Inés da Minha Alma

Inés da Minha Alma Isabel Allende




Resenhas - Inés da Minha Alma


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Lista de Livros 22/12/2013

Lista de Livros: Inés da minha alma, de Isabel Allende
“No fim, apenas se tem o que se deu, como dizia Rodrigo, o mais generoso dos homens”.
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“Juan tinha conseguido me contagiar com seus sonhos, apesar de que nunca tive a sorte de ver de perto nenhum aventureiro que voltasse rico das Índias; pelo contrário, voltavam miseráveis, doentes e loucos.”
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“Tinham vinte anos quando partiram para combater em Flandres e depois nas campanhas da Itália, onde aprenderam que na guerra a crueldade é uma virtude e, como a morte é uma companheira constante, mais vale a pena ter a alma preparada.”
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Mais em:

site: https://listadelivros-doney.blogspot.com.br/2011/01/ines-da-minha-alma-isabel-allende.html
Valéria Cristina 01/08/2023minha estante
Adorei esse livro!




Renata CCS 11/01/2013

Inés de todas as almas
Isabel Allende possui um dom especial para criar personagens femininos, sempre fortes e complexos. Neste livro, além de termos a oportunidade de rever a história oficial através de um novo ponto de vista, Allende apresenta a vida de uma pessoa que, injustamente, não possui seu devido lugar na história (talvez pelo "detalhe" de ser mulher). Inés Juárez (1507 - 1580) é uma jovem costureira que deixa a Espanha com destino ao Novo Mundo em busca de seu marido e acaba se tornando um dos principais nomes da conquista do Chile. Amante de Pedro de Valdívia, conquistador espanhol e fundador da cidade de Santiago do Chile, Inés participou de todas as expedições (foi a primeira mulher branca a fazê-lo), amou, guerreou, foi feliz, sofreu e viveu intensamente. O livro é uma espécie de diário romântico supostamente narrado por uma Inés já velhinha, mas se destaca também por sua fidelidade a realidade da época, cuidadosamente estudada pela escritora. O realismo fantástico, característica presente nas obras de Allende, deixa de existir neste livro, dando margem a uma rica narrativa ora ficção, ora realidade. O livro é apaixonante! Um romance de inspiração.
Ale 13/01/2013minha estante
Adoro o jeito como Isabel Allende escreve, se bem que li apenas dois livros dela, sendo que um, a biografia q deixou um pouco a desejar, do meu ponto de vista... furtei o início de um livro dela que estou louco por ler "A ilha sobre o mar" recomendado por um casal de amigos fãs de Isabel


Renata CCS 13/01/2013minha estante
Tb adoro Isabell Allende. Vou ler tb "A ilha sobre o mar", é o próximo em minha lista de leitura.




mpettrus 14/07/2021

A Magistral Escrita histórico-ficcional de Isabel Allende
Isabel Allende é uma das minhas escritoras favoritas da literatura. Tentarei ser breve nessa resenha que vos escrevo. Nas primeiras páginas da obra Allende deixa claro que para contar essa história, fez uso de sua instância autoral, ou seja, apresentou alguns dados biográficos da personagem histórica Inés de Suárez, protagonista e condutora do foco narrativo do romance, constituindo assim uma narrativa em fatos documentados, portanto, históricos; além de esclarecer que muitas de suas ideias imprimidas na obra foram encadeadas por meio do exercício de imaginação, nos deixando assim, enquanto leitor, diante de uma narrativa híbrida de história e ficção.

O romance, em grande parte, é realizado em primeira pessoa pela personagem histórica Inés de Suárez, que nasceu em Plasencia e viajou ao Novo Mundo em 1537, onde participou da fundação do Chile e da fundação da cidade de Santiago. Nomes como Atahualpa, Pedro de Valdivia, Hernán Pizarro nos remetem a um universo histórico de massacre, de exploração e de explorados. Allende, de maneira magistral e inteligente, abriu a ficção para a história e deslocou a história para a ficção. Espanhóis, Império Inca, Mapuche, Aztecas compõem o universo ficcional representado no romance, provocando o encontro de personagens de mundos distantes, bem como, o choque entre diferentes culturas. O gênero romanesco possibilitou o encontro de diversas linguagens permeando tempos históricos distantes, entrelaçando mundos diferentes, onde presente e passado são constantemente modificados e recriados no universo do romance.

Inés de Suárez foi, para mim, o grande destaque da obra. Ela representou a voz calada e silenciada da história de muitos excluídos ao mesmo tempo, em que representa a luta de muitas mulheres na conquista de um espaço para sobreviver e libertar-se de muitos tabus e preconceitos que marcaram toda uma história, regida por verdades estabelecidas em poderes instituídos e tradicionalmente firmados em uma sociedade patriarcal. Inés não se deteve somente aos fatos que se passavam na Europa, ela também fez relatos e alusões a aspectos históricos do Novo Mundo, principalmente, em relação à conquista do Chile. Os aspectos de dominação dos conquistadores, do preconceito em relação à mulher e a exploração de índios e negros foram constantemente alvo do foco narrativo, além, é claro, de falar sobre a questão da mestiçagem.

Outro ponto interessante da obra, é que Inés contou a sua história para sua filha adotiva, Isabel, que eu costumo pensar que possa ser o alter ego da própria escritora, compartilhando com alguém disposto a ouvir seus pensamentos, sentimentos e necessidades. É um recurso narrativo da poética de Allende buscando sempre uma aproximação com o leitor. A mim, esse recurso me seduziu e me conquistou, deixando-me mais próximo do texto para dividir com a narradora seus segredos e suas angústias.

Também vale destacar o realismo mágico, marca registrada da literatura hispânica, presente na obra da Allende. Talvez, em menor grau já lido por mim dentre suas obras. O seu romance “A Casa dos Espíritos” tem essa marca usada em excesso, o que compõe de maneira extraordinária todo o universo das personagens Clara del Valle e Esteban Trueba. Mas, também se faz se presente nas narrativas de Inés. Em vários momentos do romance, destacam-se elementos improváveis, inesperados e assombrosos, associando-se a elementos mágicos e sobrenaturais.

Por fim, quero lhes opinar que mesmo recriando o período da conquista do Chile, onde nas crônicas sobre o tema se exaltem a coragem, a ousadia e a brutalidade masculina, Allende dar destaque ao universo feminino, pois toda a narrativa é conduzida por uma visão feminina. E me foi interessante o ponto de partida que a autora se utilizou para contar sobre Inés: a iminência da morte da sua protagonista.

Allende selecionou esse momento muito especial da vida personagem para manifestar o relato histórico factual e, sobretudo, o discurso memorialístico da sua protagonista. Estranho eu lhes dizer que é especial né?! A iminência da morte de Inés. Mas aqui, a morte não tem o seu sentido macabro, nefasto, desolador. Porque a voz enunciadora de Inés Suárez é, pois, o de uma mulher cuja a vida, em grande parte, já havia transcorrido e que, no presente momento das suas narrações na obra, encontrando-se diante da morte, busca perpetuar sua memória pela escrita.

A configuração da personagem Inés Suárez, que faz uma trajetória do anonimato na história oficial à personagem do romance de Allende foi o aspecto mais interessante que me conquistou desse romance. Leitura recomendadíssima.
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Rosa Santana 23/06/2010

Terminei de ler Inês de Minha Alma, meu primeiro livro de Isabel Allende. Ela conta a história de Inês Suares, espanhola que se aventura a vir para o Novo Continente, em 1537. Instalada no Chile, ela se propõe a descortinar o território, construir cidades para os espanhóis, descobrir ouro e prata para... a coroa espanhola e, conseqüentemente, dizimar a população nativa.

É a história um tanto conhecida, das lutas e rebeliões, atrocidades ímpares, em que os “conquistadores” matam, esquartejam, acorrentam, decepam mãos, narizes, pernas e pés e ainda fazem a “cauterização” no sebo quente...

Em nota, a autora diz estar transcrevendo os fatos como foram documentados pela personagem-narradora, que apenas os alinhava com um mínimo de fantasia e que moderniza o espanhol do século XVI para melhor o adequar à realidade do seu leitor!

Então o que a gente lê é quase que apenas um relato histórico. Sem criatividade no que se refere à construção da narrativa e até mesmo no uso da linguagem literária...

Confesso que achei o livro bem fraquinho e fiquei pensando no que a Maria Olga, uma amiga, disse há pouco tempo: para que continuamos lendo? Ainda mais nesse caso, que a gente já sabe, sobejamente, o ocorrido... Parece que assinamos, mesmo, um contrato com o autor e não temos coragem de rompê-lo...

No livro que estou lendo achei um trecho interessante que aborda a questão: "Assim se constrói esse relato ao mesmo tempo belo e ambivalente, ditado de tom menor (...). Um jogo que faz da leitura um exercício de cumplicidade, no qual o leitor avança, de página em página, para se deparar com aquele “insólito que somente o familiar pode evocar”.
In: Branco Como o Arco-Íris, de Edgard Telles Ribeiro. (na orelha, seu referência à autoria).

...........

Por outro lado, achei algumas falhas técnicas no livro. Isso pelo fato de Inés Suares estar, ela mesma, narrando sua história e, em uma parte da narrativa, conta-se a cerimônia indígena para a escolha do “chefe de guerra”. O que vemos, então, é um discurso indireto livre, em que o narrador(?) mostra ao leitor o que vai no pensamento do personagem, que é um dos candidatos. Isso é inadmissível a um narrador em primeira pessoa...

Uma outra falha que achei infantil foi o fato de esse mesmo candidato, ao falar de si mesmo, na cerimônia da escolha, dizer que ele "continua dando passinhos de bailarino", expressão tão apartada dos costumes e da realidade do índio, o que soa inverossímil e incoerente...

Afora isso, percebi falhas, no que se refere à gramática, mesmo. Aqui acho que já é problema da editora, Bertrand do Brasil. Tradução?!! Revisão?? Já percebera isso em livro lido imediatamente antes desse, publicado também pela Bertrand: "Os Catadores de Conchas", de Rosamund Pilcher. Como nada houvera notado nesse sentido, não atentei muito a isso, quando lia "Os Catadores..." Mas percebi problemas bem, vamos dizer, grosseiros como o pronome “ele” quando deveria ser “ela”, por mais de uma vez...

Em Inês de Minha Alma, deparei-me com as seguintes pérolas:

• “...pretendo me manter vaidosa até o final, para que Rodrigo me encontre limpa e elegante quando nos "reunamos" no outro lado. (página 233)
• Na página 294, quando Inês e Rodrigo estão conversando, em um momento há o vocativo “Pedro” (o ex-amante de Inês, que nem estava presente no momento do diálogo...). Transcrevendo: “ - Não, Pedro*, não penso em fugir. Esta também é minha cidade. Não vou participar nos assuntos do governo enquanto ele estiver aqui, mas o resto da minha vida continua igual. Estou certa de que poderei ver Pedro** sem tremer as pernas – e ri.” A leitura atenta do trecho já nos revela a falha: ora Pedro é o *ser com que ela fala, **ora é o de quem ela fala...
• Página 292: “Juana Jiménez servia mate, uma infusão de erva amarga que "lhe" ajudava a suportar a dor das feridas antigas. Esse "lhe", quando deveria ser "o" aparece outras vezes...



Parece que leio “catando problemas”? Até pode ser! Mas me desculpem. Fui, durante vinte e cinco anos, professora de Português e de Literatura... Além desse fato, acho que problemas assim mostram desrespeito com nosso idioma e até mesmo com o leitor.


Agora: essa Isabel Allende não me pega mais...

Hélio Rosa 30/06/2010minha estante
És realmente uma leitora minuciosa!


Rosa Santana 02/07/2010minha estante
Hélio, fui, por quase vinte e cinco anos, professora disso! Não poderia ser diferente...


Ju Furtado 26/08/2013minha estante
Rosa, você leu o livro da Jô né? Hahaha
Estou acabando a leitura, mas ó... tá difícil...
Tô achando muita linguiça pra pouca boca, pra contar o que o livro conta bastavam menos de 100 páginas. E cá entre nós, se é pra fazer apenas um relato histórico, sem aliar componentes ficcionais de verdade, Allende me parecia estar sofrendo de crise de criatividade nesse período!!! Qualquer obra que conte a história do Chile conterá os acontecimentos básicos...


Rosa Santana 20/06/2014minha estante
Ju, eu tirei a Jô no Amigo Oculto. Ela pediu esse livro e eu tive o desplante de comprar, ler - com todo o cuidado do mundo, claro - e, só então mandar para ela!


Rosa Santana 20/06/2014minha estante
Ju, eu tirei a Jô no Amigo Oculto. Ela pediu esse livro e eu tive o desplante de comprar, ler - com todo o cuidado do mundo, claro - e, só então mandar para ela!
Ah, também achei eloquente demais, detesto livro que conta até que o picolé é frio... Gosto dos interstícios, da opacidade da linguagem.


Tuiza 12/05/2021minha estante
Também notei algumas "falhas" , as que vc citou e outras. Ainda no início do livro tive dificuldade em entender uma ou duas passagens... culpei a tradução e passei por cima.
A expressão "continua dando passinhos de bailarino" é desconhecida para mim, não consegui entender o que a autora quis dizer com isso, talvez tenha algum significado não literal em espanhol...
Apesar de tudo isso, a história é interessante por mostrar a coragem, a ganância e/ou a esperança daquelas pessoas que enfrentaram o mar e a selva em busca de seus objetivos.




Rebeka 27/10/2023

Inés da minha alma
No começo eu tive receio de ler esse livro, pois achei que pelo período histórico dos acontecimentos, seria uma narrativa cansativa, mas não é.

Foi maravilhoso de ler a maneira apaixonada que a autora,como fã e admiradora,depois de anos de pesquisa, escreveu a sua versão da história de Inés Suárez e assim deu a ela, a sua maneira, o protagonismo merecido na formação do Chile,fazendo as adaptações necessárias para a narrativa.

Fiquei horrorizada com a realidade dos fatos descritos sobre o início da ocupação espanhola do Peru e do Chile.

Gostei muito de conhecer os indigenas mapuche, suas táticas de luta e resistência, e também encantada com as belezas do Chile, desde o deserto até as paisagens nevadas.
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Margo_livros 10/05/2022

Desbravadores
O enredo é sobre o surgimento do Chile ?? pelos desbravadores espanhóis. A narrativa é feita pela personagem central, Inês, o início, como dito pela autora, vem no sentido de localizar os demais eventos envolvendo alguns personagens.

Infelizmente a leitura é difícil, não pela escrita, mas pelo desenrolar da história, pois tudo ficou repetitivo e cansativo.

Nos dois outros livros da autora que li (A Casa dos Espíritos/ Longa Pétala de Mar) eram evolventes, uma escrita poética, são opostos ao ora resenhado.

Inês da minha alma, tristemente, desagradou total, apesar do assunto de formação de uma nova sociedade, inclusive com mulheres fortes exercendo funções primordiais.

???
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Joao.Lucio 15/06/2022

Um livro feminino, épico latino americano sobre a conquista do Peru e Chile pelos espanhóis, suportavelmente fantasioso, sem hipocrisia e pudores, agradável da primeira a última página.
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Nat 28/04/2021

^^ Pilha de Leitura ^^
O livro relembra Inês, personagem inspirada na mulher que teria ajudado a fundar o Chile. Conta os romances e os perrengues dela desde a saída da Espanha até seus últimos dias. Achei um pouco maçante em alguns pontos, porém, ainda assim, é um ótimo livro. E mais uma vez eu penso que só conheço a história da América do Sul por meio de livros assim.

site: https://www.youtube.com/c/PilhadeLeituradaNat
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Lara.Guimaraes 28/03/2021

Um livro muuito bom, por se tratar de uma biografia, a pessoa fica muito mais entusiasmada para ler.
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Fagner 09/08/2009

Estou simplesmente encantado com esse livro que, com certeza, não sairá de minha memória. Além de estar aprendendo um bocado sobre a colonização espanhola do Chile e do Peru, a história dos amores de Inés me deixou mesmerizado, sem ar, com os olhos marejados... A força dessa mulher se une ao poder de contar histórias e nos hipnotizar com elas de Isabel Allende e nos tira o ar inúmeras vezes durante a leitura. IMPERDÍVEL!
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Eva Luna 01/07/2009

Fantástico!
Mais uma vez Isabel Allende comprovou que é uma ótima contadora de histórias. Inés é um personagem delicioso, mulher de fibra, forte, apaixonada e capaz de tudo para estar ao lado de seu amor (Valdívia),em meio a aventuras e adversidades vimos nascer o Chile.
Renata CCS 24/10/2013minha estante
Tb sou grande fã desta escritora!




Polliana 14/01/2021

Inês da minha alma
Inês da minha alma
Autora: Isabel Allende

" Suponho que farão estátuas de minha pessoa nas praças, e haverá ruas e cidades com meu nome, como acontecerá com Pedro Valdivia e outros conquistadores, mas centenas de destemidas mulheres que construíram os povoados, enquanto seus homens lutavam serão esquecidas."
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Inês da minha alma, narra a história de Inês Suárez, uma costureira espanhola que embarca para o novo mundo em busca de seu marido, o Juan de Málaga que obcecado por realizar grandes feitos, cruza o atlântico.
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Na América Inês não encontra o seu marido, encontra o Pedro Valdivia, sua grande paixão, juntos desbravaram territórios inóspitos, enfrentaram guerras, fome e violência para conseguirem fundar o Chile. Porém os grandes feitos de Inês Suárez ficaram esquecidos por mais de quatrocentos anos, totalmente apagada da história da conquista e fundação do Chile.
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Ao longo de seis capítulos, conhecemos Inês Suárez, que a beira da morte nos conta a história da sua vida e da colonização do Chile, por meio de uma carta escrita à sua filha, Isabel.
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Simplesmente me encantei com essa biografia romanceada da Inês Suárez, e mais encantada ainda com essa autora maravilhosa, a Isabel Allende, super recomendo esse livro, assim como Casa dos espíritos é uma narrativa emocionante, envolvente e com mulheres fortes.

#inesdaminhaalma
#isabelallende
#teindicoliterarura
#leiamulheres
#vamosler
#literaturaevida
🌟🌟🌟🌟🌟❤️

site: https://www.instagram.com/p/CGSu2f0DpV9/?utm_source=ig_web_copy_link
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Ju Furtado 26/08/2013

Confusa
Não sei muito bem o que escrever sobre esse livro.
Primeiro: achei enooooooooooorme.
Segundo: tenho uma preguiça ferrenha em ler obras que explicam só metade das palavras estrangeiras.
Por fim, não entendi qual era o objetivo da autora.
Se era registrar, de forma definitiva, a importância de Inés para a conquista do Chile, ou seja, se a ideia era uma temática mais histórica, então há muita firula.
Se a intenção era romancear literalmente a história real, ficou enfadonha.

Tomando a obra como um todo, não há como não reconhecer que Inés foi uma mulher incrível, muuuuuuuuito à frente do seu tempo e indispensável à concretização da conquista do Chile. É uma lástima que a história tenha lhe rendido tão poucas homenagens. Neste sentido, admiro a iniciativa de Allende, e acho extremamente válido.

Mas o livro ... é chato! Ou chata sou eu, ou chata estou eu, ou estou muito seletiva, sei lá. Não aguentava mais ler sobre braços e cabeças decepadas, não sei o que cauterizado no sebo quente, corta o nariz de um... Aff, é um romance, deixa o realismo nu e cru para uma obra somente histórica. O excesso de violência me desempolgou das partes ternas. O cara ia lá e cortava a cabeça de cinco, depois ia pra casa e fazia amor todo carinhoso com a mulher... Em mil quinhentos e guaraná de rolha? Não, não achei crível...

Por último, um detalhe: na orelha de livro, está escrito: "Isabel Allende, de nacionalidade chilena, nasceu em Lima, em 1942". Lima não é no Peru? Se alguém souber esclarecer essa minha dúvida, poderia deixar nos comentários?
Marilda 26/08/2013minha estante
Ju, ela nasceu em Lima/Peru porque o pai era diplomata, cônsul, adido ou alguma coisa assim. Deve ter sido registrada como chilena pois todos os familiares eram chilenos. Quanto ao livro, quando li gostei bastante, apesar das 3000 e tantas páginas. Essas sagas me encantam e,normalmente,são mesmo longas, tipo romanção.
Por certo há uma romantização excessiva na descrição do personagem masculino mas romance é romance e acaba beirando fotonovela. Dos livros que li dessa autora,o que mais gostei foi de Retrato em Sépia, até pedi para meu amigo secreto - e ganhei. Mas nenhum deles é superior a Casa dos Espíritos,muito bom e calcado na realidade próxima, da ditadura no Chile.


Eva Luna 26/08/2013minha estante
Ju, pena vc não ter gostado, eu amei, pois gosto de romances históricos e a Inés foi uma mulher de fibra, e outra desbravar a mata, brigar e matar índios selvagens faz parte da história para a descooberta do Chile, então os horrores eram normais.


Aline 04/01/2015minha estante
Ju, a Isabel Allende nasceu em Lima porque o pai dela era diplomata, mas ela é da família do líder político socialista Salvador Allende. Salvador Allende foi deposto pelo golpe militar de Augusto Pinochet no início dos anos 70 e se suicidou logo após um discurso de resistência, com um rifle cedido pelo Fidel Castro. A Ditadura Militar de Augusto Pinochet foi muito dura e a obra da Isabel Allende é recheada de referências a essa época. Além de retratar heroínas femininas muito fortes (incluindo sua filha própria filha, em "Paula"), Isabel é muito politizada e permeia seus romances com viés histórico bem fiel.
Enfim... da próxima vez, sugiro que vc faça uma pesquisa breve antes de falar bobagem sobre uma figura literária tão popular desde os anos 80.


Rose.Agra 18/08/2020minha estante
O livro começou bem mas depois ficou muito chato. Que protagonista insuportável. As pessoas só são boas quando estão do lado dela, dona da razão...estou odiando!




Lisania.Faria 13/12/2009

Que livro perfeito!
Não gosto de história, mas este, que se baseia na conquista do Chile, se mostra extremamente leve e nos conquista de imediato ao narrar a saga da Inés, uma mulher para ser admirada.
Com destreza, a escritora nos mostra os amores e dissabores da heroína, que sem dúvida foi uma das responsáveis pela conquista daquele país lindo. Recomendo!
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Gustavo Adolfo 08/06/2011

Minhas Impressões
Seria a favor de trocar o título do aplicativo de "Resenha" para "Impressões", ou acrescentar outro do mesmo tipo para separar "resenhas" reais de impressões e opiniões, que é o que costumamos ver aqui.

Bem... Estou lendo e me decepcionando a cada página. Não acho a leitura muito envolvente, mas o conteúdo é bom - ou seja, a estória é boa até por supostamente ter base em história. Mas não gostei do estilo e dos erros que fui encontrando, tanto no estilo da narração quanto na própria edição e tradução.
Gustavo Adolfo 14/06/2011minha estante
De fato, decepcionante. Suspeito até da data escolhida para o principal ataque dos índios á Santiago (11/09), queria ver os documentos históricos para acreditar, se é que há algum.
Uma narrativa troncha, com primeira pessoa onisciente, sabendo o que acontece na cabeça das pessoas que nunca viu ou com quem não tem possibilidade de se comunicar. Pontuação confusa...
Enfim, tinha tudo pra ser uma bela estória se não fosse o apelo histórico e os erros de edição e possivelmente (pelo que parece) de tradução.
Vou procurar outro livro dela (Isabel Allende), algum mais antigo e de outra editora se possível pra ver se o problema é com a autora mesmo ou se foi um lapso terrível da editora brasileira.


Rosa Santana 21/06/2012minha estante
Como vc, não gostei do livro, mais ou menos pelos mesmos motivos. Apontei tb problemas de ordem gramatical e, o que é pior, no que se refere à estruturação da narrativa. Penso que os gramaticais poderiam até ser atribuídos a uma tradução falha, mas se a eles se juntam os outros... Essa Allende? Nunca mais se coloca sob meus preciosos olhos... Hehehe!!!




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