Um defeito de cor

Um defeito de cor Ana Maria Gonçalves




Resenhas - Um Defeito de Cor


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StellaNpe 07/04/2024

Bem, eu não sou de fazer resenhas, só posso dizer que esse livro é extremamente necessário, com certeza nunca vou esquecer dessa história..
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Letteles 06/04/2024

OBRA PRIMA
Nos últimos dois meses Kehinde foi minha companhia e eu fui sua confidente, me apeguei muito à ela, maravilhada com tanta inteligência, resiliência, resistência e ensinamento.

É um livro da nossa história, como brasileiros, que infelizmente tivemos pouco/nenhum contato na escola, por só saber as versões e histórias dos portugueses e brasileiros donos de escravos e brancos.

Vale muito a pena a leitura!!!
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Lucas1429 03/04/2024

Livro, muito mais que necessário.
Que livro minha gente, que história. Demorei bastante para finalizar este livro e foi uma das melhores decisões que eu tive. A possibilidade de poder assimilar o livro sem pressa e acompanhar a história de Kehinde é surpreendente. Uma história triste, dolorosa, com muitos revés. De amor, Esperança, Força e Superações.
Não espere aqui que eu vá dar detalhes da história, pois acredito que ler esse livro sem saber do que se trata pode ser uma excelente experiência. Recomendo este livro e se tornou o meu livro favorito da vida.
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@livrosdalita 03/04/2024

Nesse livro vc vai entender perfeitamente o que significa reparação histórica.
A escravidão marcou e marca até hoje e com a protagonista Kehinde vc vai experimentar as dores e as superações de todo um povo.
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Ana Caturelli 02/04/2024

Simplesmente a melhor leitura dos últimos tempos
Fascinante história de uma africana idosa, cega e à beira da morte, que viaja da África para o Brasil em busca do filho perdido há décadas. Ao longo da travessia, ela vai contando sua vida, marcada por mortes, estupros, violência e escravidão.
Um livro que nos remete a época da escravidão com riqueza de detalhes, a personagem principal nos introduz ao cenário de muita tortura, desigualdade, morte e tristeza.
O mais impactante é a inteligência dessa mulher, como sempre conseguiu dar a volta por cima, apesar de toda a dor e sofrimento.
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Amanda 02/04/2024

A pesquisa da Ana Maria para esse livro foi sensacional e fica muito claro a enxurrada de informações que ela tinha.

É uma leitura fácil, no sentido da escrita, mas difícil de enfrentar na primeira parte. Fica bem descrito as atrocidades que faziam com os escravizados.
Vejo como um livro para pessoas que buscam um romance muito mais do que informações sobre a escravidão, e por isso pode ser um pouco simplório para quem já tem um certo conhecimento ou interesse no tema. Mas, buscando um romance, as pessoas acabam aprendendo um bocado de história do nosso país e da África também, que ainda é tão pouco falada.
Para mim, isso é uma das coisas mais importantes de um livro.

Porém, da metade para o final, achei cansativo e contraditório, considerando as construções das personagens ao longo do tempo.
Com certeza o livro poderia ser bem menor sem perder nada da história.

Confesso que a primeira parte me deixou com uma expectativa muito alta para o restante, mas foi difícil de terminar porque já estava irritada com as personagens e com a autora hehe
Ainda assim, acho um livro necessário e obrigatório.
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Carolina.Gomes 01/04/2024

A personagem perdida
Comecei essa leitura gostando muito da linguagem da autora e da história da personagem. Parecia que ali se tratava de uma sobrevivente, ousada e destemida. O carisma de Kehinde me envolveu.

Torci fervorosamente para vê-la virar o jogo e se tornar a dona da P* toda mas do meio para o fim, a coisa desandou.

A despeito do riquíssimo trabalho de pesquisa da autora, senti que a personagem perdeu força e coerência. Em meio a tanta informação e personagens satélites, a principal história ficou solta e eu confesso que perdi o ritmo de leitura e o livro me cansou.

Na última parte já não me interessava mais o destino da personagem porque senti que ela própria se perdeu.

Talvez a culpa seja da expectativa criada no inicio, talvez eu não tenha gostado muito e fim.

Gostei de ter lido, mas me decepcionei um tanto.
Eliza.Beth 01/04/2024minha estante
É isso? e vida que segue.
Adorei a resenha


Natália Carolina 02/04/2024minha estante
Pra mim esse livro é um dos melhores da vida ??


Carolina.Gomes 03/04/2024minha estante
Algumas, no clube, tb acharam, Nath! Eu fui minoria.


Natália Carolina 03/04/2024minha estante
E essa é a maravilha dos livros, cada um tem uma conversa particular com cada leitor.




Rafa.Barros 31/03/2024

Potente
A potência e a grandeza deste livro são anunciadas logo nas primeiras páginas, com o relato tão doloroso da captura de duas crianças na cidade de Uidá, no atual Benin. A descrição do trajeto do navio tumbeiro do continente Africano até o Brasil foi uma das passagens mais difíceis de ler, tamanha a crueldade com que os capturados eram tratados.

A partir daí, mergulhamos de cabeça num dos períodos mais horríveis da história do Brasil, narrados pela anti-heroina Kehinde, escravizada ainda criança e comprada por um senhor para servir de "companhia" para a sua filha. Os desdobramentos de sua história ao longo de quase 100 anos nos fazem debruçar na essência da condição humana, das barbaridades e atrocidades da escravidão mas, principalmente, no grande poder de resistência de um povo que perdeu toda a sua humanidade. 

O brilhante apanhado histórico feito por Ana Maria merece destaque, e é através dele que conseguimos entender detalhes imprescindíveis para a formação da nossa sociedade. 

Kehinde é Luisa Mahin, mulher escravizada conhecida por ser revolucionária e abolicionista, mãe do Advogado e poeta Luiz Gama. Há controvérsias sobre a sua existência, já que seus registros são poucos ou inexistentes, e com isso Ana Maria foi preenchendo lacunas ficcionais e inserindo histórias de outras mulheres para criar sua personagem.

O único defeito, na minha opinião, é a exaustão de alguns detalhes, que deixam o livro um pouco cansativo, especialmente no final, mas não a ponto de diminuir sua importância.
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Hênio 31/03/2024

?Um Defeito de Cor' é uma obra poderosa que mergulha fundo na história e na essência da condição humana. A jornada cativante de Kehinde, uma africana escravizada trazida ao Brasil durante a época colonial, é um relato que nos faz refletir sobre a complexidade da identidade e das emoções. O retorno à África não é apenas uma viagem física, mas uma jornada de redescoberta pessoal e emocional para Kehinde, repleta de anseios por pertencimento e liberdade, mas também de confrontos com as marcas deixadas pela diáspora africana. A culpa em relação ao filho, fruto de uma violência sofrida durante a escravidão, revela os dilemas éticos e emocionais que permeiam a vida de Kehinde, proporcionando uma profunda reflexão sobre maternidade, trauma e responsabilidade. Apesar da trama densa e da narrativa extensa, que podem desafiar alguns leitores, 'Um Defeito de Cor' continua sendo uma obra impactante que lança luz sobre aspectos pouco explorados da história e da experiência humana.
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profa_ana_paula 29/03/2024

Vale a pena ser lido
É um livro muito fluido, e certamente resulta de uma extensa pesquisa histórica. Conta a história de Kehinde, que é sequestrada em Africa e traficada como escrava para o Brasil. O livro narra toda a vida dela e também a busca por um filho perdido. Se por um lado contém muitas referências históricas, por outro vemos momentos em que a personagem não parece bem construída e cai em algumas contradições. Uma grata surpresa foi ter encontrado um personagem de Viva o povo brasileiro no texto. Por figurar como tema da Portela 2024, foi para a lista dos mais vendidos. Acredito que é um livro que vale a pena ser lido.
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RaissaBDA 29/03/2024

Valeu a jornada
Um romance de formação que acompanha Kehinde da infância a velhice. Aos 8 anos, após um acontecimento trágico com a família, ela se muda com a avó e a irmã gêmea Taiwo de Savalu para Uidá, onde será capturada e levada como escrava para o Brasil. Como isso tudo é bem o início do livro, aqui eu paro de contar e deixo pra que seja lido pelas palavras da Ana Maria.

Um defeito de cor tem uma narrativa tranquila de ser lida, mesmo por vezes sendo mais um registro histórico do que ficcional. A heroína não é heroína, foi construída com bastante humanidade, o que por vezes me levou a alguns desapontamentos, e isso considero um sinal de bom livro.

Por que não 5 estrelas?! Apesar de ter adorado aprender mais sobre as religiosidades africanas e porções da nossa história que não são usualmente contadas, o meio do livro me cansou um pouco. A odisseia de Kehinde/Luisa não teve atalhos e, para mim (apenas do meu ponto de vista como leitora) deu algumas voltas a mais que deram aquela vontade de dar uma acelerada na leitura.

Ainda assim, recomendo. Vá sem pressa e aproveite tudo o que Kehinde tem pra ensinar.
Carolina.Gomes 31/03/2024minha estante
Pq não 5 estrelas? Pq não mesmo! ?


RaissaBDA 31/03/2024minha estante
????




Crixtina 28/03/2024

Um defeito de cor
?Naquele momento, e durante toda a vida, tive que lidar com duas sensações bastante ruins, a de não pertencer a lugar algum e o medo de me unir a alguém que depois partiria por um motivo qualquer.?
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Mayara 28/03/2024

Expectativas
Uma obra grandiosa, difícil de ser digerida. É a ficção que se entrelaça com a realidade, é a história do Brasil sendo contada.
Comecei o livro esperando que fosse apenas a busca da Kihande pelo seu filho, mas isso é só uma parcela dos acontecimentos. Um defeito de cor é sobre uma vida inteira, é sobre um período histórico inteiro, e a busca por esse filho é só mais uma coisa.
A personagem principal tem uma personalidade forte e dela, desde o começo a autora deixa isso claro, que Kehinde sempre fez prevalecer as suas vontades, nunca colocou ninguém acima delas. Sempre foi livre de espírito.
Eu por diversas vezes a achei egoísta em suas atitudes e acho que isso que traz a mágica para isso tudo, ela está longe de ser uma protagonista perfeita e ideal. Ela e o livro são extramente reais.
O livro narrando o período escravocrata de maneira brilhante em termos de pesquisas e a Kehinde tendo o direito de ser representada como uma pessoa que acerta, erra, se arrepende, se redime e muitas das vezes faz coisas que não acharíamos que ela faria. Sendo representada como um ser humano, longe da perfeição ou da total imperfeição.
Fiquei com raiva muitas vezes dela, em algumas pela bondade e em outras pelo egoísmo. Mas, não temos todos esses momentos?
Livro denso, mas não achei a leitura complicada e nem arrastada. Minha única crítica quanto a isso é na parte final, nos dois últimos capítulos. Lá eu achei bem cansativo e queria que terminasse logo. Mas mesmo assim dou 5 estrelas.
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Kaire 25/03/2024

A odisseia da kehinde
Sabendo do que se tratava, essa leitura foi um tremendo sufoco, despertando diversos sentimentos ao longo das páginas, mas, no fim, valeu a pena a jornada. Essa é a história de uma mãe em busca do seu filho filho, mas também a história de uma vida que buscou ir além da sobrevivência num contexto onde a existência era vista como nada.

A kehinde é uma personagem cheia de defeitos e não esconde nenhum, até justificando ser por isso que perdeu tanto na vida. Mas o que pôde fazer para ter controle da própria vida e ser vista como uma pessoa de respeito, ela fez. Nesse meio, mostrou que a vingança vem, e é merecida, e que qualquer lição aprendida na vida, não precisava ser acompanhada de tanto horror, pois ela nasceu para a grandeza.

Muita coisa ali poderia ter sido descartada, mas depois de viver de forma tão grandiosa, superando os obstáculos colocados na vida terrena e espiritual, não julgarei muito a falação de uma idosa nas últimas. O fim não me deixou desolada, apesar de não ter terminado com a visão que ela tanto queria, porque o destino do filho se provou e ele foi feliz. Diante disso, só me resta sonhar com ele lendo a vida da mãe e se orgulhando de ter em tão pouco tempo juntos, tanto dela para construir tudo que ele construiu e foi.

Recomendo!
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Alexandra 24/03/2024

Nossa História como legado.
Inegável o esforço e a grandiosidade da pesquisa histórica empreendida por Ana Maria Gonçalves. Recomendo a leitura pela tanto de nossa História que nos é deixado de legado.
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