O Senhor Embaixador

O Senhor Embaixador Erico Verissimo




Resenhas - O Senhor Embaixador


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Fabio Shiva 27/08/2010

Colossal!
Fabuloso!
Indefectível!
Estupendo!

Piso com reverência o solo da Mãe Pátria, que escritores desse portento trouxe para o mundo! Viva a literatura brasileira! Viva Erico Verissimo!

Verissimo prova por A mais B que o bom escritor, antes de saber escrever, sabe enxergar. Que olhar profundo e tão comovente, tão centrado no humano, nos dilemas e contradições humanas!

Este foi um dos autores mais parecidos com o ideal do Demiurgo que já vi. Do mesmo quilate, talvez, Aldous Huxley (aliás, ler Verissimo me deixou tentado à releitura de “Contraponto”).

A impressão que tive foi a de que Verissimo, com a paciência e o esmero de um mestre ourives, cunhou a alma de cada personagem, elaborou sua personalidade até os mínimos detalhes, forjou cada virtude e cada vício, cada potencial para a grandeza e para a sordidez. Os personagens de “O Senhor Embaixador” são sólidos, tridimensionais, capazes de sentir dor e amor, capazes de sangrar e até morrer. Não seriam mais vivos se por acaso andassem pelas ruas.

Depois, o deus Verissimo criou o mundo, no caso a república caribenha de Sacramento e a sua extensão na embaixada localizada nos Estados Unidos. Que inesperado cenário para uma história escrita por um autor brasileiro. Mas Verissimo não tarda a mostrar que sua narrativa tem tudo a ver, sim e infelizmente, com o Brasil.

Por fim, Verissimo soltou os seus personagens no mundo que havia criado, e viu que seu trabalho era bom. A história flui com tanta veracidade e força que parece até que não foi inventada, que Verissimo se limitou a anotar o que os personagens faziam e pensavam. Que livro magnífico!

Agradeço à querida Teresa por seu estímulo para que eu lesse Verissimo, e ao querido Paulo pelo incentivo para com a literatura brasileira em geral.

Imagino como não será “O Tempo e o Vento”...

(02.04.09)
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Otávio - @vendavaldelivros 14/12/2022

“- Verdade? Mas que é a verdade? Escreva o livro com paixão, homem! Porque a paixão é a verdade de cada um de nós.”

Tenho uma memória péssima para passagens de livros, infelizmente. Gostaria de lembrar, sem esforço, de frases que gostei e que me marcaram, mas dificilmente consigo. Uma das exceções também era de uma obra de Verissimo e veio de “Incidente em Antares” (“Ninguém é o que parece. Nem Deus”). Agora, mais uma vez, é de um livro dele um trecho que significou tanto e que diz muito sobre como eu vivo e enxergo a vida. É também sobre a paixão pela vida esse livro.

Publicado em 1965 (um ano após o Golpe militar), “O senhor embaixador” é o primeiro livro de Verissimo após a saga de “O tempo e o vento” e um forte representante da capacidade do autor em fazer críticas pesadas ao autoritarismo e às ditaduras. Aqui, conhecemos Don Gabriel Heliodoro Alvarado, embaixador em Washington de um país caribenho fictício chamado Sacramento.

O texto da contracapa diz que o livro fala sobre como Gabriel Heliodoro volta para seu país para defender seu amigo, compadre, tirano e ditador Juventino Carrera contra a invasão dos comunistas, mas acaba preso pelos revolucionários. A verdade, porém, é que isso só acontece nas últimas cem páginas desse pequeno calhamaço de 430 páginas. Antes disso, Verissimo cria todo o cenário histórico e social da Ilha de Sacramento, de Gabriel e de todos os funcionários da embaixada nos Estados Unidos.

É gritante o talento de Erico Verissimo em criar cenários e desenvolver personagens. A profundidade com que cada personagem se apresenta faz com que nos envolvamos no enredo e o retrato histórico do período faz com que entremos de cabeça no cenário. Se as últimas cem páginas são repletas de emoções e diálogos fortes, nada das páginas anteriores deixa a desejar em qualidade.

Gabriel Heliodoro é a paixão pela vida encarnada, enquanto Ortega, Godkim, Gris, Vivanco, Miss Ogilvy e tantos outros são retratos da cena social e do pensamento político da época. Verissimo tinha repulsa ao totalitarismo e às ditaduras e esse livro, claramente, reflete muito de sua visão de mundo e ideais. Um livro denso, mas difícil de largar. Genialidade de Verissimo.
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Paula1735 17/12/2022

Entre tragédias da história e comédias da vida cotidiana, Érico cria um embaixador num país imaginando que localizado no mar do Caribe para questionar o sentido das revoluções e golpes militares nos países latinos-americanos, debater o papel do intelectual em meio aos conflitos e defender a luta por princípios e o horror à violência.
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larissa dowdney 07/08/2010

Ainda estou atordoada com a magnificência dessa história e como ela mexeu comigo! Não daria nada por esse livro pouco comentado do grande Érico Veríssimo - e de fato paguei pouco por ele num sebo escondido -, mas foi uma das melhores aquisições que fiz!

Ao estilo García Marquez, Veríssimo tece uma história contada por diversos personagens, múltiplas interpretações e pontos de vistas de um mesmo enlace. Discute política de maneira genial e sarcástica. Aliás, o livro todo discorre sobre temas de forma irônica e inteligente. O que mais dizer? Brilhante!

Difícil esquecer uma narração tão bem cunhada! Vale a pena cada página amarelada! Vale MUITO!
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Craotchky 31/07/2018

Eu, Verissimo e o zoon politikon
🎵
"Toda forma de poder
É uma forma de morrer por nada
Toda forma de conduta
Se transforma numa luta armada
A história se repete
Mas a força deixa a estória mal contada..."
Trecho de Toda forma de poder - Engenheiros do Hawaii

Publicado em 1965, O senhor Embaixador é um livro no qual Erico Verissimo, já contando 60 outonos, explora questões sociopolíticas, envolvendo sua discussão nos véus suavizantes do romance. Talvez aqui esteja a maturidade do debate sociopolítico (tratado também em Incidente em Antares e O Prisioneiro) do escritor gaúcho.

O autor formula um país fictício chamado Sacramento, localizado no Caribe. Este país é o ponto central ao redor do qual irá girar a história. Erico constrói para Sacramento todo um passado de sucessivos governos corruptos que invariavelmente praticam gestões repressivas, autoritárias, totalitárias, controladoras, tirânicas, ditatoriais. O resultado é que

"As massas, essas vivem intimidadas, embrutecidas pela miséria e pela ignorância, na mais pavorosa das alienações imagináveis."

Constantes revoluções marcam a história do fictício país caribenho. Revolução após revolução (todas ao custo de muito derramamento de sangue e incontáveis perdas de vidas humanas) regimes governamentais se sucedem, mas a história se repete. Um governo ditador é deposto e os revolucionários assumem assegurando a instauração dum governo democrático que promete justiça social, fim das desigualdades socioeconômicas, liberdade de expressão... em suma, prometem governar para o povo.

Erico, porém, mostra ao leitor como o Poder é capaz de corromper o homem, desumanizar as causas mais nobres e deturpar as intenções revolucionárias, visto que o novo governo acaba repetindo, replicando os erros do governo anterior. Qualquer semelhança com exemplos históricos não é mera coincidência. Claro está que Sacramento é a "caricaturização" de qualquer país do mundo (sobretudo alguns países latino-americanos do período) e, porque não, países atuais, onde um governo sucede outro com promessas discursivas de melhorias que jamais se concretizam.

Os personagens são muitos e neles Erico dedica suas habilidades antropológicas ao retratar a natureza humana e suas imperfeições em meio as diversas complexidades da vida. Além disso, a personalidade de cada um é detalhada e possui profundidade. A narração é excelente e, como de praxe em livros do autor, não faltam diálogos inteligentes escritos com extrema perícia.

O livro é bem mais do que deixei transparecer, eu apenas trouxe o que achei mais interessante; há muitas outras dimensões nesta história. Erico tece suas fortes críticas e traz muitas reflexões profundas ao leitor. O livro é excelente, muito melhor do que eu imaginava.
I Danielle I 01/08/2018minha estante
Novamente, adorei teu relato sobre o livro! Fiquei curiosa para conhecer essa trama, vou adicioná-lo nas futuras leituras! Parabéns e obrigada!


Craotchky 01/08/2018minha estante
Fico feliz, eu que agradeço teu comentário, é sempre gratificante. Obrigado.


Alê | @alexandrejjr 06/01/2022minha estante
Estou na expectativa de mais um romance inacreditavelmente lúcido! E fiquei empolgado com a experiência que tu compartilhasse aqui.


Craotchky 06/01/2022minha estante
Obrigado, Alê. Curioso por teus comentários. Vou aguardar.




Orochi Fábio 04/04/2020

Nossa desgraça é a simpatia...
Encerrada a leitura desse importante retrato feito pelo imenso Érico Veríssimo , de uma ditadura qualquer, num país fictício da América Latina: exibindo a
rotina de uma revolução e semelhantes, por dentro, acaba descrevendo também as mentes e corações que movem essas empreitadas: acabam sendo em tudo similares, no final das contas e mudam para trocarem apenas de líderes...dentro (e muitas vezes fora!) desse escopo, o autor comenta o Humano com sua habitual e deliciosa verve...
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linlin0 17/10/2022

.
Okay existe muitas coisas que quero comentar então vamos por partes:

1- Eu nunca na vida tinha lido nada do Érico (o que logicamente é motivo de arrependimento) e estava receosa de que tipo de autor ele era visto que só conhecia ele por poucas citações na escola ou na Internet, porém meu deus, a escrita dele é simplesmente fascinante por vários motivos dentre elas a narrativa imparcial que te faz enxergar os dois lados da moeda sem necessariamente ter que se forçar a ter um lado, vc só está acompanhando a história; E as críticas subliminares que ele sempre deixa no ar pro leitor pegar e tirar suas próprias conclusões, nem por força nem por violência, simplesmente pela própria autoconsciência. Ou seja, Érico, eu pretendo consumir infinitamente mais dos seus livros e te agradeço imensamente por ter escrito um personagem como Leonardo Gris, de quem atualmente sou viúva.

2- Sobre a história: No começo eu estava um pouco perdida, não sabia ao certo o que iria ser abordado e o que o Érico queria nos passar. Por deus foi simplesmente a melhor história que li esse ano, e recomendo até mesmo para quem quer entender um pouco da gravidade de nossa situação atual que pasme, é bastante presente no livro.
Não irei me aprofundar sobre o que se trata a história e etc, só deixo aqui meus elogios a Érico Veríssimo (na mesma intensidade que deixo meus xingamentos pelo final de Pablo e a sequência da revolução terem ficados em aberto) por esse maravilhoso livro.
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Kduque 08/12/2020

O Senhor Embaixador
O Sr Embaixador, foi uma leitura mais demorada do que imaginei, a princípio. Esse livro já estava em minha estante há um bom tempo, e achei que já era hora de dar uma chance pra ele, porém confesso que sempre acho difícil as literaturas brasileira e portuguesa, e com esse não foi diferente. Contudo é ,sem dúvidas, um livro muito interessante, com personagens fortes e marcantes, que nos levam a refletir sobre coragem de enfrentar os medos, de fidelidade aos amigos, às convicções, as paixões e até mesmo a falta de caráter. No final, acabei sem saber se estava contra ou á favor do protagonista.
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spoiler visualizar
Iva 24/07/2014minha estante
Li o Senhor Embaixador e também Senhor Presidente de Miguel Angel Asturias. Encontrei semelhanças perturbadoras entre os dois, fui atrás do ano de publicação...O do Érico é precursor em 3 anos. Há possibilidade de o Asturias "ter se inspirado em..."




Ana Luíza 31/01/2015

Resenha - O Senhor Embaixador
Após a aclamada trilogia O Tempo e o Vento, Érico Veríssimo publica, em 1965, O Senhor Embaixador, obra que se trata das reviravoltas políticas de uma ilha fictícia da América Latina: a República do Sacramento, um país que vive em conflitos políticos e ideológicos, onde a Igreja ainda tem um certo poder e em que a população é predominantemente pobre e desinformada.

Primeiramente devo dizer que aqui, a escrita do Érico – pelo menos ao meu ver – está bem diferente, e as personagens mais cruas, mais reais, mais cinzas. O autor não poupa defeitos, pelo contrário: expõe-os. Até mesmo os mais sórdidos e repulsivos. Cada capítulo do livro se refere à visão das muitas personagens, tornando, no início, um pouco confuso relacionar fatos e nomes.

Dividido em quatro partes (As Credenciais, A Festa, O Carrossel e A Montanha), maior parte da história se passa na Embaixada da República do Sacramento, em Washington, onde o embaixador Don Gabriel Heliodoro (uma das personagens principais) passa a residir. Gabriel é um homem cativante dos seus quarenta e poucos anos, filho de prostituta e que sofrera muito com a pobreza, amigo próximo do atual presidente Carrera e que lutou contra o antigo governo, com a promessa de que faria da República do Sacramento um país mais justo para os mais pobres. É talvez a personagem mais cinza de todo o enredo, visto que corrompe-se e entrega-se sem pudor aos seus prazeres, mas ainda assim, não é de todo má pessoa.

Há ainda personagens notáveis e complexas como Pancho Vivanco, o jornalista estadunidense Bill Godkin, o militar Ugarte, o exilado político Professor Leonardo Gris, o fofoqueiro Titito, a estadunidense problemática e racista Glenda Doremus, a adúltera Rosalía, o Ministro Conselheiro Jorge Molina e o intelectual Pablo Ortega. E ainda os menos complexos (porém não menos importantes), como o diplomata brasileiro Gonzaga, Ninfa Ugarte, Miss Claire Ogilvy, entre outros.

O desenrolar da obra é o dia-a-dia na Embaixada, com descrições precisas das relações diplomáticas e interpessoais. Com narrações do passado envolvendo a República do Sacramento, apenas a última parte do livro (A Montanha) se passa no país, e tem-se um desfecho imprevisível e sensacional.

O mais interessante de toda a história são os conflitos ideológicos pessoais das personagens. No caso, de Pablo Ortega (diplomata da República do Sacramento que sente-se frustrado por trabalhar para um governo corrupto) e outros mais, como Jorge Molina, também empregado da Embaixada e que fica entre razão e fé, não sabendo decidir se acredita ou não na existência de Deus.

Érico enfatiza com crítica os conflitos de ideias, o racismo, utopias, comodismo, e outras coisas mais, como o poder da religião no meio político. Fala sempre da relação da América Latina com os Estados Unidos, e como este último vem sendo aproveitador dos recursos do mundo, há muito tempo, para firmar sua soberania. Parafraseando o próprio livro, “é também um estudo da natureza humana, do homem como um ser em permanente estado de tensão”.

Além do livro atiçar a vontade de saber mais o que acontecerá (talvez não tanto no início, mas depois, sim), também é fonte de conhecimento sobre ideologias políticas, e também sobre alguns países e suas respectivas histórias, visto que o autor cita e faz referências a fatos verídicos, como a fase do Estado Novo no governo Vargas aqui no Brasil e a Revolução Cubana.

Acostumada com Ana Terra, Clarissa e Um Certo Capitão Rodrigo, a leitura de O Senhor Embaixador me surpreendeu positivamente. Adorei! É totalmente diferente com o que eu era habituada, mas ainda assim foi uma das melhores leituras desse ano. Infelizmente, é um dos livros menos conhecidos do Érico. Felizmente, já se tornou um dos meus favoritos. Mais que recomendado!

site: https://enfeitandomingos.wordpress.com/
Sidney.Roos 23/11/2022minha estante
Acho que é um dos livros mais conhecidos, da fase mais recente dele. Havia lido em 1979, e estou lendo novamente. Gostei muito, também, do " Incidente em Antares".




Gabriel Dellagostin 03/10/2022

Sem palavras
O senhor embaixador é um dos melhores livros que já li, e com certeza é o melhor livro nacional que eu li.
Todas as 450 páginas são cheias de personagens profundos fazendo que o leitor se importe e entenda todos eles.
Eternamente grato pra quem me recomendou esse livro.
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Victor 16/04/2023

Este livro é uma perfeita demonstração de que Veríssimo conhece muito bem não só a história, política e sociologia da América Latina como todas as questões psicológicas do ser humano, utilizando ao máximo seus personagens, sempre muito bem escritos, para comentar todas as questões da mente e do corpo humano, bem como as consequências violentas do imperialismo e na guerra contra o mesmo em quase todos os países americanos.
O livro não se censura em demonstrar os mais profundos abismos do ser humano e da sociedade, sobre a hipocrisia do sonho americano, da vida latina e tantas outras questões que cada personagem possui.
A leitura em si pode parecer meio lenta às vezes, sendo causada pela preocupação aos detalhes de construção do enredo e seus participantes por parte de Veríssimo, mas apesar disso nunca chega a ser maçante e tem seus momentos de emoções (principalmente no final).
Um bom livro para aqueles interessados na história latina e de toda a humanidade.
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Egídio Pizarro 28/07/2018

Um bom resumo do que é Érico Veríssimo
"O senhor embaixador" mostra um resumo da obra de Érico Veríssimo: a forma de montar e distribuir diversos personagens, seus conflitos pessoais, os conflitos do mundo e como um interage e influencia o outro. A fictícia República do Sacramento serve de cenário para que Érico exponha suas opiniões sobre tudo isso, o que ele não faz de um jeito qualquer: é especial. É Érico Veríssimo.

Leiam.
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Maiara 28/02/2021

Teor fortíssimo!
O Senhor Embaixador não é um livro para fracos de coração. Veríssimo constrói e debate temas políticos tão intrínsecos à raça humana que, 34 anos depois da publicação, a obra continua fazer valer suas verdades, retratando as realidades do povo latino.
Dom Gabriel Heliodoro representa boa parte dos homens que, desfavorecidos quando meninos, confiam cegamente no primeiro que lhe dá a mão, mesmo esse sendo um ditador cruel e impiedoso (em comparação aos chefes de tráfico, que utilizam da lealdade como garantia de seus aliados).
Os demais personagens contribuem para a formação do conjunto das várias personalidades viventes no continente americano.
Tais como Pablo Ortega, que lança o debate entre "Eu luto para proteger meu povo ou isso é apenas minha culpa se manifestando?". Ao ler tal dilema, é impossível não se identificar, ainda mais na época da lascinante ignorância que perduramos viver.
Além das questões políticas e públicas, Veríssimo detalha (sem censura!) muitas das relações íntimas que possuímos, que influenciam e são influenciadas por nossa vida pública.
A obra é de uma verdade nua, crua e desagradável, mas age como o balde de água fria, muitas vezes necessário, que nos afasta de nossas utopias e nos dá certeza de nossas convicções.
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