Musashi

Musashi Eiji Yoshikawa




Resenhas - Musashi - Volume 2


20 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Diogo 26/06/2020

E sobra reflexões...
Mais um volume da jornada. Livro de leitura muito prazerosa e simples.

"O verdadeiro bravo é aquele que ama a vida."
comentários(0)comente



Luis Felipe S. Correa 04/02/2023

Melhor tiro no escuro da minha vida literária
Tentando fugir da leitura ocidental à qual estamos habituados, resolvi pesquisar sobre literatura japonesa, de forma mais específica. Então me deparei com o box de Musashi em promoção e as sinopses eram interessantes, mas nem de longe contemplam a grandeza do livro. Levei um tempinho para me habituar à escrita e cadência, mas superada essa primeira barreira, o livro se demonstrou fantástico. É simplesmente maravilhosa a sensibilidade do autor para descrever o Japão da época do nosso protagonista e a visão cultural da época. O segundo livro revela o Musashi mais maduro e descobrindo outros caminhos da espada e governo. Sem dúvidas, há lições no livro a torto e a direito. Preciso dar uma pausa para refletir antes de iniciar o terceiro e último volume, e confesso que farei isso sem nenhuma pressa, pois o último volume é menor e eu não estou pronto para me despedir. Ganhou fácil a primeira posição no meu top 10 literário
Alex 04/02/2023minha estante
Adquiri a edicao antiga, em dois volumes há pouco tempo. Esta na meta de 2023 ler essa obra prima.


Luis Felipe S. Correa 05/02/2023minha estante
Oh, Alex, certeza que não vai se arrepender. Acho que nem tenho vocabulario para expressar o impacto da obra na minha vida.




Analuz 23/10/2022

Este segundo volume (que contém os livros 4 e 5 da extensa obra de Yoshikawa) mantém o ritmo do anterior, tanto nos pontos positivos (que se destacam) quanto nos negativos. Não nego que em muito me agrada a jornada de Musashi pelo seu aperfeiçoamento enquanto samurai, mas confesso que o ritmo das histórias deixou tudo um tanto monótono depois de um tempo.

É interessante perceber que, dentre as constâncias da escrita, vemos um protagonista que, apesar de heroico, permanece humano. Se no volume anterior o víamos em luta contra o seu passado "raivoso" e rebelde, aqui vemos mais a sua maturidade sexual, em que lida com as tentações da carne. E, apesar das provações do rapaz, nota-se que ele possui um espírito... digamos que mais evoluído que qualquer outro samurai apresentado (em todos os sentidos morais).

Fora a percepção isolada acerca deste livro, devo comentar sobre minha experiência ao ler uma obra bem distante, mas que contém muitas semelhanças: "Os Miseráveis". Ter lido a criação de Victor Hugo entre os dois primeiros livros de "Musashi" me fez ver claras referências e possíveis inspirações do romantismo de Hugo para a escrita de Eiji Yoshikawa. Foi simplesmente impossível não relacionar os encontros e desencontros constantes (e sem pretensão) dos protagonistas ao longo de suas trajetórias pelo Japão feudal, além de algumas vitórias mirabolantes de Musashi em vários conflitos e até mesmo a sua característica de herói invencível, ainda que humano e passível de erros.

Por fim, apesar de ter gostado da experiência de leitura, pretendo aguardar um pouco para encerrar a série, pois, dado o ritmo apresentado até então, provavelmente o volume final se dará de forma também repetitiva. E, embora eu goste da escrita de Yoshikawa, não nego que bateu aquela ressacazinha ao longo da leitura....

site: https://youtube.com/c/AnaluzMarinho
comentários(0)comente



Kamila156 31/03/2023

Musashi se tornou um dos meus personagens preferidos.
É, meus amigos, apaixonei.
A saga da jornada samurai do meu, do seu, do nosso samuraizinho continua e galera, que samurai.
Eu gosto bastante de como o autor se permitiu humanizar o Musashi, me lembra os personagens imperfeitos do Dostoiévski apesar da escrita ser totalmente diferente.
É liindo, é inspirador, é um alento.
Dei boas risadas, ri, chorei, SOFRI e me apeguei. Se você se permitir acompanhar a jornada de um ser humano que erra, é orgulhoso como todo jovem, mas aprende com seus erros, que é passado pra trás porque é ingênuo, que sente saudades de casa, que tem morais mas não é perfeito? eu recomendo essa pérola demais.

Musashi é meu protegido e nada mais importa.
PS: A ambientação é dez.
comentários(0)comente



cacferraz 29/03/2020

Musashi - Vol. 2
Este volume continua a saga de Miyamoto Musashi em busca do aperfeiçoamento na arte da espada, revelando aspectos do protagonistas inexplorados no volume anterior.
comentários(0)comente



Lucas Burgos 24/08/2022

Muito melhor que o primeiro
O segundo livro, apesar do começo decepcionar um pouco, é bem mais emocionante e com muito mais aprendizado, já que estamos vendo a história de um Musashi mais maturo e forte. Recomendo muito!
comentários(0)comente



João 08/08/2022

A jornada continua
O segundo volume de Musashi acrescenta vários personagens e desenvolve àqueles já trazidos no primeiro volume. Este livro é simplesmente mais uma obra de arte. Impressionante é a maturidade alcançada por Musashi/Takezo na sua busca pelo aprimoramento e sua vida pela espada. Estou ansioso por viajar por esse Japão feudal no terceiro volume!
comentários(0)comente



Verona 27/01/2023

Que livro excelente!! A leitura parece um filme de aventura cheio de encontros e desencontros, uma verdadeira viagem ao Japão feudal.
comentários(0)comente



Viktor 15/10/2023

O caminho bushi
Infelizmente demorei muito mais do que o planejado para terminar este livro, mas foi uma longa e boa jornada. Esse segundo livro desta saga, foi uma montanha russa de emoções. Passei por momentos muito importantes da história de Musashi, e foi contado de uma forma inexplicável. Me apeguei muito a todos os personagens, então as interações que tem entre si, me trouxe uma genuína felicidade. Tem suas partes tediosas, como qualquer outra história, mas tudo faz parte de um longo processo de desenvolvimento e nada acontece sem haver uma razão ou relevância futura. Todos estão amadurecendo da forma que se gostaria e me sinto muito animado com isso. Musashi quer ser algo além de um rounin e vai além de um estudante da espada e se torna um estudante da vida. Começarei o último o mais rápido possível. Uma pena Vagabond ter entrado em hiato, mas o livro toma rumos bem diferentes e ainda mais complexos. Obrigado Eiji Yoshikawa e obrigado minha namorada por ter me dado o livro, que experiência...
suyanne 16/10/2023minha estante
fico muito feliz que tenha gostado meu bem, te amo?




Américo 12/05/2017

Não sei como começar essa resenha, pois eu classificaria a leitura de Musashi mais como uma experiência, do que como um simples livro. Por outro lado, não me entendam errado: o livro não encerra nenhum grande misticismo ou filosofia complexa.

Na verdade, ele preza justamente pelo contrário, ou seja, o alcance do sublime através da simplicidade. E por simplicidade, você pode entender tanto como simplicidade na leitura, pois ele não possui vocabulário complexo, como também simplicidade nas ideias que o autor tenta passar ao longo de todo o livro (embora provoque o leitor com reflexões constantes e, dependendo do tipo de leitura, bastante profundas).

Uma característica marcante do livro é que cada personagem possui traços bem marcantes e distintos uns dos outros, quase como arquétipos. Outra característica é que esses mesmos personagens passam por diversos encontros, desencontros e coincidências ao longo da trama, alguns deles bastante oportunos, outros nada convenientes, evidenciando bastante a ligação cármica que liga a todos, sem exceção.

Posso afirmar que há diversas formas de se ler esse livro, no mínimo sob três pontos de vista distintos:
1) Por simples diversão, pois se trata de uma aventura bastante dinâmica e nada enfadonha;
2) Pela riqueza de detalhes e conteúdo histórico-cultural da sociedade japonesa do século XVII;
3) Pelas profundas reflexões que o livro sugere, e pelas lições ou preceitos morais que tenta legitimar através da sorte de seus personagens.

No meu caso, me esforcei ao máximo por tirar proveito de todas essas três qualidades simultaneamente, à medida em que lia. Irei falar brevemente sobre cada uma delas:

Do ponto de vista da leitura prazerosa, o livro preenche todos os requisitos: ele me fez rir em alguns momentos, chorar de leve em alguns outros, e me empolgar e surpreender um incontável número de vezes.

O livro pode ser classificado como romance histórico, pois mistura fatos históricos da vida de Miyamoto Musashi à fatos fictícios ou não comprovados. Entretanto, foi publicado em forma de folhetim no jornal Asahi Shinbun (Jornal da Manhã), se não me engano o jornal de maior prestígio no Japão.

Por se aprofundar em diversos personagens, o autor é bastante versátil ao mudar o foco habilmente entre a realidade e os acontecimentos que cercam cada um deles, de modo que quase nunca leitura e história se tornam monótonas.

Além do mais, o próprio narrador (em terceira pessoa) traz diversos detalhes sobre fatos históricos ocorridos em lugar X ou Y, o comportamento e a cultura do povo japonês, e quase que exclusivamente se utiliza de nomes de personalidades que de fato existiram àquela época, o que torna o romance muito mais real.

No entanto, a maior riqueza do livro está, em minha opinião, na filosofia e nas reflexões e lições que ele encerra. De forma geral, sobre como lidamos com a nossa vida e encaramos certas oportunidades ou fatalidades, e num viés mais específico, como trilhar o verdadeiro caminho do bushi, o guerreiro samurai.

Saber parar de ler por alguns minutos e tirar o devido proveito de cada uma dessas reflexões, pra mim, foi a grande dádiva desse livro.

O livro encontra-se dividido em sete partes: as cinco primeiras (A Terra, A Água, O Fogo, O Vento, O Céu) remetem aos cinco rolos escritos por Musashi para compor sua obra Gorin No Sho (o Manuscrito dos Cinco Rolos, ou Livro dos Cinco Anéis, como é conhecido no Brasil), mas pode remeter-se também aos cinco estágios de evolução no budismo.

Esses estágios de evolução remetem diretamente ao lótus, que é o símbolo da iluminação no budismo, pois o lótus surge da lama (elemento terra, ligado ao materialismo, às coisas mundanas) e a cada estágio vai se purificando até atingir seu estado sublime, que é a flor (elemento céu ou vazio, o estado de iluminação).

Fazendo uma comparação com o lótus, assim evolui o guerreiro Musashi: inicialmente selvagem e inconsequente, através da correta orientação ele vai aos poucos se polindo e tornando-se um ser mais sensível, culto e refinado, embora mantenha sempre o caráter humilde e a mente aberta.

A sexta e a sétima partes do livro ("As Duas Forças" e "A Harmonia Final"), na minha opinião, remetem, respectivamente, aos dois princípios (masculino/feminino, yang/yin), e que no livro podem ser transpostos para as figuras de Musashi (princípio yin, contemplativo, que flui como a água, não se deixa moldar e se adequa à cada mudança) e Kojiro (princípio yang, incisivo, sólido como uma rocha, quer impor sua vontade); e ao caminho do meio, à iluminação, ao equilíbrio, ao Nirvana.

Enfim, essas são apenas algumas impressões pessoais, embora eu creia ser impossível traduzir todas elas apenas com palavras. Mas posso dizer que é um livro que vale muito a pena ser lido.
comentários(0)comente



EduardoCDias 19/07/2020

Livro 2
Segundo volume do romance histórico inspirado na vida do samurai Musashi no século XV. Comporta os livros ?O vento? e O céu?. Leitura muito fluida e agradável. Poucas vezes li um livro de leitura tão prazeirosa.
comentários(0)comente



@Estantedelivrosdamylla 25/10/2020

Incrível
Finalizei a leitura ontem e para mim, foi uma experiência incrível. Eiji Yoshikawa manteve a leveza da sua escrita ao relatar os acontecimentos na vida dos poucos personagens desse romance, mas jamais deixou de passar emoção e principalmente, intensidade nas ações.

Achei esse segundo volume bem extenso, e houveram alguns momentos cansativos, porém acredito que não entram naquele patamar de "momento enrolação", pelo contrário, creio que apesar de lento, se deu o desenvolvimento do cenário e dos personagens, o que justifica a sua importância.

Outra coisa que eu amo na escrita do autor é como ele consegue fazer tudo e todos se interligarem de uma maneira fluida, elegante e surpreendente. Há cada dia mais apaixonada pela história, pretendo continuar o último volume em seguida. Recomendo muito.
comentários(0)comente



Thais 31/12/2020

O livro é um pouco repetitivo nas aventuras vividas por Musashi, sendo um pouco cansativo, mais ainda assim a leitura vale a pena, pelo rico panorama do Japão e dos samurais.
comentários(0)comente



Jussara 04/06/2023

Maturidade
Musashi nesse segundo livro, está mais maduro e resiliente, suas reflexões sobre a vida continuam, e há momentos em que se questiona se deve continuar a vida de peregrino, se realmente isso ainda importa para ele.
Muitas perguntas ficaram sem resposta nesse livro.
Otsu minha personagem favorita, ainda não conseguiu se entender com Musashi, mais seus sentimentos continuam os mesmos e sua força e alegria também.
Espero encontrar as respostas no terceiro livro.
comentários(0)comente



20 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR