Um mundo brilhante

Um mundo brilhante T. Greenwood




Resenhas - Um Mundo Brilhante


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Dani Fuller 06/02/2012

Apesar de não ter procurado muito saber do que se tratava o livro... ele é daqueles que a intuição já se adianta. Em muitos percebo o quanto as primeiras páginas já nos posicionam para tal. E eu já pude sentir que não encontraria o que considero ‘brilhante’ nas próximas páginas.

Posse dizer que leio sobre quase tudo, mas dou preferência aos assuntos que gosto ou que sejam originais. Em ‘Um mundo brilhante’ não temos nem uma coisa e nem outra.... e sou direta ao afirmar que repudio todos que agem assim.

O ponto positivo está na autora que na falta de uma história interessante, pegou algo batido e narrou muito bem. Mesmo odiando tudo ela me prendeu até ao fim. São capítulos curtos que impulsionavam você a seguir.... e até a acreditar que seríamos surpreendidos.

A vontade de seguir adiante e desabafar mais sobre a frustração com a leitura será freada. Quase ninguém leu... estou sem parâmetros, mas eu sei que não entendi errado. E não vou soltar spoilers e deixar tudo ainda pior rs.

Achei as atitudes de Ben estúpidas e Sara também não é nenhuma santa, no fundo parece que cada um colheu o que plantou... a ironia é que foi feita uma justiça de certa forma.

Um livro com uma história que não acrescenta nada e faz você lamentar pela existência de certos homens e mulheres que seguem repetindo os mesmos erros por toda a história da humanidade.

Arte do livro / Capa e interior ★★★★★
Tempo de leitura / Narrativa ★★★
Objetivo / Impacto 0
Dani Fuller 14/02/2012minha estante
Pois é Steph... ahaahaha


Drêycka 25/02/2012minha estante
Concordo plenamente. Teve horas que tive vontade de jogar o livro pela janela. Em breve escreverei uma resenha bem azeda sobre ele. kkkk


Vitória S. 16/03/2012minha estante
Concordo em tudo o que você disse.

Capa linda de morrer, narrativa boa, mas conteúdo que é bom...cadê?
Até agora tô esperando o "Mundo Brilhante" e ao terminar o livro só consegui pensar em uma frase: "Qual o problema de todo mundo?"

Pois não encontrei UM personagem que me agradasse.


Thaise 30/03/2013minha estante
Também Não gostei!!


Taci 05/10/2013minha estante
Concordo com sua resenha... apesar de ter gostado muito da escrita da autora, detestei a história, mesmo assim li até o fim, adorei as descrições que envolvem Shadi e até fiz algumas anotações sobre elas, mas de resto no que diz respeito ao enredo e ações dos personagens não me agradou em nada!


Erica 27/02/2014minha estante
Eu concordo em gênero, número e grau! Eu podia ter me poupado dessa leitura, fiquei guardando esperanças de que até o final algo fosse ser diferente! Um livro que não gostei, mas não pude abandonar!


Clara 05/03/2014minha estante
Li o livro em um dia, porque gostei da narrativa que me prendeu. a forma como os capitulos foram escritos, me agradou. Fiquei esperando ser surpreendida com algo inusitado, mas algo me dizia que ia dar em nada o livro. E foi isso. final sem graça, e a autora podia ter usado a criatividade um pouco mais.


MarioLuiz 20/01/2018minha estante
Eu gostei, embora o livro tenha um protagonista um tanto quanto idiota. Notei que alguns comentaram que não acharam o mundo brilhante do titulo, mas ele esteva lá presente o tempo todo na descrição do ambiente que Ben percorria, no brilho da neve que esteve presente na maior parte da narrativa, na paisagem ou no pensamento de Ben, por isso até achei uma sacada bem inteligente para o titulo do livro.


Nany 31/08/2020minha estante
Achei o personagem totalmente ruim, ele parecia crianças as vezes, fazia dramas desnecessário, e foi horrível a leitura, a unica coisa que gostei neste livro foi o fato dele ter capitulos pequenos, mas de resto não vale a esperiência.




Ju 22/01/2013

Um Mundo Brilhante
Eu sou simplesmente alucinada por essa capa. Já achava linda pelas fotos, até que vi o livro pela primeira vez em uma livraria. Eu o peguei na mão e fiquei fazendo carinho nele um longo tempo... Imaginem como eu devia parecer uma maluca enquanto fazia isso!! hahaha... E não satisfeita, voltei à livraria nos dois dias seguintes só para vê-lo de novo! rs...

Um Mundo Brilhante conta a história de Ben Bailey, um doutor em história que trabalha como professor adjunto em uma universidade e completa a renda atuando como barman (pois é, não é só aqui que os professores sofrem com a baixa remuneração). Ele é louco pela neve, por isso mora há anos em Flagstaff, cidade que normalmente tem um inverno rigoroso e algumas vezes oferece bastante neve aos seus habitantes e visitantes.

Ben tem uma vida pacata, na verdade já se acomodou com sua situação. Mora com a noiva (a quem enrola faz vários anos para marcar o casamento) e não parece ter a menor pressa de dar os próximos passos que todos achariam naturais em sua vida.


"Ben não conseguia entender como uma pessoa simplesmente vai embora de uma vida, especialmente de uma vida que ela mesma construiu."

Eu amei e odiei o Ben. Como compreender uma pessoa tão corajosa na hora de ajudar alguém e tão covarde quando se trata de cuidar da sua própria vida? Pelo menos foi isso o que eu pensei durante quase todo o livro. No fim, senti um pouco de solidariedade por ele. Ele tem um histórico familiar complicado, e passa a história toda perdido e confuso. Sofre mais a cada página. Mas tem um objetivo, e não desiste dele. E aprende, mais pela dor que pelo amor, que promessas são para serem cumpridas.

O livro fala do preconceito e de seus efeitos. Mostra como o poder, se mal utilizado, pode ser perigoso e criminoso. Lembra-nos sempre que a vida é feita de escolhas, a cada momento. E que todas elas têm consequências.

"Amanhã você vai ter de fazer uma escolha. E quando fizer essa escolha, não vai poder voltar atrás. Nem mesmo se for a escolha errada. Nem mesmo se isso magoar alguém. Nem mesmo se magoar a mim."


Um Mundo Brilhante é um drama. Um livro sensível, que descreve tudo o que Ben pensa e sente na jornada que impõe a si mesmo. Se você gosta desse gênero, como eu, espero que tenha a oportunidade de ler! =)

Resenha originalmente publicada em: http://entrepalcoselivros.blogspot.com.br/2012/10/resenha-um-mundo-brilhante.html
Jhelp 04/02/2013minha estante
Conheço algumas pessoas que não gostaram do livro, mas eu tenho uma forte impressão de que vou adorar. Gosto muito dessa questão de refletir sobre escolhas, então é uma leitura que espero fazer em breve! E ótima resenha...


Leilane 14/02/2013minha estante
Também acho a capa linda! Normalmente não leio drama, mas cada livro tem sempre um pouco de drama, não é?
Talvez, no futuro, eu leia.
Beijo!


Lua 06/03/2013minha estante
Depois que recebi um folheto de divulgação junto com o livro A escolha, fiquei super interessada deixei até o livro de lado, só pra ler um pouco da história. Um drama realmente envolvente.


Dani 30/03/2013minha estante
Li o livro e odiei, odiei Ben e tive pena da mulher dele o livro inteiro, ele é traidor e negligente, além de covarde. Me decepcionei com todos no livro =/


Adriane Rod 01/04/2013minha estante
Eu também tenho essa relação de amor com a capa, te entendo. Eu sempre me apaixono pela capa primeiro.
Mas não sei se vou ler, muita gente fala mal dele, estou decidindo ainda.

;)

http://pseudonimoliterario.blogspot.com.br/


Baah 13/04/2013minha estante
é um otimo livro, bem forte e intrigante, eu curti muito!


Baah 13/04/2013minha estante
é um otimo livro, bem forte e intrigante, eu curti muito!


Thaís 13/04/2013minha estante
Acho que vou chorar quando ler este livro, Ele parece bem interessante e a historia é bem legal, espero que eu tenha logo a oportunidade de le-lo..




Nath @biscoito.esperto 17/02/2012

Publicado em: http://www.nathlambert.blogspot.com/2012/02/livro-um-mundo-brilhante-autor-t.html
Juro que, quando encerrei a leitura, minha vontade era botar fogo no livro, jogá-lo pela janela e que um buraco de minhoca surgisse do éter e sugasse o livro para um universo distante e onde ninguém saiba ler livros em chamas.

Mas, parando para refletir com paciência, cheguei a conclusão de que Um Mundo Brilhante é um livro excelente.

Todo livro começa na capa. A capa em si é linda, mas só pegando na mão pra você notar como ela é perfeita! Ela segue bem o nome do livro e é brilhante, um graça! A atmosfera um pouco misteriosa e fria da capa transmite bem a ideia de história.

Numa manhã como outra qualquer, Ben Bailey sai de casa para pegar o jornal, porém encontra um rapaz navajo sangrando, inconsciente e com roupas muito leves para o clima de Flagstaff. Ben chama a emergência, porém o rapaz morre. Ele sente-se muito envolvido na morte do rapaz quando conhece a irmã dele, Shadi.

Ao mesmo tempo em que banca o detetive, el tem que conviver com um aluno problemático na faculdade onde dá aula, Joe Bello, e no Jack's, bar onde ele serve bebidas e acha que é seu verdadeiro lar.
Em sua casa, ele não sente mais o que sentia antigamente por sua noiva, Sara. Acha que a convivência matou muito do que ele sentia por ela e, depois que Shadi entrou em sua vida, Ben não consegue esquecê-la.

Em meio a tentar descobrir o que realmente aconteceu na noite em que o rapaz índio morreu, salvar seu relacionamento e seu emprego, Ben se vê num grande impasse da vida, onde não sabe ao certo o que quer. Todas as escolhas parecem muito arriscadas.

O livro é realmente bom. Eu adorei o livro desde a primeira página, lia ele com gosto, e os capítulos curtos mesclados com a história rápida e de escrita fluente fazia com que eu devorasse 50 páginas rapidamente.

O único problema é que eu criei uma expectativa enorme de final feliz, problemas resolvidos e vida estabilizada, e não foi isso o que aconteceu. Não gostei do rumo final da história, mas eu gostei da história.

Ben é um personagem muito humano, e eu compreendia seus sentimentos e angústias de forma profunda. A história é bem trabalhada e mostra com realismo como a nossa vida é, mas eu dei apenas 3 estrelas pro livro por que eu esperava um final diferente, e este do livro foi muito sombrio.
Ele adicionou muitas coisa na minha vida, eu tive muitos sentimentos com relação aos personagens. Ben é muito impulsivo, muito intenso, e ele se parece muito comigo: toma decisões precipitadas, não pensa muito antes de agir, é muito protetor com as coisas que ama e acredita. Todos os personagens tem personalidades fortes e agem conforme seus pensamentos, em nenhum momento fazem a coisa certa para a história caminhar pro local ideal. Todos tomam decisões definitivas - e, muitas vezes, são as erradas.

O livro é ótimo e recomendo a leitura, mas deixo claro que não gostei do final.
Esta é a minha opinião, leia e tire suas próprias conclusões =D

site: www.nathlambert.blogspot.com
Janaina.Granado 15/02/2012minha estante
Oi Nath, eu adorei o livro, mas assim como vc tbm esperei pelo final feliz e ele não veio néh....que pena...


Nath @biscoito.esperto 15/02/2012minha estante
Realmente, uma pena! Mas ainda achei um bom livro, algo muito paradoxal...


tiagoodesouza 16/02/2012minha estante
Eu gostei do final. Era o que eu esperava que acontecesse. Vamos colocar assim: nem tudo na vida tem um final feliz ou acontece como a gente quer.


Nath @biscoito.esperto 16/02/2012minha estante
Concordo plenamente, mas o final foi triste demais. Eu não esperava a coisa mais alegre do mundo, mas não aquilo que aconteceu.


Drêycka 25/02/2012minha estante
Só concordo com você no primeiro parágrafo: "Minha vontade era botar fogo no livro, jogá-lo pela janela e que um buraco de minhoca surgisse do éter e sugasse o livro para um universo distante e onde ninguém saiba ler livros em chamas". E essa foi minha sensação do começo ao fim do livro.


Birdie.Reader 20/03/2012minha estante
O Ben merece o final a Sara não ;)




Moana Oliveira 23/04/2012

Para começar, nunca imaginei que Um Mundo Brilhante se tratava de algo tão… real. Sabe, quando eu vi a capa, li o título achei que fosse algo mais sombrio, porém não, o livro da T. Greenwood conta a história de Ben Bailey, um homem que é amante da neve, está noivo de Sara a dois anos – na verdade ele tem dúvidas se é isso mesmo que ele quer -, mora em Flagstaff com ela e sua cadela fofa, Maude, pois é lá que se sente em casa.

Para conseguir um salário decente, Ben trabalha como professor de história em uma faculdade durante o dia e a noite em um bar, enquanto Sara trabalha em um hospital local.

Na manhã seguinte ao halloween, depois de acordar ele resolve ir ver a neve, mas foi surpreendido ao abrir a porta de sua casa, viu um jovem índio caído, todo ensanguentado, com uma aparência deplorável, então chama uma ambulância para levar o garoto, mas já era tarde demais.

Ele fica intrigado com o ocorrido e resolve ir ao hospital, chegando lá conhece Shadi, a irmã do garoto. Ela pede a ajuda de Ben, já que a polícia deu o caso por encerrado, afirmando que era algo como “um jovem índio que bebeu demais”, mas eles estavam enganados, pois seu irmão não costumava beber.

E o que eu esperava aconteceu, eles se apaixonam e consequentemente Ben trai Sara com Shadi – o que me deixou muito irritada, sou escorpiana, odeio traição, não aceito por nada nesse mundo, mas não é por causa do meu signo que penso assim, acho que todas as mulheres devem pensar desse modo também -, só que Sara acaba ficando grávida e tudo leva a crer que foi proposital. Com isso, ele e Shadi se “afastam”, pois Ben se muda para Phoenix, um lugar quente, “um lugar que não o seu lugar”, entenderam?

Longe de Shadi, com casa nova, emprego novo, vida nova, Ben achava que poderia se reapaixonar por Sara, o certo a fazer, mas o mistério da morte do garoto acaba colocando muitas pessoas em risco. Uma testemunha, outro índio, é espancado depois de contar o que sabe sobre o acidente a polícia, e para piorar o que já estava ruim, Sara resolve do nada encomendar um tapete personalizado a Shadi, depois de ler uma reportagem sobre ela em uma revista na clínica.

Pra falar a verdade o livro é emocionante, me fez chorar toda vez que falavam algo sobre Dusty, falecida irmã de Ben. Mas o mistério em si é fraquinho, não me envolveu tanto quanto um mistério de Myron Bolitar (personagem de Harlan Coben).

O final, ou seja, o “Mundo Brilhante” (esqueci de falar, o livro é dividido em partes: “Mundo Vermelho”, “Mundo Azul”, “Mundo Amarelo”, e claro, “Mundo Brilhante”) foi o momento que mais me envolveu, eu já espera pelo que aconteceu, mas não deixei de me emocionar. Foi triste, mas foi lindo!
Markos 27/04/2012minha estante
Adorei sua resenha, mana!
Eu quero muito ler esse livro.

Te adoro,
Beijo.


Neu 27/04/2012minha estante
Mo, juro quem não sei como você consegue ler esse livro. A capa é linda mesmo, mas a historia é meio estranha, não gostei e larguei.

Bjo


Morgana 28/04/2012minha estante
Eu não gostei desse livro, achei meio cansativo, mas acho que se a ideia tivesse sido melhor elabora, tipo Myron Bolitar, teria ficado bem melhor.


Vanessa 02/05/2012minha estante
Fiquei um pouco confusa com relação a esse livro, diante de opiniões tão diferentes. Estava doida pra comprar mas agora já to pensando se devo...
Bjs




@apilhadathay 14/08/2012

Simplesmente, belo
O professor Ben Bailey vai lá fora ver a neve de Flagstaff, que sempre o fascina, e pegar o jornal do domingo. Mas acaba encontrando um jovem terrivelmente machucado, morrendo na frente de sua casa. Posteriormente, ele descobre que foi um crime racista e se dispõe a ajudar no que for preciso para descobrir a identidade do assassino. Enquanto o jogo vai ficando mais perigoso, ele ainda precisa lidar com a difícil relação que se habituou a ter com a noiva Sara; tem de controlar a atração inevitável pela bela e exótica Shadi e ainda resolver as dúvidas em sua carreira e futuro.

"Ben se ajoelhou novamente no chão (...) Ele colocou a mão com força contra o peito do garoto, esperando. Quando não sentiu nada além da resistência do osso, debruçou-se e encostou a orelha no peito, tentando ouvir algum sinal de vida. Ele não sabia o que encontraria, mas sabia que não era aquilo. Não era para ser o silêncio, que repentinamente parecia ser mais alto do que uma dúzia de tambores. (P.15)


O que você faria se abrisse a porta de manhã e visse uma pessoa morta na sua calçada? Você ligaria para a emergência e rezaria para virem logo, para levarem o corpo, de forma que você pudesse esquecer aquilo de vez? Ou você se importaria com o porquê daquele evento, ou com a vida que aquela pessoa perdeu, as pessoas que amou e que nunca mais o verão? E por que aquilo aconteceu justo na porta da SUA casa?

UM MUNDO BRILHANTE é um livro simples, inteligente e humano, que retrata algumas das tragédias da vida e suas marcas inexauríveis. Analisando pela capa, título e subtítulo, eu imaginava uma grande jornada em busca de autoconhecimento. Este não deixou de existir, mas houve muito mais do que eu esperei. Ele foi muito bem escrito e revisado e este é um ponto super positivo. Além de tudo, é mágico.



"Não havia como compartilhar aquela dor com alguém que nunca conhecera a tristeza. Seria como tentar explicar o que é a cor vermelha a um homem cego. Tentar descrever a neve a alguém que nunca sentira frio." ( P. 31)



É uma história dinâmica, de fibra, sobre as escolhas que não podemos nos negar a fazer. E dadas as credenciais da autora, não poderíamos esperar menos dela. UM MUNDO BRILHANTE tem referências a brilho, iluminação e cor por todo o texto, e nos apresenta personagens demasiadamente reais, vivos, críveis.

* BEN é uma alma fraturada, trincada, fragmentada. A cada nova situação em sua vida, ele precisa lidar com os traumas do passado doloroso, os esqueletos no armário do espírito, as memórias que não o abandonam no sono e no tempo desperto. Questiona, o tempo todo, os motivos que o levaram ao ponto em que está: Doutor em História, ele ensina numa faculdade, mas ganha muito melhor trabalhando por meio período no bar Jack’s; ainda se envolve demais em um crime racista que culminou, literalmente, debaixo de sua janela, e os eventos que se seguem mudam o curso de sua vida.

* Sua noiva, SARA é a típica filha única de pais ricos que nunca teve uma decepção na vida e agora parece encarar todas de uma vez; naturalmente, acompanhar o processo de decepção de alguém que acabou de descobrir que o mundo não é cor-de-rosa pode chatear quem ama os outros só pelo seu lado positivo.

* Já SHADI BEGAY não é uma mera coadjuvante, irmã da vítima. É uma mulher misteriosa, reservada e consciente do mundo ao seu redor; determinada, mais forte do que aparenta e arrependida pelo fracasso no relacionamento com seu irmão – e principalmente por acabar de perder todas as chances de consertar isso.

* Porém, mesmo dadas as circunstâncias especiais, minha personagem favorita foi DUSTY. A sua presença especial me pareceu o que norteou muitos dos acontecimentos que levaram ao fim daquela história. É difícil explicar isso sem soltar spoilers. Recomendo que leiam e entendam.


"Não são os fios individuais que compõem as imagens, mas a maneira como eles são trançados."(P. 96)

Além da morte, dos crimes de ódio, das atrocidades humanas, o livro traz outro debate interessante e contínuo sobre a sombra de um relacionamento desgastado: as mentiras naturais, os diálogos forçados, a intolerância, a falta do poder de escolha, a quebra da confiança e a fragilidade de uma pessoa em ruínas. A meu ver, Ben é uma pessoa cheia de feridas abertas que não resistem a extremos. Um homem traumatizado pelas duas grandes perdas da infância, que detesta hospitais durante o dia e que, por ironia do destino, quer se casar com uma Enfermeira! Alguém que esconde, por trás da calma cotidiana e alienada da rotina, uma personalidade obscura e instável, um pequeno pavio esperando a chama.

Gostei de conhecer um pouco sobre a cultura dos navajos americanos, e gostaria de ter lido mais sobre eles. Os capítulos curtos são um ponto a mais, sempre objetivos, mas nem por isso pecam contra a profundidade, porque existe a eterna teia flutuante entre os eventos do passado e sua influência no presente, e Ben está sempre no limiar. Simplesmente, amo reviravoltas e adorei vê-las no livro, foi consistente e lógica a forma como a autora abordou os flashes e os eventos presentes, e sua forma de ver os humanos.

"Segredos. Como pequenos sapos escondidos em seu bolso. Não se pode esquecer deles porque estão sempre se mexendo ali dentro, contorcendo-se, tentando escapar. Você sabe que, a qualquer momento, um deles pode conseguir subir e pular para fora do seu bolso, revelando-se para o mundo com um coaxado estridente. E quanto mais você se esforça para tentar contê-los, para tentar escondê-los, mais se esforçam para escapar." (P. 285)


O livro foi dividido em 5 “Mundos”: Vermelho, Azul, Amarelo, Preto & Branco e Brilhante. A leitura é agradável, rápida, intensa e atrativa. Um romance marcante que você vai desejar ter na estante. Ah, mais um detalhe especial: eu arriscaria dizer que o design de capa deste livro é o mais belo do ano. É apaixonante: a imagem de fundo, com um homem à vista das montanhas, foi recoberta por uma película de brilho, que dá um charme a mais à capa. Supremo.

A NC mais uma vez se supera também na arte gráfica. Super recomendo ao público jovem e adulto! É uma leitura de tranquilidade e reflexão que pode ser presenteada sem problema algum, porque vai agradar aos públicos masculino e feminino. O final não me decepcionou, mas chegou a me deixar boquiaberta. Até porque fez todo o sentido do mundo, se você olhar para trás, para o aspecto global. Mesmo que eu tivesse preferido um final diferente... Vocês vão entender quando lerem ;-)

Um mundo brilhante, porém maculável, não pode ser perfeito. É a este mundo que queremos pertencer ou não temos escolha?

Recomendo!
Diana 12/02/2012minha estante
adorei, parabéns pela resenha.


Michelle 14/08/2012minha estante
Agora fiquei com mais vontade de ler... Parabéns pela resenha!


@apilhadathay 14/08/2012minha estante
Diana e Michelle: obrigada pelos comentários =)
Espero que curtam o livro!




Leandro | @obibliofilo_ 28/02/2012

http://leandro-de-lira.blogspot.com/
Intenso. Esta é a palavra ideal para descrever este livro. É um livro que pode fascinar qualquer leitor e ao mesmo tempo, emocioná-lo. Ele pode passar despercebido, apenas como um livro qualquer, para alguns leitores. Mas também pode marcar várias pessoas interiormente de uma forma impressionante. Eu particularmente amei a estória. Espero que cada pessoa, ao término da leitura desta resenha, possa ficar interessada no livro e ao lê-lo, possa viver em um mundo, onde dependendo das suas atitudes, poderão transformá-lo em brilhante.

"Quando o professor Ben Bailey sai de casa para pegar o jornal e apreciar a primeira neve do ano, ele encontra um jovem caído e testemunha os últimos instantes de sua vida. Ao conhecer a irmã do rapaz, Ben se convence de que ele foi vítima de um crime de ódio e se propõe a ajudá-la a provar que se tratou de um assassinato. Sem perceber, Ben inicia uma jornada que o leva a descobrir quem realmente é, e o que deseja da vida. Seu futuro, cuidadosamente traçado, torna-se incerto, pois ele passa a questionar tudo à sua volta, desde o emprego como professor de História, até o relacionamento com sua noiva. Quando a conheceu, Ben tinha ficado impressionado com seu otimismo e sua autoconfiança. Com o tempo, porém, ela apenas reforçava nele a sensação de solidão que o fazia relembrar sua infância problemática. Essa procura pelas respostas o deixará dividido entre a responsabilidade e a felicidade, entre seu futuro há muito planejado e as escolhas que podem libertá-lo da delicada teia de mentiras que ele construiu. Esta, enfim, é uma história fascinante sobre o que devemos às pessoas, o que devemos a nós mesmos e o preço das decisões que tomamos."

Ben, ao sair para pegar o jornal, em uma manhã com muita neve, encontra um corpo caído de um jovem e presencia os últimos minutos de sua vida. O rapaz é socorrido, mas não consegue sobreviver. Ele não sabe como aquilo foi acontecer justo em frente à sua casa e vai em busca de respostas. O rapaz chamava-se Ricky Begay e tinha uma irmã, que se chamava Shandi. Ao conhecê-la, Ben começa sentir uma atração por ela. E esta atração resulta, em um triângulo amoroso e em problemas. Problemas estes, que podem ser vistos diariamente, na sociedade em que vivemos.

Sara, a mulher de Ben, consegue muitas vezes ser irritante. Ela é aquele tipo de mulher, que por muito tempo foi mimada pelos pais e acabou se tornando uma pessoa egoísta. O Ben já não vivia tão bem ao lado dela. Pelo fato, de nunca estar satisfeito com sua vida, após perder sua irmã e ver sua família se desestruturar. Depois deste acontecimento, foi como se sua vida perdesse certo sentido. Ele é professor de História, durante o dia e barman durante a noite.

Ao saber que sua mulher estava grávida, a decisão que iria tomar, que era a de se separar dela, é completamente descartada. Mesmo não satisfeito, não poderia deixá-la naquele momento. E em meio à descobertas, reviravoltas e problemas, a trama se desenvolve e eu me vi completamente preso à ela.

O enredo é brilhante, com personagens bem construídos e narrado na terceira pessoa do passado. A autora consegue narrar, com detalhes na medida certa, sem exagerar, consequentemente não tornando uma leitura lenta. E acrescento que este não é um livro de romance, em que você irá amar sonhar etc. Não. É um drama, sobre um triângulo amoroso, onde os personagens passam por problemas a todo instante.

Contudo, o livro é muito bom. Só não gostei do final. Em minha opinião, foi como se o Ben, em meio a tantos erros e problemas, provocados muitas vezes por suas atitudes, não tivessem sido resolvidos e ele decidiu deixá-los de lado e continuar sua vida, com Sara e de certa forma, contra a sua vontade. O caso da morte do Ricky é investigado e as pessoas responsáveis pela morte do rapaz, são presas. E só são presas, pela grande contribuição de Ben, para descobrir quem havia provocado aquela morte.

O foco principal do livro é mostrar, em minha opinião, que qualquer atitude que você tomar, virá consequências depois. Você será o responsável por todas elas. E se serão boas ou ruins, depende de quais foram as suas atitudes.

Recomendo!
Mi Monteiro 27/12/2013minha estante
Confesso que fiquei confusa com tantas opiniões divergentes, mas cada um sente o livro conforme sua maturidade e criatividade, comecei e a leitura é super agradável...vou em frente considerando sua resenha....Obrigada!!!


Nandha 10/04/2014minha estante
Gostei da sua argumentação final "qualquer atitude que você tomar, virá consequências depois". O livro é realmente sobre isso, sobre as consequências das nossas decisões, das mínimas possíveis, das pequenas coisas que acontecem na nossa vida e que mudam totalmente nosso destino. Particularmente, também gostei bastante desse livro.




RUDY 21/03/2012

RESUMO SINÓPTICO:
“Quando o professor Ben Bailey sai de casa para pegar o jornal e apreciar a primeira neve do ano, ele encontra um jovem caído e testemunha os últimos instantes de sua vida. Ao conhecer a irmã do rapaz, Ben se convence de que ele foi vítima de um crime de ódio e se propõe a ajudá-la a provar que se tratou de um assassinato. Sem perceber, Ben inicia uma jornada que o leva a descobrir quem realmente é, e o que deseja da vida. Seu futuro, cuidadosamente traçado, torna-se incerto, pois ele passa a questionar tudo à sua volta, desde o emprego como professor de História, até o relacionamento com sua noiva. Quando a conheceu, Ben tinha ficado impressionado com seu otimismo e sua autoconfiança. Com o tempo, porém, ela apenas reforçava nele a sensação de solidão que o fazia relembrar sua infância problemática. Essa procura pelas respostas o deixará dividido entre a responsabilidade e a felicidade, entre seu futuro há muito planejado e as escolhas que podem libertá-lo da delicada teia de mentiras que ele construiu. Esta, enfim, é uma história fascinante sobre o que devemos às pessoas, o que devemos a nós mesmos e o preço das decisões que tomamos.”

PARA LER A RESENHA COMPLETA E AVALIAÇÃO, VISITE OS BLOGS:

BLOG ALEGRIA DE VIVER E AMAR O QUE É BOM: http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/2012/03/resenha-17-um-mundo-brilhante-t.html

BLOG CRL: http://comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com.br/2012/03/um-mundo-brilhante-t-greenwood.html
Maristela 03/11/2012minha estante
Adorei esse livro. Me senti muito envolvida com a leitura, embora não goste de personagens ou pessoas que não definem o que querem, se fica ou se vai, de fala ou se não fala, cheio de incertezas. Acho que as pessoas tem que definir o que querem da vida e não deixar usar aquela velha temática: deixa rolar para ver o que vai acontecer. Gostei da sua resenha. Está ótima.


Michelle 23/02/2023minha estante
já li boas resenhas e comentários a cerca desse livro




Rafaela Regis 13/03/2012

Um Mundo Brilhante - T. Greenwood
Ben Bailey, é um professor de história, que adora a neve e tem uma vida um tanto quanto normal, mas vê o mundinho entrar em choque quando um dia encontra um jovem morto em frente a sua casa. Convencido de que não foi simplesmente um acidente, como concluído pela polícia, ele, junto com Shadi, irmã da vítima, tenta provar que foi um assassinato.

Ben e Shadi passam a se encontrar com bastante frequência, e não apenas para tentar resolver o caso, mas tem um problema, pois Ben é noivo de Sara. Sara é uma enfermeira que adora o trabalho e podemos dizer que ela controla a relação, no caso o noivado.

A partir de então a vida de Ben se divide entre Sara e Shadi de uma forma em que com Shadi ele pode ser do jeito que quer, sem amarras ou recriminações enquanto que com Sara ele se sente contido e reprimido.

Deu para perceber como é a vida dele né! Mas o que parecia uma coisa bastante obvia se torna muito complicada quando mais uma reviravolta acontece!

Um Mundo Brilhante lançado pela Novo Conceito me chamou muita atenção a começar pela capa e pelo titulo, não vou negar que adorei os brilhos e o nome intrigante. A diagramação é muito linda e caprichosa, realmente o livro esteticamente falando é lindo, mas... assim que comecei a ler, vi que a historia não era nada daquilo que eu esperava!

Ben é um homem fraco que se deixa dominar pela noiva manipuladora e se conforma com isso, enquanto que Sara sempre da um jeitinho de manter Ben junto a ela! A historia teria tudo para ser a historia! Mas a autora tenta passar uma lição e no meu ponto de vista, ela simplesmente não consegue!

Da mesma forma que os personagens começam na historia é da mesma forma que eles terminam: sem graça e sem vontades de mudar o que são. Não senti simpatia em momento algum pelo personagem pelo simples motivo de que quando eu pensava "agora vai!", ele simplesmente.. não ia.

E o desenrolar da historia se torna muito repetitivo ao ponto de que você começa a se perguntar se realmente precisava de tudo aquilo, mas fazer o que...

T. Greenwood é muito detalhista e descreve cuidadosamente cada cenário, mas eu realmente gostaria que ele tivesse tido esse zelo quanto aos seus personagens e os tivesse explorado mais! Senti falta de saber o que aconteceu com um dos personagens na verdade com dois personagens.

Um Mundo Brilhante, tinha tudo para ser uma historia bacana e reveladora, mas acho que a autora não conseguiu passar o que queria e não acrescentou muitos brilhos a essa leitora, também.
Birdie.Reader 20/03/2012minha estante
Não senti antipatia pela Sara... fiquei com pena dela, por que ela demonstra amar o cara com quem ela namorou por anos a fio. Ben é um nojento ;D
Parabéns pela resenha sincera!


Rafaela Regis 21/03/2012minha estante
Oii Tamylane! Muito obrigada pelo seu comentario tá! =D

Eu tambem fiquei com pena dela.. mas tinha horas que (eu acho)ela forçava muito a barra... mas enfim... hahahah..




Elidiane 04/05/2012

Um Mundo Brilhante por T. Greenwood
Um Mundo Brilhante é um livro que primeiramente chama bastante atenção pela capa, por ser bastante brilhosa. Porém depositei muitas expectativas em relação ao livro, até agora ainda não tenho uma opinião formada sobre ele, simplesmente não sei o que achar da história.

Acho que isso se deve ao personagem principal Ben Bailey, um homem totalmente frustrado com a sua vida, coisa que se intensificou ainda mais depois dele encontrar um jovem índio navarro morto em frente a sua casa, a partir de então a sua vida muda completamente, ele começa a se envolver e a tentar desvendar de todas as maneiras possíveis o que casou a morte desse rapaz, é aí que ele conhece Shadi a irmã do índio, por quem logo se sente atraído, Ben então com a ajuda de Shandi começa a investigar sobre o que realmente está por trás da morte do irmão dela.

Daí em diante depois desse ocorrido ele começa a repensar sobre o que deseja da sua vida, sobre o seu emprego, e até mesmo se é realmente feliz com seu noivado de mais de anos com a sua noiva Sara. Não vou entrar muito em detalhes sobre a história porque a sinopse já faz isso por si só, porém o que posso dizer é que apesar da autora escrever muito bem, a forma como ela conduziu a história não me agradou, o personagem principal me deixou frustrada, algumas ações que ele tomava me deixava irritadíssima, acho que tudo isso se deve a infância trágica vivida por Ben, ele se tornou um homem completamente sem expectativas, e sem coragem de lutar pelos seus objetivos. Tem momentos que ele até tenta ser feliz, porém simplesmente não consegue por conta de suas obrigações com a noiva e a família dela.

A narração é em terceira pessoa, e apesar do livro possuir muitos capítulos, eles são curtos, não tornando assim a leitura cansativa. A cada nova parte na história, um mundo diferente na vida de Ben, conflitos, emoções, problemas a serem resolvidos, e decisões a serem tomadas que mudaram para sempre não só a vida dele como a de todos ao seu redor. Também gostei bastante do cenário do livro, o clima de inverno , neve, tudo isso deu um toque especial a história.

Portanto, se você gosta de livros que traz uma reflexão sobre as escolhas que devemos tomar para as nossas vidas, sobre como tentar alcançar a felicidade, e de como é ficar entre a razão e o coração Um Mundo Brilhante é o livro indicado, é daqueles livros que quando chega ao fim, você fica sem saber o que pensar em relação as escolhas feitas por Ben, não sabe se as aceita ou simplesmente era o que ele tinha que fazer. Quado tiverem a oportunidade de ler o livro, vocês irão entender a situação vivenciada por Ben, e dá as suas opiniões sobre se ele fez ou não as escolhas certas para a sua vida, eu tenho lá minhas dúvidas à respeito dessas escolhas...
Amanda Nery 08/05/2012minha estante
A trama do livro parece interessante, gosto de ler histórias onde os personagens passam por algum conflito interno.
Parabéns pela resenha. Bjs


Grazi 16/05/2012minha estante
Gosto de livros que trazem reflexão para o leitor, e Um Mundo Brilhante parece ser assim, ele já está na minha lista de desejados! Além de ter uma capa linda, o personagem me intriga.
Ótima resenha!
Beijos




Nica 01/04/2012

“Quando o professor Ben Bailey sai de casa para pegar o jornal e apreciar a primeira neve do ano, ele encontra um jovem caído e testemunha os últimos instantes de sua vida. Ao conhecer a irmã do rapaz, Ben se convence de que ele foi vítima de um crime de ódio e se propõe a ajudá-la a provar que se tratou de um assassinato.
Sem perceber, Ben inicia uma jornada que o leva a descobrir quem realmente é, e o que deseja da vida. Seu futuro, cuidadosamente traçado, torna-se incerto, pois ele passa a questionar tudo à sua volta, desde o emprego como professor de História, até o relacionamento com sua noiva. Quando a conheceu, Ben tinha ficado impressionado com seu otimismo e sua autoconfiança. Com o tempo, porém, ela apenas reforçava nele a sensação de solidão que o fazia relembrar sua infância problemática.
Essa procura pelas respostas o deixará dividido entre a responsabilidade e a felicidade, entre seu futuro há muito planejado e as escolhas que podem libertá-lo da delicada teia de mentiras que ele construiu.
Esta, enfim, é uma história fascinante sobre o que devemos às pessoas,o que devemos a nós mesmos e o preço das decisões que tomamos.”

Tenho aqui hoje, para iniciar a semana, o livro Um mundo brilhante de T. Greenwood, da Editora Novo Conceito e, antes de mais nada, devo dizer que o livro é lindo, e literalmente brilhante, além da diagramação perfeita. É um livro sério, adulto, que leva o leitor a refletir sobre seus próprios receios, questionamentos, decisões e principalmente meditar sobre os vários mundos que se colocam em nossas vidas.
Quando o nosso protagonista Ben, um jovem com PHD em História, decide estabelecer sua vida em uma pequena cidade nas altas montanhas do estado do Arizona, ele não estava só a procura da neve, estava propondo a si mesmo uma vida que guardasse seu passado bem dentro de si mesmo, que ele tivesse sempre um lugar frio pra esconder suas mágoas, angústias e culpas. Noivo de Sara há vários anos e vivendo com ela sem nunca marcar a data do casamento, inconscientemente, determinava-se a puni-la por ela nunca ter tido problemas de perda ou qualquer sofrimento na vida. Ben nunca falava de seus abismos com Sara. Já que ela não conhecia o sofrimento, ele não saberia como referir sobre eles com ela, simplesmente, preferia compartilhar as mentiras. A mentira era parte do diálogo entre ele e Sara, sempre havia um segredo, algo ao ocultar, sem a menor necessidade, pelo simples querer. A vida real e a vida que ele dizia levar eram duas coisas inteiramente diferentes. Sara, por amor, estava sempre disposta a conceder, a aceitar os constrangimentos impostos por ele sem nunca questioná-los.
Leia o restante no blog Ler é o melhor lazer, entre no link abaixo:
http://www.lereomelhorlazer.com/search?q=um+mundo+brilhante
Leandro Assumpção 01/04/2012minha estante
Acho que a resenha está na página do livro errado.




Mila F. @delivroemlivro_ 12/03/2012

O Peso das Decisões
Escrito por Tammy Greenwood, mais conhecida como T. Greenwood, “This Glittering World”, traz um enredo simples e envolvente. Conta a história de Ben Bailey e um evento que mudou sua vida.
Após uma nevasca, Ben encontra o jovem Ricky, um índio, caído na rua muito violentado. Ricky não resiste e morre. Após isso Ben conhece a irmã de Ricky, Shadi Begay, e juntamente com ela tenta desvendar quem fez aquilo com Ricky.
O personagem é um tanto inseguro e frustrado, não só com a vida que leva ao lado de sua noiva Sara, que sempre lhe manipula, mas também com a profissão de professor. Assim, vamos infiltrando-nos na vida de Ben e descobrindo suas frustrações, medos e inseguranças.
Ben ainda vive à sombra de uma dor do passado, a perda de sua irmã, talvez, por isso deixa-se envolver tão fortemente ao caso de Ricky, entretanto no principio do livro você fica se perguntando o porquê de ele se envolver tanto no caso, pois não há uma explicação imediata e você só consegue compreender no desenrolar da leitura. “Não havia como compartilhar aquela dor com alguém que nunca conhecera a tristeza. seria como explicar o que é a cor vermelha a um homem cego. Tentar descrever a neve a alguém que nunca sentira frio.” (p. 31)
Sara, noiva de Ben, não chega a encantar o leitor. Apesar de ter momentos em que compreendo o que ela está sentindo, mas ela não parece ser muito simpática, embora isso talvez seja consequência de Greenwood não ter dado muito destaque à ela. Já Shadi, pelo contrario, passou-me a impressão de uma mulher decidida, com traumas, mas que sabe o que quer e está disposta a se doar, perdoar e a esquecer em igual intensidade.
Pela sinopse do livro você deduz uma coisa e na leitura você pode se frustrar, no meu caso não me frustrei, apenas me surpreendi, gostei da história e de como ela foi desenvolvida. Esperava outro final para o livro, mas gostei de como aconteceu, justamente por de ter ficado evidente que não foi um final feliz, mas sim o resultado – o fruto – das escolhas feitas por Ben.
A mensagem que é repassada no decorrer de cada página é que devemos ter consciência de nossas escolhas, algumas delas podem custar um preço que muitas vezes não estamos dispostos a pagar: “Esperança. Ele sabe agora que a esperança é uma criança abortada, concebida, mas nunca realizada. É o sonho que termina enquanto ainda estamos adormecidos. A oração que não recebe resposta. É simplesmente o cordão frágil ao qual um homem desesperado se agarra, mesmo quando ele se desenrola, desenrola e desenrola.” (p.336). Ademais, o livro fala de perdão, de justiça e de seguir em frente.
Gostei de como T. Greenwood conta a história, pois mesmo sendo em terceira pessoa consegue mostrar ao leitor toda a intensidade de sentimentos dos personagens. As divisões das partes do livro também são bem coerentes e criativas: Mundo Vermelho, Mundo Azul, Mundo Amarelo, Mundo Preto e Branco e Mundo Brilhante.
Aprovei a leitura por ser leve, ter uma história bem próxima a realidade de muitos casais e ainda ter um certo mistério no ar. Indico o livro, creio que a história não irá desagradar, mas adverto que para os que criam muitas expectativas podem não ter todas cumpridas.

Camila Márcia
http://delivroemlivro.blogspot.com/
Matheus 13/03/2012minha estante
Só uma obs: Você (acidentalmente, pelo jeito) avaliou o livro com nota 0, isso pode acabar prejudicando a média de avaliação! Abraço.




Rafa 02/03/2012

Resenha - Um Mundo Brilhante - Tammy Greenwood
Eu juro que estou tremendo até agora. Que história mais inusitante que li. Foi a primeira vez que vi duas histórias diferentes e conjuntas fazerem tanto sentido e com um objetivo interligado.

Quando olhei a capa, já fiquei doido pra começar a ler, ficava imaginando “Um Mundo Brilhante”, o que significaria para mim ou para quem lesse após toda a leitura do mesmo? Na vida de Ben não há só um mundo, e sim, mais de um, um mundo após o outro, e esse outro pode ser um mundo colorido ou em preto e branco...

A história entrecortada por duas faces do mesmo. Sendo a primeira a história de Ben e seu drama familiar e sentimental, e segundo, o mistério que ronda sobre a morte de Ricky, aparecido quase morto na porta da casa de Ben numa manhã nublada. Momentos se passam, e Ben conhece Shadi.

O romance escondido de Ben junto à irmã de Ricky, Shadi, no qual ele se apaixona, quer custe o que custar descobrir quem ocasionou a morte do rapaz. É quando então, que aos poucos Ben se lembra de sua irmã Dusty, que morreu quando era pequena no bosque, e ele sente tristeza até agora em sua fase adulta, e sempre fica se lembrando dos momentos quando passou sua infância ao lado dela.

Ben mora com sua futura esposa Sara em Flagstaff, e a história no começo se passa na época de Halloween, Sara ama muito ele, e quer se casar em breve, já que ele pediu a mão dela. Há vários momentos em que Ben quer abandonar ela por causa de Shadi, mas nunca consegue, ou por causa do pai dela, ou por causa do bebê que estaria para vir. Se eu contar o resto fica chato para você ler depois... Mas olha só como Ben se sentia:

O interessante do livro, que a história não fica só na desilusão do amor de Ben com Shadi, mas sim na traição dele, e nas descobertas sobre o crime que chocou tanto ele quanto sua noiva e a cidade, noticiada mais tarde, o caso ainda não era notório na cidade no começo, no entanto ele queria que o caso fosse resolvido, que a pessoa que fez aquilo com o irmão de Shadi pagasse pelo feito.

Ben trabalhava em dois lugares, algumas vezes no bar Jack’s, e lecionava História na escola da cidade, já que possuía um doutorado em sua formação, se vangloriava por isso. Enquanto Sara trabalhava como enfermeira no hospital da cidade, ela adorava o que fazia.

Não gosto tanto assim de mistérios, mas Um Mundo Brilhante, com uma mistura de drama familiar, foi show de bola, eu estava ficando entediado por parte do personagem Ben, indeciso e tanto por quem queria ficar, resolvi deixar essa parte rolar, para ver no que daria, achei o final meio bobo, e que não surgiu para o que ele realmente gostaria que fosse, mas talvez Ben estivesse com remorso, ou com alguma culpa ou medo causada no peito.

É um livro bem confortável, tem um espaçamento perfeito, nunca cansa na leitura, com capítulos pequenos e às vezes grandes e subdividido em alguns subtítulos... Encontrei poucos ou quase nenhum erro de português, a revisão está ótima, a capa mais maravilhosa ainda. A editora deu um show nesse livro.

Recomendo, claro que sim, eu li e adorei, só peço uma coisa, sei que no começo vai desanimar porque é meio chato, mas logo a leitura engata e só vai querer largar o livro quando descobrir o que acontece com o casal Ben e Sara e o que se resolveu para o crime da morte de Ricky. Curiosos? Então, leiam!

http://www.leiturasvivas.com/2012/02/resenha-um-mundo-brilhante-tammy.html
Ju 18/12/2012minha estante
Eu gostei de Um Mundo Brilhante. Um drama que faz a gente pensar, e muito, sobre a vida e sobre o poder das escolhas. também me apaixonei por essa capa à primeira vista, e não sosseguei enquanto o livro não veio parar na minha estante.




Janaina.Granado 15/02/2012

Um Mundo Brilhante
Como muitos de vocês já viram, eu não poderia deixar de comentar sobre a edição do livro, a Editora Novo Conceito está de parabéns, o livro é simplesmente lindo, todo brilhante, as páginas são as famosas páginas amarelas, que facilitam muito a leitura, não cansa a vista, você lê páginas e páginas e não percebe, a diagramação é ótima, uma fonte muito boa, tamanho muito bom. Eu adorei o livro.

[quotes]"O que fazer quando o mundo em que você vive, não é o lugar a que você pertence?"

O que dizer da leitura? Estou em um estado de "depressão pós livro", o livro é muito emocionante, muito intenso, os fatos fazem parecer que você faz parte da história, você acaba vivendo os dramas dos personagens, torcendo por eles, amando-os, odiando-os.

Uma escolha. Qual o preço você irá pagar por essa escolha? Toda escolha tem um preço, seja ela a certa ou a errada, pessoas irão sofrer.

O livro nos conta a história de Ben, um homem que é professor de História em uma universidade, vive com sua noiva Sara a alguns anos, por quem se apaixonou ainda quando estavam cursando a universidade. Mas Ben não sabe mais se é isso o que quer da vida, continuar vivendo ao lado de Sara, levando a mesma vida de sempre, dúvidas surgem em sua vida, afinal as pessoas deixam de amar.

[quotes]"...Mal conseguia se lembrar do que o havia encantado, qual fora a emoção que tomara conta dele há dois anos. Ele se lembrava de quando comprara o anel; o encontrara em uma loja de antiguidades na Rota 66. Ele se lembrava do "sim" que ela disse com alegria. Mas, desde aquele momento inicial de encantamento, sentados a uma mesa no pátio interno do restaurante Pasto, um pouco tonto por causa de todo o vinho que havia tomado, ele não se lembrava de sentir nada além de arrependimento."

Uma nevasca acontece, numa manhã Ben encontra um jovem em sua calçada, um rapaz que aparenta ter uns dezesseis anos, semi-morto, e o que houve com esse rapaz?

[quotes]"Levou um minuto até que percebesse realmente o que havia visto e até que seu cérebro, ainda atordoado por causa da ressaca e pela descrença, pudesse extrair algum sentido da imagem que estava diante dos seus olhos."

Ben fica completamente envolvido com esse acontecimento, acaba indo atrás de notícias, quer saber a verdade, mesmo que a verdade possa doer. Ben conhece Shadi, e um sentimento surge, o que fazer? A vida é injusta quando você pensa que poderá mudar a sua história e o rumo de sua própria vida, acontecem coisas que não estavam em seus planos, talvez nos planos de Deus, mas não nos seus.

[quotes]"- Preciso que você me prometa uma coisa - disse ela.E estava tão escuro que não conseguia vê-la. Então a tocou e sentiu as lágrimas frias que lhe cobriam o rosto.- Qualquer coisa- disse ele, voltando a enterrar o rosto no pescoço dela, em meio a cabeleira negra. - Qualquer coisa que você queira.- Amanhã você vai ter de fazer uma escolha. E quando fizer essa escolha, não vai poder voltar atrás. Nem mesmo se for a escolha errada. Nem mesmo se isso magoar alguém. Nem mesmo de magoar a mim."


Ben tem uma ferida do passado que não foi cicatrizada, uma perda, por isso se agarra a essa esperança que surge diante de si, a esperança de uma nova vida, um recomeço talvez.

Dinheiro, poder, preconceito, tudo isso se mostra em diversas partes do livro, como sendo o fator predominante, como se isso realmente fosse o mais importante.

Uma escolha, trê corações, um sairá ferido, ou talvez dois?

O livro nos faz refletir sobre nossas escolhas, as vezes o que nos fará felizes, não é o certo, uma dúvida sempre irá existir, fiz o certo ou não?
Tudo tem uma consequência, seja ela boa ou ruim.

Leia o livro e reflita, qual seria a sua escolha? Assim como eu você também ficará em dúvida, e pensará em todas as pessoas envolvidas, e nas perdas que tiveram, no sofrimento.

Eu agradeço demais a Editora Novo Conceito, por me proporcionar a leitura desse livro, foi emocionante, em diversas partes sofri com os personagens e gostaria que tivesse uma continuação para saber como ficaram alguns personagens.
Janaina.Granado 15/02/2012minha estante
Resenha publicada no Blog http://livrospuradiversao.blogspot.com




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