Bruna 01/05/2023Muito bom.O texto é de toda uma riqueza, é maravilhoso e essencial: a compilação sobre o colonialismo de Gana; a história narrada pelo o educador James Aggrey; o midraxe-hagadá produzido por Leonardo Boff referente a esta mesma história; uma história real do despertar da águia por Kwame N'Krumah que galgou a libertação de Gana, sendo a primeira colônia africana a conquistar sua independência; a clareza da dualidade versus o dualismo, assim como o mago do tarô versus as filosofias de Platão e Aristóteles; o arquétipo do herói/heroína na saga da águia em sua individuação; o papel do amor incondicional; os arquétipos e as figuras exemplares; o Sol, a essência dentro de nós.
É um livro completo. Um ensaio sobre a vida, para ser lido por todos.
Todos somos matéria e não-matéria. Há de haver equilíbrio nisso. Há de nos percebermos não só como galinhas de um sistema fechado e não só como águias, mas, principalmente, nos recordarmos que também somos águias, que somos Sol e que embora possa estar esquecido, camuflado pelas regras de outrem, o temos e devemos reverberar isso no mundo, à titulo de expansão/evolução pessoal e do Todo.
Não digo um livro perfeito, mais pela sua forma escrita. Creio que não para todos será uma leitura fluída, agradável, de fácil interpretação. Mas é o que é. É a linguagem de Boff para se comunicar. E comunicou. E é algo possível de se transpor.
É um texto que vale a pena demais ser lido. Por todos.