Brunaah 26/02/2011
E viva Augusto Cury!
Sou apaixonada por livros de auto-ajuda, em especial os de Augusto Cury... mas esse não é de auto-ajuda. Eu fiquei meio curiosa, desconfiada e, acredite, até receosa de ler esse livro, eu adoro o cara, mas estava com medo de me decepcionar com ele trabalhando num gênero diferente. E também, não ia ter nada sobrenatural, e, provavelmente, nem romance. Porém, eu li (não li o primeiro o volume porque a saga não precisa ser lida em sequência e, também porque minha tia só comprou esse volume D:) e me surpreendi muito, muito mesmo. Eu chorei e ri como nunca!
Júlio César, o narrador é um mendigo que faz parte de um grupo de mendigos - óbvio-, mas há uma coisa que eles diferem dos mendigos comuns: eles são apaixonados pela vida e seguem um mestre do qual não sabem nada sobre seu passado (até descobrirem um pouco no final, claro). As histórias de suas vidas emocionam, e não são surreais. Por outro lado eu tive ataques de riso com Bartolomeu e Barnabé - Boca de Mel e Prefeito. Na última palhaçada do livro eles tomam do próprio veneno, na verdade, só o Barnabé (risos).
O livro não é sobrenatural, nem de fantasia e não tem romance homem/mulher, mas tem algo que o difere dos outros livros, algo que ainda me prende aos livros do Augusto Cury.