Neuromante

Neuromante William Gibson




Resenhas - Neuromancer


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E.R. 14/04/2024

A linguagem como estética
Em Neuromancer, o que chama a atenção do leitor de imediato é o seu estilo. A leitura que, ao mesmo tempo é complexa e as vezes confusa, também consegue criar uma atmosfera e uma estética única para o universo narrado. A precisão das descrições de Gibson, elaborando de forma impressionante os elementos gráficos daquela narrativa conseguem fazer desse livro algo ainda mais único.
Além dos critérios narrativos, é imprescindível reconhecer o baque de Neuromancer na cultura cibernética e no sci-fi em geral. Certos elementos desse livro serão utilizados ipsis literis em mídias como o próprio jogo Cyberpunk: 2077.
A ideia de uma vida vazia, preenchida artificialmente pela hipertecnologia e por toda a sintetização do prazer advindo do avanço destrutivo do tecnocapital; A efemeridade total dos laços humanos, quando postos em um cenário de marginalização perante a máquina que é a sociedade futurista dos universo de cyberpunk; a forma com que a própria linguagem do livro expõe tanto a crueza e a complexidade daquele universo, quanto sua própria overdose de cores e hiperestimulos lançados em um cenário que, hoje em dia, nem nos parece mais tão ficcional.
Não fosse pela linguagem do livro, que exagera no seu rebuscamento em certos pontos, chegando a uma certa arrogância narrativa, Neuromancer estaria definitivamente nos meus favoritos. A trama extraordinária mescla tanto os elementos filosóficos pós-modernos que fundamentam a estética cyberpunk quanto tramas que percorrem fluxos que se desenvolvem de forma muito boa.
Excelente livro!
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NatAlia1573 13/04/2024

Cyberpunk até não querer mais
Comprei esse livro faz 4 anos e tentei lê-lo pelo menos 3 vezes sem sucesso. Acho que esse é um livro que você precisa ler no momento certo. A leitura atual foi simplesmente insana, coisas que antes eu não tinha entendido agora faziam total sentido.
O livro conta a história do Case que é um ex-cowboy (leia-se hacker) que é envolvido em uma missão muito misteriosa e que só nos é revelada em sua plenitude a partir da metade final do livro. Tem muitos personagens interessantes como a Molly, o Flatline e o Wintermute. O final do livro me pegou demais pq eu achei bem foda. Não vou dizer que é a leitura mais tranquila do mundo pq a escrita e a maneira como o autor conta a história pode ser meio confusa as vezes.
No geral, acho que vale super a pena ler Neuromancer.
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Maiara.Targino 13/04/2024

?
Gente que que foi isso??? No início não estava entendendo nada no final parecia que eu estava no começo?
Queria deixar duas ressalvas: a primeira é que sim, eu admiro a expertise do autor em tratar sobre tecnologia em uma época que ela não existia, nem celular, computador, nada. E também o fato de que eu não tenho experiência com ficção científica e peguei logo essa ?bomba? para ler. Mas cara, os assuntos são simplesmente jogadas de forma aleatória e as coisas vão acontecendo sem seguir uma ordem cronológica, fiquei totalmente perdida. Detestei.
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vicniro 08/04/2024

Não era exatamente o que eu estava esperando
Achei muito difícil fazer uma resenha e dar uma nota pra esse livro. Durante a leitura, eu fiquei completamente chocada em como ele imaginou toda essa tecnologia em uma época que ela só estava rastejando. Até fiquei pensando em como foi a reação dos leitores da época durante a leitura de Neuromancer. Não sei se foi mais fácil ou mais díficil ler esse livro nos anos 80, porque acho que tive uma dificuldade de imaginar alguns elementos por conta de pré concepções que já tenho dos dias de hoje. Por conta disso, enquanto estava lendo eu achei que não estava entendendo nada, mas fui lendo o resumo dos capítulos no Course Hero conforme eu ia terminando-os e fui percebendo que eu tinha entendido, sim, e que foram os detalhes sobre a tecnologia que deixou tudo mais confuso. Não vou dizer que a leitura foi se tornando mais fácil ao longo do livro, mas acho que fui pegando o jeito e fui sabendo o que era importante focar. Mesmo assim, acho que alguns termos que não estão no glossário seriam bem importantes de ter porque ajudaria demais na compreensão.

Se tratando da história em si, achei ela um pouco rasa e não prendeu tanto minha atenção. Acho que o autor acabou dando muito mais foco para a tecnologia do que para a história em si.

Outra coisa que acho que fez com que eu me decepcionasse um pouco é que eu imaginava um outro cenário quando eu pensava em “cyberpunk”. Cidades tecnológicas com muitas luzes de neon e realidade virtual em todo lugar não foi exatamente o que eu encontrei durante a leitura. Não sei se fui eu que não peguei essas informações no livro ou eu tinha uma imagem errada desse gênero.

Apesar disso, com certeza vou querer reler o livro já sabendo melhor alguns conceitos e conhecendo a trama. Acredito que em uma releitura vou conseguir ver melhor os detalhes.

P.S. Já li Count Zero e estou lendo Monalisa Overdrive e a história vai melhorando a cada livro!! Vale muito a pena continuar a leitura.
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J.M.M.R 05/04/2024

No início não entendi muito bem mas depois foi.
Demorei para terminar mas finalmente consegui, depois de parar umas 3 vezes ao longo de um ano. Achei muito legal o universo em si e alguns personagens mas senti um pouco de dificuldade de visualizar alguns cenários. Nas últimas 100 páginas o livro entra em um ritmo muito mais interessante e consegui compreender melhor alguns conceitos , talvez o fato de ter jogado cyberpunk 2077 no mês passado tenha ajudado a visualizar os cenários com mais clareza. Pretendo reler o livro no futuro para prestar atenção nesses pontos novamente.
Obs: É legal ver de onde muitas obras do gênero futurista tiraram suas inspirações.
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BinaBee 28/03/2024

Estupendo e cansativo
Esse livro.... É um livro muito bom, porém é uma leitura cansativa, boiei em diversos momentos. Comecei e parei algumas vezes, li e reli para conseguir entender. Tem várias partes que são bem gostosinhas de ler quando você pega o ritmo, mas igualmente partes que você fica ??????¿¿¿? Me senti meio desconectada da narrativa. Depois que terminei fui ver várias resenhas pra complementar. Acho interessante o autor não explicar cada detalhe do universo e só jogar pra gente ir pescando, mas não é só isso que complica o entendimento da obra. Poderia ser melhor, mas sem dúvida não tiro o mérito que esse livro tem, gosto da história, dos personagens e do enredo... Porém não é um livro que eu recomendaria para qualquer um. Pretendo reler daqui uns anos
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Coxinha 27/03/2024

Briga de Chat GPT
Um livro que a 40 anos atrás previu muito do que estamos vivendo, com o mundo sendo invadido pelo uso das IA'S. Óbvio e nítido que também serviu de inspiração pra grandes filmes, jogos e outros livros. Sua escrita as vezes é confusa, por usar muitos termos mais "técnicos" além de uma subjetividade em relação da descrição de alguns pontos da matrix. Por muitas vezes parecendo levar a lugar nenhum, mas mesmo assim engajante, o autor consegue amarra tudo no final , que poderia fechar a trama sem uma continuação, mas mesmo assim estou ansioso pra ler o que me espera nos próximos dois livros dessa trilogia. O personagem principal é muito bem construído, e seus dilemas e morais são definidos de maneira exemplar, os persong secundários também não deixam a desejar, sendo elas pessoas ou IA's. Um livro que recomendo fortemente pra quem gosta do filme Matrix.
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Sábio 24/03/2024

Épico pai da ficção
Neuromancer é uma leitura complexa, cheia de referências com uma outra parcela de criações do escritor. Dentre essas diversas criações referentes ao desenvolvimento do ambiente e ao progresso da narrativa, vemos características similares à outras obras do gênero e também a própria realidade vindoura. O que isso significa, é que neuromancer é de diversas perspectivas, uma inovadora e corajosa obra, que venceu seu tempo influenciando todo um gênero (ou melhor, criando ele), assim como a própria realidade, influenciando-a, tornando a leitura da obra hoje um retorno temporal a uma atualidade alternativa.
Neuromancer é uma grande aposta que deu certo, é um grande conglomerado de informações e pequenos detalhes que por vezes são exagerados, mas que no fim fazem todo o sentido na construção daquele universo.
A filosofia como plano de fundo da obra é outro ponto fortíssimo que deve ser exaltado. Numa realidade distópica onde vemos um fim último do capitalismo predatório sendo representado. Com grandes corporações se tornando Estados e constituindo suas próprias leis e diretrizes, com a população cada vez mais restrita a becos e vielas, jogados à marginalidade como peças descartáveis. Temos então o cenário perfeito para um niilismo universal, onde a própria noção de vida como existência é relegada por uma realidade virtual dentro da Matrix, onde o corpo humano já não é desejável na sua totalidade e é necessário partir para uma mescla com o Cyborg. A velha moral instituída é subtraída por uma nova, formulada pelo poder e pelos novos costumes. A bioética é completamente vilipendiada pelo pragmatismo da utilidade.
Enfim, Neuromancer foi e é um aviso de um futuro já tão presente de grandes corporações que tentam sobrepujar Estados, de I.As que se comportam como independentes e de humanos cada vez menos detentores de autonomia, fadados à alienação de suas existências.
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yasmim668 23/03/2024

Neuromancer
Trata-se de uma obra de ficção científica que ocorre em um contexto cyberpunk. Confesso que a imaginação do autor criou lugares e personagens muito interessantes, porém nem só disso sustenta-se uma história.
Infelizmente a escrita é muito difícil de compreender, muitas vezes me senti perdida, não entendia o que estava acontecendo.
A ideia do livro é muito boa, mas acho que uma reescrita me faria gostar mais dele.
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vazecho 22/03/2024

Resenha - Neuromancer
Neuromancer é um livro extremamente melancólico, com uma escrita difícil de se acostumar, mas que com o tempo se começa a apreciar. A narrativa é envolvente e o universo cyberpunk é criativo. O clímax do livro é muito bem pensado, e a revelação da identidade do "antagonista", e como a trama toda foi orquestrada por ele é alucinante.
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Tinovsky 14/03/2024

Não gostei
A ideia é bacana (praticamente a primeira hora do filme Matrix), mas não funcionou pra mim.
Muitas histórias paralelas que não acrescentam em nada no livro.
Tive a impressão de o autor ser tipo o Stephen King, escrever o livro chapado e o povo achar bom. Honestamente, esperava mais. Principalmente de um livro que deu origem ao filme Matrix. Ps: ainda bem que não comprei o box ???
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Andre.Pithon 14/03/2024

Eu já narrei campanhas de RPG de mesa cyberpunk, que até se encontram perdidas pelas profundezas do youtube, baseado nos jogos da CD Project Red, e para isso eu mergulhei um pouco na estética, mas mesmo sem essa familiaridade, não existe pessoa que não tenha um contato rápido, seja por "Matrix" ou "Blade Runner". É uma boa estética, carregada de discussões engraçadas, naquela fina linha da decadência humana colidindo com um excesso de tecnologia, banhada com os perigos de um hiper capitalismo corporativista. Eu gosto muito de cyberpunk como um conceito. Mas, infelizmente, um cenário tão forte resulta em conteúdo que normalmente deixam a desejar.

Se eu fosse julgar Neuromancer como o fundador do cyberpunk, eu teria de dar pontos a Gibson pela inovação, pela construção da maior parte dos clichês que se mantém até hoje, pelo inventar de certos conceitos e terminologias (simstrims, megacorps, samurais de rua), por ser inegavelmente único. Esquecendo o conhecimento compartilhado, ou Neuromancer ganharia estrelas por esse ineditismo, ou perderia ainda mais por ser absolutamente incompreensível. É curioso o quanto Gibson confia no leitor, e, sem a base que tenho de cyberpunk, não sei o quão compreensível seria. A história é um emaranhado confuso de personagens, trabalhos genéricos, de "hackear" a rede de forma meio metafórica, meio estranha, cortando rápido de lugar para lugar enquanto Case vai saltando de fonte para fonte. Conceitos são jogados e deixados lá, e o livro despenca na comum armadilha de ficção científica de ter ideias muito boas, mas não realmente conseguir amarrar tudo corretamente.

Os personagens são pedaços de cartolina, exceto talvez as duas IA que movem a trama. O protagonista é o coitado do "cowboy" padrão, primeiro personagem cyberpunk clichê - o que faz sentido já que foi literalmente o primeiro personagem cyberpunk - seguindo em um trampo por grana que ele não entende. O interesse romântico é a assassina fria distante mas que transa com ele na primeira oportunidade possível. Uns outros caras entram na equipe, e o dialeto deles é desnecessariamente lotado de lingo inexistente. A narrativa é trabalho atrás de trabalho, resultando em uma conclusão pouquíssima satisfatória em que as coisas se resolvem em uma conclusão que claramente não é feliz, mas também não afunda para o pessimismo.

É uma história padrão do gênero, meio confusa, meio perdida, as vezes mais interessada em introduzir conceitos engraçados que desenvolver seus personagens. E eu gosto de tais conceitos engraçados, mas hoje eles já são lugar comum. Repetitivos. Engolidos pela cultura mais mainstream.

Desculpa Gibson. Pro cantinho de sci-fi clássica que eu desgosto você vai. Herbert, Clark e Bradbury vão adorar um amigo novo.
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Maísa Colodel 13/03/2024

Eu adorei, mas vou precisar reler ele quando comprar o resto da trilogia Sprawl, pois acho conseguirei entender melhor assim.
Acho muito legal ver conceitos dele que foram transportados pra outras mídias - muito fofo.
Nota necessária: LEIA O GLOSSÁRIO ANTES (pois eu não o fiz até o primeiro terço do livro e sofri pra entender coisas)
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Rê Lima 29/02/2024

Essa mistura de Matrix com Minority Report com internet e jogos e tudo o mais me deixou bastante perdida e ao mesmo tempo bastante intrigada.
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Jamille Madureira 29/02/2024

Um clássico da literatura cyberpunk, uma história envolvente e cheia de reviravoltas. Já ansiosa para ler Count Zero.
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