A Geração Superficial

A Geração Superficial Nicholas Carr




Resenhas - A Geração Superficial


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Cássio 17/11/2012

Ótimo Livro!
O livro expõe a idéia de como a internet está moldando o pensamento das pessoas hoje em dia. Para explicar a sua teoria ele toca em assuntos como a história do livro e da escrita, os conceitos sobre o cérebro na antiguidade, o google e seu impacto no mundo de hoje, a neuroplasticidade do cérebro( capacidade que o cérebro tem de sofrer mutabilidade de acordo com os estímulos que lhe são oferecidos), a forma na qual as ferramentas que nos utilizamos potencializam as pericias que lhe são requeridas porém amortecem a proficiência de desenvolvermos essa pericia naturalmente, ou seja, quanto mais brilhante a ferramenta utilizada mais entorpecida fica a mente do usuário.Ele também toca naquele assunto clássico de que quanto mais tempo passamos junto a tecnologia mais a nossa "humanidade" vai erodindo.

O livro é bastante imparcial ( o que me agradou muito) apesar de mostrar pontos negativos da internet também mostra pontos positivos mas logicamente os pontos negativos estão mais em evidência.

Muito bom este Livro, me orgulhei de te-lo comprado!!!
Valeu cada centavo :)
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Bruno 11/05/2021

Sem direção
Uma irônica superficialidade resulta desse livro. Não se aprofunda em neurociência (morfológica ou molecular), como o título poderia sugerir. Cita um ou outro estudo envolvendo os descritores Internet e Cérebro. A maioria envolve Internet e algo mais ou Cérebro e algo mais.
Carr constrói argumentações longuíssimas sobre livros, relógios e mapas e seu impacto no cérebro, mas é incapaz de finalizar satisfatoriamente essas ideias ao conectá-las com a Internet. Tenha em mente que este é um livro sobre o efeito da internet, e não da inovação e da tecnologia como um todo.
Tão superficial quanto sua abordagem neurofisiológica é sua abordagem filosófica, sociológica ou antropológica.
Quando cita o tema proposto, o faz atavés de experiências pessoais.
Além da responsabilidade do autor, acrescente o fato de que é um livro de 2009, hoje profundamente desatualizado (o que é normal quando se trata de tecnologia). Não reflete o que as redes sociais fizeram com o cérebro humano na década seguinte.
O último prego no caixão, para mim, foi a introdução inocente da palavra GERAÇÃO na versão brasileira do livro. O autor não se propõe a discutir questões geracionais e não o faz. O título em inglês não comete esse equívoco.
Aos que desejam ententer melhor os efeitos biológicos e psicológicos da internet nos seres humanos, o agora famoso "10 argumentos para você deletar agora suas redes sociais" me parece uma escolha melhor em todos os sentidos.
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Cesinha 01/06/2020

Complemento de leitura
Recomendo também refletir e "digerir" essa leitura com ajuda dos comentários e complementos do professor Valdemar Setzer!
Texto: https://www.ime.usp.br/~vwsetzer/internet-mentes.html
Palestra: https://www.youtube.com/watch?v=g6YmdPI_t3k
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spoiler visualizar
Lê Amâncio 23/06/2018minha estante
Que resenha boa! Confesso que estou ansiosa para ter esse livro em mãos. Parece se tratar de uma leitura bem densa! Eu acho essa discussão muito necessária.. pensar criticamente em como a gente lida com isso diariamente e as mazelas causadas por esse uso..




Leandro. 10/09/2021

É como Umberto Eco falou:
"As redes sociais dão o direito de falar a uma legião de idiotas que antes só falavam em um bar depois de uma taça de vinho, sem prejudicar a humanidade. Então, eram rapidamente silenciados, mas, agora, têm o mesmo direito de falar que um prêmio Nobel. É a invasão dos imbecis"
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Adriano 12/02/2020

Preciso focar em coisas significativas
Sabe o sentimento de que temos muita informação? Que nosso cérebro está sobrecarregado? Aquela tentativa de, ao chegar do trabalho, procurar descansar a mente olhando as redes, mas ao final ficar ainda mais mentalmente cansado? Ou perceber que não se consegue ler um livro ou artigo sem se distrair?
Tudo isso pode estar sendo causado pelo uso excessivo da internet. Nicholas Carr apresenta inúmeros estudos neurológicos e psicológicos para apontar o que a internet, esse dispositivo de distração, faz com nossa mente.

O autor escreve muito bem, bem referenciado mas ao mesmo tempo com uma linguagem de divulgação.
A conclusão é urgente: precisamos dar um tempo à internet, (não excluí-la) e voltarmos nossa atenção para formas mais duradouras de conhecimento: os livros, os relacionamentos, a natureza, enfim, o que Albert Borgmann chama de práticas focais, aquelas práticas que tornam a vida verdadeiramente significativa.

Leitura extremamente importante.
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Beto 17/11/2012

Para pensarmos!


Um livro para pensarmos sobre o assunto e identificarmos que estamos vivenciando uma era de transformação, tal qual foi na escrita em grande escala, que mudou a forma de pensarmos, a internet está fazendo exatamente esta transformação, mas de uma forma mais avassaladora, pois hoje usamos no mínimo dois aparelhos, ao mesmo tempo, para buscarmos informações.

“A ironia do esforço da Google para trazer maior eficiência a leitura é que ela solapa o tipo de eficiência muito diferente que a tecnologia do livro trouxe à leitura-e às nossas mentes-em primeiro lugar. Ao nos libertar da luta para decodificar o texto, a forma que a escrita assumiu ao ocupar uma página de pergaminho ou papel permitiu que nos tornássemos leitores profundos, que voltássemos a nossa atenção e o nosso poder mental para a interpretação do significado. Com a escrita na tela, ainda conseguimos decodificar o texto rapidamente-lemos, se é que lemos, mais rápido do que nunca-,mas não mais somos levados a uma compreensão profunda, construída pessoalmente, das conotações do texto. Em vez disso, somos apressados para ir adiante até um outro pedaço de informação relacionada, e outra, e outra. O garimpo superficial do “conteúdo relevante” substitui a lenta escavação do significado.”
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Mario 05/02/2014

Quanto mais conchecimento [consolidado] você tiver mellhores serão suas chances de tomar decisões alinhadas com as suas expectativas na vida.
O livro me fez refletir, principalmente, sobre 3 pontos:

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A persistência da Informação:
Uma breve história da escrita e seu significado
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A persistência das informações (conhecimento das civilizações), desde em tábuas em argila (tábuas sumérias) até o papel (tão conhecido), permitiu que a sociedade evoluissem [cada vez mais] em maior velocidade. Umas mais que outras. Como podemos ler em "Armas, Germes e Aço de (Jared Diamond)" a dificuldade que enfrentam as Como civilizações mais atrasadas, até os dias de hoje.

O mecanismo de persistência do conhecimento - livro - , deu às pessoas, mais tempo para que elas focassem na FORMAÇÃO do CONHECIMENTO, ao invés de terem que decorar fórmulas, citações, etc...

Evento semelhante foi obsservado quando as escolas permitiram que os alunos passaram a utilizar as calculadoras em sala de aula. Nesses casos a calculadora - como ferramenta - potencializou a ação do homem.

O mesmo já não foi observado com o uso do computador. A terceirização excessiva do armazenamento do conhecimento para o computadore tem se mostrado negativo, em relação a nossa capacidade de tomada de decisão.

Quanto mais você puder "digerir" conhecimento na sua vida, melhor será a sua capacidade de análisar as situações do si a dia. Seja tomando um empréstimo, trocando de emprego ou escolhendo um imóvel para morar num bairro que se adeque a suas espectativas.

Enfim, quanto mais conchecimento, maior será o seu poder de consolidação das informações. Mellhores serão suas chances de tomar decisões alinhadas com as suas expectativas na vida.

Não estou dizendo que devemos voltar aos tempos do ensino decoreba ou mesmo nos preocupar com o novo estilo de vida que a Internet nos impinge a cada dia.

Entretanto, se soubermos como usar esse imenso repositório de informação (Internet) melhores serão nossas chances. Por isso acho importante diferenciarmos esses dois processos de captação de inforação (leitura).

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Tipos de Leitura - O processo de construção do conhecimento ou processos de captação de inforação
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O livro nos chama a atenção para dois tipos [totalmente diferentes] de leitura e como um tipo contribui [ou não] para o outro: O tipo sequencial (livros) e o tipo paralelo (hiperlinks).

Apesar de reconhecer o valor da leitura paralela, o autor enfatiza que o processo paralelo pode estar substituindo o processo linear, este último mais consistente com a forma do cérebro do construir o conhecimento (memória de longo prazo).


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Capacidade de Decisão - Redução da necessidade de memorização
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Nosso cérebro inconsciente é responsável pelos nossos hábitos, que são as atividades realizadas sem esforço de raciocício como andar de bicicleta. Se uma criança passar correndo na sua frente você não pensa: mesmo que não dê tempo, seu cérebro manda você frear a bicicleta imediatamente.

Isso ocorre porque um conjunto de informações já foram suficientemente digeridas pelo cérebro consciente e migradas para o consciente. A memoória de curto prazo teve tempo suficiente para migrar as informações para a memória de longo prazo (construção do conhecimento).

Uma vez que um comportamento[conhecimento] é absorvido, ele é responsável pela sua [auto-]execução.

Faz parte da programação do cérebro reduzir o estresse (utilização do cérebro), como li em "O poder do Hábito: por que fazemos o que fazemos na vida e nos Negócios", de Charles Duhigg (Autor).

Cabe ao cérebro consciente a tarefa de traduzir e identificar NOVOS padrões e comportamento (tarefas). Para isso, ele precisa acessar a memória de curto e longo prazo, na busca da melhor decisão.

Entretatno, como estamos delegando [cada vez mais] a memorização do conhecimento para serem armazenados no computador, automaticamente estamos reduzindo nossa capacidade de aprendizados (com qualidade) de novas tarefas.

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Conclusão
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Particularmente, eu não acho que esse novo comportamento possa ser 100% ruim. Sou a fovar do "caminho do meio". Não é o revolver que mata, mas sim o ser humano. Tudo de mais faz mal. E se fechar para as novas possibilidade não é legal. Se limitar nunca é legal!

Temos que aprender a usar as ferramenteas que temos com sabedoria.
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LucAlio.CAmara 09/07/2021

Livro Geração superficial
Esse livro é do gênero comunicação, psicologia e sociologia e originário do EUA.

? Considero esse livro de conhecimento pois me fez refletir em várias questões da qual uma delas foi de compara uma leitura profunda de uma leitura curta. É um livro que aborda pesquisas e experimento. Uma das coisas que achei interessante é que o autor faz uma breve história da escrita. Mas o livro desperta muito mais reflexão com outros diversos temas vinculado a tecnologia.
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enagumo 23/03/2013

Memória e atenção
Bom livro para ver o lado da neurociencia e da psicologia sobre como a internet está nos afetando. Traz um longo histórico sobre como era a leitura antigamente até chegarmos a internet. E discute principalmente a questão da atenção (principalmente pela multitarefa - fazermos varias coisas ao mesmo tempo) e da memória (o quanto ela é importante ao aprendizado e como estamos usando menos ela).

Acho importante o lado racional e objetivo do autor ao mostrar tendencias nas pesquisas destas áreas.

Ao focar na neurociencia e na psicologia, deixou a desejar em uma leitura que perde a ideia do que isso pode implicar socialmente.
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Erhard 21/08/2013

Visões
Existem livros de caráter pessimista e livros de caráter otimista. Este em questão, é de caráter pessimista. Procura convencer o leitor, através de argumentos científicos e empíricos, que as pessoas estão se tornando cada vez mais desfocadas de suas atividades após o advento da internet e isto têm consequências no trabalho e principalmente, no ambiente social. É, implicitamente, um manifesto contra o seu navegador e estas múltiplas abas abertas na parte superior de seu monitor. Seu mérito é ser muito bem escrito e não cair para o lado "conspiracional" a respeito da internet. Seu maior defeito é o aparente pessimismo do autor transparecido no título, que é mais latente do início ao meio da obra.
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Alan.Nina 12/07/2020

Livro perfeito
Escrito por um sociólogo, o livro discute a questão do excesso de informação,e como a tecnologia afeta anatomicamente o cérebro.
O legal da obra é que é cheia de referências acadêmicas, de diversos campos do saber. Logo, não se baseia somente em opinião. Ele mostra claramente como a tecnologia afeta o nosso cérebro.
Basicamente, o excesso de informações até nos torna mais eficientes, porém, compromete nosso sistema reflexivo e até mesmo nossa memória de longo prazo.
Você costuma reclamar da falta de foco ou concentração? Você sente que seu cérebro está viciado naquelas informações rápidas tipo notificações do Instagram, twitter, Facebook, um novo vídeo de seu artista favorito, nova mensagem no WhatsApp, e parece que você fica agoniado enquanto não confere? Então, nesse livro, você tem a resposta para o porquê disso, e também uma perspectiva histórica sobre diversos impactos sociais das novas tecnologias (os relógios, a bússola, os mapas e até o livro impresso causaram mudanças em nosso cérebro).
Mas a internet e a enxurrada de informações podem causar danos devastadores!!
Este livro foi finalista do Pulitzer e sem sombra de dúvidas, é um dos melhores livros que li na vida. Recomendo muito.
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Michele.Maximiana 05/01/2018

Maravilhoso
Este livro é muito bom! Fala sobre a capacidade do nosso cérebro de se adaptar aos estímulos que recebe do ambiente - a tal da neuroplasticidade. Toda atividade que realizamos impacta no nosso cérebro, que cria ligações neuronais relacionadas a tais atividades. Quando utilizamos as tecnologias intelectuais (que ampliam o poder da mente), entre as quais se incluem o livro, o mapa, o óculos e a internet, o nosso cérebro cria ligações neuronais relacionadas a cada uma delas, ligações neuronais essas que estão por trás de determinadas características, boas ou ruins, que seriam os efeitos colaterais, não previstos, dessas tecnologias. No caso do livro, os efeitos colaterais são muito bons e altamente desejáveis: conhecimento profundo e verdadeiro, memória afiada, desenvolvimento da linguagem, sensibilidade psicológica. No caso da internet, por outro lado, os efeitos colaterais são muito ruins: conhecimento superficial, falta de concentração e de atenção, prejuízos à linguagem, e tudo isso transformado num hábito, num modo de ser da pessoa, determinado por ligações neuronais que se aprofundam com a prática. Quanto mais você usa a internet, mais as ligações neuronais relacionadas a esse uso se aprofundam e mais você fica distraído, esquecediço, burro... superficial. Assim, a mensagem que o livro passa é que o meio em que lemos não é inóquo; ele nos afeta bioquimicamente, se podemos falar assim. Desse modo, o livro impresso é mil vezes superior à internet e aos ebooks da vida: ele tem a capacidade de conferir-nos qualidades valiosas que farão parte do nosso ser, e que ninguém poderá nos roubar.
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Jeike 29/04/2019

As tecnologias intelectuais e suas influências sobre a humanidade.
Um livro incrível com um pensamento aterrorizador, mas que em um mundo de alienados pode descaradamente ser tachado como loucura.

Nicholas Carr aborda o assunto com grande propriedade, enriquecendo o texto com muitos estudos, citações e artigos científicos, abordou a neuroplasticidade de uma forma bem simples, permitindo total entendimento da tese.

Usou de um raciocínio linear, para nos mostrar a influência que as primeiras ferramentas tecnológicas exerceram sobre a humanidade, refez o caminho seguido pelos primeiros seres humanos e a forma como sua mente mudava de acordo com as ferramentas utilizadas, realizou uma abordagem lúcida sobre os pontos positivos e negativos das tecnologias intelectuais "sendo essas o mapa, relógio, alfabetização , livro e por ultimo a internet."

Carr completa seu pensamento usando citações de personalidades que realizaram grandes estudos sobre computação, meios de comunicação e neurociência como Weizenbaum, McLuhan e até o aclamado filme da cultura pop "2001 uma odisséia no espaço - Stanley Kubrick" para fixação da idéia de que a internet agora faz parte de nossas vidas de uma forma irreversível, mas que devemos nos atentar à delegação de atividades puramente humanas a ela.

Nicholas Carr termina seu raciocínio com uma frase marcante que resume muito bem seu livro "A medida que passarmos a depender de computadores para mediar a nossa compreensão de mundo, então a nossa inteligência se achatará em uma inteligência artificial."

Recomendo a todos a leitura, pois é uma leitura bastante produtiva e que provoca muitas reflexões e questionamentos sobre o futuro da humanidade.

Agradeço a atenção e o tempo gasto na leitura de minha resenha, que é bem resumida de simplista perto de toda a informação disponível nesse maravilhoso livro. :D
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