Nos Cumes do Desespero

Nos Cumes do Desespero Emil Cioran




Resenhas - Nos Cumes do Desespero


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Gomezzzz0 14/07/2023

Desesperadamente cruel
"A beleza não salvará o mundo, mas ela pode aproximar-nos da felicidade."

Cioran tem uma visão bem controversa. No começo, parece apenas uma mensagem de desgraça e desespero, mas com o passar dos livros nós vemos que - é isso mesmo - e muito mais. É tudo bem triste, por isso que é bom.
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Karolinne.9 15/06/2023

Li esse livro em 15 dias, leitura maravilhosa, um dos melhores que já li.
Reflexivo, profundo, realista, confrontador. Cioran com apenas 22 anos se expressava de uma forma sublime.
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Martony.Demes 30/05/2023

Eu não me sinto apto a escrever uma resenha bem esmiuçada dessa obra!

Primeiro porque ela está no âmbito da filosofia. Segundo, o tema retratado ou os temas, são bem complexos e de uma interiorização do próprio autor que deve-se estudá-lo para entender melhor o que ele expressou.

Contudo, há muito a se entender nessa obra: angustia, desânimo com a religião, tristeza e um tom de escrita embebida de ímpeto trágico. A gente tem a sensação de desabafo dele. Talvez seja isso! E isso, quiçá, ajudou-o a não chegar as últimas consequências que talvez seria o que acontecesse. Enfim.

Uma obra cheia de gatilhos, conteúdos densos e complexos! Se estiver preparado ou também - porque não? - se sentir vontade de refletir sobre o tema, leia-o!

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Stella.Castilhos 19/02/2023

À beira da loucura.
Devo dizer que este foi, até hoje, o livro mais impressionante que já li. Como comentei algumas vezes, é sim uma leitura densa e não recomendo para qualquer pessoa, tendo em vista que o Cioran era um filósofo extremamente pessimista e que esse livro foi escrito por ele aos 22 anos de idade como um manifesto suicida.

Não é um livro que todo mundo vai gostar e provavelmente muita gente vai achar que o cara é maluco, mas, do meu ponto de vista, como pessoa diagnosticada com transtornos mentais e como suicida, devo dizer que o cara era um gênio.

O livro é pequeno e é separado por pequenos tópicos/capítulos. Neles, ele fala sobre a tristeza, sobre a melancolia, sobre o sofrimento, sobre os prazeres, sobre sabedoria, mas, principalmente, sobre a falta de importância das coisas e a falta de sentido na vida (bem niilista - no seu sentido puramente existencial -). Acho que isso eu já esperava, tendo em vista o nome do livro e a fama do Cioran.

O que me surpreendeu, de fato, foi o olhar do autor sobre sua própria condição. Apesar de se ver ?amaldiçoado? pelo sofrimento decorrente da consciência das antinomias da existência, também não trocaria seu saber por uma vida ?comum?, sem suas loucuras, sem o risco, a paixão, a consciência e os desesperos que o levam à beira do precipício.

Me identifico muito com isso, principalmente por ter um transtorno de personalidade e perceber que essa loucura que me consome como fogo (e a consciência decorrente de uma vida na qual, desde cedo, fui jogada contra todos os limites da saúde mental e de mim mesma - o que me fez querer observar o outro e o universo) faz parte do meu eu; da substância do meu ser. E como é difícil (sobre)viver desse jeito? o Cioran sabia e eu sei. Mas, assim como ele, a morte me parece infinitas vezes mais agradável que a possibilidade de não viver isso (e do que a de viver também - deixa a gente ser pessimista!).

?Sou uma fera com um sorriso grotesco, que se contrai e se dilata até ao infinito, que morre e cresce ao mesmo tempo, exaltado entre a esperança do nada e o desespero do tudo, alimentado de fragrâncias e de veneno, queimado pelo amor e pelo ódio, aniquilado pelas luzes e pelas sombras. O meu símbolo é a morte da luz e a chama da morte.?

Lerei este livro muitas vezes ainda.
Favorito ?? cabeceira.
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Pedro Medeiros 19/02/2023

Uma carta de suicídio
O livro é fiel ao que se destina: uma carta de suicídio. Percebe-se a profunda angústia do autor, e sua visão pessimista, ainda que não se saiba a origem. Conceitos extremistas e menosprezo a alguns temas são facilmente identificados. A obra, como um todo, é pobre de valor, mas deve ser lida e compreendida no contexto ao qual se aplica. Busquei ler a obra como sendo uma conversa com alguém na situação a qual o autor se encontrava.
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Luan 24/11/2022

Meu grito
A sensação de ler esse livro foi de me embriagar com o desespero ao ponto de nunca mais querer beber na vida. Mas eu sei que ainda vou querer tomar mais um gole, pois esse vício pela agonia não é voluntário. É compulsivo. Eu quero me livrar do pessimismo, mas é esse mesmo pessimismo que me faz aproveitar muito mais os bons momentos da vida. É meu grito de alívio.
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Ramon Diego 25/01/2022

Gostei do livro e, apesar da atmosfera mórbida, dei risada algumas vezes por causa do estilo ácido e mordaz do autor. Morte, Obsessão, suicídio e melancolia. Esses são os temas desse livro do filósofo romeno Emil Cioran adepto da perspectiva pessimista e que flerta ora com o ensaio, ora com o gênero diário. Apesar de ter muitas críticas à filiação político partidária do autor, reconheço seu olhar aguçado para a crítica dos valores morais, para ideia de dignidade no auto-elogio e do trabalho como aquilo que dignifica o homem. Não recomendo esse livro, no entanto, para quem está melancólico ou em depressão, algumas passagens podem gerar determinados gatilhos pela sua morbidez e falta de esperança na vida.
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Lais544 28/01/2021

Nos cumes do desespero foi o primeiro livro escrito por Cioran,foi pensado originalmente como o longo testamento de um suicida ? que acabou não se matando justamente por escrevê-lo.
Explosão de angústia ,esta obra não tinha outra pretensão que não a de expressar a dor de existir, observando o que ele diz, percebi que  muitas pessoas vivem o mesmo que ele hoje em dia o que tornar o livro bem atual e com algumas explicações plausíveis.
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Raul Álison 27/11/2020

Um livro para poucos
Cioran coloca nesta obra o seu mais íntimo pensamento sobre a vida e afins.
O autor escreve de forma brilhante um texto que por vezes parece um confissão, uma desabafo do autor sobre suas inquietudes.
Mas é um livro pra poucos. É preciso estar em sintonia com o autor para entender a grandiosidade da obra.
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Edmar.Dragonne 24/08/2020

Nos cumes do niilismo.
Obra absolutamente necessária para quem quer entender melhor o pensamento niilista e pessimista da perspectiva de um autor mais contemporânea, e diria eu, um pouco mais acessível, de mais fácil leitura, porém, não menos complexo que os clássicos.
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herbert.goncalves 28/04/2020

desgraçamento total
um conselho pra quem for ler essa obra prima nesse isolamento social: prepare bem a cabeça antes de entrar nesse universo caótico do cioran, mas prepare mesmo, pois isso aqui não é pra ser lido a qualquer momento. doses cavalares de realidade enfiadas sem dó pela goela abaixo. espetacularmente aterrador e profundo. que livro!!!

site: https://filmow.com/usuario/herbert_
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Amanda Bento 24/01/2019

Livro que todo jovem desesperado devia ler
O desespero não está presente só no título, é um tema decorrente. Estar nos cumes é uma metáfora chamativa para mostrar o quão alto e distante da realidade pode se isolar um homem que passar pelas agonias das primeiras fases da vida. As páginas correm destrinchando a alma de um jovem que não é igual ao meio que se insere e que despreza os sábios. Um livro indispensável para quem tem a alma dolorida e inquieta, é bom ler algo que nos faz sentir que não somos os únicos a sentir alguma coisa estranha. Um dos meus favoritos.
vanessa 21/05/2019minha estante
"Para quem tem a alma dolorida e inquieta", opa! Então é comigo mesma? vou ler.


vanessa 21/05/2019minha estante
Pra quem tem a alma inquieta e dolorida?tô dentro!




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