Resenhas - Regência de Ossos

C. Aguiar 09/05/2013

Eu recebi esse livro do autor esses dias. Pulei algumas leituras para dar prioridade para ele, pois apesar de não termos parceria eu achei mais justo, porque para quem não sabe não faço mais parceria com autores.
Bom, vamos ao que interessa.
Vamos começar pela capa do livro que é muito bonita e com as letras do título com outra textura, gostei bastante e se formos comparar a outra capa (da primeira edição desse livro) essa com certeza ganha "de lavada".
A diagramação do livro foi algo que me deixou bem curiosa, pois o mesmo tem as folhas amareladas, mas o detalhe são os pequenos pontinhos pretos como se fossem manchas deixando o livro com "ar de velho" por assim dizer, muito lindo mesmo. Só tive um pouco de dificuldades de ler o livro no ônibus porque já uso óculos e as "manchinhas" na página me atrapalharam, porém nada que atrapalhe alguém (isso só aconteceu mesmo porque eu estava em movimento no ônibus).
Não achei nenhum erro de revisão e isso já conta muito para mim, pois hoje em dia quase sempre que eu leio um livro acho um errinho e isso me incomoda um pouco sabe.
Para quem não sabe eu já li outro livro do autor e não gostei nenhum pouco. Se for comparar com esse eu gostei mais, porém notei as mesmas coisas que não gostei nesse livro com o pequeno detalhe: em um número menor, mas não inexistente.
Na história do livro nos deparamos com Alexia e seu irmão Eron, o qual ela vive vivendo debaixo das "asas" do irmão, aquele tipo de personagem ingênua que às vezes me irrita, mas que vai crescendo no livro com o passar do tempo. Apesar de que eu queria que ela tivesse crescido mais.
A vida dos dois não é fácil, e tudo isso vai piorando por causa de uma rainha que reina sem se importar com seu povo e com os ataques que ele vem sofrendo.
A rainha Caehlis é um personagem importante no livro e para o desfecho do mesmo. Tirando o fato que é uma mulher insuportável, achei a mesma bem construída, o que não tira o fato que ela é um pouco chata às vezes, mas tudo faz parte de sua personalidade egoísta.
Alissa a filha da rainha, só deseja a atenção da mesma, quer ter uma mãe e não uma rainha, mas em alguns momentos ela me irritou um pouco, mas isso nem foi tão importante assim, só não simpatizei muito com ela.
O livro é cheio de magia e segredos, bondade, e tudo que você pode imaginar.
Confesso que fiquei surpresa, achei uma mudança positiva nesse livro em relação ao outro que eu li, mas uma coisa que continua persistindo é o estilo que o autor descreve as falas dos personagens. Isso é algo que me irritou um pouco, me deixou desmotivada para ler em alguns momentos, pois não consigo gostar de jeito nenhum, mas outras partes do livro eram mais informais me fazendo não ter um ataque, porque todo mundo aqui sabe como sou chata quando não gosto de algo em um livro.
O livro foi bem detalhado e algumas cenas eu achei um pouco exageradas, mas tem quem goste. O que eu não gostei mesmo tirando algumas falas, foram às partes das cenas de batalha sendo descritas, achei um pouco sem graça. Dou um exemplo que não está no livro, mas que me veio à cabeça agora: então ele se esquivou rápido como uma cobra, sua lança avançava enquanto fulano de tal bloqueava.... isso definitivamente é algo chato para mim, mas volto a repetir tem gente que gosta. É aquela tal coisa, se você já disse que aconteceu tal fato não precisa encher "a linguiça" contado mais coisas sobre tal fato tipo: ela era branca, como as areis do deserto que fazem isso e aquilo tal hora... claro que estou dando um exemplo meia boca, mas é assim que me sinto quando vou ler as falas dos personagens e algumas partes das cenas de batalha desse livro.
O livro em um todo é muito bom, mas algumas coisas pelo visto não vão mudar para mim e definitivamente eu não vou gostar do estilo de escrita do autor (pelo menos não em 100%), mas acho que melhorou muito comparado ao que eu pensava que seria essa leitura.
O livro é cheio de personagens e você não se sente perdido, gostei da forma de como o autor os colocou fazendo com que passassem sem serem despercebidos e ao mesmo tempo iam sumindo e você não sentia tanta falta, como se cada participação tivesse sido importante cada um ao seu tempo.
A trama da história tem momentos bem aflitos, curiosos e acima de tudo que te prendem apesar das coisas que eu não gostei.
É um mundo todo novo, pronto para ser explorado, só achei que poderia ter sido menos cheio de voltas e reviravoltas, e ser mais direto em algumas coisas ajudaria muito.
Eu recomendo que o leitor leia e tire suas próprias conclusões, pois muitas pessoas que leram gostaram, mas no meu caso eu até gostei, porém poderia ser melhor para levar o máximo de estrelas.
Eu achei a história em si até bem construída mas acho que o estilo do autor mesmo que me incomoda. Algum dia quem sabe eu vire fã, mas não foi dessa vez, apesar quero sempre ressaltar que foi melhor que a outra experiência que tive com o outro livro dele.
Acho que se as falas não fossem do jeito que são o livro levaria o máximo de estrelas para mim.

Essa resenha pertence ao site literário: http://www.seguindoocoelhobrancoo.com.br/

scarleth 16/06/2012

O livro conta a história de como os destinos de duas jovens se juntam para mudar o rumo do reino de Dunir.
De um lado, Alexia perde o pouco que tem devido à pessima administração do reino, e vai procurar um futuro diferente para si e para o mundo. Do outro, a princesa herdeira é constantemente vítima de sua mãe, a rainha Caehlis, que está mais preocupada com seus jogos de poder do que com ser uma boa rainha e uma boa mãe.

Um livro que te prende do começo ao fim, com cenas incríveis para se imaginar, e um final surpreedente.

Fabi 17/05/2012

Regência de Ossos
Olá pessoal! Como podem ver, hoje trago para vocês a resenha de Regência de Ossos, do querido Marcelo Paschoalin, que tive o imenso prazer de conhecer pessoalmente e autor parceiro do blog.
Confesso a vocês, que o livro foi uma grande surpresa para mim. Acostumada a encontrar em minhas leituras, ao menos um pouquinho de romance, praticamente "levei um choque" com a forma em que o Marcelo nos apresenta a incrível estória de Alexia e do reino de Dunir. Regência de Ossos é um livro literalmente fantástico, envolto em magia e sentimentos nobres como ideais de honra e justiça, fé, esperança e verdade, me deparei também com personagens tão cruéis e cenas tão fortes de tal crueldade, que meu coração quase parou perante a descrição minuciosamente detalhada dos acontecimentos. Em sua totalidade, Regência de Ossos, foi uma incrível experiência, até agora, nunca havia lido nada como este livro, portanto, nada mais justo, que dar os meus PARABÉNS ao Marcelo por conseguir fugir da mesmice e nos apresentar uma incrível estória.

Alexia Tibrass de Amberlon era dama de companhia de Lady Janet e amada irmã de Eron, um rapaz de fortes convicções e nobres sentimentos, mas o que era para ser apreciado em sua personalidade, tornou-se sua sentença de morte. No dia em que completaria dezesseis primaveras, Alexia também enterraria seu único irmão que fora assassinado a mando da rainha de Dunir, Caehlis, no intuito de conter um possível levante contra sua regência.

“Não houve tempo para que se manifestassem. Escancarando a porta, os homens armados que formavam a Guarda Real entraram, tomando o recinto, como se não soubessem nada além de invadir.”

Confira mais em http://roubando-livros.blogspot.com.br/2012/05/resenharegencia-de-ossos.html

Fernanda 11/03/2012

Resenha: Regência de Ossos (Marcelo Paschoalin)
Bom dia, Caçadores!
Tudo bem com vocês?
Estou sumida, eu sei, mas isso é por pouco tempo, assim espero...
Bom, vamos começar a resenha de hoje?
O livro é de um escritor nacional, muito talentoso por sinal.
Confiram:


Modo Editora Tradicional
ISBN: Em andamento.
CDD: 869.93
316 Páginas
Skoob
Site do autor

Classificação:
Capa: 8.0
Conteúdo: 9.0
Diagramação: xx

Sinopse: Houve um tempo em que a Necrópole de Amtal se restringia a atacar os que ousavam se afastar demais... Houve um tempo em que o povo de Dunir podia confiar na proteção da Guarda Real e na justiça de sua rainha... Esse tempo passou. No céu, apenas nuvens negras. Poderá uma jovem erguer sua voz e clamar em nome de seu povo ou o sangue dos vivos servirá apenas para saciar a sede daqueles que retornaram do reino dos mortos? Para mudar, é preciso aceitar. Para verdadeiramente ser, é preciso acreditar.
Quando recebi o livro, fiquei em estado de choque, pois a capa em si já demonstra bem, o cenário de Regência dos Ossos.
Quem me conhece, sabe muito bem o quanto sou fã da série Supernatural e nada melhor do que essa bagagem, pra analisar o conteúdo do presente livro.
Quem não gosta de suspense, disputas por poder, mortes e intrigas, está convidado a comentar em futuras resenhas, porém quem gosta de todos esses elementos, "senta que lá vem história".

Em Regência de Ossos, temos como heroína Alexia, uma garota simples e ingênua, de 16 anos, que até então é personagem secundária e vive sob a "asa" do seu irmão Eron. A mesma sofre com a vida que leva em Amberlon, em decorrência dos "ataques", além de temer pela vida de seu irmão, já que a rainha da sua cidade, Caehlis, além de inacessível, reina com descaso, apesar do seu povo sofrer com os ataques dos seres do "outro mundo".

P.13:

" - Eu disse para ficares lá em cima, Alexia! - o grito era de repreensão, mas o sentimento era de alívio. - Eu jamais me perdoaria se algo acontecesse contigo!"

Para conhecer a resenha completa, visite: http://www.cacadoradelivros.com/2012/03/resenha-regencia-de-ossos-marcelo.html

georgette silen 10/02/2012

Regência de Ossos é um fantasia que está integrada ao Universo do Mundo de Andora, idealizado pelo autor. Um mundo que se divide em dois periodos distintos: antes e depois do Grande Êxodo.
O autor, desde o lançamento de A Última Dama do Fogo, tem mergulhado em uma série de narrativas ambientadas no período pós-Êxodo de seu Universo, e tem feito isso de forma muito coerente e com extrema beleza.
Em Regência de Ossos, vemos as trajetórias de 3 mulheres com desejos muito diferentes: uma jovem que almeja a verdade, uma rainha que almeja o poder absoluto e um princesa que deseja apenas ser uma filha.
E esses três destinos se cruzam de forma irrevogável, pois o futuro de um reino dependerá das escolhas que cada uma delas fizer.
Soma-se a tudo isso os excelentes personagens secundários que emprestam sabedoria, maldade e poesia ao enredo, e temos mais uma história de sucesso do autor.
Um conselho que deixo ao leitor: leia esse livro, mas leia também os outros dois livros escritos no mesmo Universo: A Última Dama do Fogo e Eriana, pois ambos possuem informações complementares que trarão mais familiaridade a leitura. Porém, cada livro pode ser lido independentemente, são aventuras fechadas em si, mas que apresentam momentos que acabam sendo mais valorizados e engrandecidos se uma leitura conjunta for feita.
Viaje pela Necrópole de Amtal, conheça Dunir e seus arredores, enfrente perigosas bruxas morta-vivas e decida, você também, se o caminho da verdade realmente é o correto em meio ao caos.
Boa leitura!