O Crime do Padre Amaro

O Crime do Padre Amaro Eça de Queiroz




Resenhas - O Crime do Padre Amaro


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Camila1856 13/04/2024

Um ódio profundo pelo padre Amaro
A crítica feita pelo autor é escancarada e sem floreios. Amaro com certeza é um dos personagens mais detestáveis que tive o desprazer de conhecer. O final é abrupto, injusto, mas entendo o porquê foi assim. No geral o livro é bom, mas confesso que em algumas partes ele me perdeu com sua explicação detalhadamente de pensamentos e vivências dos personagens que não agregavam em nada para a história.
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beayoncé 08/04/2024

Pesado
Como todo clássico, levei um tempo para engatar a leitura, mas no final fiquei viciada!

Já havia lido outro livro do autor, mas mesmo assim fiquei chocada com as críticas tão explicitas ao clero e a burguesia, especialmente por se tratar de livro escrito numa época onde quem mandava era esse pessoal.

Confesso que achei bastante pesado em alguns pontos, mas entendi o uso do exagero pela posição do autor.

Realmente icônico e atemporal, mais que recomendo.
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Tai 06/04/2024

O crime do padre Amaro
Fofoca, traição e crítica a igreja e sua influência na sociedade em geral. Sempre tive curiosidade sobre esse livro pois o título me chama muito a atenção, achei a história boa, a única crítica que trago é a quantidade de palavras rebuscadas que tornam a leitura um pouco massante.
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Lorena816 05/04/2024

#11 O crime do padre Amaro
Cinco estrelas para este livro. Não pela bondade dos personagens ou inspiração para a vida que ele proporciona, mas sim pela verdade nua e crua atirada a nossos olhos sem meias palavras. Impossível não querer continuar a leitura para saber o final, mesmo odiando os personagens cada vez mais a cada capítulo. Fui lendo torcendo para que o padre Amaro pagasse por todos os seus atos. Não só pelo crime a que se refere o título, mas por suas atitudes hipócritas, machistas e até violentas.
Amaro é um padre jovem, bonitão, que mexe seus pauzinhos junto a pessoas influentes na política e na sociedade para conseguir ir para uma boa paróquia, numa boa cidade. Chegando lá, conhece Amélia, a filha de sua senhoria e amiga beata. Ambos se sentem atraídos um pelo outro e não tardam a desenrolar um romance. Tudo às escondidas. Até aí, tudo bem. Já era de se esperar. Mas o modo como Amaro trata Amélia durante o período do romance é terrível. Algumas cenas são bem fortes e revoltantes.
Impressionada com Eça de Queiroz e suas denúncias ao clero e à Igreja.
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Aline.Silva 31/03/2024

*O Crime do Padre Amaro* é um romance escrito pelo renomado autor português Eça de Queirós, publicado pela primeira vez em 1875. A obra apresenta uma crítica mordaz à sociedade da época, especialmente à hipocrisia religiosa e moral.

A trama gira em torno do jovem padre Amaro, que é transferido para uma cidade do interior de Portugal. Lá, ele se envolve romanticamente com a jovem Amélia, violando assim seus votos sacerdotais. A relação proibida entre o padre e a moça desencadeia uma série de eventos trágicos que expõem a corrupção e a falsidade que permeiam a igreja e a sociedade.
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JessChandler 25/03/2024

Infelizmente a leitura foi arrastada e cansativa. Poderia ter umas 100 páginas a menos. Pensei que iria gostar muito mais.
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Vitor 24/03/2024

Correndo o risco de ser extremamente clichê, O Crime do Padre Amaro segue muitíssimo atual. Realismo na veia.
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JM_ 20/03/2024

Realismo português na porta, chute na cara
Um dos meus livros preferidos, sem dúvidas. Muito diferente da ironia quase cômica presente no realismo brasileiro em seu começo, o realismo português de Eça de Queiroz nessa fase inicial é duro, ácido e pessimista. Há sim ironia no livro, mas ela está repleta de cinismo em seu entorno. Para aqueles que acham que é uma crítica ao clero, não se preocupem, não é. É uma crítica a uma sociedade egoísta e superficial, mas que esbanja em suas frases bonitas e postos sociais virtude e formosura. O protagonista, Amaro, é exatamente isso, um covarde, protegido pelo posto que ocupa.
O crime do padre não foi somente o ato de extrema crueldade pra com seus entes, ou a leveza com que reagiu a isso, não foi a quebra do celibato. Foi usar do amor, foi esvaziar a si próprio, foi destruir infinitamente o que jurou proteger.
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Paty 04/03/2024

Gostei!
Um clássico que todos deveriam ler! Faz a gente refletir que existe pessoas ruins em todos os lugares, mesmo nos homens de Deus, até porque eles são humanos e sujeitos a erros como todos. Mas as atitudes deles em alguns momentos me deixaram assustada.
Kkkkkkkkkkkkkkkk
Leiam!!!
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Morgana.Bonnet 03/03/2024

Maravilhoso!
Mas tenho dificuldade em entender como esse livro até hoje é tido como uma historia de amor entre um padre e uma jovem pq claramente nao é. Amaro era tudo menos apaixonado por amélia.
Tipo de livro que você lê pra passar raiva pq nao tem um personagem que presta (apenas uma talvez, mas me atrevo a dizer que é pq temos pouco contato com ela).
O inicio é meio demorado, como todo livro antigo mas quando engata....
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Gui 28/02/2024

Finalmente criei vergonha na cara de ler esse livro que eu enrolei pra ler desde o ensino médio. Amava O Primo Basílio e A Cidade e as Serras e tinha medo de ler esse agora, adulto, e me decepcionar.
Muito pelo contrário. Que livro delicioso. Apesar de grande, o enredo nunca se deixa cair na monotonia e enrolação, sempre com alguma reviravolta que prende o leitor até o fim. Personagens bem construídos, pelos quais torcemos fortemente contra ou a favor. Impossível não se importar com eles. Parabéns ao Eça por conseguir fazer um protagonista tão detestável quanto Bentinho e Brás Cubas e, ainda assim, nos prender no enredo.
Além do enredo, claro que o livro é uma crítica social explícita, que mostra como a sociedade (portuguesa do século XIX, mas que pode se extrapolar para hoje também) estava calcada na ordem do clero, que não poderia ser mais hipócrita. A forma como as personagens não gostam do único padre que realmente seguia o que pregava e tratam com desprezo um ateu mostram isso claramente. Fico feliz de ter largado para ler esse livro depois de Nietzsche e Dostoievski.
Daria mais estrelas se pudesse.
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Ceci_barbosa 26/02/2024

O enredo é excelente que prende, todavia, por ser escrito no século XIX há dificuldade para manter uma leitura concisa
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Maria20919 25/02/2024

Dispensa comentários. Sinceramente, não achei muito bom. Não sei, talvez a imagem de bom padre que eu tenha em minha mente.
Basicamente, um padre se apaixona, e obviamente isso desencadeia situações incrivelmente absurdas.
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miss.americana 22/02/2024

Minha primeira leitura do Eça
Nem acredito que finalmente li uma obra do Eça, adorei!

No começo, a leitura foi bem difícil e pensei em desistir. Porém, a minha cabeça pensava assim: "Já, já você se acostuma com a linguagem, criatura, apenas continue e não tenha pressa para acabar". Bom, com certeza foi a melhor coisa que fiz.


O livro é datado em 1875. Nessa época, o clero tinha muito poder. Eu entendo completamente o porquê deles terem censurado esse livro kkkkk. Aqui o Eça não teve papas na língua, mesmo. Nós estudamos na escola como a igreja católica era poderosa, pois ninguém questionava nada em relação ao comportamento dos sacerdotes, tudo que eles diziam e faziam era aceito. Eram situações tão absurdas que a gente até duvida se o ser humano realmente tem essa habilidade de manipular as pessoas tão bem assim. Ao ler essa história, que apesar de fictícia é um retrato da época, não é difícil imaginar que até nós iríamos acreditar em tudo que a Igreja diz, para nós ela também iria ser incontestável. Eles (os sacerdotes) eram a própria imagem de Deus para as pessoas na época e não segui-los era motivo suficiente para ser excluído da sociedade (foi o que aconteceu com o João Eduardo, coitado). 


E esse diálogo no final???? Cara??? Eles realmente não enxergavam a própria hipocrisia. Amaro ainda acreditava que merecia respeito, depois de tudo que aconteceu, mas atenção: acreditava que merecia o respeito que um Deus receberia, não o respeito que devemos ter com qualquer um, independente de quem seja. 

Inclusive, achei muito interessante os momentos em que o Amaro e a Amélia passavam juntos. O sentimento de superioridade que ele tinha, a sensação que a Amélia sentia de que era uma santa, que estava cada vez mais perto do céu toda vez que iria se deitar com ele e, depois, a agonia do arrependimento.


Confesso que tive um misto de emoções com cada personagem. Fiquei com muito dó do Amaro no começo. Eu entendia que ele não queria ser padre, mas que na época era a única escolha que ele tinha e conhecia, sabe? Isso acontece conosco, também tomamos decisões ruins, mas muitas vezes é porque só existia aquela escolha no momento.  

Queria que ele e a Amélia fugissem juntos e vivessem felizes. Porém, comecei a odiá-lo, porque percebi que ele tinha um desvio de caráter bem questionável. Daí então, comecei a ter dó da Amélia por se envolver com alguém assim. Logo mais comecei a ter um pé atrás com a Amélia também. A mana queria se casar com o coitado do João Eduardo para traí-lo às escondidas com o Amaro. 

Assim que o Amaro começou com as atitudes possessivas dele em relação à Amélia, o abuso moral e a falta de companheirismo por parte dele, comecei a lamentar pela vida da Amélia, que naquele momento estava um verdadeiro inferno. Tudo que tem nesse relacionamento entre ela e o Amaro é terrível, nojento e triste. Nem parecia que, no começo, eu queria que eles fugissem juntos. O negócio foi de 0 a 100. 


Na minha opinião, a obra envelheceu muito bem. Até hoje nós vemos os absurdos que os fanáticos religiosos defendem e a hipocrisia que recai sobre eles em cada frase que eles replicam. A obra do Eça pode ilustrar um certo exagero para alguns, mas eu não duvido nada que antigamente as coisas eram exatamente assim. Afinal, até hoje existe muita gente seguindo nessa cartilha...
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