O Sol Também Se Levanta

O Sol Também Se Levanta Ernest Hemingway




Resenhas - O Sol Também Se Levanta


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Lorena 01/02/2023

Não precisava ter publicado ?
Não é o pior livro que já li, mas também está longe de ser lá essas coisas.

Personagens rasos. Passei por cada capítulo esperando que em algum momento eles se tornassem mais profundos.

Não gostei da narrativa do Hemingway, ao menos não nesse livro. Hemingway usava a teoria do iceberg, ele dizia que se o autor sabe que sabe, o leitor também sabe. Discordo. Fiquei mais perdida que cego em tiroteiro.

Estou longe de gostar de autores que detalham demais, autores prolixos ao extremo, mas Hemingway passa dos limites nas descrições mal feitas. Para mim todas as tentativas dele em descrever o que estava acontecendo foram um desastre.

Parece que ele escreveu esse livro com urgência, por vezes pensei que talvez ele o tenha escrito com uma arma na cabeça.

Mesmo assim ri muito com o Bill, único personagem que me cativou.

Posso dizer também que gostei de como esse livro fala sobre a solidão e suas nuances. Todos ali são solitários, cada um à sua maneira e lidam com isso de forma um tanto caótica.

É um livro atual, de certa forma. Pessoas solitárias ainda se movem de um lado a outro como almas perdidas em busca de sabe-se lá o que, e eu vejo alguma beleza nisso, acho que o Hemingway também via.

Enfim, dava pra o Hemingway deixar esse livro na gaveta, não diz muito pra o que veio, mas fico contente de ter lido mesmo assim, só porque eu amo o Bill.
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Elizabeth 28/01/2023

Cansativo
Muito lento, diálogo triviais, história rasas. Personagens cansativos. Só li para ter certeza que não faz meu estilo. Fiquei revoltado com as touradas.
Iara53 29/05/2023minha estante
Chato demais


Elizabeth 29/05/2023minha estante
Concordo




Roberto 07/01/2023

(Sobre)vivendo 24 horas por dia
Uma grata surpresa,pois poucos autores conseguem narrar a rotina de pessoas comuns com seus hábitos ordinários e planos frustrados sem cair em monotonia, anacronismos e reflexões niilistas pedantes( e muitas vzs infantis), e é aqui que Hemingway mostra seu diferencial; descrevendo seus personagens com poucas linhas e mostrando quem são através de suas poucas ações, em uma linguagem seca e direta
A falta de uma "história " e os personagens demasiadamente humanos para serem agradáveis pode espantar alguns leitores que desejam algo mais tradicional, mas precisamos levar em conta que é um livro sobre os personagens , cada qual um pequeno e complexo universo, não sobre uma história em específico.
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Mmads 28/12/2022

Ser humano
O Sol Também Se Levanta é um vigoroso romance que retrata, em estilo direto e despojado, os conflitos e frustração dos norte-americanos e ingleses que viveram em Paris após a Primeira Guerra Mundial. Temas como a solidão e morte são explorados de forma brilhante. Ainda é possível refletir a respeito da juventude de ontem e de hoje.


 

 2.5
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Maristela 27/12/2022

Em O sol também se levanta encontramos personagens despojados, diretos, que vivem uma vida vazia entre viagens, embriaguês, solidão, amores, uma geração complexa com marcas de uma guerra.
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Gabrielle 19/12/2022

Livro sobre a solidão
Eu amei ler O Velho e o Mar, e foi justamente ele que me motivou a procurar outros livros do autor. No entanto, esse não me cativou.

Acho que a solidão é a personagem principal de O Sol também se levanta. Ela aparece transvestida em um grupo de amigos que se encontra após a guerra para beber e festejar na Espanha. Porém, é tudo fachada, pois todos estão com diversos problemas pessoais.

Mesmo a escrita sendo impecável, é um livro que eu não leria de novo.
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Pedro Costa 08/12/2022

Sutilezas
O Sol Também se Levanta, escrito por Ernest Hemingway e publicado em 1926, acaba de entrar para a lista de meus favoritos. Antes de mais nada, vale ressaltar que a narrativa é bastante profunda e repleta de mensagens subliminares. Nela o autor abusa (no bom sentido!), das metáforas e dos simbolismos... definitivamente não a recomendo para leitores rasos ou superficiais, que certamente a detestarão.

Hemingway era controverso como a maioria dos autores do final do século XIX e primeira metade do século XX, fossem eles, americanos, franceses, ingleses ou russos. Ele defendia o comunismo (do que o perdoo pelo simples fato de na época não se dispor do conhecimento histórico que temos hoje), mas também ostentava um comportamento antissemita explícito; não sei quanto disso se deve a ter pertencido à chamada “geração perdida”, que grassou pela boemia parisiense no período entre guerras e que testemunhou as consequências da grande depressão de 1929... acabou por suicidar-se em 1961, um ano antes do meu nascimento, meio que repetindo o gesto do pai, morto 33 anos antes.

A meu ver, Hemingway alcançou a plenitude artística em O Velho e o Mar (1952), onde logrou atingir o ápice da sutileza numa exposição metafórica do confronto entre o ser e seu fracasso; entretanto, em O Sol Também se Levanta ele já dá uma generosa mostra desse grande talento previamente detectado pela poetisa Gertrude Stein, cuja influência no estilo é perceptível, ainda que ligeiramente, nesta obra.

Eu fico horrorizado com a quantidade de resenhas e comentários que tenho encontrado a respeito deste livro, nos quais leitores aparentemente “esclarecidos” reclamam tratar-se de um livro sobre nada, uma narrativa sobre bebedeiras, viagens sem destino, tramas amorosas banais de enredo sem sentido, enfim, superficialidades... vi resumos do tipo “cinco pessoas viajam para fazer o que mais sabem: beber, beber e beber, desde o café da manhã até a noite”. Li descrições absurdas da personagem Brett como “uma mulher além de seu tempo, que não tem interesse em relacionamentos estáveis e que gosta de se divertir, ou mesmo fazer os homens de bobos”... Resumindo, as menos negativas concluem não ser uma leitura de grandes emoções, apesar de o texto fluir bem.

Haverá quem me queira linchar por isso! Lamento desaponta-los, mas superficial é o alcance de sua leitura. Não basta saber o que significa cada palavra seguida de outra; também é necessário ser capaz de com elas formular ideias, compreender conceitos, decifrar enigmas e traduzir metáforas, além de, de vez em quando, ter que identificar tudo isso nas entrelinhas... do contrário, onde estaria a profundidade? Quem almeja a profundidade precisa ter fôlego suficiente para mergulhar, ou braços fortes o bastante para cavar... desculpe, não tem jantar grátis!

Este foi o primeiro romance aclamado do autor. O livro pode ser considerado um roman à clef (romance com uma chave), pois talvez conte com inserções de experiências autobiográficas. Não vou me aprofundar nisso para não dar spoiler além do tolerável. O que posso adiantar é que se trata de um grupo de expatriados do pós-guerra, cada qual com seus dramas pessoais e traumas particulares; a paixão desses personagens boêmios, sua vontade insaciável de festejar, dançar, comer e beber, na verdade não passam de camuflagem para a solidão de cada um. O contraste da ensolarada Espanha com a “suja” Paris é meio que exagerado, de modo a sugerir que o país fosse um escape para esses buscadores, mas tanto a bebida como as emoções fortes avidamente procuradas em Pamplona, não são capazes de tira-los do vazio interior.

Apesar de ainda manter resquícios de seu estilo marcante, herdado da origem jornalística, Hemingway consegue de forma única materializar nesta obra sua “Teoria do Iceberg”, cuja definição transcrevo aqui nas palavras do próprio autor:

“Se um escritor de prosa sabe o bastante sobre o assunto do qual está falando, ele pode omitir coisas que sabe e o leitor, se o escritor está escrevendo de forma verdadeira o bastante, sentirá essas coisas com tanta força como se o escritor as tivesse afirmado. A dignidade do movimento de um iceberg existe porque apenas um oitavo dele está acima d’água. Um escritor que omite coisas porque não as conhece apenas cria lugares vazios na sua escrita”.

Mais profundo que isso impossível!

Pedro Costa.

site: “Pensando Bem...” (https://pedrolcosta.blogspot.com/)
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Stuart.bookster 30/11/2022

O sol também se levanta - Ernest Hemingway
Ernest sempre me surpreende na profundidade de seus romances, parece que ao mesmo tempo em que mistura um clássico, mistura uma modernidade latente, uma inovação na escrita, não sei, é confuso, é estranho, mas tocante. Confesso que há outros livros dele que achei mais interessante, não sei o porquê de ter aversão a triangulos amorosos, eles me cansam, mas em Hemingway eles são mais fatigantes ainda, a escrita mais densa e mais lírica contribuem também para isso.
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Marcia.Santos 26/09/2022

Ser
Um livro que aponta que os caminhos do ser humano no passado e é tão parecido com o hoje, que não há motivos para ignorar os erros cometidos na tentativa de acertar e ser feliz.
Quando terminei de ler me perguntei: o que foi isso?? E vi somente pessoas no seu tempo vivendo e enfrentando o egoísmo, as dúvidas e as mazelas humanas que há em qualquer sociedade, tempo e lugar.
Achei uma leitura positiva por conta das reflexões que consegui fazer, dentro de um livro que não curti muito. ?
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Mavie 06/09/2022

? ?? ?
Meu Deus que livro chato..................................................................FAVORITEI.
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Sérgio 04/09/2022

Chato
Resumo: o cara é capado e é apaixonado pela mulher que dá pra todo mundo menos pra ele

Começou até legal mas do meio pro final fica muito chato
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Américo 01/09/2022

Mais uma obra-prima de Hemingway
Ler Hemingway é como apreciar um bom vinho, uma boa cerveja.

Suas obras estão aí pra provar que não é necessário um calhamaço para se ter uma história rica e bastante envolvente.

O enredo de "O sol também se levanta" se passa parte na França - em especial em Paris - e parte na fiesta das touradas de Pamplona, na Espanha.

Um restrito círculo de amigos que se esbarra pelos bares e restaurantes de Paris, e suas aventuras e desilusões pessoais, de forma geral é disso que trata o livro. Parece superficial, mas é bem mais interessante.

Com o desenrolar da trama vamos percebendo que as relações entre as personagens são bem mais complexas e ambíguas do que aparentam.

Tudo atrelado a um verdadeiro roteiro turístico pelos recantos boêmios de Paris e de alguns lugares da Espanha também.
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Henrique Fendrich 30/08/2022

Lido há muito tempo, mas me recordo que gostei bastante do estilo seco e objetivo do Hemingway (algo que eu ainda gosto e valorizo atualmente). Mesmo em meio a bebidas e touradas, acho que a experiência de leitura foi bem agradável.
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