O Jogo do Exterminador

O Jogo do Exterminador Orson Scott Card




Resenhas - O Jogo do Exterminador


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Cyn 03/02/2009

Surpreendente
Então, eu não sou muito fã de literatura Sci-Fi, não gostei do que li do Arthur C. Clark e nem do cultuadíssimo Neuromancer de William Gibson. Foi, portanto, que com um pé atrás comecei a ler O Jogo do Exterminador, e só o fiz porque foi muito bem recomendado por um grande amigo.

A história parte de um premissa bem simples, e meio batida: a terra está ameaçada de invasão por uma raça alienígena. Na verdade o planeta está ameaçado de uma terceira invasão. Houve duas tentativas consecutivas que foram rechaçadas (com um pouco de sorte) graças ao gênio estratégico de um general e o mundo aguarda com temor a terceira invasão.

Esse temor não é um temor inerte. Os militares acham que como a melhor defesa é o ataque, o melhor é enviar naves para atacar o planeta dos insecta antes que eles voltem para uma terceira invasão. O único problema é a distância entre esses planetas. Assim, a solução é começar a treinar os pilotos que irão fazer esse ataque ainda muito cedo. Dessa forma estarão formados antes dos dezoito e poderão chegar ao distante planeta dos insecta antes que eles cheguem à Terra.

Nesse cenário conhecemos Andrew Wiggin que, sem saber, é escolhido para ser o líder que conduzirá o ataque ao planeta alienígena. Ele é mandado à Escola de Combate, para iniciar o treinamento, com apenas seis anos de idade. À partir daí podemos ver todo processo de brutalização imposto ao menino. Os professores fazem o possível e o impossível para isolá-lo dos outros estudantes e para tornar Andrew duro e auto-suficiente. Se eu contar mais que isso estrago as surpresas do livro.

O que me chamou mais atenção no livro, e que talvez tenha me feito gostar tanto, é que nele o cenário sci-fi é apenas isso: um cenário. Ele serve apenas como pano de fundo para todo drama humano que se desenrola diante dos nossos olhos.

Vale lembrar que O Jogo do Exterminador ganhou os dois principais prêmios da literatura sci-fi: Hugo e Nebula. E que, além disso, Orson Scott Card conseguiu um feito inédito ao ganhar novamente esses prêmios pelo livro O Orador dos Mortos que é a primeira continuação do Jogo.
Vinicius Takaki 21/05/2012minha estante
Não é exatamente por causa da distância dos planetas que treinam as crianças. Isso fica bem explicado no final do livro, mas melhor não comentar nada por aqui para não dar spoiler.
Realmente, o drama e as relações humanas tem um papel principal nesse livro.
Gostei da resenha!


Dalton 06/01/2014minha estante
Sugiro que leia os contos de Isaac Asimov de livros lançados pela Hemus (relativamente fáceis de se achar em sebos) como "O Cair da Noite", "Sonhos de Robôs", "Eu Robô", "O futuro começou" e a série Fundação. Asimov, principalmente em seus contos, e de forma magistral na trilogia Fundação, trabalha com a FC como pano de fundo para discussões de caráter humano. Até mesmo seus livros sobre robôs, não falam de máquinas, falam de dramas humanos vividos pelos robôs. Outro bom livro crítico e que só usa a FC como pano de fundo e, creio, você possa gostar, é o livro "Tropas Estelares" de Robert H. Heinlein. Aliás, esse livro em conjunto com "O Jogo do Exterminador" e o livro "Guerra sem fim" de Joe Haldeman, compõem a clássica trilogia antiguerra no universo literário da Ficção Científica. Li todos e, digo sem pestanejar, estão equilibrados em qualidade.




Evy 01/05/2021

Vencedor dos prêmios Nebula e Hugo, o livro se passa no futuro (entre 2164 e 2170) e nos apresenta um planeta Terra quase levado há extinção por dois grandes conflitos com uma espécie alienígena chamada de "abelhudos". Tentando se precaver de um possível terceiro conflito que pode ser fatal, os humanos se preparam para a guerra, enviando crianças para um centro de treinamento para que se tornem grandes comandantes capazes de evitar o fim do planeta.

"Achávamos que éramos os únicos seres pensantes no Universo, até que encontramos vocês. Nunca sonhamos que o pensamento pudesse surgir em animais solitários que não são capazes de sonhar os sonhos uns dos outros”.

Neste contexto conhecemos Andrew Wiggin, Ender como é chamado por todos, embora não esclareça o motivo desse apelido. O fato é que ele é o terceiro filho de uma família, o que não era nada comum na época já que os casais só podiam ter até dois filhos e o terceiro era passível de várias sanções sociais, e está sendo testado para a Escola de Combate, para qual seus dois irmãos não passaram.

Peter, seu irmão mais velho apesar de ser muito inteligente tem traços sociopatas e Valentine a irmã do meio não possui a força necessária para fazer parte do programa. Ender é selecionado, demonstrando aos 6 anos uma inteligencia acima do normal especialmente para a estratégia, ganhando todos os jogos e simulações de guerra em grupos. Ender começa a sentir o peso de ser um prodígio quando passa a ser sabotado por colegas e professores.

Lembro do quanto me incomodou o fato dele ser uma criança de apenas seis anos e estar o tempo todo sendo empurrado para seu limite, treinando horas a fio, passando por desafios que estão acima da sua capacidade ou idade, desncansando pouco e nunca podendo ter nenhum conforto, nem mesmo entrar em contato com a sua família. Tudo para que pudesse se tornar o melhor comandante e ser bem sucedido em sua tarefa. É angustiante.

"Não conseguia imaginar o que poderia de fato ser ‘simplesmente viver’. Nunca tinha feito isso em sua vida. Mas, mesmo assim, queria fazer”.

Enquanto isso na Terra, Valentine está dividida entre a saudade que sente do irmão mais novo e os problemas que passa com as tendências sociopatas de seu irmão mais velho, mas ainda assim vivenciando momentos políticos importantes do universo criado por Scott Card.

"_Me lembrava de que você era linda.
_A memória engana.
_Não. Seu rosto é o mesmo, só não lembro mais o que ‘lindo’ quer dizer".

A narrativa do autor transforma este livro em uma leitura super envolvente que te surpreenderá quando compreender a verdadeira história do conflito entre os humanos e os "Abelhudos" e te deixará sem chão no final, com uma reviravolta que é impossível de prever.

Leitura super recomendada!!
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Alia 06/03/2022

Um jogo psicológico
À primeira vista, pode parecer apenas um futuro distópico preparar crianças para a batalha e elas se tornarem tão inteligentes para sobreviver. Pode parecer até surreal o comportamento delas. Mas essa é nada mais do que a realidade.
Existem crianças que crescem antes do tempo, que não conhecem a infância, que precisam aprender a se virar sozinhas e enterrar seu desejo de ser feliz no mais profundo de seus corações para sofrer menos com a dor, assim como Ender faz. E isso não é de hoje. Seja por guerras, abandono, fome, necessidade, negligência, abusos ou até mesmo o cotidiano bullying.
Está na nossa frente todos os dias nas mais diferentes formas, crianças sofrendo silenciosamente e nós não fazemos nada, assim como os professores de Ender fazem para que ele se torne um soldado.
As crianças são a minoria que mais sofre no mundo, porque elas não têm a capacidade de se defender. Elas não têm voz, são completamente dependentes. E enquanto acharmos que é normal crianças fora da escola, nós faróis ou apanhando como forma de disciplina, isso vai continuar.
O Jogo do Exterminador retrata literalmente um jogo feito com a cabeça de crianças, tortura psicológica para fazer delas aquilo que os adultos quiserem, no caso soldados. São colocadas para lutar, brigar e se odiar entre si. Elas se tornam monstros aos poucos e conseguem enxergar isso, o que se torna mais uma tortura. Elas descontam seus sentimentos deturpados desenvolvidos através da tortura umas nas outras. Afinal, não podem fazer isso com os adultos, porque não podem se defender deles.
Esse é um dos melhores livros que já li, senão o melhor.
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pedroxadai 21/07/2012

O Jogo do Exterminador - Orson Scott Card
Jogue fora todo o preconceito que você tem com ficção cientifica. Basta ter um coração para apreciar esse livro. No começo achei que seria só mais uma saga idiota mostrando um jovem conquistando galáxias, mas ao desenrolar do livro, com as unhas todas ruidas de tensão, acompanhando cada desafio que impunham ao jovem Ender, fui percebendo as sutilezas no texto de Orson Scott Card. E os dois finais do livros, sim, eu considero que ele tem dois finais. O primeiro vai te surpreender e o segundo vai te deixar com aquela sensação de que ainda existe algum futuro para todos nós.
Fabi 02/01/2014minha estante
Uau, resenha perfeita! Realmente o livro é muito centrado no aspecto humano, e não no sci-fi. Inesquecível.




Brasileiro 24/09/2020

Um livro do Caralho que nem esse vc só encontra aqui!
Intrigante, surpreendente, apavorante e empolgante.
Um dos melhores livros que li na vida, esse realmente mereceu o prêmio Nébula
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Bárbara Sanches 30/03/2021

Mais que um livro de ficção científica
É triste ver o que fazem as crianças passarem, por mais q sejam todos super dotados e que o livro se passe em um contexto de guerra, ainda são crianças. Crianças de 6 anos recrutadas para serem comandantes de pelotões aos 11 anos. Mas não são tratadas como crianças e nem como adultos, são meros peões em um jogo de guerra.

Nossa, quantas vezes eu quis abraçar o Ender. Não é humano o que fazem ele passar, a forma como é manipulado e por fim, forjado.

O livro usa do cenário de ficção científica apenas para nos ambientar, mas o seu foco principal são as interações humanas, a relação com liderança, solidão e inteligência. Levanta questões que poderiam facilmente serem discutidas em aulas e livros de filosofia.
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MarinaSá 15/06/2012

Ingressando no universo Sci-fi
O que poderia dizer? é um livro muito bom, e que superou todas as minhas expectativas. Eu, que nunca fui fã de ficção científica, fiquei presa ao livro até a última página, e agora que acabou estou com aquela sensação triste de 'quero mais'.

Como a resenha do próprio livro diz, o tema é bastante banal e extremamente clichê, uma invasão alienígena numa era onde os seres humanos já possuem conhecimento e habilidade para viver e guerrear no espaço. Mas a forma como a história é contada e como o personagem principal Ender é apresentado é extremamente psicológica e perturbadora, ao mesmo tempo que você passa raiva pela forma com que tratam o menino, você também espera ver como ele se sai em cada nova situação.

Enfim, não sou boa com resenhas, mas recomendo o livro para aqueles que gostariam de ingressar no universo sci-fi... talvez para os amantes e conhecedores de ficção científica este não seja um Grande livro, mas tudo o que eu posso dizer é que valeu muito ter lido e que agora procurarei mais livros deste gênero para ler.
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Manu 14/10/2020

Me fez lembrar por que eu amo tanto a ficção científica
Fiquei um tempo sem ler nada do gênero, mas finalmente tirei Ender's Game da estante (estava esperando esquecer quase tudo do filme para poder aproveitar melhor o livro - foram alguns anos). E tem tudo o que eu gosto num livro de ficção científica: ideias sobre a humanidade, a ciência e a política futuras. Amo a criatividade dos autores do estilo, amo comparar as coisas que eles achavam que seriam rotineiras agora ou depois, na época em que escreveram, e amo como exploram a vida e os planetas fora daqui, com todo o desenvolvimento que conseguem criar. É simplesmente fascinante. Outras resenhas podem ser mais úteis quanto à história, aqui eu só quis demonstrar meu amor, mesmo. Inclusive, amo que haja mais três livros para continuar essa história. Já comecei o segundo e estou empolgadíssima para ver aonde a triste vida do Ender vai levar a humanidade.
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Vinicius Takaki 21/05/2012

Econômico nas palavras, mas não na história
Não sei explica direito, mas essa foi a impressão que me passou o livro. Poucas e precisas descrições, nada rebuscado ou trabalhado em demasia, parece apenas que Orson Scott Card queria contar uma história.
E que história é essa a de Ender! Uma criança nada normal, que cresce em um ambiente que seria totalmente inadequado aos nossos padrões atuais, mas que é um mal necessário no mundo em que vive, afinal, estão em guerra!
Aos poucos vamos vendo o treinamento de Ender, as provações que ele tem que passar, as pessoas que conhece e a infuência que tem sobre ele, até chegarmos num final surpreendente (talvez nem tanto hoje em dia, quando muitos outros livros, contos e filmes devem ter bebido desta fonte), que faz da leitura do livro uma obrigação a qualquer fã de ficção científica.
Altamente recomendado.
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Lucas 30/05/2009

Um jogo com o leitor
A grande idéia do livro está em esconder, tanto do leitor, quanto do personagem, o que o livro realmente conta. Nada tão fenomenal assim, mas ninguém escapa da surpresa.
A ficção cientifica, no livro, não é um personagem que se destaca. Se lembrarmos de grandes histórias do gênero, sempre lembraremos que há, nelas, algo que impulsiona a humanidade para um futuro, seja ele decadente (como Blade Runner), seja ele heróico (como Star Wars), seja ele politicamente em crise (como Minority Report) ou seja ele clean e pacífico (como Star Trek).
Em O Jogo, a questão é humana, num ambiente futurista, ao qual nos adaptamos rapidamente com a leitura, sem a necessidade de forçarmos a nossa imaginação a admitir postulados dos quais depende a narrativa. Não que isso indique uma história ruim. Nada disso. Mas esse livro não é assim. Penso, até, que as pessoas que não gostam de ficção científica, poderão se interessar em ler.
É, além de tudo, um verdadeiro page turner. Nossa curiosidade cresce com os acontecimentos até um final, que é duplo. O climax, onde todo o engodo é contado, não termina o livro. A questão humana perdura e vai adiante, até a continuação, em O Orador do Mortos.
De certo, é um livro fácil. Mas vale cada minuto.
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Leticia 04/04/2021

O jogo do exterminador- Resenha

Um livro bom, emocionante que merece meus apelos. Nos faz pensar sobre o que, afinal, estamos nos tornando. Um livro cheio de paixão e significado, que muda sua perspectiva sobre a humanidade, quem define quem é o inimigo?
Essa obra-prima da ficção científica também fala do crescimento pessoal, dos sentimentos e como lidamos com ele e tudo isso junto a uma aventura super emocionante no espaço. Uma estória que tem muito mais de um significado e que pode nos passar muitas lições. Ela nos faz pensar sobre nossa dureza, como influenciamos os outros e como as pessoas as vezes mudam de lado… enfim, considero que vale a pena ler essa obra por ser muito legal e interessante, digna de admiração.
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Danyel 05/05/2013

O Jogo da Mente Humana
Não se deixe enganar pelo fato de os protagonistas serem crianças, esse não é um livro indicado a elas. Existe uma análise realmente interessante da condição e do psicológico humano nas entrelinhas, e mesmo nas 'linhas', dessa história. Quanto mais você lê, mais tudo faz sentido e vai ficando claro, e mais você quer continuar lendo. Fui surpreendido, até chocado, algumas vezes. Causa comoção, suspense, nervosismo, empolgação. Os personagens lhe cativam de forma que você sente uma felicidade real por eles, ou tristeza, ou raiva, angústica, desespero, agitação, e você não se conforma com o fato de que o livro vai ter de acabar em um dado momento.
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Gabriella 07/08/2021

"Convivi tempo demais com a dor. Sem ela, não vou saber quem sou"
Não costumo ler sci-fi (nem sei se já li algum além desse) então não tenho como comparar muito mas eu gostei desse livro. Até mesmo para quem não gosta/costuma ler o gênero é um livro bom. A leitura flui muito fácil - eu demorei para acabar esse livro mas foi mais uma coisa minha - e o escritor equilibra muito bem o tanto de coisa que acontece no livro com se aprofundar no personagem do Ender.

Cada capitulo do livro, desde o começo, temos uma curta conversa entre dois homens que com o decorrer vamos entendemos mais e sabendo mais sobre quem eles são. Porém a historia é toda do Ender. Os outros personagens são apenas pessoas na vida dele, e é assim que a enxergamos. Exceto pela irmã do Ender, a Valentine, que ganha um pouco mais de profundidade por um período do livro, mas de qualquer maneira o Ender é o centro aqui.
Ele é um "terceiro" (terceiro filho, que é algo digno de preconceito nesse mundo, algo incomum) e no mundo apresentado, o governo, que o livro fala de modo que o entendemos (mas não é tão explorado) monitora as crianças com literalmente um monitor que passa para eles tudo que eles pensam/fazem/veem e conforme eles vem o potencial na criança, o monitor vai ficando. Até eles acham alguém a altura e levam a pessoa para a escola de combate, em uma nave no espaço, para treinamento - e detalhe a criança nao ve/fala mais com a família até se formar.

E é assim que acompanhamos Ender, que nunca teve uma vida boa/leve. Na escola o menino sofre bullying e em casa a mesma coisa, pelo irmão Peter, que é um mini psicopata que odeia ele. A única pessoa que ele conta é a irmã.
Até que ele é escolhido para a escola de combate e lá, adivinhem, ele sofre ainda mais.

É bem legal acompanhar a jornada do menino, o livro tem muitos cenários diferentes. Muita coisa vai acontecendo e mudando. Orson sabe escrever passando o tempo de forma natural e narrando muito bem os fatos acontecidos.
Ender é um menino inteligentíssimo e é maravilhoso ver como ele lida com as situações da vida, ele é muito bem escrito, equilibrado em sua mente em atitudes entre a criança e a não criança que o obrigaram a ser. Gosto muito de como o Ender olha (e reflete) para o mundo.
Os cenários em que ele vive são bem interessantes, tudo que ele tem que passar e enfrentar. Os jogos, os combates. O livro me surpreendeu bastante e eu nunca sabia pra onde ele ia e o que ia acontecer.
Os abelhudos (alienígenas) são muito bem pensados aqui... muito interessante. Quem eles são, como agem.

O final é muito legal. Gostei muito de tudo que aconteceu.
Recomendo muito esse livro, mesmo para quem não é fã do gênero, é um livro legal de ler. O próprio escritor diz que a acessibilidade do livro é proposital, para que qualquer pessoa pudesse ler e entende-lo.
Você pode ler e ficar tipo "ok, que estória ótima" e seguir sua vida mas também se parar para refletir sobre toda abordagem do livro - gera uma ótima reflexão (acerca de muita coisa). O escritor conta varias maneiras que o livro foi interpretado e usado.

Para quem tem no livro, a introdução do Orson é muito MUITO boa. É interessante que ele começou o livro todo pela ideia da sala de combate (que é ótima), ideia que fluiu na mente dele aos 16 anos; e ao ler e estudar e refletir e afins, sobre liderança militar, treinamento militar e o futuro surgiu a sala de combate do livro, que moldou o resto da historia.
Além disso, a ideia de usar crianças: para mim a primeiro pareceu irreal, principalmente Valentine e Peter e tudo que eles fizeram. Porém, lendo sobre a carta que um grupo de crianças superdotadas enviaram ao Orson, comecei a ver o livro como algo real e possível - gostando mais ainda que elas fossem usadas. "O jogo do exterminador insiste em tratar as crianças como pessoas" "Forcei o publico a ver a vida dessas crianças daquele ponto de vista - o ponto de vista a partir do qual os sentimentos e as decisões delas são tão reais e importantes quanto os de qualquer adulto"

"A estória de O Jogo do Exterminador não é este livro (...) é aquela que você e eu vamos construir juntos em nossa memoria. Caso a estória signifique algo para você, então, quando se lembrar dela depois, pense nela não como algo que eu criei, e sim como algo que fizemos juntos." - O.S.C
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