Por favor, Cuide da Mamãe

Por favor, Cuide da Mamãe Kyung-Sook Shin




Resenhas - Por favor, cuide da Mamãe


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Luisa Orphão 21/09/2020

Aquele soco no estômago...
Aposto que grande parte dos leitores liga pra mãe quando termina esse livro! Ou, pra quem como eu já perdeu a sua, fica a pulga atrás da orelha se realmente disse/fez tudo que deveria por ela e com ela.
Achei um pouco confuso no começo pq é narrado em 2° pessoa e eu demorava pra sacar de quem estava falando. Mas é uma narrativa muito bem construída e envolvente! Na verdade eu só abri pra dar uma olhadinha pra ver se gostava e acabei lendo inteiro no mesmo dia!rsrs
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Súh 08/07/2022

Ai meu coração!! Q livro maravilhoso
Nossa Impactada com esse livro, deixa o coração da gente apertado. Leitura super fácil, vale muito a pena .
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Wellington Ferreira 25/06/2013

Leitura obrigatória para todos os filhos
Creio que todo bom leitor gosta da sensação (e muitos até a buscam) de serem fisgados por um livro. De estar em uma livraria, e de repente, ter a sua atenção voltada e atraída para um livro que você nem sabia que existia…Daí você vai, dá uma folheada, lê a sinopse, pensa um pouco, faz umas contas e por fim…resolve comprá-lo. Depois de algum tempo ao terminar a leitura você se pega pensando: “Meu DEUS, que livro é esse, ainda bem que eu comprei.” Isso aconteceu comigo ao ler: “Por Favor, Cuide da Mamãe“, da autora sul coreana Kyung-Sook Shin.

Toda a história é baseada nas lembranças, reflexões e arrependimentos dos 5 filhos e marido de Park So-Nyo, uma dona de casa comum, moradora de uma pequena aldeia no interior da Coréia do Sul. No caminho de ida para uma visita a casa de um dos filhos, ela perde-se do marido na estação de metrô de Seul e nunca mais é vista.

Este fato desencadeia em toda a família um sentimento de remorso, arrependimento e culpa; culpa principalmente por terem sido omissos e não terem dado o devido valor e atenção que a mãe merecia enquanto estava junto deles.

O livro é narrado por várias vozes, que por alguns momentos intercalam-se. A autora de forma brilhante e muito habilidosa, teve a ideia de dar voz à consciência de cada um dos filhos e marido de Park So-Nyo, isso fez com que tivéssemos acesso ao passado, sonhos e vida de cada um. Através destes relatos pudemos conhecer um pouco de como era o relacionamento desta pobre mulher com cada um dos membros de sua família. A autora escancara também os traumas, feridas e cicatrizes de cada um por meio de desabafos, ora emocionados, ora repletos de mágoas e amarguras, fruto de ressentimentos entre eles em virtude de situações familiares mal resolvidas. Situação comum na maioria das casas.

Mesmo com o excesso de narradores (ainda existe um narrador oculto e onipresente, que observa o desenrolar dos fatos de um ângulo privilegiado, mas que, em nenhum momento é identificado) a trama fluí bem e isso não influência no seu entendimento, talvez, leitores menos experientes, sintam um pouco de dificuldade, porém, nada que atrapalhe na assimilação dos fatos e mensagem que autora se propõe a passar na obra.

“Por Favor, Cuide da Mamãe“, é mais que um livro; é uma história de encontros e desencontros, de descobertas e segredos, de perdas e ganhos, de passado e futuro e de lembranças e realidades; tudo isso intercalando-se e indo e vindo a todo momento.

É o grito de socorro de uma família em meio ao desespero. Eles se dão conta, apenas quando a mãe some, que ela é a pessoa mais importante de suas vidas, e que dariam qualquer coisa para poderem ter a chance de dizer isso, pelo menos uma última vez, olhando nos olhos dela…

A leitura deste livro vai liberar em você um turbilhão de sensações, lembranças e emoções; além disso vai fazer explodir no seu peito o sentimento mais puro, limpo, genuíno e sincero que existe no mundo: o amor entre filhos e mãe, e principalmente entre mãe e filhos.

Leitura mais que obrigatória e recomendada para todos os filhos.

E aí amigo leitor, ficou com vontade de ler este livro, ou você já leu?

Deixe um comentário e compartilhe sua opinião conosco.

Um abraço e boas leituras!!!
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umbookaholic 15/06/2023

Meu deus, que jornada. essa foi uma das experiências mais intensas que eu já li na minha vida... esse livro tocou em diversos pontos do meu peito q eu nem sabia que existiam. vou tentar compartilhar um pouco do q eu senti com vcs (e explicar o motivo pelo qual ele não levou 5 estrelas). não, não tem spoiler. eu só quero pôr as coisas pra fora.

nessa história a gente vai conhecer uma família mt comum: a família desfuncional. pq? bom, a balança dificilmente tá equilibrada e aqui não vai ser diferente. ela pesa mais pra um lado. a gente vai conhecer a história dessa mulher que morreu em vida. que foi esquecida. que foi magoada. invisibilizada. morta. apagada. esse é um livro sobre fantasma de gente viva.

eu, como filho, tive a oportunidade de refletir sobre diversas coisas ao longo dessa leitura. a primeira delas (e a mais incômoda) diz respeito ao quanto nós desumanizamos nossos pais. sobre o quanto é fácil esquecer que nossa mãe não nasceu Mãe. que nosso pai um dia não soube andar, escrever ou falar. que as pessoas que nós criaram e nos ensinaram o básico sobre a vida um dia precisaram ser ensinados também. encarar essa realidade e ter sido forçado a pensar a quantas anda o *meu* relacionamento com a *minha* mãe foi assustador. hoje em dia não moro mais com ela, mas a vontade é d brotar na casa dela e fazer um cafezinho e um pão de queijo pra ela, pra que ela saiba que sempre foi e sempre será amada demais.

"Aquela mãe ficou na sua cabeça. Ela a fez pensar: até Mamãe... Você não sabia por que levou tanto tempo para perceber algo tão óbvio. Para você, Mamãe era sempre Mamãe. Jamais lhe ocorrera que ela tivesse um dia dado seus primeiros passos ou que uma vez tivesse tido 3, 12 ou 20 anos de idade. Mamãe era Mamãe. Já tinha nascido Mamãe. Até vê-la correndo daquele jeito na direção de seu tio, você ainda não tinha compreendido que ela era um ser humano que nutria exatamente o mesmo sentimento que você experimentava em relação aos seus próprios irmãos, e essa percepção levou à compreensão de que ela também tivera uma infância."

fico até nervoso escrevendo isso aqui e nem sei se essa "resenha" vai fazer sentido, pq tô só deixando as palavras jorrarem através de mim.

essa coisa toda "nossos pais também são filhos" foi o que mais me pegou. nada nesse livro é novo ou, sei lá, uma grande reflexão sobre a vida, mas às veze só óbvio também precisa ser dito. várias coisas que eu 'tava começando a analisar foram ifnalmente verbalizadas aqui e chegaram com o peso de mil flechas no meu coração. o quanto essa mulher se doa pra essas pessoas que, no fim, não se importam tanto com ela é de quebrar o coração de qualquer um.

"Descanse um instante. Não fique triste por minha causa. Fui feliz durante tantos dias de minha vida porque tive você."

ainda sobre essa ~desumanização de nossos pais, outra coisa que me pegou de jeito foi a mãe comentando sobre a cozinha. é normal pensar na nossa mãe e lembrar de alguma comida que a gente gosta. no bolo que ela prepara, no strogonoff ou no empadão que só ela faz. mas será que ela gosta de cozinhar? talvez ela só goste de ver vc comendo algo que você gosta...

"— Mamãe, a senhora gostava de ficar na cozinha?
Quando você fez essa pergunta certa vez, sua mãe não compreendeu o que você estava dizendo.
– A senhora gostava de ficar na cozinha? Gostava de cozinhar?
Mamãe olhou para você.
– Não gosto nem desgosto da cozinha. Eu cozinhava porque precisava. Precisava ficar na cozinha para que todos vocês pudessem comer e ir à escola. Como é possível alguém fazer só o que gosta? Há coisas que a gente precisa fazer quer goste, quer não. - Sua mãe olhava para você com uma expressão que dizia: “Que tipo de pergunta é essa?" E resmungou: — Se fizer apenas o que gosta, quem vai fazer o que você não gosta?"

esse livro bateu tanto em mim, eu pude pensar em tanta coisa que chega é difícil comentar. vontade de abraçar a minha mãe e meu pai e mostrar que eu os amo e que eles são mt mais que amados. sério, inexplicável.

mas, ok, pq eu tirei uma estrela? a única dificuldade que eu tive com esse livro tá relacionada à narração, que é em terceira pessoa. entendo super essa decisão e o quanto isso contribui pra narrativa dela e facilita a passagem de sentimentos, mas ela, ao meu ver, não foi mt feliz nessa decisão. em diversos momentos, achei td mt confuso, sem saber quem/sobre quem tava falando.

no geral, um livro incrível que você precisa ler. passem por essa experiência em algum momento, por favor.
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Cíntia 30/03/2021minha estante
Achei triste esse livro.


Carlo Alexandre 30/03/2021minha estante
Tem isso também. É bem triste mesmo. Meu coração ficou apertado até o fim




Andresa 22/12/2022

Intenso
"A vida é às vezes incrivelmente frágil, mas algumas vidas são assustadoramente fortes."

"Mamãe sabia? Que eu, também, precisei dela minha vida inteira?"

"Você se comparou com Mamãe. Mamãe, no entanto, era um mundo inteiro ela mesma."
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bonthefckjour 08/01/2023

esse livro é perfeito sem defeito algum. os personagens são bem construídos e desenvolvidos e te faz refletir bastante sobre tudo. sofri muito junto com eles querendo saber onde diabos tava mamãe
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Amanda 24/04/2022

Me fez chorar e querer abraçar minha mãe
É muito tocante. Humaniza a figura da mãe de uma forma que nós como filhos e a sociedade em si não pratica no dia a dia.

Mães são humanas, e sofrem, têm vontades, desejos, elas erram também. O livro destrói aquela percepção endeusada da figura materna, nos faz ver que nenhuma mãe nasce mãe. São mulheres comuns cumprindo esse papel e temos que entender que o fato de esperarmos e o pior, o fato de não notarmos, que essas mulheres muitas vezes anulam suas vontades, desejos e sonhos em prol dos filhos é uma forma gigantesca de desumanização. Nossa cultura, seja aqui no Brasil ou na Coreia, permite isso, está acomodada com isso, normaliza isso e espera isso de todas as mães. É livro que todo filho deveria ler e abraçar sua mãe depois.
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Vivi 03/01/2022

Eu teria tanta coisa pra comentar sobre esse livro mas resumindo é uma história triste, muito triste, porém emocionante. É uma escrita simples, envolvente que faz querer ler até o final sem parar.
O livro é bem interessante pois mostra uma cultura diferente, vai relatando a forma como a família vivia e se relacionava. As histórias são emocionantes principalmente porque envolvem a figura materna da família. O final me impactou muito. Super recomendo pra quem gosta de drama mas prepara o lencinho.
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Marina 16/03/2022

Lido sem pressa
Foi um livro interessante, mas denso. Tive que ler vagarosamente. Muito a absorver, apesar do livro não ser longo.
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Fabby 29/09/2021

Necessário
Demorei quase um ano pra ter coragem de chegar aqui e falar sobre como me sinto a respeito deste livro.
Fiz essa leitura em uma época da minha vida em que minha auto estima estava muito baixa e, não sei se por esse motivo, fui atingida por ele como um furacão.
É uma história que fala muito sobre a invisibilidade feminina a partir do momento em que nos tornamos esposas e mães. Uma condição em que não temos nenhuma responsabilidade mas sobre a qual escutamos sempre "pq vc não falou?" "pq não expressou seus sentimento?" "ah, mas vc se anulou demais..." "vc não se cuida, aí fica assim..." Enfim, infinitas frases que todas nós já ouvimos em algum momento. Cada pequena cobrança, cada julgamento por menor que seja, vão nos diminuindo e tornando quem somos, mulheres apagadas e que não encontram espaço para suas vontades, suas dores, suas necessidades e abrem mão de quem somos em favor de nossas famílias. Primeiro como filhas depois como esposas e mães.
Essa mãe, cuja história nos é contada tem algumas condições médicas e algumas características pessoais que todos desconhecem e que nunca se preocuparam em olhar para ela de verdade e entender os motivos de suas dores de cabeça, de suas saídas esporádicas, de suas decisões.
Essa mãe, que conhecemos através dos olhos dos seus filhos e marido ao mesmo tempo em que a buscam desesperadamente, sempre foi totalmente invisível...
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Miih.Ramos 21/04/2022

Pode ter uma narrativa lenta no início, mas a historia é muita boa. É o tipo de livro que continua com você, que faz você repensar as suas relações.
Alerta sofrência.
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thiago 11/02/2023

Se prepare pra chorar
Acho que foi o livro mais triste que já li? tudo aqui emociona, todas as lembranças e os afetos que são demonstrados em relação à mãe. só o fato de se referirem a ela como ?mamãe? várias vezes parte o coração. vale a pena demais
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Ju Duarte 25/01/2021

Um livro que te faz pensar muito após o fim.
Nao sei o que pensar. Nao sei me decidir se gostei ou não. Um livro que mostra que nem sempre se conhece e se da valor as pessoas que sempre estão por perto
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