Musashi

Musashi Eiji Yoshikawa




Resenhas - Musashi - Volume 1


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Vicente Tavares 03/11/2023

Edição Caprichada
Outro livro que eu li por insistência do Victor, mesmo depois de ter decidido que ia ler só no ano que vem. Mas não me arrependi da decisão. Esse primeiro volume da trilogia escrita por Eiji Yoshikawa tem como subtítulo A Terra, A Água, O Fogo é bem interessante como criação do personagem e introdução ao universo do samurai e do Japão feudal do século XVII, quando Musashi viveu. O texto flui muito bem. Equilibrando descrições do cenário, reflexões profundas de Musashi e aventuras, lutas e combates muito bem descritos. A construção dos personagens é o ponto alto desse volume, rica em nuances, com destaque para a complexidade de Musashi e seus encontros com uma variedade de personagens memoráveis que moldam sua trajetória em busca da maestria .A tradução está bem caprichada e as notas de rodapé ajudam na medida certa. Ano que vem vou precisar incluir os volumes 2 e 3 na meta anual.
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Verona 12/08/2022

Excelente
Uma das melhores leituras do ano. O autor nos brinda, com maestria, sobre comportamentos, costumes, poesias, canções e o cotidiano do Japão Medieval. A leitura é fluida e marcada por altos e baixos, um verdadeiro redemoinho de emoções, pois ora observamos a calmaria para logo mais encararmos uma tempestade na vida dos personagens dessa obra. É singular e ao mesmo tempo encantador.
Fabio 12/08/2022minha estante
Vou por na lista


Verona 12/08/2022minha estante
Espero que curta, é quase uma novela de tantos encontros e desencontros!


Fabio 12/08/2022minha estante
Já está na minha lista Verônica! ?




Diogo 31/05/2020

Muitas reflexões.
Uma jornada espiritual. Livro é de uma simplicidade que apaixona. O capítulo "A mensagem da flor" é extraordinário.
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EduardoCDias 05/07/2020

Primeiro volume
Primeiro volume da grande saga romanceada do samurai Miyamoto Musashi que procura alcançar a perfeição como samurai. Esse volume engloba os três iniciais dos sete originais: A Terra, A Água e O Fogo.
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Lucas.Ferrari 25/03/2021

Livro gostoso
Eu odeio quando alguém diz que alguma coisa é gostosa, mas esse livro é gostoso demais de se ler vei kakajsksd no início ele da uma patinada mas depois que o musashi começa buscar o aperfeiçoamento é bom demais, leitura flui e tem um mlk muito engraçado tb sjshahhsakak vale a leitura demais pra quem gosta de japão é uma aula de história, dinâmica do mestre-aprendiz com esse mlk é muito bom e engraçada esaa relação, diferente dos clichês um sopro de ar fresco aaaaah esse livro é bom demais vei
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João 18/07/2022

Uma verdadeira jornada
O primeiro volume dessa saga mostra as nuances, a natureza, comportamento e o cotidiano de diversos personagens (comuns ou não tão comuns) num Japão feudal.
O personagem central é Takezo/Musashi e sua busca pelo aperfeiçoamento nas artes marciais, sem desamparar sua parte espiritual.
Diversos conceitos e ensinamentos filosóficos zen budistas foram trazidos no transcorrer de toda a trama.
Foi bem legal aprender um pouco mais sobre a construção e o desenvolvimento do que hoje ainda vemos como parte da cultura japonesa.
A vontade que fica é a de conhecer pessoalmente todos os lugares detalhados no livro, como um verdadeiro guia de viagem.
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Analuz 22/09/2021

Eiji Yoshikawa é considerado por muitos japoneses como um dos mais famosos escritores de ficção histórica do país, e com "Musashi" ele mostra o porquê de levar esta fama!

"Musashi" é uma ficção histórica sobre a trajetória daquele que teria sido o maior espadachim do Japão e que se tornou uma figura mítica local. Como em uma boa narrativa de herói, o autor acrescenta muitos elementos ficcionais e romanceia fatos verídicos, promovendo diversos encontros e desencontros entre os personagens e nos trazendo uma boa dose de amor reprimido entre os protagonistas. A verdade é que o livro nos apresenta uma deliciosa jornada aos costumes do Japão feudal. A própria nota introdutória (redigida por Edwin O. Reishauer) é indispensável para quem pouco conhece sobre o período e aponta o quão o autor se mostra respeitoso com as tradições e histórias japonesas, acrescentando o elemento romântico apenas como um plano de fundo, sem ofuscar o desenvolvimento do herói.

Apresentado primeiramente como o jovem Takezo, acompanhamos suas aventuras a partir de serviços prestados em guerra com a companhia de um amigo e vizinho de aldeia. Nesta fase, é possível perceber o ímpeto violento e a falta de autocontrole do guerreiro, que em muito difere da fama conquistada pelo mesmo posteriormente. Com isso, percebe-se que, além de um romance histórico, o livro também constitui um romance de formação, no qual acompanhamos a evolução do personagem.

Assim, após um período de isolamento e, principalmente, de autoconhecimento, o rapaz (agora com o nome de Musashi) parte em peregrinação para se aperfeiçoar na arte samurai como um ronin – guerreiro sem um senhor ao qual servir – e aprimorar suas técnicas de autodisciplina. A visão nobre traçada acerca dos preceitos morais do espadachim ressalta o imaginário em torno do passado feudal e da honra samurai, tão cultuados na mídia japonesa.

Publicado originalmente em folhetim (ou seja, com partes separadas em cada periódico), a obra aponta diversas figuras verídicas que compuseram o cenário local, desde artistas a célebres guerreiros que viveram entre os séculos XVI e XVII - um intervalo marcado por constantes lutas armadas. Detalhe para a narração dos duelos com samurais de renomadas escolas do período e que de fato aconteceram! Nelas, o autor aborda o tema com maestria, inserindo também a personalidade dos oponentes na narrativa. Em suma, o livro é um deleite para os amantes de História!

Neste volume, somos apresentados aos primeiros três livros de um conjunto composto por 7 (formato de publicação definitiva, após a conclusão em folhetim). Em todos, a sucessão de eventos se dá de forma gradual e envolvente, com todos os pontos conectados. E, apesar de Musashi ser o protagonista que dá título à obra, devo dizer que ele não figura entre os personagens que mais me encantam. Creio que meu favoritismo se dê com a representação da mulher pura e casta que se faz presente com as belas Akemi e Otsu, mas sem trilhar um viés moralista e, sim, ressaltando a cultura japonesa.

Devo atentar apenas para a tradução, que a meu ver é um tanto obsoleta para a atualidade. Não quero desmerecer o elogiado trabalho de Leiko Gotoda, mas acredito que é necessária uma revisão devido à presença de palavras que já estão em processo de abolição no vocabulário português, a exemplo do verbo racista "denegrir". Aliás, a própria nota da tradutora demonstra a dificuldade de trazer para o nosso idioma um texto com expressões puramente japonesas e que sequer têm um correspondente em nossa língua. Com certeza, Gotoda fez um excelente trabalho, mas, como dito, este ainda pode ser aprimorado para futuras publicações!


site: https://youtube.com/c/AnaluzMarinho
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Gabriel2709 22/12/2022

Primeiro volume de uma trilogia que promete ser excelente
Esse livro é incrível e estou ansioso para ler os próximos volumes. Aparentemente, só tende a melhorar e sinto que vai ser mais duas leituras excelentes. E sim, essa trilogia foi a trilogia que Takehiko Inoue adaptou em Vagabond.
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Lucas Burgos 09/12/2021

Encontros e desencontros no japão
Adorei o livro, as aventuras de Musashi e até dos outros personagens como Otsu e Joutaro são muito interessantes e imersivas. Acho que o livro serve como uma excelente introdução ao que está por vir nos próximos livros, vamos ver como o segundo vai se sair!
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Viktor 18/05/2023

O custo de ser "Invencível sob o Sol"
Me interessei pelo livro, pois li "Vagabond", que é uma obra incrível. Tive a sorte de ter uma namorada (maravilhosa) que me deu o box dos livros. Logicamente, o geral da história de assemelha muito ao mangá, porém possui diversos elementos diferentes, criando severas mudanças. A solidão de Musashi é retrada com intensidade ainda maior, exaltando o preço que ele paga por dedicar sua vida à espada. Senti uma ligação ainda maior pelos personagens, da para entender suas emoções ainda mais. A linguagem é simples, tive receio de não entender, mas a tradução é muito bem adaptada. Ler depois do mangá foi uma boa experiência, já que tinha uma boa imagem de como os personagens são. Agora tendo lido o livro, acho que o Takehiko fez uma ótima adaptação, gostaria muito que ele tivesse terminado. Ansioso para continuar lendo.
suyanne 18/05/2023minha estante
Feliz demais que vc gostou meu bem ???




Américo 12/05/2017

Não sei como começar essa resenha, pois eu classificaria a leitura de Musashi mais como uma experiência, do que como um simples livro. Por outro lado, não me entendam errado: o livro não encerra nenhum grande misticismo ou filosofia complexa.

Na verdade, ele preza justamente pelo contrário, ou seja, o alcance do sublime através da simplicidade. E por simplicidade, você pode entender tanto como simplicidade na leitura, pois ele não possui vocabulário complexo, como também simplicidade nas ideias que o autor tenta passar ao longo de todo o livro (embora provoque o leitor com reflexões constantes e, dependendo do tipo de leitura, bastante profundas).

Uma característica marcante do livro é que cada personagem possui traços bem marcantes e distintos uns dos outros, quase como arquétipos. Outra característica é que esses mesmos personagens passam por diversos encontros, desencontros e coincidências ao longo da trama, alguns deles bastante oportunos, outros nada convenientes, evidenciando bastante a ligação cármica que liga a todos, sem exceção.

Posso afirmar que há diversas formas de se ler esse livro, no mínimo sob três pontos de vista distintos:
1) Por simples diversão, pois se trata de uma aventura bastante dinâmica e nada enfadonha;
2) Pela riqueza de detalhes e conteúdo histórico-cultural da sociedade japonesa do século XVII;
3) Pelas profundas reflexões que o livro sugere, e pelas lições ou preceitos morais que tenta legitimar através da sorte de seus personagens.

No meu caso, me esforcei ao máximo por tirar proveito de todas essas três qualidades simultaneamente, à medida em que lia. Irei falar brevemente sobre cada uma delas:

Do ponto de vista da leitura prazerosa, o livro preenche todos os requisitos: ele me fez rir em alguns momentos, chorar de leve em alguns outros, e me empolgar e surpreender um incontável número de vezes.

O livro pode ser classificado como romance histórico, pois mistura fatos históricos da vida de Miyamoto Musashi à fatos fictícios ou não comprovados. Entretanto, foi publicado em forma de folhetim no jornal Asahi Shinbun (Jornal da Manhã), se não me engano o jornal de maior prestígio no Japão.

Por se aprofundar em diversos personagens, o autor é bastante versátil ao mudar o foco habilmente entre a realidade e os acontecimentos que cercam cada um deles, de modo que quase nunca leitura e história se tornam monótonas.

Além do mais, o próprio narrador (em terceira pessoa) traz diversos detalhes sobre fatos históricos ocorridos em lugar X ou Y, o comportamento e a cultura do povo japonês, e quase que exclusivamente se utiliza de nomes de personalidades que de fato existiram àquela época, o que torna o romance muito mais real.

No entanto, a maior riqueza do livro está, em minha opinião, na filosofia e nas reflexões e lições que ele encerra. De forma geral, sobre como lidamos com a nossa vida e encaramos certas oportunidades ou fatalidades, e num viés mais específico, como trilhar o verdadeiro caminho do bushi, o guerreiro samurai.

Saber parar de ler por alguns minutos e tirar o devido proveito de cada uma dessas reflexões, pra mim, foi a grande dádiva desse livro.

O livro encontra-se dividido em sete partes: as cinco primeiras (A Terra, A Água, O Fogo, O Vento, O Céu) remetem aos cinco rolos escritos por Musashi para compor sua obra Gorin No Sho (o Manuscrito dos Cinco Rolos, ou Livro dos Cinco Anéis, como é conhecido no Brasil), mas pode remeter-se também aos cinco estágios de evolução no budismo.

Esses estágios de evolução remetem diretamente ao lótus, que é o símbolo da iluminação no budismo, pois o lótus surge da lama (elemento terra, ligado ao materialismo, às coisas mundanas) e a cada estágio vai se purificando até atingir seu estado sublime, que é a flor (elemento céu ou vazio, o estado de iluminação).

Fazendo uma comparação com o lótus, assim evolui o guerreiro Musashi: inicialmente selvagem e inconsequente, através da correta orientação ele vai aos poucos se polindo e tornando-se um ser mais sensível, culto e refinado, embora mantenha sempre o caráter humilde e a mente aberta.

A sexta e a sétima partes do livro ("As Duas Forças" e "A Harmonia Final"), na minha opinião, remetem, respectivamente, aos dois princípios (masculino/feminino, yang/yin), e que no livro podem ser transpostos para as figuras de Musashi (princípio yin, contemplativo, que flui como a água, não se deixa moldar e se adequa à cada mudança) e Kojiro (princípio yang, incisivo, sólido como uma rocha, quer impor sua vontade); e ao caminho do meio, à iluminação, ao equilíbrio, ao Nirvana.

Enfim, essas são apenas algumas impressões pessoais, embora eu creia ser impossível traduzir todas elas apenas com palavras. Mas posso dizer que é um livro que vale muito a pena ser lido.
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Mari 20/12/2022

Apenas a primeira parte
Como é uma história unica dividida em 3 volumes e esse é so o primeiro.
Estou amando acompanhar todos esses personagens
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Kamila156 27/08/2022

Surpreendente bom!
Confesso que demorei meses para finalizar a leitura porque em certos momentos considerei maçante; os acontecimentos secundários como problemas de Matahachi (amigo covarde de Takezo/Musashi) se tornam chatos e desinteressantes, ou os vários samurais que nos são apresentados? mas a partir do momento em que consideramos essas pessoas como uma fonte de aprendizado (assim como o Musashi faz) a leitura volta a se tornar bastante prazerosa!!!! A forma como o livro intercala entre momentos reflexivos e situações engraçadas é demais! Definitivamente recomendaria para quem quer se divertir e refletir, mas não recomendaria para alguém que quer ler uma história com uma resolução rápida, até porque, os desencontros e mal-entendidos são muitos.
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Wania Cris 26/01/2024

Não esperava gostar tanto assim...
Nunca nem tinha ouvido falar dessa obra quando aceitei convite de leitura. O grupo se desfez, mas, o projeto se manteve e foi dado início esse ano.

Logo de início a escrita se mostrou fluída e agradável e não senti dificuldade em nenhuma das metas. Por ter vários pontos de vistas a estória se manteve interessante o tempo todo e o livro termina de uma forma que não tem como não pegar imediatamente o segundo volume pra continuar.

A tradução de Leiko Gotoda preservou muitas palavras e expressões no original e forneceu muitas informações em forma de notas de rodapé. Amamos notas de rodapé.

Recomendo demais pra quem curte estórias de samurai, mas não apenas para esses.
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Thais 25/06/2020

O tipo de livro que, apesar de enorme, mal nos damos conta do tamanho, tal a fluidez da leitura. Muito interessante ter um retrato do Japão nos tempos dos samurais.
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