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Resenhas - Jornal Nacional


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Joel 24/09/2022

Interessante
O livro traz em paralelo os bastidores do Jornal Nacional junto às notícias relevantes que o Jornal apresentou desde sua criação, no final da década de 60, até o ano de 2003, quando o programa comemorou seus 35 anos.

O livro é bem interessante para entender como funcionavam os bastidores de uma redação na segunda metade do século XX e a evolução de lá até o começo deste século. Evolução essa não apenas tecnológica, mas evolução no cenário, nas abordagens das reportagens, o modelo de apresentação, as produções, as coberturas etc.

Embora eu saiba de fatos históricos da segunda metade do século passado, não fazia a mínima ideia de como esses fatos históricos foram noticiados, de como foram apresentados ao público. Através desse livro a gente consegue ter uma noção dos fatos que ocorreram naquele período e de como o Jornal Nacional foi e é um grande veículo de informação da TV brasileira.

Alguns temas que o livro traz e mostra como foi o processo de construção daquelas notícias: copas do mundo; olimpíadas; eleições; visita do papa ao Brasil; Diretas Já; promulgação da Constituição de 88; guerras civis; atentados; crises econômicas; impeachment de Collor; implantação do Plano Real; posse do presidente Lula; morte de Roberto Marinho etc.
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Bruno Costa 31/08/2021

A história do Brasil e do Mundo do ponto de vista do JN
Ótimo para quem gosta da história da televisão, como também da história em geral (dita na visão JN de história, mas vale a pena). Desde os primórdios do TeleGlobo a morte de Roberto Marinho, são 35 anos de histórias, furos e acontecimentos que se misturam no dia-a-dia do telejornal com a história do Brasil e até do mundo.
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Moises Celestino 09/08/2020

Histórico!
Para quem curte curiosidades ou desejar um pouco mais aprofundar seus conhecimentos televisivos, este livro é super recomendado ao abordar a trajetória deste veículo de comunicação. Recomendadíssimo!
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Rodrigo 20/04/2020

Arquivo histórico impressionante
Livro lançado em 2004 devido ao aniversário de 35 anos do Jornal Nacional.
Traz um grande acervo de reportagens jornalísticas nacionais, cobertas pela Rede Globo de televisão.
Não importa se você gosta ou não desta emissora, o que importa é que, sem dúvida nenhuma, ela e este programa jornalístico fizeram e fazem parte da história e das memórias do nosso país. Você poderá conhecer ou relembrar alguns dos momentos mais marcantes da década de 60 até o início dos anos 2000.
Vale a pena a leitura!
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Clara.Pamponet 10/02/2020

Um livro interessante para quem faz e não faz jornalismo
Mais um livro de jornalismo para minha lista da faculdade e dessa vez foi de escolha pessoal. 

Todo mundo sabe que o Jornal Nacional é um dos maiores do país, onde muitos não gostam do mesmo e tantos outros gostam de assistir esse telejornal. 

Neste livro podemos conhecer a história do Jornal Nacional, através das notícias já apresentadas por eles no período dos primeiros 35 anos. 

É um livro muito bom, onde quem faz jornalismo aprende muito sobre o telejornal, e quem é curioso descobre muito dos bastidores do telejornal. 

Apesar de ser um memorial é visível que tem muitas informações que nem sempre são veiculadas. 
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Marcelo.Patuta 29/09/2016

Jornal das 8
Apesar de ser a versão editada pela casa, me convenceu. Conseguiu resolver algumas dúvidas.
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Luis 09/06/2012

Das virtudes e dos pecados do Jornalismo da Globo
Há alguns anos, José Luis Laranjo, meu antigo professor de Técnicas de Reportagem, revelava uma curiosidade a respeito da influência da atração jornalística mais importante da Rede Globo sobre os demais veículos de informação : “ Ninguém fecha jornal no Brasil antes do término do Jornal Nacional. Às 20:30 todos param o que estão fazendo para assistir o noticiário, e , se por caso algum assunto importante exibido não constava da edição do dia seguinte, nós dávamos um jeito de incluí-lo”.
Exagerado ou não, o depoimento dá uma pequena ideia da força que o principal produto da Central Globo de Jornalismo, e programa de maior audiência e faturamento publicitário do país, adquiriu ao longo de seus quase 43 anos de veiculação.
Principal iniciativa que possibilitou a formação da Rede Globo, e consequentemente o domínio do mercado televisivo que a emissora desfrutaria a partir de então, revisitar o desenvolvimento histórico do JN é de certa forma entender (e não necessariamente concordar) a lógica de estruturação da Central Globo de Jornalismo ao longo dos anos, resumidamente é a isso que se propõe “Jornal Nacional : A notícia faz história”.
Em seu surgimento, o canal 04 carioca, inaugurado em 26/04/1965, praticava um telejornalismo não muito diferente do que se fazia na época, fortemente regional, com um leque limitado de imagens e seguindo o modelo consagrado do “Repórter Esso”, até então o noticiário de maior prestígio do país tanto em sua versão radiofônica quanto televisiva.
Sob a direção de Mauro Salles foram criados o “Teleglobo” e o “Ultranotícias”, em uma estrutura ainda incipiente e utilizando muito material produzido por agências.
No ano seguinte, Walter Clark assume como Diretor Geral e traz Armando Nogueira, já um nome consagrado na imprensa esportiva carioca, para reorganizar o departamento de jornalismo. Logo no início do ano, a opção por focar no regional e na prestação de serviços (tendência que mais tarde seria retomada nos chamados telejornais de praças) daria o seu primeiro fruto com o sucesso da cobertura das enchentes que assolaram a cidade em 1966.
Com o impulso de popularidade e credibilidade junto à opinião pública, Armando começa a montar a estrutura que desembocaria na CGJ, culminando com o lançamento do JN, em 01/09/1969.
No início desse processo, produção era calcada no noticiário internacional, garças ao contrato com várias agências de notícias e driblando a censura para assuntos nacionais. Embora longe de ser considerada uma inimiga do regime, até pela posição conservadora de Roberto Marinho, a Globo também sofria com os cortes e limitações impostas ao conteúdo de seus produtos jornalísticos pela turma de censores de Brasília.
A partir de 1973, com a entrada de Alice Maria no núcleo duro do comando da CGJ, toda a estética da produção das matérias passa a se alinhar ao chamado “Padrão Globo de Qualidade” que já norteava boa parte da linha de shows e a teledramaturgia da emissora. Figurino, linguajar e gestual passaram a ser tão importantes quanto a apuração dos fatos, em uma tendência que se espalharia por outros telejornais concorrentes.
Mas o “filé mingon” da obra é a exposição dos pecados que durante muito tempo estigmatizaram a Vênus Platinada.
A primeira grande crise da CGJ foi em 1982, durante o estouro do chamado escândalo da Próconsult, uma empresa contratada pelo TER carioca para contabilizar os votos da primeira grande eleição direta (Governadores, Deputados, Senadores e Vereadores) do período ditatorial. A Rede Globo não montou um esquema próprio de contabilização, compartilhando o que havia sido elaborado para o Jornal O Globo.
Em um episódio até hoje não totalmente esclarecido, a Proconsult fazia a contabilização de forma extremamente lenta, e divulgava os votos de forma desigual, priorizando as cidades do interior e dando a impressão de que Moreira Franco, o candidato do PDS, braço político da ditadura, estava em ampla vantagem.

No entanto, poucos meses antes, o IBOPE já apontava de forma clara a tendência de que Leonel Brizola seria o vitorioso da corrida ao Palácio Guanabara. Diante dessa contradição, Homero Sanchez, responsável pelo setor de pesquisas da Globo e convencido doa certo ad pesquisa da IBOPE, alertou Leonel Brizola da possibilidade de uma fraude eleitoral. O futuro Governador foi à imprensa e denunciou a história, jogando dúvidas sobre a apuração oficial. A grande questão é que a apuração do Jornal O Globo, utilizada pela TV, era alimentada pelos dados oficiais, daí a Globo divulgar que Moreira estava à frente, quando na verdade , Brizola já estava eleito.
O caso levou a uma eterna oposição entre Brizola e a principal emissora do país, que culminou inclusive na retirada da emissora da transmissão do carnaval de 1984, o primeiro do Sambódromo.
Depois disso, a Globo mudou totalmente a forma de divulgação de apurações, levando em conta a proporcionalidade dos votos apurados e as projeções das pesquisas de boca de urna.
Dois anos mais tarde, uma nova e grave fissura abalaria ainda mais a imagem da CGJ, dessa vez com impacto direto na chamada opinião pública. Em fins de 1983, ganha corpo a mobilização popular pela aprovação da emenda Dante de Oliveira, que passou à história como a Campanha das Diretas Já. Boa parte da imprensa aderiu de forma imediata ao movimento, registrando de forma ampla e incentivando as manifestações. Por determinação da Direção Geral, a Globo não dava qualquer tipo de ênfase à cobertura, restringindo-a aos noticiários locais, ou seja, a campanha pelas Diretas estava fora do JN.
A coisa chegou ao auge no início de 84, com a convocação de um grande comício na Praça da Sé, que se tornou um marco alavancando de vez a campanha. Com a magnitude dos acontecimentos, não havia mais a possibilidade de se omitir e foi que a emissora , em decisão hoje impensável em termos jornalísticos, cometeu um dos maiores erros da história do telejornalismo : na escalada de notícias daquele dia, Cid Moreira leu em rede nacional que milhares de pessoas estiveram reunidas na Praça da Sé para comemorar o aniversário da cidade de São Paulo, o que, se não era de todo mentira (a manifestação foi marcada para o feriado de 25 de janeiro) estava muito longe de corresponder à verdade, embora na própria reportagem, como foi enfatizado pelo jornalista Ernesto Paglia, um dos destacados para cobrir o comício, seja clara a correspondência entre a massa de paulistanos reunidos e objetivo real daquele ato.
Essa “insensibilidade” da emissora líder quanto aos anseios populares do momento, deram origem a um mal estar histórico entre os setores mais progressistas e o canal 04 carioca, não por acaso, foi cunhado um slogan que volta e meia é reutilizado (“ O povo não é bobo, abaixo a rede Globo”). Também merecem registro as ocorrências de alguns atos violentos contra profissionais da empresa, que, para a população de uma maneira geral encarnavam a posição conservadora de seus patrões.
O terceiro e mais grave episódio de abalo da credibilidade do jornalismo global aconteceria em 1989, durante as eleições presidenciais tão ansiosamente aguardadas há quase trinta anos.
O momento histórico levou a uma espécie de radicalização, em que quase todos os partidos lançaram candidaturas próprias na certeza de encarnarem o melhor projeto político para os tempos tumultuados da pós Nova República. Havia candidatos para todos os gostos : de viúvos da Ditadura (Aureliano Chaves) a representantes da direita light (Guilherme Afif Domingos), de ruralistas extremados (Ronaldo Caiado) a representantes do novo e do velho trabalhismo (Lula e Brizola), de centro esquerdistas renovados (Mário Covas e Roberto Freire) a bizarrices circenses (Marronzinho, Enéas e Silvio Santos).
Diante de fauna tão variada, um candidato supostamente desvinculado desses estereótipos, filiado a um “novo” partido político, que espertamente carregava a palavra “renovação” no nome, mas com DNA inegavelmente conservador e elitizado, acabou angariando a natural simpatia dos chamados grande veículos. O canal da família Marinho não foi exceção.
O Ex-governador de Alagoas, Fernando Collor de Mello liderou o pleito e nessa condição passou ao segundo turno para a disputa final com Lula, marcada para o dia 17 de dezembro, um domingo.
Poucos dias antes, na quinta feira, 14 de dezembro, houve o segundo debate (o primeiro havia sido no dia 3) transmitido em pool pelas TV´s Globo, Manchete, Bandeirantes e SBT. Diante de um empate técnico nas pesquisas ( 47 a 46 %, com ligeira vantagem para Collor), o debate se revestia de uma aura própria de tensão. Collor aparentando calma e portando uma pasta de conteúdo desconhecido, toma uma postura agressiva, colocando Lula na defensiva a maior parte do tempo. Embora na prática nada muito relevante tenha sido dito ou revelado durante as mais de 2 horas de debate, a impressão final de um Collor firme e seguro contra um Lula nervoso e assustado foi a moldura que fixou o quadro histórico.
No dia seguinte, logo cedo, a editoria de política em São Paulo (onde ficava o comando da rede na parte da manhã) fez uma edição do debate equilibrada, alternando bons e maus momentos de ambos os candidatos, sem demonstrações de pendor para qualquer lado, no entanto, logo após a exibição dessa edição, no Jornal Hoje, houve uma até o momento não esclarecida ordem para que a edição fosse refeita a fim de ser exibida no Jornal Nacional e o resultado foi francamente favorável a Fernando Collor.
O livro coloca o dedo na ferida ao coletar depoimentos contundentes dos principais dirigentes da emissora contra ou a favor da polêmica edição. Embora não se possa chegar à uma conclusão clara de quem foi a responsável pela edição, a veemência de Armando Nogueira ao enxergar no episódio uma traição por parte de seus subordinados bancada pela cúpula (Armando comungava da opinião de que a segunda edição foi francamente pretensiosa) e a sua quase imediata demissão, após 24 anos de serviços prestados, nos levam a crer que, de fato, o alto comando da emissora, a despeito dos conceitos universais de jornalismo, “colloriu” a Venûs Platinada.
A partir da saída de Armando em 1990 (junto com Alice Maria, que voltaria mais tarde para estruturar a Globo News), a CGJ passa por mudanças sucessivas com impacto direto no seu principal produto, culminando com a adoção de jornalistas na bancada em substituição aos locutores.
Embora muitas vezes contestada, a Central Globo de Jornalismo, ilustrada pelo seu carro chefe, o JN, criou um paradigma difícil de ser ignorado por qualquer profissional que milite na labuta diária das hard News, muitas deles criados sob o impacto da tradicional vinheta que, há mais de 40 anos, por volta das 8 da noite, adentra os lares brasileiros.

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Clicnatan 21/05/2012

Muito mais que a história de um telejornal!
O livro trata não apenas a história do Jornal Nacional mas também a história do Brasil bem como fatos desconhecidos pela geração atual.
Um bom livro pra quem quer saber um pouco mais do telejornal de maior audiência do país!
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Claudio 04/03/2012

Uma boa leitura
O livro é no estilo "memória". Vários fatos importantes na história mundial e brasileira são apresentados com diversos relatos e fotos, muitos inéditos. Sua leitura consegue ser rápida e prazerosa devido aos diversos focos dados no livro.
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Gustavo Carmo 20/03/2010

Uma aula de jornalismo
Me ajudou até a esclarecer as notícias que mais me marcaram no Telejornalismo: as mortes em sequência de duas equipes da Rede Globo no Rio de Janeiro.
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Bella 23/01/2010

Interessante
Gostei muito. Além de relembrarmos notícias de impacto nos últimos anos, adquirimos outra visão do programa. Passamos a entender tudo como um "furo", explorar o potencial de uma notícia e o quão importante é a forma como ela é apresentada. A parte mais interessante é a narração de como foi o dia dos jornalistas no atentado ao World Trade Center...realmente impressiona.
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@julianapena.books 14/12/2009

Sem dúvidas este é um dos livros que nos faz conhecer um pouco mais da nossa história, a história do Brasil e também do mundo em seus 35 anos atrás.
e não somente relata fatos, porém mostra-nos a responsabilidade que o jornalismo da TV Globo sempre teve e, ao meu ver, continua mantendo com a verdade e a sociedade, sempre procurando transmitir as notícias com a melhor qualidade cabível do sistema de televisão brasileiro.
Este não é apenas recomendável para as pessoas que se interessam por jornalismo, mas sim à todos os cidadões brasileiros que talvez conheçam tão pouco a história do seu próprio país.

Conhecimento nunca é demais.
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Mara Vanessa Torres 23/06/2009

Acadêmicos, professores e profissionais da área.
Direcionado ao público acadêmico e profissionais da área. Bom manual de técnica televisiva e arcabouço histórico.
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Tatah 10/05/2009

Não me lembro se li por inteiro mesmo ou pulei uns dois capítulos; mas foi um mal necessário na época da faculdade de jornalismo.
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