Um defeito de cor

Um defeito de cor Ana Maria Gonçalves




Resenhas - Um Defeito de Cor


520 encontrados | exibindo 16 a 31
2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 |


Henrique Fendrich 30/06/2022

Há coisas muito boas, excelentes mesmo, nesse livro, mas também problemas graves.

Inicialmente, eu aprendi muito com essa história. Nosso conhecimento sobre o período da escravidão é cheio de generalidades e superficialidades, tratando a grande massa de pessoas escravizadas como se fosse um único bloco de mesma cultura, crenças e tradições, vindas todas de uma genérica "África", como se o continente não tivesse várias realidades.

Para a maioria das pessoas, entre as quais eu me incluía, ainda é uma surpresa quando se diz que vários escravizados eram muçulmanos (os malês ou os muçurumins) e que, além disso, sendo eles bastante cultos, estiveram por trás de revoltas importantes no país. Por não conhecer as distinções entre os africanos, também não costumamos saber nada a respeito das eventuais rivalidades entre eles ou como os diferentes grupos interagiam entre si. E isso o livro oferece, um painel bem interessante sobre a interação entre várias culturas africanas.

Principalmente em suas primeiras partes, também é possível que alguém que ainda não tem qualquer conhecimento específico sobre religiões de matriz africana fique um pouco mais informado sobre elas. Uma das que se sobressaem é a religião iorubá, com uma mitologia muito rica que, inclusive, iria inspirar o candomblé. Entre as crenças da cultura iorubá que mais gostei de conhecer pelo livro está a dos "abikus", crianças que "nascem pra morrer".

O livro também é muito útil para tomar conhecimento de eventos históricos que quase não são abordados em aulas de História fora da Bahia, como a Revolta dos Malês e a inusitada "Cemiterada", quando, literalmente, a população baiana declarou "morte ao cemitério".

Outra situação praticamente ignorada pelos brasileiros e que aparece com destaque no livro é a existência na África (Benim, Nigéria e outros países) de comunidades de "retornados" do Brasil, ou seja, ex-escravizados que, ou por serem expulsos ou por outra contingência, voltaram à terra de origem. A história mostra que então havia uma rivalidade entre esses que estiveram no Brasil e os que nunca haviam saído de lá. São informações bem interessantes.

Ler o livro, então, permitiu que eu aumentasse consideravelmente o meu conhecimento sobre a história da escravidão em geral, ou, ao menos, na Bahia (embora a trama também se desloque para vários lugares no Brasil, sem falar naqueles na África). Nessa perspectiva é que estão as coisas que chamei de "boas" e "excelentes" no livro.

Agora os problemas. A relação entre ficção e realidade me parece problemática.

A autora conta que a história do livro estava escrita em uns papéis velhos que uma criança, sem saber, usava para desenhar. Havia partes ilegíveis ou faltando e ela então completou com ficção. Ela diz na introdução que "algumas partes" do livro foram inventadas, sem precisar quais, e que "quase tudo" corresponde à história narrada pela mulher nos papéis.

Com isso, pensei em dar crédito histórico à maior parte do que lia. Entretanto, comecei a duvidar quando notei o que me pareceu uma tentativa de "forçar" a relação da personagem com figuras famosas, como a história do Tiradentes e depois com o Joaquim Manuel de Macedo, a ponto de dizer que "A moreninha" foi inspirada nela.

Alguns detalhes de eventos históricos também me pareceram bem duvidosos, e houve ao menos um momento com uma escorregada cronológica feia, quando, em 1848, um homem dizia que o pai do seu pai havia chegado à África em 1624 (uma distância impossível).

A desenvoltura e a minúcia com que a personagem narra em detalhes eventos do passado, citando sempre corretamente nomes que não diziam respeito ao seu cotidiano, sugerem não uma memória extraordinária, mas a intervenção da autora da história. É bem difícil imaginar que uma pessoa "real" entrasse em tantos detalhes como a narradora do livro, o que, por vezes, faz com que o livro se torne enfadonho, pelo excesso de descrições sem relação com a trama principal (e ao estilo da narração parece faltar o que uma amiga chamou de "alma").

Então eu não sei o que exatamente havia nos papéis que a autora encontrou (e que são passíveis de erros também) e o que veio da autora. É bem possível também que leitores citem certos detalhes do livro como verdade histórica, quando não o são. Isso é um mal de todo livro de ficção histórica, mas esse sugere que "quase tudo" é real. Eu preferiria que a autora dissesse que fez adaptações para que a história que encontrou se transformasse na de Luiza Mahin, figura cuja existência ainda não foi comprovada.

Isso me incomodou durante a leitura, que me parece bastante útil para se conhecer certos eventos históricos, mas então pesquisá-los e aprofundá-los em outra parte. Talvez se esses eventos e as abordagens que privilegiam a voz do negro como agente da história no Brasil fossem mais conhecidos e disseminados, o livro não faria o mesmo sucesso, porque aí se sobressairiam mais as questões de estrutura e estilo.
Edicleia 29/10/2023minha estante
Concordo com muita coisa que vc falou,mas no programa Roda Viva a autora fala que essa história dos papéis achados é tudo ficção, ela usou para realizar a escrita de propósito,estou tentando terminar esse livro mas está sendo bem cansativo.




Ana Carolina 28/02/2022

Um defeito de cor- Ana Maria Gonçalves
Escrevo no momento em que termino esse livro. Acredito que é um livro essencial na vida e que tem o momento certo a ser lido.
Desde a primeira a última página esse é um livro de busca. Busca de liberdade, de amor, de dinheiro, da religião, dos filhos de um significado para a vida.
A parte mais perturbadora foi o início livro.
Senti raiva, dor, agonia, tristeza entre outros.
comentários(0)comente



Jéssica 25/12/2021

Apenas leiam esse livro!
Um defeito de cor é um romance histórico que narra a saga de Kehinde, uma idosa cega, a beira da morte, raptada ainda criança na África e trazida para ser escravizada no Brasil. É um relato incrível, rico em fatos históricos e religiosos, e muitos detalhes sobre a escravidão no Brasil.

Uma leitura que me causou angústia e desconforto em vários momentos, mas ainda assim não me tirou o prazer de ter conhecido a história de Kehinde, ver seu crescimento e desenvolvimento ao longo da narrativa.

Gente, esse livro contém TANTAS histórias, tantos personagens interessantes. É uma verdadeira riqueza, e é nosso! Deveria ser leitura obrigatória a todos. Apenas leiam!
comentários(0)comente



Rodrigo 04/05/2022

Um defeito de cor
Um calhamaço de pouco menos de mil páginas que dispensa comentário.

Uma linda história onde a autora mexe profundamente com nosso sentimento.

Conseguindo arrancar sorrisos das nossas faces, lágrimas das nossas vistas.

Um livro que mexeu profundamente comigo, mudando literalmente meu modo de pensar e agir.

Esse vai ficar como troféu de grande valor não só na minha estante, mais na minha vida.

Amei.

Está de parabéns.

Ana Maria Gonçalves ( Um defeito de cor).
João Paulo 04/05/2022minha estante
perfeito esse livro




Janaina 04/03/2022

O livro da vida
Não tenho a menor pretensão de resumir esta gigante obra que, como eu previa, foi elevada à categoria de favorita da minha vida!

O primoroso romance histórico conta a saga da protagonista Kehinde, desde seus últimos dias na África, ainda criança, quando é capturada, por ser ibeji (gêmea), para ser transportada num tumbeiro ao Brasil, onde é considerada um objeto de sorte, até a sua velhice, quando consegue retornar à África, depois de transitar entre o fundo do poço da dignidade e o auge do empreendedorismo em terras brasileiras.

A riqueza e profundidade com que é retratada a vida de Kehinde, que, em partes, ilustra a de tantos negros escravizados em nosso país, também é encontrada na descrição da nossa história e geografia, principalmente nas cidades por onde nossa personagem passa.

Foi um imenso prazer fazer uma viagem no tempo dentro da minha amada cidade Salvador, e, transportando-me ao século XIX, reconhecer ruas, igrejas, casas, à medida em que notava crescer em mim uma deliciosa sensação de pertencimento. E imagino que moradores do Rio, São Paulo, São Luís experimentem igual sensação.

A construção da personagem é tão poderosa que é impossível não se apaixonar por ela, chorar junto por suas tristezas, revoltar-se com as injustiças sofridas, comemorar suas conquistas, torcer pelo sucesso do seu caminho... É um livro que transborda emoção e que, sem dúvida, transforma o leitor.

Sei que a quantidade de páginas pode assustar, mas digo sem medo de errar: vale cada linha e, no fim, ainda ficamos querendo um pouco mais. Então se ainda não leu, recomendo calorosamente que o faça o quanto antes. Não vai se arrepender.
comentários(0)comente



Layla.Ribeiro 04/12/2021

Desafio literário 2021- Calhamaço
História da grande jornada de Kahinde uma mulher que foi capturada na África e escravizada no Brasil quando criança, além de ser um romance de ficção histórica também é um romance de formação porque vamos acompanhado a evolução e maturidade da personagem. Uma trajetória de vida que perpassa por vários momentos da história do Brasil, momentos esses desconhecidos para muitos e de grande importância, o que mostra o quanto a autora estudou pra escrever esse livro tornando-o riquíssimo. Uma linguagem fácil e fluida que vai te envolvendo na história e que faz você não querer parar de ler o livro. O tema religioso presente nesse livro, religião islâmica , cristãs e de matriz africanas muito bem trabalhada , eu amei conhecer sobre a religião africana muitas coisas eu não fazia ideia e me ajudou muito a desconstruir algumas visões errada e me fez buscar e procurar mais sobre na internet. Sem dúvida virou meu favorito e quando cheguei ao final dessa jornada ficou um vazio , uma saudade da Kehinde. Acredito que futuramente esse livro se torne um clássico da literatura nacional e ao meu ver ele tem a mesma importância para o Brasil da mesma forma que Os Miseráveis tem para a França. Leiam esse livro!
Joao 04/12/2021minha estante
Layla, adorei a tua resenha. Não conheço essa obra mas pela sua resenha e essa analogia com Os Miseráveis, já pretendo ler.


Layla.Ribeiro 04/12/2021minha estante
Que bom! Fico feliz !!


Lina_2013 04/12/2021minha estante
RT, me deixou muito curiosa para ler tbm.


Vivi Martins 27/05/2022minha estante
Gostei muito da resenha. Comecei essa leitura ontem. O que vc ainda não leu, Layla? ?


Layla.Ribeiro 27/05/2022minha estante
Obrigada Vivi, ainda preciso de mais duas vidas para ler tudo que eu gostaria haha




Thayná Krueger 04/12/2023

Obra Prima da Literatura Brasileira
Esta foi a resenha mais desafiadora que já fiz neste aplicativo. Falar sobre os defeitos ou as questões que nos incomodam em um livro é muito mais simples do que expressar todas as maravilhas que tornam uma obra uma das favoritas de nossa vida.

Reconheço que quase mil páginas podem parecer assustadoras à primeira vista, mas garanto que vale a pena, pois este livro retrata a história do nosso país, especialmente um capítulo terrível: a escravidão, narrada por uma autora espetacular.

A Ana Maria Gonçalves consultou documentos oficiais como fonte para retratar o Brasil durante a era da escravidão, revelando um país caracterizado pelo racismo, pela imposição de trabalho forçado, pela presença diária de violência e por frequentes rebeliões. A Ana conseguiu criar uma personagem (a Kehinde) de forma comovente, demonstrando o que significava ser arrancado de sua terra natal e trazido como escravizado para o Brasil.

Se há um livro que eu adoraria reler, é este. São tantos detalhes sobre nossa história que vale a pena dar uma oportunidade a esta grandiosa obra.
Bruno 04/12/2023minha estante
Fiquei curioso pra ler! ?


Thayná Krueger 04/12/2023minha estante
Eu sou suspeita para falar, já que favoritei. Mas esse livro é maravilhoso, dê uma chance e você irá se apaixonar por esse livrão.


CPF1964 05/12/2023minha estante
Não entendi. Não iríamos reler este livro em 2024 ?


Thayná Krueger 05/12/2023minha estante
E vamos reler em 2024.


CPF1964 05/12/2023minha estante
E você fez a resenha agora ?


Thayná Krueger 06/12/2023minha estante
Eu li esse livro esse ano, mas fiquei enrolando em fazer a resenha pois é difícil falar do livro quando ele é bom. Mas como está chegando o final do ano e quero bater a meta de resenhar 50 Livros, peguei um que eu amei para fazer a resenha.


CPF1964 06/12/2023minha estante
Entendi, Thayná. A resenha ficou ótima.


Thayná Krueger 06/12/2023minha estante
Obrigada. Eu queria falar muito mais sobre o livro, mas ao mesmo tempo não quero entregar muito sobre a estória. Acho que ir se surpreendendo é uma parte bacana de todo livro.


CPF1964 06/12/2023minha estante
Com certeza absoluta, Thayná. Dizer que o mordomo é o assassino estraga a experiência do leitor....??


Thayná Krueger 06/12/2023minha estante
Quando o autor é preguiçoso, a culpa é dele o culpado ser tão evidente ???


Thayná Krueger 06/12/2023minha estante
Quando o autor é preguiçoso, a culpa é dele o vilão ser evidente nas primeiras páginas


Thayná Krueger 06/12/2023minha estante
Mas tem muito livro que entrega tudo na sinopse. Ainda bem queeu leio a sinopse e esqueço tudo no outro dia ???


CPF1964 06/12/2023minha estante
Memória Seletiva....????




Juliana Rodrigu 19/04/2023

Todo brasileiro deveria ler para aprofundar em suas origens! Nos mostra que existe dificuldades sim , preconceitos mas não limites. Uma africana veio criança para o Brasil e com a sua determinação escreve uma história maravilhosa da sua vida! Cada capítulo é um aprendizado onde nos mostra resiliência! Obrigada Sinhá Luísa por me ensinar tanto!
comentários(0)comente



Leila 24/02/2023

Terminei agora Um defeito de cor e posso dizer que estou aliviada com esse término de leitura. Comecei amando e sofrendo muito, no decorrer da obra me emocionei e chorei em vários momentos, mas a historia vai perdendo a força em um dado momento e a autora me perdeu pelo caminho e no fim já estava amaldiçoando as 952 páginas num livro que dava para contar em 500 páginas o que era de fato essencial ser contado e não precisava "contar até a cor da cueca de tudo quanto era gente que aparecia no caminho da personagem". A primeira parte do livro, por assim dizer é primorosa e perfeita, a segunda é boa, mas a terceira eu li revirando os olhos, confesso, condenei a Kehinde em vários momentos e achei muita coisa meio fantasiosa, parecia até que estava assistindo filminho da Disney (a essa altura já estou sendo apedrejada na rua, eu sei). E o que mais me irritou é que em um livro tão prolixo que por boa parte dele que girou em torno de um "plot", a autora no final final, deixou o leitor a ver navios, nem se dignou a finalizar mesmo a coisa. Ah me poupe! Faz a gente ler essa quase bíblia e nem dá um fim condizente ao conto de fadas que ela estava criando ao despirocar a historia? Enfim, nota 3,5 para 4. como disse um amigo, porque eu sou muito generosa e porque sei que mesmo não tendo amado a obra como um todo, várias passagens dela foram marcantes e ficarão comigo por uns tempos. Massss, venciiiii. Foi minha segunda tentativa de ler esse livro e agora posso tirá-lo da minha estante como leitura concluída. Agora, simbora pro próximo que a fila aqui tá giganteeee.
Alexandre663 19/03/2023minha estante
Minha experiência de leitura está bem parecida. Nas primeiras 500 páginas a história flui bem e até que li rápido. Mas depois o livro começa a ficar maçante demais. Parei na página 630 e vou dar uma pausa de alguns dias pra retomar a leitura, que já não está mais atrativa.


18/04/2023minha estante
A parte que se passa na África é bem difícil.. acho que a essa altura já estamos cansados de decorar nomes de personagens e nos envolver com cada história mesmo. Amei o livro e tudo o que ele me ensinou até ela sair do Brasil, agora tô só a força do ódio pra terminar ?


Thayná Krueger 26/04/2023minha estante
Concordo totalmente. O final foi muito cansativo, mas acho que os últimos 10% ficam excelentes outra vez


@Estantedelivrosdamylla 19/07/2023minha estante
Até 80% eu estava achando bom, mas depois disso eu revirei os olhos inúmeras vezes kkkk. Além de passagens mt chatas, a protagonista virou outra pessoa com valores bem diferentes, o que me incomodou demais.


Edicleia 29/10/2023minha estante
Estou chegando no final e estou com o mesmo pensamento kkk bom que não estou sozinha, fiquei procurando uma resenha que me representasse kkk


Thayná Krueger 29/10/2023minha estante
Edicleia fica tranquila que melhora ?


Edicleia 05/11/2023minha estante
Agora que a protagonista chegou no Rio de Janeiro, melhorou um pouco,estou gostando.




spoiler visualizar
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Hênio 31/03/2024

?Um Defeito de Cor' é uma obra poderosa que mergulha fundo na história e na essência da condição humana. A jornada cativante de Kehinde, uma africana escravizada trazida ao Brasil durante a época colonial, é um relato que nos faz refletir sobre a complexidade da identidade e das emoções. O retorno à África não é apenas uma viagem física, mas uma jornada de redescoberta pessoal e emocional para Kehinde, repleta de anseios por pertencimento e liberdade, mas também de confrontos com as marcas deixadas pela diáspora africana. A culpa em relação ao filho, fruto de uma violência sofrida durante a escravidão, revela os dilemas éticos e emocionais que permeiam a vida de Kehinde, proporcionando uma profunda reflexão sobre maternidade, trauma e responsabilidade. Apesar da trama densa e da narrativa extensa, que podem desafiar alguns leitores, 'Um Defeito de Cor' continua sendo uma obra impactante que lança luz sobre aspectos pouco explorados da história e da experiência humana.
comentários(0)comente



jaquesant0s 30/10/2022

Jornada épica
Um livro incrível que narra uma jornada épica. Ao longo da leitura temos muito aprendizado sobre história, principalmente sobre lutas e revoluções da população negra e de escravizados, além de muita informação sobre religiões de matriz africana. Infelizmente a história se torna um tanto arrastada pelo excesso de informação e de pesquisa que a autora decide incluir ao longo da jornada da protagonista, o que não tira a importância que essa obra carrega.
comentários(0)comente



Leandro190 01/06/2023

"Mama África, a minha mãe é mãe solteira"
O livro é uma mistura deliciosa de ficção e realidade. Juntando romance e história essas quase mil páginas ensinam, divertem e emocionam. Achei muito interessante e rico conhecer essa estória/história a partir de um protagonismo feminino. Kehinde é mais que uma mulher, é uma entidade formada por tudo que é inerente ao humano. Desejos, medos, angústias, coragem, fé, razão. A forma como a personagem vive intensamente cada dia nos coloca sempre numa posição de leitura reflexiva. Se você leu Torto Arado gosta de ler e estudar sobre as origens do povo brasileiro e das nossas ligações com a África é bem possível que vá gostar de Um defeito de cor também. O canal do youtube "Ler antes de morrer" fez uma leitura coletiva desse livro e no final houve uma discussão com a própria autora. Sensacional ouvir a escritora falar um pouquinho sobre como se deu o "parto" desse livro.
comentários(0)comente



Carlinha PPinto 05/09/2021

Verdade? Não sei mas amei!
Tantas histórias dentro da mesma. Verídica ou não, foi muito gostoso conhecer de maneira diferente como nosso país e suas crenças foram tomando forma.
Eu amei cada página.
A escravidão vista de outro ângulo.
As religiões africanas e suas misturas com o catolicismo.
A África e suas diversas colonizações.
Mesmo sendo um livro longo vale o investimento da leitura leve e descritiva.
comentários(0)comente



520 encontrados | exibindo 16 a 31
2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR