Asimov

Asimov's Mysteries Isaac Asimov




Resenhas - Asimov's Mysteries


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Lili Machado 18/12/2012

“Não há nada mais convincente de uma aparente inocência, do que uma falta triunfante de álibi.” – Louis Peyton (em O sino cantante)
Eu adoro thrillers, tanto que escrevo também em meu outro blog de resenhas: House of Thrillers (www.houseofthrillers.wordpress.com).
Mistérios seguem princípios científicos e o constante exercício das chamadas células cinzentas (Hercule Poirot), para misturar as pistas e chegar à solução.
Alguns detalhes, entretanto, especificamente alienígenas, estão um tanto defasados, já que o livro foi escrito antes de 1970. O que não atrapalha em nada, a qualidade das estórias, apesar de não apresentarem pitadas de sexo ou violência.
Asimov sempre teve a habilidade de apresentar os conceitos científicos mais esotéricos, de uma forma de fácil entendimento.
Ele escreveu seu primeiro mistério/sci-fi em 1954, com The caves of steel.
Ele não tenta enganar o leitor com um final solucionado através de uma lei da natureza qualquer, que seja do total desconhecimento do público leigo. Todo conhecimento científico necessário para a solução dos mistérios, é fornecido e mencionado (embora sutilmente), pelo autor, durante a construção do texto.
Os comentários do autor, que abrem ou encerram cada estória, às vezes são mais interessantes que a própria trama.
Wendell Urth aparece várias vezes no livro, em estórias diferentes. Ele é um tipo de detetive-cientista sedentário, que é chamado para solucionar casos em que é necessário um maior conhecimento específico sobre extraterrestres. Urth é lógico, inteligente e carrega um pouco da própria personalidade de Asimov.
Listo, a aseguir, alguns dos mistérios abordados no livro, que mais me interessaram:
• The Singing Bell (O sino cantante 1955) – fica claro, desde o começo, que louis Peyton assassinou Albert Cornwell. Pode não ser fácil provar, mesmo com o uso da psicoprova, pos: “Não há nada mais convincente de uma aparente inocência, do que uma falta triunfante de álibi.” – Louis Peyton
• The Dying Night (O fim da noite 1956) – nova participação de Wendell Urth, desta vez muito interessado numa experiência de transferência de massa, para seres humanos, em direção a new Hampshire, como pagamento de seus honorários de investigador.
• The Dust of Death (A poeira da morte 1957) – um verdadeiro mistério de assassinato.
• I'm in Marsport Without Hilda (Estou no porto de Marte sem Hilda 1957) – uma estória romãntica e engraçada.
• Marooned Off Vesta (Perdido em Vesta 1939) – a primeira estória de Isaac Asimov a ser publicada, em 1939.
• Anniversary (Aniversário 1959) – sequência de Perdido em Vesta, escrita para celebrar o 20o aniversário de sua primeira publicação. Somos apresentados ao Multivac – um supercomputador de 1,5km de comprimento, repositório de todos os fatos do conhecimento humano. Pesquisas estavam sendo feitas para um Multivac Junior – para trabalhos caseiros e uso das crianças. Alguma semelhança???
• Obituary (Obituário 1959) – Esta foi a minha estória preferida – uma mulher oprimida pelo marido cientista e tirano. A inventividade e criatividade dessa esposa, leva ao crime perfeito, com o uso de uma experiência com a máquina do tempo, seguida de uma vida tranqüila, pacata e feliz. Revenge!
• Star Light (Luz estelar 1962) – o crime perfeito é seguido da fuga perfeita, planejada com todas as opções em perspectiva, menos uma…
• The Key (A chave 1966) – Ôoooopa! Lá está Wendell Urth de novo…
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