Nas peles da cebola

Nas peles da cebola Günter Grass




Resenhas - Nas peles da cebola


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Leila 22/11/2022

Ganhei esse livro em 2017 de uma amiga queridíssima que fiz lá dos tempos que tinha canal no Youtube e agora resolvemos lê-lo (eu e essa mesma amiga, a Eni Ilis). Foi meu primeiro contato com o polêmico autor premiado com o Nobel de literatura Günter Grass e confesso que não sei se me animei ou desanimei a ler suas obras, rs. Em suas memórias temos um livro bem irregular, que vai de maçante a legalzinho, mas nada de espetacular ou grandioso, de qualquer forma me serviu para tirar aquela dúvida sobre a polêmica questão do autor ter ou não flertado com o nazismo quando da Segunda Guerra, visto que foi bem aqui nesse seu livro de memórias que ele revelou ao mundo que participou da tropa de elite alemã como voluntário, mas temos que considerar sua tenra idade, apenas 15 anos, é também nesse livro que ele nos explica seu choque ao tomar conhecimento de todas as atrocidades cometidas e a sua incredulidade quanto ao que estava sendo perpetrado. Em suas memórias acompanhamos desde sua infância até a publicação de seu primeiro livro, perpassando toda sua trajetória como artista e início de carreira então como poeta e escritor. Temos pinceladas de seu primeiro amor e um vislumbre de um pós-guerra sob seu olhar. Enfim...no geral eu diria que é um livro meio chatinho, mas tarefa dada é tarefa cumprida e eu ainda tentarei ler sua obra máxima que é O tambor. Sigamos!
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desto_beßer 28/03/2009

Grass é sempre um bom autor, mas suas memórias seriam melhores se não fossem suas memórias. Uma coisa é o menino Oskar quebrar vidraçarias com seus berros, outra é o menino Grass amigar-se com o futuro papa alemão em um campo de prisioneiros de guerra. Sem contar que o tom despretensioso, às vezes jocoso e sempre expressamente evitando a auto-comiseração quando trata dos momentos mais sensíveis de sua vida não faz um bom trabalho em convencer a todos os leitores – sejam eles alemães ou não- de que o ‘vanguardista democrata’ e ‘consciência da nação’ não foi hipócrita ao revelar apenas agora, aos 80 e tantos anos, seu passado hitlerista. Ainda assim, é um Günter Graß, portanto vale a pena ler.
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