O único tempo existente por lá é baseado em neve. Quando Ben encontra um nativo morto na porta de sua casa e por causa disto conhece e também se apaixona por Shadi, a irmã do nativo. É a partir daí que se desenrola a questão fundamental do livro: a necessidade de escolha de Ben entre sua felicidade (Shadi) e sua responsabilidade (Sara, sua noiva e que está grávida).

Gostei bastante do livro, é um livro que a gente não cansa e que esquece do tempo quando está lendo. Falando do protagonista, o Ben, teve alguns momentos que eu não aprovei as atitudes dele, mas da para perceber que é um personagem que estava amadurecendo e confuso ao mesmo tempo, que se via perdido naquele mundo.
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Jung Angel 29/06/2012

Minha Opinião sobre: Um Mundo Brilhante
O Livro trás a história de Ben um Professor, que vive um relacionamento comodista, e uma vida com um passado problemático e com muitas mentiras.

Tudo começar a intencificar e mudar mais em sua vida, quando em uma manhã ele encontra um jovem entre a vida e a morte na frente da sua casa, a partir desse momentos, as duvidas os problemas o seu relacionamento com Sara começa a ficar mais difícil.

Bem precisa tomar as atitudes certas, mas não é simples e fácil, ao mesmo tempo que ele tenta ajustar sua vida, 'melhora-la', ele não desiste de descobrir quem são os assassinos do Jovem!

Um Mundo Brilhante traz uma história com um misto de Tristeza, Paixão, Comodismo e Escolhas Certas/Erradas.

A Novo Conceito está sempre inovando, nos seus kits e trabalhos gráficos maravilhosos, este é mais um dos trabalhos da editora. A Capa é simplesmente belíssima, ao mesmo tempo que ela passa ser simples ela se torna interessante. O detalhe do glitter representa bem o nome do livro e a história.

[...]"O Que você está fazendo com ela, Ben? O que está fazendo comigo?

_O Que ela disse? - perguntou Ben, em voz baixa.

_Ela não disse nada. Eu fiquei repetindo seu nome, esperando que você dissesse alguma coisa. E eu a ouvi chorando." [...] --Pág 202

A Diagramação do livro é simples, sem muitos detalhes, as letras são medianas, (se não me engano a fonte parece ser a mesma do livro Julieta Imortal). Os capítulos são todos separados. O livro é divido em Mundo Vermelho, Mundo Azul, Mundo Amarelo, Mundo Preto e Branco e O Mundo Brilhante.

Os Personagens são todos carismáticos e fortes, ou você os ama ou odeia, difícil você não ficar com algum em mente, sendo os principais Shadi, Sara e Ben. O livro trás um triangulo amoroso, não é dos meus favoritos, mas eu gostei de como a Autora levou esse triangulo no decorrer do livro.

Confesso que muitas vezes no decorrer da leitura, quis 'dar uns tapas' em Ben, por causa de suas atitudes, comportamento do qual não tolerei! Mas Ben vai se mudando no decorrer do tempo fazendo com que você repasse o que sentiu a respeito e continue gostando do personagem. Não gostei muito de Sara, achei ela 'inrritante', muitas das vezes, gostei mais de Shadi que ela, mas nenhuma se tornaram minha personagem favorita, a que mais gostei foi Dusty, que pouco aparece no livro.

[...]"Ele se agarrava a cada momento, porque sabia, como as coisas podiam desaparecer. Não era assim que tudo sempre acontecia em sua vida? Durante toda a sua vida não ficava sempre esperando o próximo golpe?"[...] --Pag. 219

A Narrativa do livro, é tao boa, simples rápida e intensa, que muitas vezes não conseguia largar o livro.

A História é tocante fica difícil falar sobre ela. Sabe quando você encontra um livro que no momento você precisava ler e não sabia. Bom isso aconteceu com 'Um Mundo Brilhante', eu precisava muito dessa leitura, penso que esse momento foi mais um dos motivos de ter gostado tanto do livro!

O livro acaba tratando de questões incríveis, que te fazem pensar, que muitas vezes deixamos a vida passar por preocupações tolas e desnecessárias. Mais um Belo livro para minha estante e para minha lista de favoritos.

Acompanhe as resenhas/críticas completas no blog "Lendo com a Angel". Se puder siga e comente que ficarei muito feliz por sua companhia!

site: https://lendocomaangel.blogspot.com/
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Miguel 25/06/2012

Ótimo. A trama é tão simples e parada quanto um "drama puro" pode ser. Mas o que me ganhou aqui foi a escrita da autora. Ela conseguiu desenvolver o protagonista, Ben, de uma forma tão maravilhosa que em certos pontos da leitura me senti como se estivesse dentro da cabeça dele, pensando por ele, sabendo exatamente como ele agiria.

Greenwood escolheu focar no personagem, moldá-lo de forma perfeccionista, ao invés de fazer da trama, a protagonista de seu livro. Em livros com muito suspense, isso provavelmente não daria muito certo, mas o "mistério" desse livro envolve pouco suspense, dando preferência à questão de como as pessoas diretamente ligadas a ele são afetadas.

Também gostei de muitas metáforas que a autora usou no decorrer da trama. Me pareceu bem inspirada.


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