Iaiá Garcia

Iaiá Garcia Machado de Assis




Resenhas - Iaiá Garcia


128 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Gabrielle 22/03/2024

Achei a história bem cativante e envolvente, mas comparando aos níveis dos outros livros dele que li não foi tão extraordinário, mas com certeza valeu a pena e eu aproveitei muito a leitura.
comentários(0)comente



Lidie 05/02/2024

Achei interessante ler esse livro. Eu esperava que a leitura fosse mais densa e mais difícil mas me surpreendi com uma história envolvente e curiosa por seus acontecimentos tão inacreditáveis.
Sentirei saudades de ficar por dentro do que acontece tanto na vida desses personagens.
O recorte histórico e local da história é interessante (porém questionável). O leitor se depara com um cenário logo após o fim da escravidão e em meio a uma guerra. Vemos como o autor descreve e constrói personagens femininas e como são colocadas em posições antagônicas, caprichosas, orgulhosas (um ponto de vista carregado de machismo de um homem daquela época em relação a mulheres).
Além disso é absurdo como o personagem Raimundo é construído de uma forma super racista.

A trama é boa, mas não deixa de ser um livro escrito por um homem de anos atrás.
comentários(0)comente



Aylana.Onias 03/02/2024

Sobre romantismo,reviravoltas e orgulho!
Minha segunda leitura de Machado de Assis, e não poderia me surpreender menos! Foi uma leitura que me prendeu muito,confesso que senti um pouco de raiva de alguns personagens em certos momentos, mas gostei do decorrer da história. Mudei de opinião em muitos momentos, mas foi uma leitura cativante e interessante.
comentários(0)comente



Eusendoleitor 01/02/2024

Iaiá Garcia
O livro é bom. Eu gostei de ter livro, mas como foi uma leitura da faculdade, eu fiquei muito receoso de focar em outros aspectos e não na história em si. Os personagens são bem desenvolvidos, mas esperava mais do final.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Ninaronfiu 14/01/2024

Machado de Assis trouxe o romance pro Brasil e desenvolveu o gênero como ninguém. Creio que as novelas da Globo não seriam o que já foram se não fosse por obras como essa. Esse livro é uma novela, com tramas familiares que se desenrolam de forma inesperada. A escrita é perfeita, como ninguém mais é capaz de fazer. Machado de Assis te leva tão ao íntimo de cada personagem, que parece até que você vive o que se passa com eles, parece que você é iaiá, Jorge, Estela, procopio, Luís Garcia? eu saboreei esse livro demais. Me diverti imensamente com as surpresas que esse livro guarda no enredo, mas mais ainda com a esperteza da escrita. Esse livro me trouxe muita felicidade.
comentários(0)comente



Leandro676 30/12/2023

Tem um final feliz!
Sendo o quarto romance do Machado, a primeira observação é em relação a profundidade que o autor desenvolve a história, a trama é diferente dos romances anteriores a este. É incrível! Neste não se fazem presentes algumas características da escrita do autor; as digressões são sutis, por exemplo.

Há sempre uma quebra de expectativa a cada capítulo, mas o final é feliz. E, por fim, pode-se extrair dessa história, como ponto principal, a ideia de efemeridade. Nada é eterno; sobretudo quanto aos sentimentos. Nada tem a capacidade de parar o tempo, o que faz com que cada um de nós, obrigatoriamente, lide com as mudanças do presente.
comentários(0)comente



Charly.nunes 09/12/2023

Iaiá Garcia é esplêndido em toda sua nação, apesar de não ter o elemento "traição" do qual Machado sempre faz juz, o livro foi a cara do autor. Tal livro faz uma representação ao efêmero sentimento, que tudo é passageiro por mais forte que o sinta ser no momento. Mesmo aquele amor ardente novelesco de tiar a própria vida, não é o suficiente para conter o tempo, o tempo que traz a mudança constante; nada é para sempre, tudo está em constante mudança. Esse é um dos poucos livros do Machado aonde termina com um "final feliz", mas não é um final feliz falso, é um final feliz com a quebra da nossa expectativa e reconhecimento mudança
comentários(0)comente



Painite 07/12/2023

Ótimo
A escrita de Machado de Assis como sempre penetrante e crítica, dirigindo seus olhares ao interior das famílias de classe média alta do Rio de Janeiro do século XIX e revelando os pensamentos e desejos dos indivíduos daquela época com uma maestria característica da escrita machadiana.
O romance inicia sua narrativa com um pedido de ajuda (mandado por carta) da personagem Valéria (mãe de Jorge) ao personagem Luiz Garcia (pai de Iaiá Garcia que da o título a obra). O que Valéria deseja é que Luiz convença Jorge a ir servir na guerra do Paraguai, dando a desculpa de que isso seria um símbolo de patriotismo, um exemplo às outras mães e blá blá blá. O motivo real é que ela se preocupa com o fato de seu filho estar apaixonado por uma mulher de uma classe social inferior, Estela, e que essa paixão possa um dia vir a se tornar um casamento. A partir daí se começa o desenrolar da história.
Até hoje não li um romance do Machado de Assis em que os apaixonados terminam juntos e felizes, acredito que o autor não está muito interessado em atrair o leitor com romances superficiais e fáceis de se digerir, como A Moreninha, mas sim em desenvolver com cada personagem a proposta que o romance propõe ( Explico ). Cada personagem é um mecanismo que o autor usa para passar sua mensagem, assim como em Quincas Borba onde a teoria Humanitas apresentada por Quincas Borba antes de morrer no início do livro é desenvolvida e comprovada no decorrer do livro na história de Rubião, Palha e Sofia; nesta obra o que o autor quer desenvolver no decorrer do romance é a ideia de que o tempo transforma as pessoas, como um químico invisível, e faz com que o amor se torne ódio, a estima se torne apatia e o desprezo, paixão.
O tempo também é o protagonista invisível desta obra, pois subjuga os personagens à mercê dele, levando -os para onde deseja que vão e mostrando a sua superioridade e impresibilidade.
Por fim, me pergunto se o fim que levou Estela foi feliz ou triste, pois será que o seu orgulho a protegeu ou a aprisionou?
comentários(0)comente



Gabi 30/11/2023

Iaiá Garcia está me perseguindo, por isso escrevi a resenha
Nenhum personagem é detestável, de um certo modo, considero todos rasos.

Gostei de ter contato com a fase machadiana em que o ritmo da narrativa é mais lento. Até estranhei a ausência de ironia e capítulos breves enquanto lia.

Pegando emprestado a expressão de um querido professor, se trata de uma fase em que observa-se o resquício da transição do Machado para o ?Machadão?.
comentários(0)comente



nanarissa 07/11/2023

Apesar da narrativa mais "mole" do que eu gostaria, a vida real jogada na cara quando do desfecho da história me faz permanecer como tiete do autor (quem não? ?????).
comentários(0)comente



Catarina 28/10/2023

Borboletas no estômago
Machado tem meu coração. Sua escrita me abraça, apesar da maneira que costuma desenrolar as narrativas.
Iaia Garcia foi uma obra que despertou sentimentos extremamente contraditórios.
Feita uma leitura despretensiosa, pude enxergar anseios e medos que costumam acompanhar minha pessoa. Ver através dos olhos das personagens e me sentir um pouco de cada uma delas: o egoísmo, a paixão, os pavores, os desejos e necessidades.
Sentir Estela, em sua autopreservação, Jorge, com seu ardor cegante, Luís e sua introversão e Iaia imersa em seus amores e vivências juvenis.

"Respondo que sim e que não, disse ela. Se me pergunta a quem amo, digo-lhe que não sei, não amo ninguém; mas sinto alguma coisa misteriosa e esquisita, e não sei... desconfio... não sei que seja. Porque é que as mesmas coisas, que me eram indiferentes, agora me parecem interessantes, e até chego a supor que me falam? Ainda há pouco, antes de o ver, estava a olhar embebida para o céu, quase sem pensar, mas ainda assim curiosa ou ansiosa; olhava para o céu e para o mar; o coração apertou-se-me; depois largou-se-me como se quisesse devorar tudo. Há dias em que me levanto alegre e viva, como uma criança; papai diz que são os meus dias azuis. Há outros em que tenho vontade de quebrar tudo, e não digo mais de duas palavras em cada hora; são os meus dias negros. Ouço às vêzes uma voz que me fala; penso que é alguém e reconheço que a voz é a da minha própria imaginação. Tudo será imaginação, creio; mas é tão novo e tão bom! Em todo caso, parece-me extraordiná- rio, e se não é loucura... É verdade, às vêzes penso que
vou ficar doida, e nessas ocasiões tenho mêdo. Será isso?
- Não, acudiu Jorge, não é loucura, é sabedoria, é a grande sabedoria da natureza. Isso que sente, não será amor; mas é a necessidade de amar; é o rebate que lhe dá o coração. Alguém virá um dia, e a voz anônima, que a senhora costuma ouvir, lhe falará então pela boca do homem que o coração lhe apontar."
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Machessl0 10/08/2023

Último livro da fase romântica.
Iaia garcia é o ultimo livro da fase romântica de Machado de Assis. Aqui o estilo realista já está consolidado na exposição dos aspectos psicológicos das personagens e toda aquela vida de aparências que permeia as dinâmicas sociais das famílias burguesas do Sec.XIX. A evolução das personagens Jorge, Estela e Iaia Garcia é muito satisfatória.

Acho que por se aproximar tanto dos livros mais conhecidos de Machado, faz com que esse seja o melhor livro da fase romântica.
comentários(0)comente



Sara.Goncalves 30/07/2023

Até um romance "jovem", Machado de Assis conseguiu transformar nessa obra de arte.
O homem entendia dos sentimentos do coração.
comentários(0)comente



128 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR