Resenhas - Crime e Castigo

Poly 20/06/2024

Crime e castigo
Essa leitura desse clássico foi muito bom.
Foi minha primeira experiência com a literatura Russa.
E meu primeiro contato com o fiodor.

Bia Cunha 19/06/2024

Desperta muitos sentimentos.
Esse livro, apesar de ter uma leitura fluida e de fácil compreensão, não é para todos os gostos.

Achei que o livro aborda a criminologia de uma forma muito boa, e do início ao fim me peguei sentindo aflição, compreensão, raiva e senso de auto justiça.

Ao mesmo tempo que você se pega concordando com o Ródia (personagem principal), tendo compaixão de alguns atos, você sente raiva e frustração pelos mesmos atos.

Vejo o Ródia como um rapaz que se enxerga como alguém capaz de ir além, mas a raiva, a frustração, o orgulho e até mesmo a inveja o levaram a cometer um crime do qual ele mesmo justificava para si como um sacrifício, e, ao final, sequer usufruiu, tomado pelo remorso.

Giovanna 19/06/2024

Sinta o grosso
🤬 #$%!& não tem palavras o suficiente pra explicar a genialidade deste livro, deveria ser uma literatura obrigatória pra todos!!!!

Nicole60 19/06/2024

Não há esperanças...
Esse livro é simplesmente incrível, com linguagem relativamente simples e fácil entendimento
É extremamente melancólico, nos sentimos a desesperança do protagonista o tempo todo, e quando há algum tipo de esperança, logo essa é interrompida. Ele pegou para si todos os próprio males.

Música que me lembrou o livro:
Tomorrow for us - Rosetta Stone

Diegão 19/06/2024

Extraordinário
Um dos melhores que li do dostoievski, muito bom sobre os temas abordados e o encerramento do também incrível personagem raskolnikov. Fala muito sobre o sentimento de culpa e principalmente, castigos.

Atolada 18/06/2024

Não sei bem como estou me sentindo. Impressionante como essa história longa e cheia de monólogos consegue te prender! Talvez sejam as várias reviravoltas? ou o fato de ficarmos tentando adivinhar o desfecho e ainda assim não conseguirmos. Ou seria ainda por que nos faz refletir em como torcemos pelo assassino e porque é que torcemos? Ou por que é que esperamos um desfecho positivo pra ele?
É um livro pesado, você se entristece com tantas desgraças, mas ainda assim, fica avido por ler cada página.
3 meses eu passei lendo esse livro? o que é que vou fazer agora? ?

Bia 18/06/2024

Fiquei muito confusa com os nomes e agora que entendi com confiança quem é quem o livro acabou.
/risos
A história é muito bem escrita e super atual, inclusive enquanto lia imaginava uma adaptação no centro do rio RJ ao invés da Russia e tudo poderia ter corrido do mesmo jeito também (tirando as menções ao frio russo)
Não recomendo ler como a sua primeira obra de literatura russa, você vai confundir todo mundo ok ?
Só recomendo se você estiver familiarizado com os esquemas de nomes na russia

stayawake 18/06/2024

Bom!
Essa leitura foi um pouco mais lenta do que o costume para mim, mas foi boa de qualquer maneira. Nela acompanhamos o Ródia, que acredita ser especial o bastante para estar acima de qualquer julgamento, e saber disso, logo em sua sinopse, me fez acreditar que teríamos uma espécie de protagonista calculista e misterioso, porém, na verdade, o Ródia só era.. burro. E não só burro em um sentido de falta de inteligência para programar o crime perfeito, mas emocionalmente instável demais. Ainda assim, não quis parar de ler, e tentei tirar o personagem do centro da história, seu ponto de vista, para olhar de fora, e entender melhor.
Vendo de fora, notei como a culpa ia o enlouquecendo, como a paranoia de ser pego o consumia tanto que ele sequer usufruiu do seu crime. Achei que o livro fosse contar sobre uma filosofia quanto a consequência de seus atos, e, até um certo ponto, ele conta mesmo, porém há mais que isso, é além dos julgamentos alheios, e sim mais sobre os internos, antes de qualquer condenação, a própria mente do Ródia o castigou, o prendeu e o adoeceu, desde o início do seu planejamento até o fim de tudo.
Não sei dizer se desejei ou não um final feliz a ele, não o considerei mau ou bom, e nem fiz disso um critério. Me senti indignada com suas ações imprecisas, com a forma desleixada que fez tudo, mas, ao mesmo tempo, achei que seu principal castigo sempre estaria dentro de sua cabeça. O fim foi bom o bastante.

Mano Beto 17/06/2024

Crime é não ler este livro!
"Eles quiseram falar mas não conseguiram. As lágrimas estavam em seus olhos. Os dois era pálidos e magros; mas nesses rostos doentes e pálidos já raiava a aurora de um futuro renovado, pleno de ressurreição e vida nova. O amor os ressuscitara, o coração de um continha fontes infinitas de vida para o coração do outro."

Não é a toa que é um dos grandes romances da história da literatura. Me senti lendo uma novela (não do gênero literário, mas de TV mesmo) e isto não é nenhum demérito não, pelo contrário! Além da trama central que o título sugere, o livro conta com vários núcleos que também são tão bons quanto o principal, assemelhando com uma boa novela (que tem a trama central e os núcleos secundários bons).

Dostoiévski descreve não só o estado humano (os momentos finais de Svidrigáilov é um absurdo), mas a movimentação de Petersburgo, tornando assim tudo vivo e real. Real até demais infelizmente, pois muitas coisas da sociedade, e principalmente de comportamento ainda continuam até hoje.

Tenho como meta (não prometo rs) ler todos os livros de Dostoiévski. Já li a novela Um pequeno herói e o próximo será Memórias do Subsolo.

Literatura das boas tá!

MarilA.Filz 16/06/2024

Raskólnikov ou, simplesmente Rodia nos faz passar por um processo árduo para chegar no inevitável (o próprio título nos leva a isso). Embora nossa consciência saiba disso, em muito momentos do livro, absurdamente torcemos por ele. Da mesma forma que o personagem é duplo, transpassando pelo orgulho e pela culpa, nós também estendemos esse sentimento, pois a obra passa por diversos problemas sociais como diferença de classes, alcoolismo, assédio moral, sexual, avareza. Livro maravilhoso e o epílogo traz um fechamento que não podia ser melhor.

Annah12 16/06/2024

Fiódor M. Dostoiévski
Publicado em 1866, Crime e Castigo é uma das obras mais aclamadas de Fiódor Dostoiévski, consolidando-se como um marco na literatura russa e mundial. Este romance explora os recessos mais profundos da mente humana através da trajetória de Rodion Raskólnikov, um estudante de direito que se vê arrastado para o abismo do crime e do tormento psicológico.
A trama gira em torno de Raskólnikov, que, em um ato desesperado, comete um assassinato, acreditando estar acima das leis morais comuns e destinado a realizar grandes feitos como Napoleão. No entanto, após o crime, ele é consumido por um remorso avassalador, o que o coloca em um doloroso tormento angunstiante e em deterioração mental.
A obra questiona as noções de justiça e moralidade, explorando se atos imorais podem ser justificados por fins considerados nobres. Raskólnikov tenta validar seu crime com teorias filosóficas, mas a realidade de suas ações o confronta implacavelmente e o afeta mentalmente.
A ambientação do romance passa-se em Petersburgo no século XIX, e expõe as condições da pobreza extrema da época, mostrando como a desesperança pode levar ao extremo da criminalidade. Dostoiévski mostra um relato vívido da miséria e de seus efeitos corrosivos, juntamente com suas próprias vivências no lugar, trazendo para a leitura, parte de sua história e de como as leis eram aplicadas na época.
A obra é considerada uma relíquia da literatura por sua profundidade psicológica e pela exploração nas questões existenciais da vida. Crime e Castigo influenciou gerações de escritores, filósofos e psicólogos, e continua a ser uma leitura essencial para o entendimento da natureza humana. Dostoiévski nos faz refletir sobre a moralidade, a justiça, a culpa e a redenção das pessoas, tornando esta obra uma leitura imprescindível para todos aqueles que desejam sempre entender um pouco mais sobre o instável pleno uso das faculdades mentais de cada indivíduo.

Beatrix 16/06/2024

Literatura russa sem nenhum Vladimir? ?
A coisa menos pior que o Raskolnikov faz nesse livro é o assassinato, o homem mata alguém e se acha no direito de atazanar a vida de todo mundo igual o demônio da tazmania. A pobre da Sonia tendo que ouvir que eles tem que ficar juntos porque eles nao iguais só porqie a coitada é puta.

Marina 15/06/2024

Crime e castigo
"A dialética cedera lugar à vida"

Acho que muitas pessoas já falaram sobre esse livro nos últimos mais de 150 anos em que ele continua sendo relevante, de forma melhor que eu poderia, mas só esse impacto já fala muito sobre a importância dele.

Luiza2020 15/06/2024

Por ser uma literatura é um pouquinho cansativo, mas sem dúvidas é a literatura que mais me prendeu. O final é muito fofo ??

Eliza 14/06/2024

Grande obra
Mal terminei de ler e estou escrevendo uma resenha... vamos lá!
Passei alguns meses acompanhando essa história, no início me prendeu a atenção, então dei uma pausa para voltar quando me sentisse melhor pra absorver a obra, e deu muito certo. É o primeiro livro da literatura russa que eu leio, não sei muito bem como consideram essa tradução, mas o fato é: Dostoievski me fez sentir, por vezes, agitada, angustiada, como se estivesse correndo contra meus pensamentos (que na verdade eram os do personagem principal, Raskólnikov). A atmosfera da história me envolveu tanto, que realmente fez a leitura fluir depois que retornei à história. Gostei muito, sinto que vou querer reler daqui a um tempo, alguns anos talvez.