Um mundo brilhante

Um mundo brilhante T. Greenwood




Resenhas - Um Mundo Brilhante


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Leticia 05/10/2021

Gostei muito da leitura
Percebi que o título utilizado pela autora "um mundo brilhante" é um título propositalmente irônico. Num primeiro momento somos levados a acreditar que a vida do protagonista é perfeita, ou seja, brilhante, que ele pode simplesmente mudar de vida o momento que ele quiser, porém as coisas não funcionam dessa forma. O personagem acaba sacrificando sua própria felicidade em prol de sua esposa. Ele foi infiel com ela, desrespeitoso, e num certo momento percebeu que precisava se utilizar de sua responsabilidade afetiva e ver que caso não permanecesse com ela, consequências ruins iriam surgir. Ele não a ama mais, porém decidiu seguir a vida ao seu lado. Muitas e muitas vezes não podemos fazer o que realmente queremos, pois nossa decisões podem prejudicar muitas pessoas, mesmo que isso valha o nosso futuro e felicidade. Gostei do final do livro, não é um final feliz, como esperávamos, mas é um final mais realista. Gostei da escrita desta autora, pretendo ler "Dois Rios" de sua autoria.
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_marice 27/07/2013

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Ben Bailey é um professor de história e, nas horas vagas, barman. Há oito anos, mudou-se para Flagstaff, Arizona, por causa da neve. Logo conheceu Sara, uma jovem enfermeira, sua atual noiva.

Numa manhã de domingo, ao acordar, ele decide pegar o jornal em seu quintal quando encontra um homem com muitos hematomas e quase morto no meio da neve. Após chamar ambulância, o desconhecido é levado para o hospital.

Sem conseguir esquecer do acontecimento, Ben vai visitar o rapaz, querendo saber sobre seu estado. Lá, conhece Shadi Begay, irmã dele.

Ao que tudo indica, o que aconteceu com Ricky Begay não foi um acidente, como dizem. Com a ajuda de Ben, Shadi tenta descobrir quem fez uma atrocidade daquela com seu irmão e o porque.

A vida de Ben fica de ponta cabeça, fazendo-o rever seus conceitos e escolhas. E seu passado, que ele tanto tentou esquecer, volta com mais força do que nunca. Será ele capaz de enfrentá-lo?

Esse não é o tipo de livro que costumo ler, mas foi interessante.

Um Mundo Brilhante mostra como nossas escolhas são importantes. Basta fazer uma que seu futuro inteiro muda. Acho que se não tivéssemos isso em mente, o livro não teria nada de inovador. A história é simples, girando em torno da morte de Ricky.

Não gostei dos personagens. A autora não trabalhou muito neles, deixando-os completamente comuns. Acho que a que mais tem características é Sara.

A principal coisa que eu gostei foi o mistério feito para encontrar o responsável da morte de Ricky. Ben meio que vira um detetive, rs.

Ao todo, a história é boa e, se você realmente gostar do assunto, vale a pena ler.

site: http://www.mundo-da-noite.blogspot.com.br/
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Diego Martins 31/12/2018

Para que tanto drama?
A escrita da T. Greenwood é boa, mas a história não é tão boa assim. Eu fiquei o livro inteiro pensado o tornava o Ben um homem ruim e burro. O que Sara fazia de errado com ele e o que Shadi tinha de tão especial. Todos eles me pareciam vazios.
A história tem vários draminhas pequenos que Ben os tornam gigantes e uma autopiedade gritante que me irritou um pouco. A história sobre o jovem Navajo é interessante, mas os dramas envolta faz ela ficar meio apagada que no "capitulo final" é nítido que a história encheu tanta linguiça que a conclusão é jogada e preguiçosa.
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Nath @biscoito.esperto 17/02/2012

Publicado em: http://www.nathlambert.blogspot.com/2012/02/livro-um-mundo-brilhante-autor-t.html
Juro que, quando encerrei a leitura, minha vontade era botar fogo no livro, jogá-lo pela janela e que um buraco de minhoca surgisse do éter e sugasse o livro para um universo distante e onde ninguém saiba ler livros em chamas.

Mas, parando para refletir com paciência, cheguei a conclusão de que Um Mundo Brilhante é um livro excelente.

Todo livro começa na capa. A capa em si é linda, mas só pegando na mão pra você notar como ela é perfeita! Ela segue bem o nome do livro e é brilhante, um graça! A atmosfera um pouco misteriosa e fria da capa transmite bem a ideia de história.

Numa manhã como outra qualquer, Ben Bailey sai de casa para pegar o jornal, porém encontra um rapaz navajo sangrando, inconsciente e com roupas muito leves para o clima de Flagstaff. Ben chama a emergência, porém o rapaz morre. Ele sente-se muito envolvido na morte do rapaz quando conhece a irmã dele, Shadi.

Ao mesmo tempo em que banca o detetive, el tem que conviver com um aluno problemático na faculdade onde dá aula, Joe Bello, e no Jack's, bar onde ele serve bebidas e acha que é seu verdadeiro lar.
Em sua casa, ele não sente mais o que sentia antigamente por sua noiva, Sara. Acha que a convivência matou muito do que ele sentia por ela e, depois que Shadi entrou em sua vida, Ben não consegue esquecê-la.

Em meio a tentar descobrir o que realmente aconteceu na noite em que o rapaz índio morreu, salvar seu relacionamento e seu emprego, Ben se vê num grande impasse da vida, onde não sabe ao certo o que quer. Todas as escolhas parecem muito arriscadas.

O livro é realmente bom. Eu adorei o livro desde a primeira página, lia ele com gosto, e os capítulos curtos mesclados com a história rápida e de escrita fluente fazia com que eu devorasse 50 páginas rapidamente.

O único problema é que eu criei uma expectativa enorme de final feliz, problemas resolvidos e vida estabilizada, e não foi isso o que aconteceu. Não gostei do rumo final da história, mas eu gostei da história.

Ben é um personagem muito humano, e eu compreendia seus sentimentos e angústias de forma profunda. A história é bem trabalhada e mostra com realismo como a nossa vida é, mas eu dei apenas 3 estrelas pro livro por que eu esperava um final diferente, e este do livro foi muito sombrio.
Ele adicionou muitas coisa na minha vida, eu tive muitos sentimentos com relação aos personagens. Ben é muito impulsivo, muito intenso, e ele se parece muito comigo: toma decisões precipitadas, não pensa muito antes de agir, é muito protetor com as coisas que ama e acredita. Todos os personagens tem personalidades fortes e agem conforme seus pensamentos, em nenhum momento fazem a coisa certa para a história caminhar pro local ideal. Todos tomam decisões definitivas - e, muitas vezes, são as erradas.

O livro é ótimo e recomendo a leitura, mas deixo claro que não gostei do final.
Esta é a minha opinião, leia e tire suas próprias conclusões =D

site: www.nathlambert.blogspot.com
Janaina.Granado 15/02/2012minha estante
Oi Nath, eu adorei o livro, mas assim como vc tbm esperei pelo final feliz e ele não veio néh....que pena...


Nath @biscoito.esperto 15/02/2012minha estante
Realmente, uma pena! Mas ainda achei um bom livro, algo muito paradoxal...


tiagoodesouza 16/02/2012minha estante
Eu gostei do final. Era o que eu esperava que acontecesse. Vamos colocar assim: nem tudo na vida tem um final feliz ou acontece como a gente quer.


Nath @biscoito.esperto 16/02/2012minha estante
Concordo plenamente, mas o final foi triste demais. Eu não esperava a coisa mais alegre do mundo, mas não aquilo que aconteceu.


Drêycka 25/02/2012minha estante
Só concordo com você no primeiro parágrafo: "Minha vontade era botar fogo no livro, jogá-lo pela janela e que um buraco de minhoca surgisse do éter e sugasse o livro para um universo distante e onde ninguém saiba ler livros em chamas". E essa foi minha sensação do começo ao fim do livro.


Birdie.Reader 20/03/2012minha estante
O Ben merece o final a Sara não ;)




Rafa 02/03/2012

Resenha - Um Mundo Brilhante - Tammy Greenwood
Eu juro que estou tremendo até agora. Que história mais inusitante que li. Foi a primeira vez que vi duas histórias diferentes e conjuntas fazerem tanto sentido e com um objetivo interligado.

Quando olhei a capa, já fiquei doido pra começar a ler, ficava imaginando “Um Mundo Brilhante”, o que significaria para mim ou para quem lesse após toda a leitura do mesmo? Na vida de Ben não há só um mundo, e sim, mais de um, um mundo após o outro, e esse outro pode ser um mundo colorido ou em preto e branco...

A história entrecortada por duas faces do mesmo. Sendo a primeira a história de Ben e seu drama familiar e sentimental, e segundo, o mistério que ronda sobre a morte de Ricky, aparecido quase morto na porta da casa de Ben numa manhã nublada. Momentos se passam, e Ben conhece Shadi.

O romance escondido de Ben junto à irmã de Ricky, Shadi, no qual ele se apaixona, quer custe o que custar descobrir quem ocasionou a morte do rapaz. É quando então, que aos poucos Ben se lembra de sua irmã Dusty, que morreu quando era pequena no bosque, e ele sente tristeza até agora em sua fase adulta, e sempre fica se lembrando dos momentos quando passou sua infância ao lado dela.

Ben mora com sua futura esposa Sara em Flagstaff, e a história no começo se passa na época de Halloween, Sara ama muito ele, e quer se casar em breve, já que ele pediu a mão dela. Há vários momentos em que Ben quer abandonar ela por causa de Shadi, mas nunca consegue, ou por causa do pai dela, ou por causa do bebê que estaria para vir. Se eu contar o resto fica chato para você ler depois... Mas olha só como Ben se sentia:

O interessante do livro, que a história não fica só na desilusão do amor de Ben com Shadi, mas sim na traição dele, e nas descobertas sobre o crime que chocou tanto ele quanto sua noiva e a cidade, noticiada mais tarde, o caso ainda não era notório na cidade no começo, no entanto ele queria que o caso fosse resolvido, que a pessoa que fez aquilo com o irmão de Shadi pagasse pelo feito.

Ben trabalhava em dois lugares, algumas vezes no bar Jack’s, e lecionava História na escola da cidade, já que possuía um doutorado em sua formação, se vangloriava por isso. Enquanto Sara trabalhava como enfermeira no hospital da cidade, ela adorava o que fazia.

Não gosto tanto assim de mistérios, mas Um Mundo Brilhante, com uma mistura de drama familiar, foi show de bola, eu estava ficando entediado por parte do personagem Ben, indeciso e tanto por quem queria ficar, resolvi deixar essa parte rolar, para ver no que daria, achei o final meio bobo, e que não surgiu para o que ele realmente gostaria que fosse, mas talvez Ben estivesse com remorso, ou com alguma culpa ou medo causada no peito.

É um livro bem confortável, tem um espaçamento perfeito, nunca cansa na leitura, com capítulos pequenos e às vezes grandes e subdividido em alguns subtítulos... Encontrei poucos ou quase nenhum erro de português, a revisão está ótima, a capa mais maravilhosa ainda. A editora deu um show nesse livro.

Recomendo, claro que sim, eu li e adorei, só peço uma coisa, sei que no começo vai desanimar porque é meio chato, mas logo a leitura engata e só vai querer largar o livro quando descobrir o que acontece com o casal Ben e Sara e o que se resolveu para o crime da morte de Ricky. Curiosos? Então, leiam!

http://www.leiturasvivas.com/2012/02/resenha-um-mundo-brilhante-tammy.html
Ju 18/12/2012minha estante
Eu gostei de Um Mundo Brilhante. Um drama que faz a gente pensar, e muito, sobre a vida e sobre o poder das escolhas. também me apaixonei por essa capa à primeira vista, e não sosseguei enquanto o livro não veio parar na minha estante.




Leitora Viciada 22/02/2012

O livro chama a atenção de qualquer pessoa pela capa: a imagem de silhuetas encasacadas em meio a uma forte nevasca. Onde estão os flocos de neve, possui um feito delicado de glitter, como uma fina camada de gelo. O livro é lindo e com certeza um dos mais belos trabalhos gráficos da Novo Conceito. Diagramação e revisão boas, fonte de tamanho agradável.

O livro possui sessenta e cinco capítulos divididos em cinco partes: Mundo Vermelho, Mundo Azul, Mundo Amarelo, Mundo Preto e Branco e O Mundo Brilhante. A narrativa é em terceira pessoa, sempre sob a visão de Ben, o protagonista.
Os capítulos são curtos e dinâmicos, sempre se interligando, e por vezes retornando ao passado por breves períodos. A autora soube finalizar um capítulo de forma a deixar o leitor com muita vontade de prosseguir a leitura. Certas vezes o capítulo termina com uma surpresa ou gancho para novos rumos na trama.
O problema está no fato da autora terminar o capítulo bruscamente e ao iniciar o próximo, contar o que ocorreu nesse intervalo como passado, pulando o suspense máximo que ela poderia ter dado ao fato se o contasse no presente, seguindo uma linha contínua.
Agora sobre o retorno de Ben ao passado longínquo, na forma de lembrança, é uma manobra que enriquece muito a história, nos ajudando a tecer a personalidade dele.
A narrativa é envolvente, os acontecimentos são claros e nos causa diversas reações.

As personagens não são pessoas perfeitas, elas omitem, mentem, manipulam, traem. Mas não são necessariamente más. Nem boas, apenas possuem suas justificativas e metas. No entanto, apesar de admirar a autora por criar personagens reais e comuns, não me senti cativada por ninguém em especial. Nenhuma personagem me emocionou de fato, apenas em alguns momentos dramáticos e tristes meu coração foi abalado, mais pelas situações do que por apego à elas.

Agora, criar cenas e fatos bem estruturados faz parte da forma da autora escrever. Ela tece lugares e interliga vidas. E não entrega respostas de primeira, faz o leitor imaginar e julgar as ações.
Não há como não julgar personagens e pensar em como isso ou aquilo foi errado ou imprudente. Durante várias decisões tomadas pelo protagonista, tive vontade de gritar com ele. Então em pensava na história familiar dele, e mesmo não justificando certas coisas que ele faz, eu me mantinha calada e pensando que ele iria mudar.

O pano de fundo da história é um relacionamento de aparências e um assassinato. Ben está noivo de Sara, com quem vive junto há anos, possuem uma casa e até uma cachorra. Quando se conheceram, o namoro era intenso e o amor parecia forte.
Sara era uma moça perfeita, embora mimada pelos pais. Sua vida era boa, ela nunca sofreu grandes decepções, nunca perdeu um ente querido ou passou por crises financeiras. Ao contrário de Ben, que teve sua família destruída aos poucos, por um desastre. Por isso ele se apega a Sara e sua energia positiva.
Com o passar do tempo, ele foge do compromisso com a noiva, enrola para marcar a data do casamento e o casal afasta-se cada vez mais. Ele nunca está presente quando ela precisa dele, e ela torna-se amarga e manipuladora por isso.

Não consegui deixar de imaginar quantos relacionamentos de fachada existem, quantos casais se deitam na mesma cama todas as noites, mas sonham com outras pessoas. Quantas pessoas vivem mecanicamente suas vidas sem ter a ousadia e coragem de modificá-las. Muitas pessoas não tem ao menos a capacidade de imaginar que estão vivendo de forma incompleta e depressiva. Apenas continuam a viver, mas não encontram felicidade no que fazem, seja num relacionamento, num emprego ou onde moram.
O livro é para esse tipo de reflexão. De pensarmos o quanto estamos satisfeitos com a vida que temos, o quanto somos os próprios responsáveis por nossa infelicidade. Comodidade pode ser um atraso de vida.

Além do fundo emocional, dramático e reflexivo, existe suspense no livro, criado a partir da busca incessante de Ben pelos responsáveis do assassinato de um jovem indígena, que caiu morto na calçada de sua casa. Ele não quer apenas descobrir quem matou o rapaz, mas também deseja que os culpados sejam punidos, que a justiça seja feita. Ele mergulha tão profundamente no caso, ao ponto de querer saber o porquê de tamanha violência. E o pior está no fato de parecer que ninguém se importa, apenas a irmã da vítima. Ele se envolve com a moça e com uma vida que parece não lhe pertencer, um mundo que parece irreal. Shady surge para criar mais dúvidas ainda no relacionamento de Ben e Sara.

Dilemas e buscas recheiam as páginas de Um Mundo Brilhante, uma história de arrependimentos, dúvidas e vidas conturbadas. Atos simples e impensados podem desencadear uma série de modificações irreparáveis. Ou a omissão, fingir que os problemas não existem, transformando-os numa grande bola de neve, pode ser pior que decisões erradas. Não tomar uma atitude corajosa pode ser pior que escolher o caminho errado.

Ponto positivo para os opostos dos cenários, da cidade gelada de Flastaff em relação a quente Phoenix. Esses extremos de temperatura e mundo diferentes parecem influenciar no humor de Ben. Outro ponto a favor do livro está no fundo político e sociocultural. O preconceito e racismo de muitos brancos em relação aos indígenas e o poder que cargos políticos podem trazer a algumas pessoas.

Ben para mim resume-se a um homem medroso. Ele prefere o certo e não o troca pelo duvidoso, mesmo que permaneça triste, frustrado e desmotivado. A justificativa de sua história pessoal, não é suficiente para que eu o absolva de mentir e enganar a todos. Ele se arrisca tanto para descobrir o porquê da morte de uma pessoa que ele nunca conheceu, mas é totalmente incapaz de tomar uma única atitude em relação a sua própria vida, ao relacionamento frio e a vida profissional sem sucesso. Sua noiva age de forma omissa, finge que não vê o que ocorre ao redor, achando que fugir da realidade é uma forma de fingir que problemas não existem, e que gritar e discutir por futilidades é uma forma de diminuir o vazio da relação.

O final é triste e comovente, fazendo valer toda a leitura. Drama e suspense andam juntos. Segredos e mentiras. O livro termina de forma realista, mesmo que não haja justiça em tudo. Uma história que merece ser lida, para que as pessoas reflitam sobre a forma como conduzem suas vidas. O poder da mudança começa em cada um de nós, seja para correr atrás de algo novo, ou para modificarmos nossas próprias atitudes.

Nosso mundo pode ser colorido ou preto e branco, de acordo com nossas atitudes. Nosso mundo pode mudar de cor, de acordo com nossos sentimentos. Mas todos nós devemos tentar fazer dele um mundo brilhante.

Trechos:
"De qualquer modo ninguém espera sair pela porta da frente em um domingo buscar o jornal e encontrar uma pessoa morta na calçada."

"Há muito tempo, tudo estava inteiro. Ben se lembrava daquela época como se ela pertencesse a algum outro Ben."

"Naquela noite, enquanto Sara dormia de costas para ele, Ben pensou em todas as maneiras de dizer a ela que tudo estava acabado."

"...e olhou ao redor do escritório com um sentimento de culpa, como se alguém pudesse estar espiando por cima do seu ombro."

"Em seis breves anos, ele sistematicamente transformara a vida sublime em vida miserável."

"– Amanhã você vai ter de fazer uma escolha. E quando fizer essa escolha, não vai poder voltar atrás. Nem mesmo se for a escolha errada. Nem mesmo se isso magoar alguém."

"Cada dia era um pedido de desculpas."
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Amanda Melanie 02/04/2012


Nunca odiei tanto um livro! Um mundo brilhante me decepcionou de várias maneiras. A autora não soube manter o foco da trama; a estória é completamente chata; as protagonistas são mal escritas; tem vários erros de digitação e falta de edição.

Ben Bailey, protagonista, é a personagem mais chata, mal escrita, incompetente, egoísta, ridícula e insuportável já escrita até hoje! Eita homem sem noção.

Após ter encontrado um jovem índio, à beira da morte, em frente a sua casa, Ben se envolve em uma teia de mentiras e enganações. Ele está noivo de Sara há 2 anos, mas depois do incidente, se envolve emocionalmente com a irmã da vítima, a índia chamada Shadi.

Ele se diz apaixonado por Shadi, mas demora para falar com Sara e quando decide largá-la, um fato o faz voltar atrás. Porém, mesmo assim, ele continua se encontrando com Shadi.

O problema de Ben (ele foi o motivo do livro ficar insuportável) é que ele é um idiota, hipócrita e egoísta. Ele quer ficar com Shadi, mas não é honesto com Sara e fica naquele vai-e-vem, numa enrolação sem fim. E o que ele "apronta" no decorrer da estória me fez ter vontade de voar no pescoço do infeliz.

A estória é basicamente Ben e Shadi tentando encontrar os assassinos de Ricky, o jovem índio, e o caso dos dois; o relacionamento conturbado de Ben e Sara; e os conflitos internos de Ben.

A única coisa que eu gostei na trama em si foi o final. O filho da mãe (desculpem o termo) teve o que merecia. Isso me deixou com menos raiva, mas mesmo assim, odiei o livro.

A capa é maravilhosa, muito bem trabalhada; o que me fez ter mais raiva, porque esperava que o livro fosse bom. Por isso afirmo com toda certeza: Não julgue um livro pela capa!!!

A diagramação é simples e contém alguns erros, mas nada que atrapalhasse muito a leitura. É o primeiro livro que eu li, da Novo Conceito, que não gostei.
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Jaira Costa 14/03/2012

Resenha Um Mundo Brilhante
Bom eu poderia começar falando que odiei o livro, bem odiar não é a palavra certa, amar também não. A palavra na verdade é gostar, eu gostei do livro.

Gostei da escrita dessa autora, ela é rápida e bem feita. O que faz você ler rapidinho, o livro é curtinho tem pouco mais de 300 páginas, então é uma leitura leve. Os capítulos são pequenos o que facilita ainda mais a rapidez em ler.

E a estória é bem amarrada. Não vou ficar enrolando e vou logo dizer por que somente gostei do livro e não amei. Não se preocupem será sem spoilers. Eu gostei de uma personagem a Shadi, infelizmente pra mim no decorrer do livro fui gostando mais ainda dela, e posso dizer que não gostei completamente do livro, pelo fim que teve.

O Ben eu achei um personagem meio perdido, confuso em algumas partes. E definitivamente não gostei nada da Sara, senti pena dela, mas só isso.

O livro faz você pensar em algumas coisas da vida. De como algumas pessoas pode tomar decisões, fazer escolhas que levam elas para caminhos dos quais não era o que elas realmente queriam.

De como pessoas podem se prender em coisas frágeis e fácil de serem quebradas. Como os segredos podem afastam quem se ama. A mentira, o medo, a acomodação não leva ninguém a lugar nenhum. De como a vida dá voltas, te mostra pessoas e rumos que você não sabe como lhe dá.

Eu não gostei do final desse livro, pensei em outro mais bonito pode até se dizer assim. Mas a vida nem sempre é bonita demais como nas novelas em que todos acabam felizes para sempre, como a Cinderela. A vida te deixa marcas e você tem que aprender a viver com elas, por mais que elas te façam sofrer.

Eu indico o livro, é bem diferente de algumas coisas que já li, simples, despretensioso, só coloca a vida como ela realmente é, de como ela pode ser estranha e complicada, mas bonita e de algum jeito feliz.


Bom gente é isso, espero que gostem.

bjiss
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Angelica Brezel 01/12/2012

Não sei...
Sabe quando você termina de ler um livro e vem alguém e pergunta: tá, e aí? Gostou do livro?

Aí você pensa, pensa, pensa e chega à "brilhante" conclusão: não sei.

Foi exatamente essa sensação que tive ao terminar de ler Um Mundo Brilhante, de T. Greenwood, da editora Novo Conceito.

Desde que esse livro foi lançado, fique babando por ele.
Adorei a capa, cheia de brilhos, e aquela sinopse cheia de suspense.

Eu não sabia muito o que esperar, já que não li muitas resenhas a respeito da obra.
Sempre que tenho o livro, procuro não ler as resenhas para deixar a leitura mais surpreendente.
Então, por alguns momentos, pensei que fosse um livro de ficção, em outros, um livro de suspense policial e, ainda, um romance.

Pode-se dizer que o livro é sobre tudo isso!

O personagem principal se chama Ben Bailey e tudo começa quando ele encontra um jovem, em seus últimos minutos de vida, praticamente em frente à sua casa.

Ao conhecer a irmã do jovem, Ben chega à conclusão de que ele foi vítima de assassinato e, a partir daí, começa uma jornada em busca de pistas que levem ao autor do crime.

A vida pessoal de Ben é um pouco conturbada. Ele mora com a noiva, mas não é feliz com o relacionamento. E, por isso, ele passa bons momentos do livro pensando se a deixa ou não deixa.
Além disso, também não é muito feliz em sua profissão.

Essas partes eu achei um pouco chatas. Eu não aguentava mais as indecisões de Ben. Se não gosta mais da pessoa dá um ponto final no relacionamento e parte para outra, ora bolas! Mas, o cara sempre ficava em cima do muro me deixando angustiada.

No entanto, o suspense relacionado à morte do rapaz, achei muito bom!

Achei a resolução do caso previsível, mas, mesmo assim, gostei.

Também gostei do fim, que nos passa a mensagem de que uma pequena decisão pode mudar toda a nossa vida. #FATO

A narrativa da autora é gostosa, você chega ao fim do livro rapidinho.

Enfim, é uma boa leitura, mas poderia ter sido melhor...

Para quem curte livros de suspense com drama e pitada de romance, fica aí a dica!
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Luiz Antonio 23/04/2012

RESENHA: “UM MUNDO BRILHANTE” DA T. GREENWOOD + PROMOÇÃO
SINOPSE:

Quando o professor Ben Bailey sai de casa para pegar o jornal e apreciar a primeira neve do ano, ele encontra um jovem caído e testemunha os últimos instantes de sua vida. Ao conhecer a irmã do rapaz, Ben se convence de que ele foi vítima de um crime de ódio e se propõe a ajudá-la a provar que se tratou de um assassinato. Sem perceber, Ben inicia uma jornada que o leva a descobrir quem realmente é, e o que deseja da vida. Seu futuro, cuidadosamente traçado, torna-se incerto, pois ele passa a questionar tudo à sua volta, desde o emprego como professor de História, até o relacionamento com sua noiva. Quando a conheceu, Ben tinha ficado impressionado com seu otimismo e sua autoconfiança. Com o tempo, porém, ela apenas reforçava nele a sensação de solidão que o fazia relembrar sua infância problemática. Essa procura pelas respostas o deixará dividido entre a responsabilidade e a felicidade, entre seu futuro há muito planejado e as escolhas que podem libertá-lo da delicada teia de mentiras que ele construiu. Esta, enfim, é uma história fascinante sobre o que devemos às pessoas, o que devemos a nós mesmos e o preço das decisões que tomamos.

Diferente das resenhas anteriores, começarei dando a nota e explicando o porquê em seguida. Pensei em dar 2 (dois) Selinhos Cabulosos, pois os únicos aspectos positivos no livro seriam: a escrita da T. Greenwood e a edição da Novo Conceito; daquele mantenho minha nota, mas deste, ao término da leitura, senti necessidade de refutar. A capa do livro na qual aparece um homem caminhando na “Muralha da China” cercado por montanhas de neve não condiz com o enredo, muito menos o título Um Mundo Brilhante. Não existe brilho ou possibilidade de mudança como aponta o subtítulo “O que fazer quando o mundo em que você vive não é o lugar a que você pertence?”, já que o próprio livro não indica uma solução para esta pergunta.

Sobre a possibilidade de mudança, conversei com Serena antes de fazer a resenha e a fiz rir muito enquanto tentava explicar para ela o porquê de não gostar da leitura. Quando um personagem passa por uma jornada pessoal espera-se que passe por um processo de 180 graus, ou seja, que sai de um ponto x onde estava acomodado e estável e faça um percurso atingindo o ponto y que implica mudança e transformação. Chamamos isso de “ponto de virada”. Mas isto não ocorre no livro. Ben, o protagonista, dá um giro de 360 graus e no percurso aproveita para destruir e desestruturar a vida da esposa, Sara, da família da esposa e de Shadi e ao final volta para o mesmo ponto.

O pior de tudo é perceber que comecei gostando da leitura, não era nenhum triller policial como dissemos no Estante Cabulosa #004, mas o fato de Ben ficar interessado em descobrir o assassino de Ricky, irmão de Shadi, nos leva a crer momentaneamente que teremos um pouco de ação e aventura, porém o que vemos é a investigação acontecendo a revelia do próprio protagonista e no momento em que ele consegue dar algum passo a frente no caso o vemos destruindo as vidas das pessoas a sua volta.

Caro, Leitor Cabuloso, peço desculpas por confundi-lo. Imagino que até agora não esteja compreendendo o motivo das críticas. Vou resumir, sem dar spoilers, a história de Um Mundo Brilhante, para que possa entender meus desafetos com este livro:

Ben encontra um índio morto em frente a sua casa e por este intermédio acaba conhecendo sua irmã Shadi, por quem se apaixona. O problema é que ele é casado com Sara com a qual vive um casamento de aparências. Sara não é uma vilã. Ela ama Ben, porém Ben não a ama mais e ambos passam a ter um relacionamento que se sustenta pela conveniência. Ben está com Sara e Sara está com Ben. Shadi e seu falecido irmão, portanto aparecem na história para provocar (é isso que achamos) uma virada na vida de Ben.

É a isto que se resume o livro.

Posso afirmar que Greenwood não revisou o livro. Simplesmente foi escrevendo, escrevendo e quando chegou ao final acho que ela olhou para o tinha escrito e pensou: “É! Acho que é um livro para se pensar…”. Mas infelizmente o livro está longe de ser uma obra que faz alguém refletir, pois seu final não é aberto e não fica encargo do leitor, longe disso! Somos jogados nas últimas páginas com um fato consumado nas mãos e simplesmente devemos aceitá-lo. Fora que a história se arrasta quase 300 páginas e o fim ocorre de forma muito abrupta. Até parece que a autora não suportava mais escrever e quis, de uma hora para outra, por um ponto-final.

Chego a metade desta resenha com uma frustração que nunca senti antes numa leitura. Até parece que li o livro errado! A capa não combina com o título, o título não combina com o subtítulo, o subtítulo não combina com a narração, a narração não combina com os personagem e os personagens não combinam com a trama. Na verdade, fico a me perguntar com que objetivo Greenwood publicou este livro… qual era a sua expectativa ao entregá-lo na mão de um editor? Ter mais um de seus livros nas prateleiras? E o que o editor americano pensou ao lançar o livro? Associar o nome da autora à vendas? A história é completamente vazia, sem propósito, com personagens apáticos e vivendo em processo de parasitismo.

Ninguém melhorou, ninguém evoluiu. Portanto, minha pergunta mais sincera é: para que Um Mundo Brilhante? Onde está o lugar desta obra no universo da literatura? Longe de querer finais “happy ends”, contudo a jornada do herói existe e precisa ser respeitada.

E sem Happy End, afirmo que a nota real será 1 Selinho Cabuloso, o motivo, como disse mais a cima é devido a escrita. Greenwood é talentosa e uma excelente escritora. Seu texto é saboroso e rápido de se ler, só assim seria possível produzir um livro tão problemático e, apesar dos pesares, fazer com que eu chegasse ao seu término sem dificuldades. Em várias noites, lia 3 ou 4 capítulos numa tacada só. Cada capítulo começa no momento certo e termina com aquele desejo de virar a página, mas é a narrativa que vai deixando o leitor frustrado a cada página.

O livro tem uma revisão impecável. Há pouquíssimo erros (eu pelo menos não me lembre de nenhum!). A composição dele e o trabalho para torná-lo um objeto belo de se ver numa estante é de se aplaudir de pé. A Novo Conceito nunca decepciona na confecção dos livros. E, por isso, não devemos responsabilizar a editora pelas críticas feitas ao livro. Em muitos casos, ela recebe um livro que é um fenômeno de vendas e precisa transformá-lo num produto atrativo para seu público consumidor e confesso que se estivesse numa estante de uma livraria, Um Mundo Brilhante é de encher os olhos e de deixar qualquer um interessado em adquiri-lo.

Logo, este será o primeiro livro da Novo Conceito que ganhará 1, e para o Leitor Cabuloso, essa nota significa Valeu Pela Leitura. Acho conveniente falar o que isso significa. Não considero que o site ou qualquer um que escreva nele tenha o direito de dizer que você não deve ler algum livro. Sei que outros sites/blogueiros o fazem, mas é importante que se diga que “gosto é uma coisa que não se discute”. Esta é a opinião do Lucien sobre o livro, não a sua. Você só saberá se concorda ou não comigo ao ler Um Mundo Brilhante também.

Se neste momento, você leu o texto e pensou em não comprar o livro, isto significa que está deturpando o objetivo central de uma resenha. Eu apenas quero mostrar as minhas impressões, mas não lhe dar uma opinião formada. Quem formará a sua opinião a respeito desta obra é você mesmo, caro Cabuloso!

E para mim, o que significa Valeu Pela Leitura? Significa que toda a leitura foi válida, porque ao conhecer a autora não vou ficar tão animado ao ver seu nome novamente e serei mais atencioso quando resolver apostar em um livro escrito por ela. Seja comprando ou vindo através de parceria, Greenwood representa cautela. E uma leitura despretensiosa. Ler sem muito esperar, pois a expectativa existia em Um Mundo Brilhante. Ou seja, posso voltar a lê-la? Claro! Mas não será com a avidez que li/lerei outros autores.

TRECHOS QUE O LUCIEN GOSTOU:

Os olhos dele estavam fechados e cobertos com sangue coagulado, com hematomas escuros ao redor. O nariz estava torto, quebrado em um ângulo que seria impossível para a anatomia humana, e com dois filetes de sangue coagulado, sainda de cada uma das narinas e escorrendo até a boca.

Pág. 14

Na manhã seguinte, Ben acordou com o raiar do dia e se levanto da cama de Shadi, beijando suas costas nuas desde a base do pescoço até o cóccix. Puxou os lençóis e a cobriu , beijando-lhe o pescoço. Era torturante ter de se afastar dela, ter de ir para longe daquele santuário tranquilo.

Pág. 99

PROMOÇÃO

E o Leitor Cabuloso está com tudo! Duas promoções na mesma semana! Como assim? Você ainda não sabe da promoção Top Comentarista do mês de abril? Leia as regras no post que nós fizemos e concorra ao Kit de Para Sempre de Kim e Krickitt Carpender. Mas vamos deixar de jabar e passar a promoção atual.


http://leitorcabuloso.com.br/2012/04/resenha-um-mundo-brilhante-da-t-greenwood/
Sharon 25/02/2013minha estante
"A história é completamente vazia, sem propósito, com personagens apáticos e vivendo em processo de parasitismo." - tirou as palavras dos meus dedos.

A Shadi ainda é a que parece ter um pouquinho de alma, mas... enfim. Eu achei chato desde o começo, dei uma pulada em várias páginas e na "leitura dinâmica" só li as explicações sobre o crime (nossa, previsível demais ser bem o aluno problema do cara, yadda yadaa) e o final.




Gil 15/10/2012

A história é basicamente sobre a vida de Ben, sua vida com Sara, seus trabalhos. Até que ele encontra o corpo de um jovem na calçada de sua casa, Ricky. Com isso ele tenta descobrir como tudo aconteceu. Ele passa a investigar pequenas peças que vão aparecendo, junto com a irmã de Ricky, Shandi. Ben sente-se desconectado com sua relação com Sara e a presença de Shandi não irá favorecer as coisas.

O que eu gostei foi mostrar um pouco do preconceito contra os indígenas americanos, pois é algo que não é muito mostrado.Mas também mostrou bem pouco do assunto. Os personagens não me agradaram, no começo até o meio o Ben me irritou com suas atitudes, a única coisa legal era o fato dele querer desvendar quem matou Ricky. Achei a Sara muito disposta a aceitar tudo e isso não é uma qualidade que eu aprecie. E a Shandi não foi uma das mais corretas, mais pelo menos tomou uma atitude. Apesar de ter lido rápido eu achei a leitura cansativa, mas claro que isso é minha opinião. Folhas amarelas, bom tamanho da fonte. Não consegui correlacionar a capa e o título com a história(escrevendo a resenha agora me passou uma ideia). É sempre bom ler mais de uma resenha quando se quer ter uma base sobre um determinado livro, pois opiniões divergem e quanto mais opiniões melhor.
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Beatriz Gosmin 25/02/2012

Resenha por Beatriz Gosmin (www.livroseatitudes.blogspot.com) :P
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“Um mundo brilhante” foi um livro totalmente diferente do que eu havia imaginado que seria quando li seu título. E também a frase estampada na capa “O que fazer quando o mundo em que você vive não é o lugar a que você pertence?” mostrou ter um sentido diferente do qual eu havia pensado no início.
De início imaginei que fosse algo como um homem que está à procura do seu mundo brilhante por ser um ser diferente em meio ao mundo que vive. Que nada.

Ben Bailey é um homem apaixonado pela neve. Desde que terminara sua faculdade de história numa cidade poeirenta e quente, ele logo se mudou para Flagstaff com sua noiva Sara e sua cadela Maude, pois em ali era frio e nevava bastante.

Noivo a dois anos de Sara, Ben nunca mais tocara no assunto casamento, a verdade era que ele não tinha certeza de que queria casar-se com ela. Ultimamente eles andavam distantes um do outro, o relacionamento já não era como antigamente.
Ben dá aulas de história numa faculdade durante o dia e no período da noite trabalha em um bar para conseguir tirar um dinheiro descente. Sara é enfermeira no hospital local.

Numa manhã quando Ben acordou e saiu para ver a neve, ele avistou algo diferente em frente a sua casa. Era um jovem rapaz índio caído sobre a neve, sangrando e com uma aparência nada agradável. Logo chama a ambulância para levar o garoto.

No hospital ele conhece Shadi, a irmã do jovem. Infelizmente ele não sobrevive, e a polícia dá o caso como “um jovem índio que bebeu demais”. Shadi então pede ajuda para Ben para investigar, uma vez que seu irmão não tinha costume de beber.
Bem logo toma a dor dela para si, uma vez que carrega uma dor parecida. Quando tinha 11 anos perdera sua irmã mais nova, e até hoje não havia superado totalmente.

Com o tempo ele acaba se apaixonando por Shadi, e até ficam juntos. (ai que raiva que me deu) Então Sara fica grávida. Shadi pede para ele se afastar e uma série de acontecimentos fazem com que ele se mude para Phoenix (sim, a cidade da Bella –é, do crepúsculo - que é quente que dói), um lugar que não era o seu lugar.

Podia fingir que seu corpo todo não estava gritando por ela Shadi. Fingir que não estava apaixonado por ela. Ou poderia ficar. Ele poderia procurar Shadi e ficar com ela. Poderia ir até lá e admitir finalmente que ali era o seu lar, naquele mundo cintilante de neve e gelo.

Mas Ben achava que tudo iria se resolver, estabilizar. Estando em outra cidade poderia esquecer Shadi, o que era o acerto a fazer. Seria fácil. Estava enganado. Vestígios da causa da morte do garoto índio aparecem e seu envolvimento com o caso acaba colocando outras pessoas em risco. Outro garoto é espancado ao tentar falar com a polícia sobre aquela noite e, para ajudar, Sara resolve que vai encomendar o tapete do quarto do bebe com Shadi, a artista artesã que ela viu em uma revista.

O que ele faria? Chegara a hora em que ele teria que tomar uma decisão. Mas qual?

O livro é dividido em sessões de “Mundo vermelho”, “Mundo azul”, “Mundo Preto e branco”, etc. até chegar ao tão esperado “Mundo brilhante”, que obviamente, foi nas últimas páginas.
O livro para mim foi meio sem nexo. Pra começar aquela investigação foi uma das mais mixurucas que já vi. Dava pra ver que ele não sabia nada sobre o assunto e só fazia burrice. – (precisa de aulas com o Myron Bolitar) – E também o fato de ele ficar com a Shadi, enganando e mentindo para Sara (e para si mesmo) me deixou maluca.

É uma história fraquinha mas que me perturbou muito no final. Fiquei com vontade de catar o livro e dar repetidas vezes na testa perguntando “COMO? COMO? COMO?”. Tive que reler novamente as últimas páginas para que meu cérebro concretizasse aquela informação, mas mesmo assim, o “COMO? COMO? POR QUÊ?” não saía da cabeça.

Agora para mim está explicado a frase estampada na capa e também o porquê de o livro nos fazer refletir sobre nossas decisões. Mas ainda sim não entendo. “Como? Como? POR QUÊ?”.
As atitudes e escolhas dos seres humanos são tão estranhas. =/
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Aline 17/04/2012

Revoltante e preso à realidade
Ben Bailey é um idiota. É assim que começo minha resenha.

Primeiramente, é importante ressaltar que ele é um personagem muito bem feito. Se alguém aí pensou que eu o odiei porque ele foi mal construído ou algo do tipo, não foi. Ben é real. A autora fez um trabalho excelente construindo não só a personalidade do protagonista, mas a da maior parte dos secundários. A história, a narrativa, os personagens, tudo foi muito bem pensado e criado. Você sente como se cada um deles fossem de verdade e os vê como pessoas. Talvez por isso minha repulsa por Ben tenha se tornado tão genuína: não o vi apenas como uma criação literária; o vi como milhares e milhares de homens espalhados pelo mundo afora – que a gente sabe que estão lá. Isso se já não tivermos dado o azar de encontrar algum.

Ben é egoísta. É acomodado. É covarde. É [spoiler censored]. É o tipo de cara que faz todas as escolhas possíveis pensando unicamente no bem de si próprio e, é claro, o bem de si próprio nunca coincide com o bem dos outros. Em todas as 336 páginas, o vi fazendo a escolha certa duas ou três vezes – e sempre de má vontade. Sempre querendo fazer o contrário. Sempre porque sua trajetória de vida e seus traumas pessoais já tinham lhe mostrado o que era o correto a fazer. Consciência? Bom senso? Moral? Nenhuma.

Juro, li este livro com raiva. E, ao mesmo tempo, li rápido; devorei-o. Não conseguia parar de pensar quando as coisas melhorariam; quando as coisas ficariam bem; quando Ben faria o que era certo; quando todos seriam felizes. E este é o grande problema de estar acostumada com livrinhos de açúcar: a gente sempre espera pela parte em que todos ficam felizes. Só que, muitas vezes, nos esquecemos que nem sempre todos ficam felizes. Às vezes, tanto na vida quanto nos livros (ou seria “na vida e, portanto, nos livros”?), final feliz não existe. Às vezes só o que resta é a inércia das escolhas erradas e da esperança perdida. Triste, eu sei. Mas ninguém está vivo à passeio. De vez em quando nos deparamos com um livro ou outro que nos faz lembrar disso, ao invés de esquecer.

Comecei a leitura triste, mas esperançosa. Continuei a leitura com raiva, mas esperançosa. Terminei a leitura indignada, espumando de ódio, com a ira do inferno nos olhos, mas… não mais esperançosa. A minha esperança acabou junto com a esperança dos personagens. Para falar bem a verdade, a única esperança que eu tinha ao final é que Sara, a esposa de Ben, cruzasse com um DEUS GREGO RICO ROMÂNTICO CAÍDO DOS CÉUS enquanto estivesse fazendo compras no supermercado e mandasse seu atual marido para o raio que o partisse.

Mas, tudo bem: para não parecer tão carrasca assim, preciso dizer que a realidade perturbadora de Ben, muitas vezes, me deixou com pena. Um tipo de compaixão, até. Ele realmente tentou fazer o que é certo algumas vezes, ainda que sem muita vontade.

O livro é bem escrito. Os personagens são profundos, têm camadas, são bem estruturados. Narrativa é bem construída. Envolve, desperta a curiosidade. Mas, ao mesmo tempo, o livro revolta, incomoda, dá raiva, nos rouba o brilho e a esperança da vida.

Acho que estarei confortável afirmando que o livro é bom. É ótimo. Afinal, como não achar bom um livro que desperta sentimentos tão intensos? Não é daquelas obras que passam por sua vida sem dizer nada e sem incomodar, daquelas que nos esquecemos assim que fechamos a última página. Então, sim, o livro é bom. Agora… quanto a recomendar, prefiro me manter segura e dizer: se acharem que pode valer a pena para vocês, ou se estiverem curiosos demais, fiquem à vontade. Nesse caso, duvido que se arrependerão.

[Resenha original postada em: http://caindodeboca.com.br/]
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Elaine 03/04/2012

Resenha Um mundo brilhante
O livro Um mundo brilhante, de T. Greenwood, chama logo a atenção pela capa!! Eu amo capas lindas! E sempre fico um tanto receosa do livro não me agradar também pela história, escrita do autor(a), trama e desfecho.
Este não foi o caso de Um mundo brilhante. O livro tem uma narrativa muito interessante e me prendeu desde o início até o fim da história.

A autora aborda as reflexões de um professor universitário que tem de escolher, em um determinado momento, entre a razão e o coração, entre o certo e o incerto, dúvidas super comuns na vida de qualquer pessoa, mas com uma delicadeza e personalidade que encanta e torna esta introspecção bem suave.

O personagem principal, Ben, é bem real (desculpem o trocadilho, rs), com todas as qualidades e defeitos de um homem. O que chama a atenção é o olhar deste homem acerca da sua condição na vida das pessoas e na sociedade. Como é irritante a posição deste homem ou a falta de posição dele! Isto me faz admirar mais ainda a autora por me causar estas sensações!

A autora também trata do tema preconceito indígena dentro das cidades. Quando estas pessoas saem de suas tribos para tentar a vida na cidade grande e como o ambiente de hostilidade pode tornar tudo tão difícil.

Podemos resumir em um livro delicado, introspectivo que trata das questões humanas de forma leve e intensa ao mesmo tempo!
Recomendadíssimo!!!
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Rafaela Regis 13/03/2012

Um Mundo Brilhante - T. Greenwood
Ben Bailey, é um professor de história, que adora a neve e tem uma vida um tanto quanto normal, mas vê o mundinho entrar em choque quando um dia encontra um jovem morto em frente a sua casa. Convencido de que não foi simplesmente um acidente, como concluído pela polícia, ele, junto com Shadi, irmã da vítima, tenta provar que foi um assassinato.

Ben e Shadi passam a se encontrar com bastante frequência, e não apenas para tentar resolver o caso, mas tem um problema, pois Ben é noivo de Sara. Sara é uma enfermeira que adora o trabalho e podemos dizer que ela controla a relação, no caso o noivado.

A partir de então a vida de Ben se divide entre Sara e Shadi de uma forma em que com Shadi ele pode ser do jeito que quer, sem amarras ou recriminações enquanto que com Sara ele se sente contido e reprimido.

Deu para perceber como é a vida dele né! Mas o que parecia uma coisa bastante obvia se torna muito complicada quando mais uma reviravolta acontece!

Um Mundo Brilhante lançado pela Novo Conceito me chamou muita atenção a começar pela capa e pelo titulo, não vou negar que adorei os brilhos e o nome intrigante. A diagramação é muito linda e caprichosa, realmente o livro esteticamente falando é lindo, mas... assim que comecei a ler, vi que a historia não era nada daquilo que eu esperava!

Ben é um homem fraco que se deixa dominar pela noiva manipuladora e se conforma com isso, enquanto que Sara sempre da um jeitinho de manter Ben junto a ela! A historia teria tudo para ser a historia! Mas a autora tenta passar uma lição e no meu ponto de vista, ela simplesmente não consegue!

Da mesma forma que os personagens começam na historia é da mesma forma que eles terminam: sem graça e sem vontades de mudar o que são. Não senti simpatia em momento algum pelo personagem pelo simples motivo de que quando eu pensava "agora vai!", ele simplesmente.. não ia.

E o desenrolar da historia se torna muito repetitivo ao ponto de que você começa a se perguntar se realmente precisava de tudo aquilo, mas fazer o que...

T. Greenwood é muito detalhista e descreve cuidadosamente cada cenário, mas eu realmente gostaria que ele tivesse tido esse zelo quanto aos seus personagens e os tivesse explorado mais! Senti falta de saber o que aconteceu com um dos personagens na verdade com dois personagens.

Um Mundo Brilhante, tinha tudo para ser uma historia bacana e reveladora, mas acho que a autora não conseguiu passar o que queria e não acrescentou muitos brilhos a essa leitora, também.
Birdie.Reader 20/03/2012minha estante
Não senti antipatia pela Sara... fiquei com pena dela, por que ela demonstra amar o cara com quem ela namorou por anos a fio. Ben é um nojento ;D
Parabéns pela resenha sincera!


Rafaela Regis 21/03/2012minha estante
Oii Tamylane! Muito obrigada pelo seu comentario tá! =D

Eu tambem fiquei com pena dela.. mas tinha horas que (eu acho)ela forçava muito a barra... mas enfim... hahahah..




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