Crime e Castigo

Crime e Castigo Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Crime e Castigo


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Janaina 19/11/2022

Simplesmente maravilhoso
É um dos livros mais ricos que eu já li até hoje.
A história pode ser lida de várias formas: como um romance policial só atendo aos fatos, como uma crítica social ou como tratado da natureza e psicologia humana.
Dostoiévski consegue envolver com uma trama e personagens marcantes; com certeza daqui 500 anos essa obra vai ser comentada. Vale muito a leitura, e com certeza uma releitura.
Natty 23/06/2023minha estante
A obra prima de Dostoiesvisk na minha opinião!!




Diego 02/05/2022

Ideias têm consequências
Acho que um clássico fala à humanidade em um tom que lhe toca no íntimo.
Aqui, o personagem principal acredita ter criado uma teoria e se perde por tentar comprova-la pessoalmente na pratica. Ou a ideia não está correta ou ele não é o tipo de pessoa a que se aplica.
Mas o livro trata da culpa, da dúvida, da moralidade, do amor, da religião, da miséria, enfim, de tantos aspectos reais da vida humana e de forma tão delicada e profunda que todos deveriam ler.
Daqui a algum tempo, certamente voltarei a esta obra prima.
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Layla.Ribeiro 04/02/2021

Por ser considerado um dos maiores clássicos da literatura mundial, eu imaginava que era um livro de difícil leitura, para a minha surpresa, não é, pelo contrário, uma leitura bem fluída, tanto pela escrita quanto pela própria história, não conseguia mais parar de ler, mesmo se tratando de um tema denso. A história é muito envolvente, os personagens são bem construídos, você consegue sentir a tensão , a aflição e a perturbação que o personagem sente. É um livro muito bom, não tenha medo por se tratar de um grande clássico.
rodrigo963 04/02/2021minha estante
Concordo!! Esse livro é muito bom!! ??


Kaiã 04/02/2021minha estante
ansioso para começar, todo dia to olhando e criando coragem haha


NatyNatalia 05/02/2021minha estante
Legal sua resenha! Me encorajou.




Vanessa2056 02/04/2021

Denso, denso e mais denso!
Foi um ótimo livro pra cochilar...

Os embates morais do Raskólnikov são interessantes, mas acaba ficando bastante maçante pq ele tá sempre mudando de personalidade e a gente acaba ficando com ranço dele.
Os diálogos são enormes e os monólogos são ainda maiores.
Não achei que é um livro ruim, mas ele poderia ser muito melhor se a gente conseguisse se conectar ou admirar algum dos personagens. Não rolou comigo.
Foi minha primeira experiência com russos, mas creio que o que torna o livro bom não é se será a 5ª experiência dessa origem, mas o vínculo emocional que a gente pode sentir ao ler ele.

Detalhe: a gente sabe como o crime vai acontecer, bem antes do crime realmente acontecer.
E a ideia principal é que o castigo seja mais psicológico do que físico (essa foi a única parte que realmente me interessou). Os diálogos/monólogos do Porfíri são ótimos!
spokey dokey 02/04/2021minha estante
Não passei da primeira parte ???


Vanessa2056 03/04/2021minha estante
Eu terminei na força do ódio kkkk


Juliana 01/07/2021minha estante
Eu TB!




Giovanavski 27/03/2021

O Crime e a Consciência
O futuro do promissor Raskólnikov é posto a prova quando se encontra numa situação de extrema crise financeira. Desempregado, morando em um apartamento minúsculo, tendo que se virar para continuar vivendo. Seria errado dar um jeito fácil para conseguir dinheiro sendo que esse este seria usado para um motivo maior? Seria até possível, se não fosse a consciência. Após o assassinato cometido, veremos uma pessoa atormentada pelos seus remorsos e seus medos que não deixa esquecer as suas más ações.
Com um personagem principal cheio de dualidades, pois em algumas passagem é muito ríspido e rude e em outras situações sendo uma pessoa altruísta e afável. O livro também desenvolve bem os personagens secundários em temas ricos, sendo muito importante as discussões sobre os temas paralelos que serão abordados.
Os transtorno mentais que passa Raskólnikov, mostra a divisão que temos entre fazer a coisa certa ou a errada, e mesmo certas ações tenham justificativas, sempre terá uma voz dentro de nós expondo os nossos erros; talvez por que o mais importante é sempre manter a consciência limpa. Um livro incrível para ser lido varias vezes!!
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Lizzmarcella 16/01/2023

Por muitos anos evitei Crime e Castigo, pois tinha essa ideia pré concebida de que era um livro árido e chato. Eu não podia estar mais enganada! É claro que a obra é densa mas, longe de entediar, isso nos movimenta página a página com supresas, diálogos riquíssimos e cenários potentes, onde os personagens se desenvolvem e nos intrigam, onde mesmo tendo a noção geral do que é certo e errado, nos pegamos ponderando o lado do assassino. Pra finalizar, garanto que o livro é muito mais do que o martírio do protagonista em seu pós-crime, eu arrisco até dizer que é um novelão daqueles!
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Thati 09/06/2021

Um assassinato pode ser considerado moralmente errado se o motivo for nobre ou se trouxer um avanço para a humanidade?
Levantamento de questões filosóficas, sociais e morais. Personagens muito bem construídos com características psicológicas bem demarcadas.
Interessante observar a construção / desconstrução do que é tido como moral para o personagem principal.
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Victoria 03/04/2020

A profundidade da mente humana
Se Irmãos Karamázov fez com que eu ficasse completamente apaixonada por Dostoiévski, Crime e Castigo definitivamente o coroou como o meu autor favorito em definitivo. Esse livro é a história de um homem atormentado, com o caráter cindido (como a própria etimologia de seu nome informa) e a sua jornada até a redenção. Por isso grande parte do livro é permeada por uma sensação de intensa culpa, sentimento que é o seu castigo - mais do que qualquer punição por meio da lei. A profundidade psicológica de Raskólnikov é imensa, a sensação que tive é a de que existem vários "eus" dentro dele. Afinal, ele nos mostra uma verdade fundamental sobre o ser humano: como é capaz dos piores até os melhores atos possíveis. Ele é "raskól" (cisão), portanto, dividido dentro de si mesmo, mas também é separado. Separado do resto da humanidade por si mesmo e pelos outros. Portanto, acima de tudo este é um livro no qual um homem com a alma cindida volta a ser "inteiro" e é justamente nesse momento em que encontra a sua redenção.
Clayton 29/08/2020minha estante
Um grande livro realmente.
Caso não tenha lido, sugiro que leia Memórias do Subterrâneo (ou Notas do Subsolo). Um livro inclassificável! Maravilhoso. Meu Dostoiévski preferido


Victoria 20/09/2020minha estante
Já memórias do subsolo sim, mas confesso que não me cativou tanto quanto os outros dele que li até agora (Os Irmãos Karamázov, Crime e castigo e O idiota). Futuramente pretendo fazer uma releitura, quem sabe goste mais.


Janaina Edwiges 10/09/2022minha estante
Resenha PERFEITA!!! Gostei bastante da sua observação sobre o caráter cindido da personagem. É brilhante como Dostoiévski consegue descrever toda a perturbação mental do Raskolnikov.




Elizabeth 18/06/2022

Tempo
No começo, estava achando lento, nomes difíceis. Hoje aprendi que temos que dar mais atenção aos detalhes.
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Taci 15/07/2013

Antes de tudo, gostaria de dizer que nunca, em toda minha vida como leitora, fui tão mentalmente sugada por um livro como o fui por Crime e Castigo. Mesmo agora, depois do término da leitura, anda me sinto mentalmente cansada por ter mergulhado tão intensamente na montanha-russa sentimental que é Raskólnikov. Fiódor Dostoiévski alcançou outro nível com Crime e Castigo. A loucura de Raskólnikov, que foi não menos do que brilhantemente narrada, eleva ainda mais a literatura russa, já consagrada por seus autores sempre sensacionais em retratar os sentimentos humanos mais reais, mais crus, mesmo que sejam personagens fictícios.

Crime e Castigo não é um livro fácil de ser lido, muito menos de uma leitura constante. Dostoiévski criou uma obra densa, visceral, que em diversos momentos parece mais um furacão. Raskólnikov por si assemelha-se mais a um trem desgovernado que às vezes freia subitamente, para recomeçar o percurso rumo a lugar nenhum ainda mais descontrolado. Duvido muito que alguém não saia de Crime e Castigo com a base de si mesmo um pouco (ou muito) abalada; que Dostoiévski não balance as estruturas do leitor seja ele quem for. Sente-se uma grande angústia não só por Ródia, como por todos aqueles personagens que, em menor ou maior grau, tem uma parte da sua alma desnudada e esmiuçada por Dostoiévski.

Mas vamos aos fatos: Rodion Românovitch Raskólnikov, o protagonista transtornado desta história, talvez por dinheiro ou talvez como uma forma de provar a si mesmo de que é um homem superior aos demais, resolve-se por matar uma velha usurária. Velha essa que, segundo o próprio Raskólnikov, não passava de um piolho e que sua morte foi mais um bem do que um crime. Entretanto, a irmã da velha aparece na hora errada, no lugar errado e acaba por presenciar o crime, o que leva Rodion a cometer o segundo assassinato: acaba por matar também a irmã da velha usurária. Esse então foi o crime. A partir de então, vem o castigo. Imposto de si, para si pelo próprio Raslkólnikov! E não pense que é por arrependimento que ele se perde num frenesi durante toda a história, mas sim pelo fato de não conseguir continuar com sua vida como se nada houvesse acontecido; de não ser um dos homens extraordinários, tal qual Napoleão Bonaparte [frequentemente citado por Raskólnikov como um homem que não se importaria com ninharias (como matar uma velha usurária) para atingir os seus objetivos].

E mesmo assim Ródia sofre, e como sofre! E nos leva a sofrer junto com ele, a se angustiar junto com ele. Nós os seguimos pelas ruas e becos e tabernas e cubículos de São Petersburgo sempre, e cada vez mais, com o coração apertado. Sem nos atrevermos a adivinhar o próximo passo, o que virá a seguir... A leitura de Crime e Castigo me durou mais de um mês, um tempo relativamente longo para um livro de pouco mais de 500 páginas, e mesmo assim me teria custado muito mais graças ao enorme esgotamento que ele me causou, não fosse a minha vontade por acabar com o sofrimento; o de Ródia e, por tabela, o meu.

O livro é permeado de diálogos não menos que sensacionais. A sequência do diálogo entre Porfiri e Ródia, durante seu primeiro encontro, no qual discutem o artigo de Raskólnikov (artigo esse no qual Ródia divide os homens em ordinários e extraordinários. Os primeiros são apenas os seguidores da ordem, não tem o viço para serem mais do que a massa mediana da população; já os segundos, são a nata, àqueles a quem a lei não importa, porque eles fazem sua própria lei, não necessitam seguir aquilo que desprezam, pois são superiores a tudo isso), é absurdo, no melhor sentido que a palavra pode empregar, é afiado como uma adaga. E uso apenas esse diálogo como um exemplo, até porque o que não falta a Crime e Castigo são essas discussões longas que tem o poder de fazer o leitor não desviar os olhos das palavras nem no virar das páginas.

Crime e Castigo é esmagador. Tem a força de uma machadada desferida por um homem que considera a si mesmo como extraordinário. E o é. Porque quanto mais conhecemos o íntimo e as lutas ferrenhas no interior de Raskólnikov não conseguimos não perceber, apesar de tudo, sua retidão, seu senso de justiça, seja ele distorcido ou não. Eu fui, estou e continuarei sendo constantemente sendo esmagada pela força de Dostoiévski, independentemente do incômodo que sua história causa, o final é extremamente significativo, sendo até muito bonito depois de todo o sofrimento sentido. É muito difícil não levar Crime e Castigo consigo depois de ter sido esmagada por Fiódor Dostoiévski.

site: http://vivalivros.blogspot.com.br/
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Daniel-Ef2:8 26/08/2021

Muito bom
Essa foi a minha primeira experiência com Dostoiévski, e que livro!! Cheio de tramas, delírios, erros cometidos e a busca por uma redenção e a esperança de um novo recomeço.

Um ponto que pode ter sido meio confuso para mim foi o nome dos personagens, porque Dostoiévski coloca o nome dos personagens de maneira simples e em outros momentos da narrativa o nome deles estão completos e os personagens se comunicam com o nome completo e não o sobre nome ou um apelido para "simplificar" para o leitor. Entretanto isso não interfere na compreensão da história e nem na experiência literária em si, só achei meio diferente isso, até porque foi minha primeira experiência com a literatura russa.

Para quem nunca leu ou tem curiosidade de saber como é ler Dostoiévski, vale muito a pena e com certeza irei investir em mais livros do autor!!
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Wesley - @quemleganhamais 27/03/2024

Um crime e o castigo
Que livro meus amigos ?. Após a conclusão da leitura, a cabeça ficou fervilhando com o desfecho dessa obra clássica.

Crime e Castigo é um dos grandes romances russos e foi escrito por Dostoiévski, que é um dos autores que descreve a complexidade humana de uma maneira tão natural, que ao final da leitura, a vontade foi pesquisar quando e onde aconteceram esses fatos realmente. Aqui a ficção beira a realidade.

Nessa obra vamos acompanhar Raskolnikov, um jovem estudante de direito, que vive em condições precárias por falta de recursos. Ele comete um crime (título do livro) e posteriormente virá o castigo. Em grande parte do livro acompanhamos as consequências dessa atitude e entendemos também um pouco da motivação para isso. Existem algumas partes bem filosóficas, que gostei e que leva bastante a reflexões sobre a vida, as pessoas e os relacionamentos.

Nesta obra conhecemos diversos personagens marcantes como Razumíkhin, um grande amigo, Pulkhéria, a mãe, Dúnia, a irmã de Rasko. Outros que gosto de destacar são: Porfiri, Lújin, Sônia, Catierina e Svidrigáilov.
Esses são só alguns, pois para uma trama bem complexa, nada do que um tanto de gente complexa para complexar tudo. ??

Dentre os pontos refletidos, destaco a importância das relações profundas, sejam elas amorosas, familiares ou de amizades. Como seres humanos precisamos de relações e vemos os impactos disso durante e a leitura. E como o Amor faz diferença na vida das pessoas.
Esse livro não é um romance romântico, mas dá pra ver nas entrelinhas o amor preenchendo algumas lacunas e motivando alguns personagens.

O ponto central do livro é a explicação de Rasko para justificar o crime. Tem toda uma base filosófica pra isso e acho que as pessoas que são do direito e da psicologia vão gostar de discutir sobre isso. A pergunta que ficou na minha cabeça foi: será que não uso essa desculpa na minha vida também? Às vezes é possível pensar igual ao protagonista e nem sentir que tá pensando.

Concluí a obra e fiquei sem palavras para expressar o quanto foi impressionante essa leitura. Dostô é mesmo um gênio e essa foi uma experiência memorável. Vale muito a pena a leitura desse clássico.

E concluo lamentando por não conhecer Sônia, pra mim, a melhor pessoa desta obra e alguém que eu gostaria muito de sentar e conversar bastante.
Flávia Menezes 27/03/2024minha estante
Parabéns pela resenha, meu amigo! ??
A Ellen foi certeira em te indicar essa preciosidade, hein? E agora eu já vou até me programar pra passar esse na frente, porque não vou aguentar de curiosidade de ver logo todo o desenrolar desse romance.
Dostô foi um mago das palavras, mas também da mente humana, e o mais bacana dos livros dele é exatamente o que você falou: bom ou mau, Dostô nos faz refletir sobre o que vemos em nós mesmos que existe em seus protagonistas.
Bela resenha e importantes indagações! ??????


Ana Carol 27/03/2024minha estante
"nada do que um tanto de gente complexa para complexa tudo" é eu acrescento aqui: gente complexa com nome complexo! Como guardar tanto nomes cheios de consoantes ?
Adorei a resenha e mais um vai para a lista! Onde vou parar, senhor! Rs


Wesley - @quemleganhamais 27/03/2024minha estante
Obrigado Flávia! Inspirei um pouco em suas resenhas. Vale a pena furar a fila ?
Sem dúvidas que Dostô foi mestre em usar as palavras para nos gerar boas reflexões. Já ansioso pelas suas impressões.


Wesley - @quemleganhamais 27/03/2024minha estante
??? complexo mesmo. O artifício que usei foi falar a metade dos nomes, tipo Rasko, Razumi, Pulka, Svrid... e por aí vai. Só assim mesmo para decorar tanta gente.
A lista dos desejados só cresce quando entramos aqui no Skoob, te entendo! ?


Lari 29/03/2024minha estante
Resenha incrível! Quero muito ler esse!


Wesley - @quemleganhamais 29/03/2024minha estante
Obrigado Lari! Espero que goste da leitura




Vinicius.Escorce 28/01/2023

Onde um erro pode custar anos de sua vida
O Livro, apesar de não atrair o leitor em todos os capítulos (não é aquele livro que você quer terminar tudo de uma vez), se mostra bem construído e fala da trajetória de um assassino que colhe os frutos do crime que cometeu.
Custou muito caro para o personagem principal.
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Snow 15/01/2021

Dostoiévski, né?
Apaixonante. Vontade de comer o livro de tão impressionante kk. Meu primeiro contato com o autor, vulgo definição de gênio.
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Nathaly 11/04/2021

A traição da própria mente
Crime e castigo, de Fiódor Dotoiévski, é um clássico mundialmente conhecido. Narra a história de Raskólnikov, um estudante de direito, porém com problemas financeiros, de saúde e muitas ideias de grandeza relacionadas a grandes líderes, como Napoleão.


No alto de seu desespero ante sua situação financeira, que o levava a ter de receber ajuda da mãe para sobreviver na cidade e pagar seus estudos, Raskólnikov decide assassinar uma senhora (agiota) com a qual havia penhorado alguns de seus objetos e, assim, tomar posse do seu dinheiro e buscar estabilidade e futuro na sua carreira. Essa é uma das suas justificativas para o crime: seu desespero.

Dotoiévski expõe de forma maestral o processo psicológico do crime principal do livro; traz em minúcias toda a angústia desde o começo - O que ele vai fazer agora que cometeu o crime? Onde vai esconder as provas? Há alguém que possa persegui-lo? Como justificar seus movimentos?

Mas, acima de tudo, Dotoievski entra a fundo na psique de um homem perturbado em sua mente e que decide cometer um crime motivado pelo desespero, mas principalmente pelas ideias que regem seu orgulho. Para Raskólnikov, há indivíduos que são extraordinários e que, por sua extraordinariedade, possuem permissão inata para transgredir as regras. Em um de seus devaneios, devido a sua paranoia entre estar ou não estar a ponto de ser descoberto pelo seu delito, o rapaz reflete que a maioria das pessoas não passam de piolhos e que indivíduos extraordinários têm o direito de dar passos que transgridem as regras da sociedade habitual, não podendo ser culpados por isso, pois suas ações, em sua essência, são racionais e fazem sentido geral, até beneficiando a sociedade apesar de serem imorais e criminosas.

RESENHA COMPLETA NO LINK ;)

site: https://abstratoenotavel.blogspot.com/2021/04/crime-e-castigo-f-dotoievski.html
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