A Quinta-Coluna

A Quinta-Coluna Ernest Hemingway




Resenhas - A Quinta Coluna


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Cris 24/09/2023

23.09.2023
A peça se passa em um hotel na Espanha durante a Guerra Civil Espanhola, que iniciou em 1936. Um militar chamado Philip comanda seus soldados de um quarto de hotel e os diálogos mostra o seu dia a dia. Acaba ficando com uma mulher chamada Dorothy que pensa que após a guerra, irão ficar juntos e romanceia imaginando lugares que irão. No entanto, devido ao grande estresse, para Philip, ela é apenas uma distração. Aqui também percebemos a escassez de comida para a população civil e a abundância, beirando o exagero, aos militares. Valeu a pena ter lido.
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Paulo.Vitor 10/08/2023

Regular
Segunda peça que eu leio na vida (até onde me lembro), sendo a primeira, Dostoievski-trip também este ano.
Creio que não sou muito fã de peças num geral, portanto, pra mim, o livro foi de leitura fácil e rápida, porém, não me senti super atraído pelo livro. O enredo e desenvolvimento da história, apesar de bem feito, não me despertou aquela fagulha de deslumbre que vi, por exemplo no Velho e O Mar, do mesmo autor.
A peça que se passa durante a Guerra Civil Espanhola conta a história de Philip Rawlings, soldado republicano que hospedado em um hotel, e lutando em prol da republica que acaba por se relacionar com Max, Anita, com o gerente do hotel, mas principalmente com Dorothy. Ele e Dorothy (que é jornalista) acabam tendo uma relação dúbia de paixão, apesar de Philip ter dificuldades para assumir. Essa relação, acaba ficando um pouco maçante, sendo quase sempre uma repetição das mesmas coisas, creio que, numa peça mesmo ou num filme, ficaria mais interessante, mas no livro, acabou um pouco repetitivo.
O livro desenvolve bem os personagens, tanto que em cerca de 200 páginas conseguimos de fato, saber muito bem a personalidade de cada um.
O nome, quinta coluna, refere-se a um grupo de pessoas (ou imbecis, no caso) que, se infiltraram no movimento anarquista da época com a intenção de espionar e trair os revolucionários, favorecendo o então ditador facho babaca da época, e portanto, no livro, podemos descobrir quem é o falso revolucionário.

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fumarncama 01/05/2023

?Se eu fosse você, não falaria de coisas que ignoro.?
Como o Hemingway foi perfeito com essa... Ainda bem que eu gosto de ler peças porque essa aqui vai entrar na lista de favoritas. Diálogos geniais, posicionamento político bem colocado, cenários lindos, personagens cativantes e uma história de fundo tocante! E a leitura fluiu tão bem que quando acabei, a vontade foi de reler. ?
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alex 01/02/2022

A quinta coluna, de Ernest Hemingway (1940)
Trata-se da única peça de teatro escrita pelo autor (e aparentemente nunca encenada).

Tem como pano de fundo a guerra civil espanhola dos anos 1930 (na verdade, o livro foi escrito durante a Guerra, com Hemingway morando na Espanha).

A leitura me segurou bem. Achei boa a construção dos personagens e a dinâmica dos diálogos e cenas.
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Julio.Argibay 17/12/2020

Democracia em vertigem
A Quinta Coluna de Hemingway foi a única peça escrita pelo autor. A obra é ambientada em plena guerra civil espanhola, por volta de 1936, quando as forças fascistas de Franco (O Bozzo espanhol da época) bombardearam Madrid, com o apoio de Hitler (e do capeta, eh claro). Praticamente, todas as cenas se desenrolam no Hotel Flórida e externamente através das janelas dos quartos de seus hóspedes. Lá Philip, um soldado que luta pela República, e Dorothy, uma americana que o acompanha, vivem em conflito, entre o amor e a guerra. Ela quer se casar com ele e ir embora, por sua vez, ele não quer e não pode sair, pois tem obrigações: militares e políticas. Resumidamente a obra eh isso. Viva la democracia, la república. Afinal de contas somos todos seres humanos e ante fascistas. O terror nunca vence.
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Phelipe Guilherme Maciel 07/11/2017

O único "teatro" de Hemingway é dispensável como teatro, mas importante como texto.
Hemingway é um dos maiores escritores do século passado, e sempre falou muito sobre guerra. Foi prolífero e escreveu sobre muitas coisas, desde livros sobre a luta do ser humano, com grandes questionamentos sobre o porquê da vida e nosso espaço no mundo até livros sobre a Tourada, esporte que ele amava. Mas em toda sua carreira, ele fez apenas uma peça de teatro.
Como teatro, é um livro bem fraco, mas possui um texto muito apurado. Ele o escreveu enquanto lutava no front da Guerra Espanhola, e talvez por isso já seja bastante louvável este texto ter saído com a qualidade que saiu. De todo modo, "A Quinta Coluna" foi esquecida em todo mundo e relegada à trabalhos secundários do escritor, saindo dentro de coletâneas com trabalhos menores. O único local que achei a obra como parte da obra principal do escritor foi no Brasil.

Nesse livro, Hemingway fala novamente sobre a guerra e novamente sobre a Espanha que ele tanto amava. Utilizo-me do conceito da Wikipédia para o termo Quinta Coluna:

" (...) grupos clandestinos que atuam, dentro de um país ou região prestes a entrar em guerra (ou já em guerra) com outro, ajudando o inimigo, espionando e fazendo propaganda subversiva, ou, no caso de uma guerra civil, atuando em prol da facção rival. Por extensão, o termo é usado para designar todo aquele que atua dentro de um grupo, praticando ação subversiva ou traiçoeira, em favor de um grupo rival."

Isso explica o livro. Philip, o personagem principal, precisa descobrir um traidor (ou traidora) infiltrado em seu meio. Não posso revelar muito mais que isso ou será um puta spoiler.

O que é relevante no livro é o desespero dos homens que lutam nesta guerra. O cansaço e total desengano deles. A forma como eles tentam ser homens fortes que não choram, e acabam à noite entregues aos amores de mulheres que não conhecem mas que gostariam de amar desesperadamente. É ver que esses homens não sentem prazer em torturar e matar seus inimigos, embora seja necessário. É participar dos terrores que passam dentro da cabeça dos personagens.

Sabemos que eles estão em guerra pelos seus relatos e pela ambientação, pois não há cenas de guerra e batalhas. A guerra está no total abandono desses homens. A guerra está no esfacelamento desses homens.

Recomendo a leitura, mas não vá com grandes expectativas e será melhor recompensado.
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Kari 16/09/2017

Hemingway e a guerra
A quinta-coluna é mais uma obra de Ernest Hemingway sobre a temática de guerra. Assim como, "Por quem os sinos dobram", "Do outro lado do rio, entre as árvores" e "Adeus às armas", essa obra (primeira e única peça teatral escrita pelo autor), traz uma linguagem enxuta e angustiante, passando ao leitor a apreensão que é estar em um hotel que pode ser bombardeado a qualquer momento.

A personagem que mais me chamou atenção foi Dorothy Bridges, namorada do protagonista Philip. Ela vive num mundo à parte, pensa no grande amor e é xingada em vários momentos pelo namorado em razão de sua futilidade. Já Philip é aquele homem exausto e cansado da guerra que já sugara toda a sua esperança.

Enfim, sou suspeita, mas afirmo que vale a leitura para aqueles que gostam de peças. Já para quem está acostumado com um Hemingway de romances e narrativas, cuidado, encontrarás um escritor bem diferente. Boa leitura!
Nota 0-5: 3
@leyendo_a_los_que_leen
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Daniel432 19/12/2011

Surpreendente
Este livro é a primeira peça de teatro que leio. Quando o comprei, não sabia que era uma peça de teatro, este tipo de leitura nunca me interessou. Algumas vezes até já deixei de comprar um livro porque era uma peça teatral.

Agora, este livro realmente me surpreendeu!! A leitura foi rápida, a caracterização apresentada no início de cada cena é bastante interessante e os diálogos (falas dos personagens da peça teatral) foram bem escritos deixando-me "preso" ao texto como em um bom romance.

A peça é ambientada na Guerra Civil Espanhola e até bem no final do livro estava pensando quem seria o traidor dentre os personagens uma vez que a expressão "quinta coluna" refere-se a pessoas ao grupos infiltrados no inimigo visando causar-lhe o maior dano possível.

Para complementar a leitura desta peça de teatro recomendo a leitura do livro A Guerra Civil Espanhola, de Francisco J. Romero Salvadó.
Phelipe Guilherme Maciel 07/11/2017minha estante
Me surpreendi com o traidor. É o ponto alto desse livro, pois em momento algum ele fala quem é o traidor. Você precisa de alguma sensibilidade para entender.


JP 26/04/2023minha estante
Poxa, já li algumas vezes (o livro é curto) e ainda não entendi quem é o traidor. Poderia me dar uma pista sobre quem é?




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