A brincadeira favorita

A brincadeira favorita Leonard Cohen




Resenhas - A brincadeira favorita


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Alexandre Kovacs / Mundo de K 24/09/2012

Leonard Cohen - A brincadeira favorita
Editora Cosac Naify - 248 páginas - Tradução de Alexandre Barbosa de Souza - Orelha de Daniel Galera - Lançamento março/2012.

O escritor, poeta e compositor canadense Leonard Cohen é mais conhecido por suas canções de estilo folk-rock como Hallelujah de 1984, imortalizada na interpetação de Jeff Buckley (1966 - 1997) no Álbum "Grace" de 1994, assim como outros exemplos da conexão entre música e literatura como Bob Dylan, Patti Smith e Tom Waits. Leonard Cohen só foi definitivamente consagrado pelo seu trabalho na área de letras ao ganhar o prêmio Príncipe de Astúrias de Literatura em 2011.

O romance A brincadeira favorita foi lançado originalmente em 1963, quando Cohen, aos 29 anos, já havia publicado dois livros de poesia – "Let Us Compare Mythologies" (1956) e "The spice-box of Earth" (1961). A brincadeira favorita é um romance de formação que narra a história de Lawrence Breavman, alterego de Cohen, desde a sua infância em Montreal no final dos anos 40 até atingir a maturidade em Nova York. Os eventos principais de sua biografia são norteados pelos relacionamentos com várias namoradas, conversas com seu amigo Krantz, poesia e música, a morte do pai e o processo de decadência mental da mãe.

O que mais chama a atenção neste romance é o estilo único de Cohen, dono de um lirismo contundente que transborda em poesia pura à partir de suas frases curtas e fragmentadas: "Crianças exibem suas cicatrizes como medalhas. Amantes as usam como segredos a serem revelados. Uma cicatriz é o que acontece quando a palavra se faz carne. É fácil exibir uma ferida, as orgulhosas cicatrizes de guerra. O difícil é ter espinhas."
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Gabriel Leite 05/02/2013

"Sempre tão obviamente sedutor, tão absorvido pelo próprio charme e pela indiscutível beleza, tão dedicado à vocação, tão forçado que se tornava ao mesmo tempo delicioso."

A Brincadeira Favorita é desses livros inconstantes, com umas muitas pérolas espalhadas pelas páginas e outros parágrafos e tantos de pura monotonia. A história é uma declaração de amor às mulheres, às amantes e às brincadeiras que fazemos com elas. Breavman, um judeu bem do comum, não tem muito a acrescentar, além da sua visão perspicaz e suas palavras bonitinhas que tentam descrever o banal. Fica a sensação de que faltou uma espécie de goma pra pegar essas palavras bonitinhas, essas pérolas espalhadas e transformar tudo em um só livro ótimo.
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Ju 28/05/2014

Gostei muito do livro, me surpreendi porque não tinha lido nada a respeito dele e pensava que fosse um livro infantil por causa do título, mas não é. A história gira em torno de dois amigos Breavman e Krantz da infância até a vida adulta, mostrando suas alegrias e tristezas, dúvidas e certezas, e é claro a brincadeira favorita. Muito bom.
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Leituras do Sam 09/01/2017

Do que mais gostamos.
Para um livro que tem um protagonista com pouco carisma, A brincadeira Favorita é bem poético ao nos fazer acompanhar a infância cheia de mistérios, a adolescência cheia de descobertas, a juventude cheia de momentos decisivos e de fugas, e em todas essas fases da vida a perplexidade com o que deixamos pra trás e com o que planejamos pra frente.
Gostei do livro pela musicalidade das frases, dos capítulos, dá complexidade das várias notas e palavras ditas ao mesmo tempo em que só uma dica evidente e que só percebe quem contempla a própria vida enquanto lê.

@leiturasdosamm
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André Piñero 02/07/2019

A Brincadeira Favorita
O protagonista é o típico pós adolescente, aspirante a poeta/músico/etc, chato e prolixo, principalmente na segunda parte; porém o livro tem grandes momentos na terceira e quarta partes, o que faz valer a penas. A primeira parte é um exercício visionário das memórias de uma infância, o que não significa ser necessariamente bom.
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Maria.Printes 24/02/2021

Amo Leonard Cohen!
Suas canções me são mais que especiais, me fascinam.
Mas até então, ainda não havia lido livros escritos por ele, este foi o primeiro que li.
Não chega a ser ruim, mas é um tanto cansativa a leitura e não sei se lerei novamente para quem sabe ter outra visão.
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