Aventura de aprender 26/11/2017
A história no começo é confusa, mas depois entendemos melhor o que está acontecendo. Gostei muito da leitura, mas é claramente perigosa.
Primeiro uma pessoa que não se identifica conta como foi no museu da Santa Casa e pediu um caderno com relatos de uma menina chamada Ana Rendel de 1931 e de um estudante de medicina chamado Tadeu Max em 2002. Então ele começa a ler a história do estudante dizendo que estava estudando lá e a guia do museu deu a ele o diário de uma criança que ficou internada lá há 70 anos e que era dedicado a um tal de Max. Então vai juntando os relatos dele e os de Ana. Ele conta que desde o primeiro momento ficou fascinado porque ela parecia mesmo estar falando com ele.
A menina conta que tinha caído de um muro e ficado sem os movimentos e sem a visão, mas começou a ver seres pequenos que se denominaram “gnomos pigmeus” que diziam que como ela os viu eles a serviriam. Então eles explicam que estão sempre perto das pessoas e as atrapalham às vezes fazendo sumir as coisas e serem encontradas no mesmo instante além de soprar pensamentos que as pessoas acham que são delas, mas na verdade são deles. Claro que identifiquei claramente que isso eram demônios né... Só que aí eles contam toda uma história de que são um povo, tem comunidades, família e tudo o mais... Claro que só pra fazer a gente se identificar.
Então vai alternando entre os relatos dela e os dele que mergulha fundo no mistério tentando achar as criaturas. Também descobrimos que Max não é uma pessoa, mas simplesmente o nome que Ana deu para o diário porque gostava de dar nome pra absolutamente tudo pra “personalizar”.
O livro é claramente uma tentativa de humanizar demônios, o que é um absurdo. A história só valeu por uma frase: “Não deixe sua vida escapar por um triz”. Entretanto, no contexto do livro é colocado de uma forma completamente distorcida.
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