Viagem à Roda do Meu Quarto

Viagem à Roda do Meu Quarto Xavier de Maistre




Resenhas - Viagem ao Redor do Meu Quarto


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Rafael1906 19/04/2024

O mundo está em quatro paredes.
Um rapaz do exército se vê privado da liberdade, isolado em seu quarto, apenas recebendo a visita do criado e compartilhando da companhia de sua cachorra. Nesses dias compridos, ele nos apresenta o quão vasto pode ser as dependências de um quarto, descrevendo os móveis, os livros, as fotografias, os quadros... Com uma escrita fluida e em constante movimento, o livro nos faz refletir sobre o isolamento e a importância de cultivar a leitura como meio de escape da realidade e de mundo.
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Julio 10/03/2024

Aprendendo a viajar consigo mesmo
Uma proposta simples, digressões do autor ao redor do seu quarto por um período de reclusão - 42 dias. Porém, entrega muito mais do que isso. Ironias, paixões, filosofia, críticas sociais da época (revolução francesa), melancolia e, principalmente, a arte de viajar consigo mesmo, muitas vezes sentado em uma poltrona. Afinal, não é isso que instiga e recruta o amor à leitura?
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@adriana_ lerlivros 25/02/2024

????????? ?? 1794.
Após ser condenado à reclusão por 42 dias, o conde e militar Xavier de Maistre, nos leva a uma viagem ao redor do seu quarto enquanto lá fora há guerra e carnaval.
À medida que ele apresenta seus objetos e mobília, vamos percebendo que o itinerário não é literal, aos poucos vamos adentrando o seu universo íntimo e de certa forma ele vai nos ensinando a fazer essa viagem ao interior de nós mesmos.
O livro, "Vigem ao redor do meu quarto" de Xavier de Maistre, possui uma escrita poética, às vezes é engraçado, muitas vezes este protagonista retoma o passado, leva a sua mente para lugares distantes e nunca visitados, esta leitura possui um recurso que eu amo: a quebra da quarta, a todo instante o autor conversa conosco. Este livro nos ensina sobre a autopercepção e autoanálise, é intimista e metafísico.
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raquelrocha 12/02/2024

Edição linda da Antofagica
Essa edição da Antofagica é belíssima, mas a narrativa deixa a desejar. Única coisa boa desse livro, foi ele ter influenciado o Machado escrever o Memória Póstumas de Brás Cubas com aquele narrador esplêndido. Um livro esquecivel.
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Ingrid145 12/02/2024

Ranço do autor
Livro 2 de 7 do desafio de Carnaval.

Embora a proposta do livro seja interessante, Viagem ao redor do meu quarto não me cativou.

Peguei ranço do autor, e não consegui aproveitar a obra por isso.

Imagine o seguinte: um homem rico mata outro durante uma briga e é condenado a ficar em casa por 42 dias (somente). Nesse ínterim, ele resolve escrever um livro que depois de uns anos se tornou um clássico.

Não lhe parece injusto? Para mim parece. Xavier de Maistre foi essa pessoa privilegiada que escreveu este livro. E agora eu lhe pergunto: você leria o livro se alguém do nosso tempo o tivesse escrito?

Estrelinhas: ??
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Juliana Ascoli 09/02/2024

Realmente dá pra perceber que o autor inspirou Machado de Assis a escrever Memórias Póstumas de Brás Cubas: temos aquele mesmo narrador irônico!
Recomendo a leitura! Sem mais detalhes para não estragar a sua experiência de leitura!
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Vez Ou Outra Um Livro 03/02/2024

Viagem Ao Redor do Meu Quarto Literalmente
Fiz um desafio comigo mesmo de ler esse livro por todas as partes do meu quarto onde costumo ler. Foi muito legal!

Foi o primeiro favorito do ano ?

"O busto é o diapasão com o qual afino o conjunto variável e dissonante de sensações e percepções que compõem a minha existência."

O busto. O BUSTO!

?
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Victória 02/02/2024

Resenha| Viagem ao Redor do Meu Quarto
Um clássico e um autor que eu não conhecia, e eu gostei muito. Um relato de 42 dias recluso no seu quarto e de suas emoções, sentimentos, amores.
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Rosa282 28/01/2024

Viagem ao redor do meu quarto ou trajetória de autoconhecimento?
Um livro surpreendente! Uma narrativa em primeira pessoa, onde Xavier de Maistre deixa transparecer o seu pensamento acerca do novo, ainda muito tênue neste mundo pós- Revolução Francesa, uma realidade em movimento de transformações geopolíticas e econômicas. Em prisão domiciliar, onde tudo apontava para um caos interior, Maistre revela
uma oportunidade impar de introspecção, de autoconhecimento, de construção da subjetividade e de quebra de paradigmas ainda muito presentes na sociedade, principalmente de hierarquização e descaso com os outros. Uma leitura libertadora, enriquecedora, pois nos faz viajar para dentro de nós mesmos, uma imersão, para reavaliarmos as nossas concepções de mundo, de pessoa humana, de sociedade e sobretudo, necessária para o desenvolvimento da nossa subjetividade. Recomendo muito essa leitura e indico a edição da editora Antofágica, pois além de interessante e bela traz uma diagramação muito confortável para a leitura, além de leituras complementares muito interessantes.
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Marto 28/01/2024

Viagem
Por meio de digressões, reflexões e referências diversas o autor nos proporciona uma viagem que é tão comum ao leitores em seu ofício diário: ler. O diferencial é o contexto em que foi escrito, e a forma como evidencia toda essa experiência trazendo sempre referência a uma viagem. Gostei
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vi lupielo 26/01/2024

HOMEM COM TEMPO LIVRE É UMA BOSTA
Mas que viagem é essa? Esse livro é a prova viva de que homem não pode ter tempo ocioso se não fica doido, e nem é um doido que pode ser apreciado, acho que esse foi o primeiro livro com fluxo de pensamento que eu não apreciei, ele tá perdido e por isso é incapaz de se aprofundar em qualquer coisa, o que me impediu de criar uma conexão com ele, e por consequência me impediu também de aproveitar a viagem.
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LeonardoFM 22/01/2024

Memórias Préstumas de Xavier de Maistre
Ler Viagem ao Redor do Meu Quarto hoje em dia é o fazer desconectado do ecossistema que possibilitou tal pastiche vir à existência. Em síntese, é uma paródia de livros de viagem, como os escritos de Goethe sobre sua viagem à Itália ou o documentário My Voyage to Italy, de Martin Scorsese, sobre sua viagem à Itália. Não sei porque todo mundo viaja à Itália. Não há mais muitos desses por aí, até porque o formato evoluiu ao mais visual e deixou de ser puramente texto gráfico. A inovação de Maistre nesse ponto é a maneira como torce as definições do gênero e propõe, em prisão domiciliar pelo assassinato de um homem em um duelo, uma viagem metafísica de dentro dos limites da domesticidade.
A escrita revoluciona bastante ao propor não apenas uma premissa lúdica e inesperada, mas por trabalhá-la em uma prosa singular, que projeta no espaço do confino um território hermético onde ideias são descritas no veloz vão e vêm do pensamento. O texto ziguezagueia em suas propostas, transformando qualquer reflexão que outra obra trabalharia em sua integridade num mero devaneio, de apreciação instantânea, suave e confortável.
Como atentei anteriormente, não é uma obra de grandes emoções. É uma leitura aconchegante e acessível, na qual você não concordará com metade do dito pelo "eu lírico", mas apreciará a lógica que o levou a tais conclusões. Maistre é inexplicavelmente charmoso em Viagem ao Redor do Meu Quarto, e sua obra é um convite mais que necessário à solitude e a reflexão.
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marcelinho 20/01/2024

O livro é interessante. Ele aborda como é importante o ócio, o descanso, a contemplação.

Porém, foi difícil acompanhar o autor. Ele fala muito! Muda de assunto de uma forma tão rápida que fica difícil acompanhar
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rafa_._cardoso 17/01/2024

Imagem do seu tempo
No final dos anos 1700 provavelmente foi uma leitura excelente, tanto que em 2024 ainda é lido, só acho que não sou o público para ele.

Divagações sobre assuntos que não me senti interessado, muitas referências (a ponto de ficar truncada demais a leitura) e reflexões que é preciso fazer muito esforço para encaixar na atualidade.

Alguns pontos são bons, como "a alma e a besta" e sobre a Rosine, mas outros são complicados, como "Joannetti, depois de recolher os restos do meu jantar, que eram destinados ao seu"

Não gostei da leitura.
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Wagner47 13/01/2024

O apreço pelo ócio independe da fortuna
Confinado em seu quarto para cumprir uma pena de 42 dias, um oficial do exército faz a maior viagem da sua vida. Passará por diferentes localidades, dentre elas duas mesas, seis cadeiras, uma poltrona, uma cama, uma escrivaninha, um espelho e inúmeros livros, gravuras e quadros.

O livro é exatamente o que se propõe: como entender um devaneio e é repleto disso. Acredito que esse seu ponto-chave acabe por se tornar seu maior defeito: são tantas digressões que a qualidade de umas fica muito acima de outras.

Acompanhamos essa longa e restrita jornada do protagonista de forma bem íntima, por meio de memórias que trazem lembranças sobre o amor, arrependimentos ou a dor da perda de um amigo querido (a qual para mim foi uma das melhores passagens).

Um dos temas que o livro mais se fundamenta é no comportamento da alma e da besta (ou, como diria Platão, a outra). A besta é aquela que assume nossos movimentos enquanto nossa alma viaja para longe. É tipo um parágrafo que você leu todo e que não entendeu porque um breve lapso de uma boa memória ou acontecimento te tirou dali.
O autor traz isso à tona por meio dos devaneios do protagonista (e inclusive podemos acompanhar isso bem de perto e acontecendo na nossa frente), mostrando como uma se interliga à outra e trabalhando numa forma de coexistirem pacificamente. Até porque pode ser muito perigoso ser guiado pela besta enquanto nossa alma está fora por muito tempo.

O livro nos mostra que não é necessário dar muito passos para ir além. É estar longe quando se faz presente e que a liberdade pode muito bem estar num cômodo de quatro paredes ao invés de estar fora dele.
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