Guinho 31/03/2024
APESAR DE REPETITIVO, FALAR SOBRE JESUS É SEMPRE BOM!
Depois do ler o sexto ou sétimo livro – já perdi a conta! – do autor\psicanalista, pela primeira vez, não faço ideia de como iniciar esta resenha, pois minha intenção não é ser repetitivo ou prolixo, como as obras de Augusto Cury são acusadas de serem. Entretanto, em comparação a outros que li do mesmo, existe um pequeno diferencial aqui.
É lógico que o doutor já abordou – mesmo superficialmente – Jesus Cristo de forma psicológica em outro texto, porém em O MESTRE DA VIDA, Augusto Cury faz isso de uma maneira que, como já citei em outras resenhas de livros cristãos, eu gosto. Além de inserir versículos do Novo Testamento em que narram a vinda do filho do Criador que se fez carne, o escritor tenta se colocar no lugar dos personagens e supor o que eles pensavam ou sentiam no momento em que o nosso Salvador era preso e crucificado. Os mais conservadores podem acusa-lo de cometer blasfêmia ou heresia, mas uma pergunta: não é isso que um psicólogo faz? Se colocar no lugar do outro?
Claro que as conjecturas psicológicas já vistas estão lá e me desejaram voltar para a história de Cristo? Obviamente que sim, no entanto, senti um detalhado trabalho de pesquisa tanto em relação aos textos bíblicos como a história dos carrascos do Nazareno e isso trouxe uma base maior para a leitura.
O Doutor Cury trouxe no final uma questão que me fez pensar nesse momento de Páscoa, sabem? Jesus foi perfeito quando veio a Terra e nos ensinou através de suas palavras e atitudes que devemos ser como Ele, certo? Será que nós, falhos seres humanos, conseguiríamos essa difícil missão até a sua segunda vinda? Pelo menos vale tentar, não é mesmo?
Bom, não é essa a hora que vocês me perguntam se eu recomendo ou não o livro? Recomendo sim, porém somente para aqueles que nunca leram alguma obra do autor, pois em doses homeopáticas, vai reconhecer teorias criadas pelo próprio médico. Contudo, para quem ama a Jesus, vale a pena ler! ^^
Nota: 4