Iaiá Garcia

Iaiá Garcia Machado de Assis




Resenhas - Iaiá Garcia


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rebeccavs 03/03/2020

Criei bastantes expectativas?
Ao meu redor, Iaiá Garcia é um romance tão famigerado quanto ?Dom Casmurro? e ?Memórias Póstumas de Brás Cubas? (outros dois romances do mesmo autor), então esperei uma estória incrível.


A princípio, o polígono amoroso entre os personagens é interessante, todavia não achei bem formulado ao desenrolar da trama. O começo é instigante, mas já na metade do livro perdi a vontade de prosseguir a leitura - e só o fiz por curiosidade do final.


Infelizmente, criei bastantes expectativas acerca da respectiva obra machadiana e me decepcionei.


O contexto histórico concernente ao Brasil do século XIX e sua relação com a Guerra do Paraguai, trouxeram, a partir disso, características socioafetivas graças à vida amorosa dos personagens, ressaltando um ponto muito importante no livro.


O final, realmente, surpreendeu-me. Entretanto, ao analisar a obra devidamente, concluí que não me agradou, pois a leitura foi, na minha concepção, maçante.


O Bruxo do Cosme Velho é genial, mas não vou atormentá-lo por uma obra que não gostei. Seus romances têm uma relação sociopolítica e cultural imprescindível para nossa rica literatura, a qual ele contribuiu demasiadamente.
Sâmi 07/03/2020minha estante
Não gostei do livro também não... Achei que o final poderia tomar outros rumos quando na verdade só foi a execução do plano de Iaiá... Entretanto , é um livro que abordou conflitos interessantes ... ( Já sabia que você n ia gostar rs)


rebeccavs 07/03/2020minha estante
Cômico da tua parte! Achei o livro a mesma coisa!




Biblioteca da Pry 01/03/2020

Como não amar, Machado?
A melhor leitura para mim é aquela que fecho o livro e fico me perguntando como alguém consegue fazer nascer tais sentimentos eu mim apenas com simples palavras. Amo Machado de Assis, a sua forma de descrever os acontecimentos para mim é inigualável.
Nesse livro ele transforma uma simples história em algo avassalador, divertido e dramático. Seus personagens despertam em nós todos os sentimentos em poucas páginas e com riqueza de detalhes.
Para quem nunca leio um clássico desse autor, recomendo começar por Iaiá Garcia!
Comecei bem minha meta de leitura 2020!
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Regina 28/02/2020

Machado de Assis ainda não se encontrava no realismo quando escreveu este livro, mas sim no fim de sua fase romântica e narra uma história singela de casamentos arranjados, amores proibidos e até mesmo jogos interesse, retratando a diferença social entre as classes, a moral e o orgulho de determinados personagens
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Lucas 05/01/2020

Fecham-se as páginas do romantismo: O último trabalho machadiano antes do realismo
Ler qualquer trabalho de Joaquim Maria Machado de Assis (1839-1908) traz, no leitor mais assíduo, as características inequívocas que tornam o "Bruxo do Cosme Velho" como o principal nome da história da literatura brasileira. Mais que um autor, ele é um símbolo de criatividade e dinamismo, tamanha a sua habilidade em escrever nos diversos estilos (romantismo e posteriormente realismo), como também na sua imensa produção literária (dez romances, mais de duas centenas de contos e várias peças de teatro e poemas).

Além dessa importância histórica, ter um trabalho de Machado de Assis em mãos quase obriga o leitor a situar dentro da carreira do autor a que movimento ele se refere. Isso porque Machado iniciou sua trajetória ainda dentro do movimento romântico da segunda metade do século XIX e, sutilmente, partiu para o realismo e esta transposição o fez responsável pela implantação no Brasil da literatura realista, seguindo um movimento europeu que já vinha desde a década de 1850. Detalhes biográficos do escritor definem-no como um homem muito ligado a aparências sociais, mas que não se preocupava com rótulos acadêmicos (ele nunca frequentou uma universidade), não tendo assim "amarras" próprias que, inevitavelmente, iam traçando o caminho que os grandes escritores daquele tempo acabavam percorrendo. Talvez por isso a mudança de estilo em Machado tenha sido tão simultaneamente abrupta e natural.

Da carreira de dez romances, os quatro primeiros são os ditos românticos de Machado de Assis, aqueles ainda dentro do movimento predominante da época. O último desses trabalhos é Iaiá Garcia, lançado em folhetim no jornal diário O Cruzeiro, nos primeiros três meses de 1878 e posteriormente publicado em volume único, ainda no mesmo ano.

Iaiá Garcia se passa entre 1866 e 1871 (aproximadamente) e narra a história de todo um círculo social que gira em torno da personagem que dá título ao romance. Inicialmente uma menina de onze anos, apenas aos poucos Iaiá vai assumindo os ares de protagonista que o título sugere e este aspecto corresponde a um traço criativo de Machado de Assis, assim como é visto em Helena (1876). Este círculo social mencionado parte da figura de Jorge, rico e abastado jovem pertencente à sociedade carioca mais rica e sua mãe, Valéria. Órfão de pai, Jorge acaba gerando em sua mãe preocupações naturais para que se arranjasse um casamento que estivesse a sua altura (algo também recorrente em Machado de Assis, a sua crítica sutil aos arranjos matrimoniais, que eram muito comuns na época).

Valéria era uma mulher materialista, de fato, mas não assume ares de vilania por agir de forma protetora ao seu único filho. Em tese, ela se ressente por Jorge não possuir a figura paterna, sempre essencial ao mancebo que se via diante da introdução mais decisiva na sociedade adulta. Por isso, a obra começa com Valéria pedindo conselhos ao viúvo Luís Garcia, pai de Iaiá, de classe média, mas um protegido do falecido pai de Jorge e que cuja opinião era sempre levada em conta. O drama de Valéria tem a ver com uma paixão não resolvida de Jorge com uma moça de um estrato social "inferior".

Este drama particular lança luz a dois outros personagens do livro: o primeiro é Estela, uma moça protegida de Valéria, criada pela mãe de Jorge e que passou boa parte da sua vida até então vivendo com eles. Estela, também órfã de mãe assim como Iaiá (chama a atenção a questão da viuvez no romance) era filha do Sr. Antunes, que também possuía relações com o marido de Valéria, mas que era nitidamente pertencente a uma classe social mais baixa. O segundo personagem mencionado, esse não fictício, é a Guerra do Paraguai (1864-1870), vencida pela Tríplice Aliança formada por Brasil, Argentina e Uruguai. Detalhes bélicos ou mais específicos com relação ao conflito (que dizimou o Paraguai) não são mencionados pela narrativa, mas a guerra assume um papel de destaque no primeiro terço da obra e provoca algumas reviravoltas até surpreendentes nos destinos dos personagens citados.

Tem-se assim um círculo amoroso de difícil solução, marcado por um ceticismo narrativo que não condiz muito com o romantismo em voga na época. Aliás, este é o estilo romântico de Machado de Assis: suas histórias nessa primeira fase da sua carreira não são marcadas por sentimentos como devoção cega, pureza total ou excessivos floreios e cavalheirismos. De fato, declarações de amor poéticas e sentimentais são sim enfocadas na narrativa, mas de uma forma bem pontual; o traço maior do narrador (que assim como em Helena é onisciente e não participa da história) é contar ao leitor um romance mais objetivo e direto. A pouca frequência de diálogos e as concisas descrições dos sentimentos de determinados personagens por meio de argumentações do narrador são traços mais claros desse mecanismo narrativo que, se não emocionam o (a) leitor (a) mais romântico (a), são incapazes de afetar nem mesmo minimamente a qualidade do que está sendo narrado.

Jorge, o protagonista masculino do livro, condensa para si esse papel de objetividade dentro do romance, sendo um cavalheiro que não parece ser capaz de exceder os limites da razão em nome do amor, mas que tem a sensibilidade necessária para compreender a importância desse sentimento. Colocando-o dentro da já citada fase de transição que marcou a obra dentro da carreira de Machado de Assis (seu livro seguinte, Memórias Póstumas de Brás Cubas lançado em 1881 implantou o realismo no Brasil), ele também toma para si a maioria dos nuances realistas que tão bem marcaram esse movimento, como a ironia e a descrença, que em Jorge aparece em momentos pontuais. Por estes motivos, a figura de Jorge é literariamente importante, não apenas para o romance, como também para tudo o que se viu depois nos escritos de Machado de Assis.

Iaiá Garcia é o derradeiro e o mais representativo dos trabalhos da fase romântica de Machado de Assis. De leitura breve, leve e bem instigante, o autor se despedia da fase romântica com traços cirúrgicos do realismo que tão bem o marcou nos anos e trabalhos seguintes. E essa despedida merece ser lida, seja para que se compreenda esse movimento de mudança de estilo dentro da oralidade de Machado, seja para que se mergulhe num romance longe de emocionar, mas com uma sagacidade sentimental significativa sem ser exagerada.
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Anienne 11/12/2019

Iaiá Garcia
"Iaiá Garcia" foi o último livro da fase romântica de Machado de Assis. Após três anos, ele escreve "Memórias Póstumas de Braz Cubas".

A diferença é notável!

É como se estivesse lendo o Embrião do Gênio que estava para nascer. Esse livro ainda está bem distante de seus escritos geniais.

A história é morna. Os personagens principais muito certinhos, cheios de dedos e de melindres, marinados no chicote que aprisiona a Alma dentro de uma caixinha pequena e hermética, que cumpre o papel de adequá-la à sociedade exigente e hostil e aos sentimentos mesquinhos advindos disso.

Enfim, dá para vislumbrar um pouco do cinismo, da ironia e do sarcasmo próprios de Machado em alguns personagens coadjuvantes. Percebemos isso, sutilmente em Valéria, mãe de Jorge, "o mocinho" e, de forma mais marcante, em Procópio Dias.

Lindo de se ler a genial sutileza com que ele retrata o desejo solitário à mulher do próximo, envolvido numa certa inveja e canalhice próprias: "não sem lançar um olhar furtivo ao estribo onde Iaiá pousou o pé, cansado de valsar".

Ahh, confesso que senti falta das "lapadas" que Machado, elegante e gentilmente, dá no(a) leitor(a) . Senti saudade, leitora masoquista que sou, mas isso não tem preço e ninguém faz tão bem quanto ele, pelo menos, não conheço. kkkkkkkkkk

Sem dúvida, a frase mais machadiana, pessimista e impactante do livro foi: "(...)não há nada eterno nesse mundo; nada, nada. As mais profundas paixões morrem com o tempo."
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Maitê 03/11/2019

Acho que o mais me marca nesse livro é essa heroína que prova do próprio veneno.
De uma forma brilhante passa de menina, a adolescente boba e mulher com um desejo de vingança, mas que no fim é tomada por isso de uma forma que nos envolve sem nunca deixar de acompanhar esse desenvolvimento.
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Daniel.Oliveira 09/07/2019

Edição sensacional!O livro possui um enredo simples e leve (assimila-se às vezes com obras de José de Alencar e Visconde de Taunay)
Mais uma obra da fase romântica machadiana,Lina(iaia)Garcia tem os sentimentos como foco,os personagens do romance são guiados pelos sentimentos.Gostei do enredo,e os personagens são bem explicados e a linguagem é didática,com notas para expressões difíceis,o livro tem algumas ilustrações que ajudam no entendimento e mantem parte do texto original,para quem faz faculdade ou vestibular isso ajuda muito,enfim,a edição é sensacional.Final não me surpreendeu,em todos os livros de Machado que li até agora,todos seguem o mesmo molde.
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Wagner 26/01/2019

DORES E CÓLERAS

(...) Há dores secas, como há cóleras mudas (...)

in: ASSIS, Machado de . Iaiá Garcia. São Paulo: Ática, 1977. pg 149.
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Leila de Carvalho e Gonçalves 02/08/2018

Romance De Transição
Esse livro encerra a fase romântica de Machado de Assis, da qual também fazem parte "Ressurreição", "A Mão e a Luva" e "Helena".

Escrita em 1878, sua história gira em torno de um amor frustrado que leva a um casamento por conveniência cujo resultado é um triângulo amoroso de difícil solução. Aliás, uma especialidade machadiana, envolvendo Lina, uma bela jovem, Estela, sua madrastra e Jorge, a típica imagem do bom moço.

Metido nessa confusão, é que Machado De Assis irá despedir-se do Romantismo para engajar-se no Realismo Psicológico e nessa narrativa, já é possível notar essa transição. Entre esses novos aspectos, merece destaque a retórica, a ironia e a acurada construção de tipos e ambientes, que marcarão "Memórias Póstumas de Brás Cubas", escrito três anos depois.

Uma bom exemplo para corroborar com a afirmação acima, e a própria análise romance. Apesar dos protagonistas serem marcados pelo romantismo, as personagens secundárias são mais verossímeis. A própria história não apresenta neuroses, arroubos melodramáticos ou tórridas paixões; o amor é verdadeiro, às vezes, passageiro e o casamento remete a boa convivência e o apreço pessoal. Mesmo diante dessas mudanças, o livro teve uma boa receptividade.

Quanto a Iaiá, esse é o apelido de Lina, filha de um viúvo, Luís Garcia, que acaba casando em segundas núpcias com Estela, uma amiga da jovem. É ela a protagonista do romance, apaixonada por Jorge assim como Iaiá, e fica sob sua responsabilidade conduzir a trama, promovendo a felicidade de todos.

"Não há nada eterno neste mundo; nada, nada. As mais profundas paixões morrem com o tempo."
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Patrick.Tournier 16/09/2017

Genial
Muito bom, genial. Não sei se por ja conhecer as surpresas do machado ou se por que era obvio . Mas de uma certa parte pra frente , eu ja sabia qual seria o romance principal. Mas a forma com que tudo acontece me deixou preso na leitura. Muito top.
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Marcos5813 30/04/2017

O realismo sobre o caráter humano
Machado de Assis é, em minha singela opinião, o maior escritor brasileiro de todos os tempos. Contemporâneo a realidade linguística de sua época mas de olhar que supera os limites do estilo linguístico, tem na obra de Iaiá Gracia, final de seu período mais romântico, ou menos realista, um estória que cunha através da narrativa têm seus personagem além que qualquer qualidade específica ou genérica e encarna com grande realismo as feições e atitudes humanas. Em Iaiá Garcia, além do romance da personagem principal, que deu nome ao título do livro, com Jorge, toda narrativa se encarrega de traçar os caráteres. Me lembro de uma frase de Sigmund Freud que dizia, "quando João fala de José, sei mais de João que de José". Esta prosódia marcada em todos os seus romances revela que quando Machado constrói uma personagem, fala mais da realidade da alma humana que da personagem em si, sob o beneplácito de as criar e dar a dimensão que propõem sua narrativa, com grandeza construtiva impar. É impressionante que na arte acabamos uma obra mal entendida. A intenção artística, seja literária ou outra qualquer é acabar aquilo que não entendemos e, ao mesmo tempo, deixar ao ar tudo aquilo que pensamos entender. Toda revisita ao passado, da vida ou de uma obra de arte que fazemos, com o passar dos tempos muda, a medida que nos, personagens da criação do mundo mudamos. Iaiá Gracia talvez não seja sua obra-prima aos crísticos literários, mas, novamente, em minha singela opinião é tão acabada como todas as outras. Em Machado, não há altos e baixos, mas o passar do tempo em sua concretude.
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isa.dantas 30/03/2017

Romance que começa meio morno, mas que termina como um romance "romanzudo", e nos faz questionar se a personagem principal faz jus ao título...
Nívia 06/04/2017minha estante
Nossa, sim! O livro é todo de Estela




Viviane L. 06/04/2016

Jane Austen x Machado de Assis
O primeiro livro de Machado de Assis que eu li foi Memórias Póstumas de Brás Cubas na faculdade e me apaixonei. Depois eu ganhei um enorme livro e nele tinha alguns contos de Machado. Desde então eu tenho lido (tentado) tudo dele. Não sou especialista nas obras machadianas, mas posso dizer que gosto muito dele. Acontece que as suas obras mais conhecidas são o Memórias Póstumas de Brás Cubas e Dom Casmurro, e devido a má fama que esses livros têm de serem uma leitura difícil e cansativa, muitos não tiveram a chance de conhecer o outro lado de Machado de Assis. Um lado mais Jane Austen do que o que conhecemos pelo fundador do Realismo no Brasil.

...

Como meu primeiro contato com Machado de Assis foi com o seu livro mais introspectivo, tive uma grande e deliciosa surpresa quando descobri que seus livros na fase do Romantismo muito se comparavam a maior romancista de todos os tempos; Jane Austen. Então eu tenho me perguntado por que os livros de Machado não são tão populares quanto os de Jane aqui. Bem, acontece que eu tenho várias razões, mas não é um assunto para hoje. Hoje, minha intenção é fazer os leitores de Jane Austen verem que ler Machado de Assis é tão prazeroso quanto ela.



O coração humano é a região do inesperado.

Machado é mestre em descrever as pessoas, não apenas caracteristicamente falando, mas ele desvenda os personagens de fora para dentro, como se tivesse completo conhecimento de tudo sobre eles. Ele gosta de falar sobre as pessoas, assim como Jane em seus livros fala sobre as pessoas. Então nesse livro, logo de cara a gente conhece o interior de Luís Garcia; um pai solteiro e quarentão que há muito tempo perdera a esposa, taciturno e distraído. Um cara velho e chato, em outras palavras.

Essa mulher vale mais que seu destino, e a lei do coração é anterior e superior às outras leis.
Pg. 86

Bem, acontece que por Luís Garcia ser um grande amigo da família de Valéria, esposa do falecido desembargador e mãe de Jorge, Valéria o chama à sua casa para que ele aconselhasse o filho a desistir de uma paixão não apropriada. Valéria é uma mulher da idade de 48 anos, muito manipuladora e mesquinha (que vilãzinha nojenta!), que apadrinhou Estela, uma garota que não tinha onde cair morta, cujo relacionamento desvalorizava alguém com a posição social de seu filho. Só que Luis Garcia é muito na dele, e ele aceitou aconselhar Jorge mesmo não concordando com os ideais de Valéria. Então é claro que ele não conseguiu fazer a cabeça de Jorge, que tinha uma adoração e genuíno amor por Estela. Como não conseguiu o que queria, Valéria manipulou o filho a ir para a guerra a fim de ele esquecer a garota. Vendo que não conseguiu fazer com que nem os problemas da guerra Estela saísse da cabeça de Jorge, Valéria mexe seus pauzinhos e manipula Estela a achar que Luís Garcia era sua única segurança no mundo e os casam!

O destino decidiu por outro modo, como se quisesse contrastar cada um de seus favores fazendo-lhes sangrar o coração.


O problema de tudo era Estela. Quando Jorge a propôs em casamento e se declarou, ela não o aceitou mesmo gostando dele de volta, só porque sabia que Valéria não os aprovariam. O amor dele não bastava para ela, e Estela precisava da aprovação de alguém que jamais lhe daria o que queria. Então Estela recusou Jorge e aceitou Luís Garcia porque ela se convenceu de que ela era merecedora dele. Estela é muito orgulhosa e decidida sobre as coisas, e essa atitude dela dá vontade de entrar no livro e fazê-la ver o que está fazendo, mas dá pra entendê-la, apesar de tudo. Uma pessoa orgulhosa não admite ser apenas tolerado. Até porque, mesmo sendo uma jovem, Estela era um pouco sombria e fria, então era como se viver com um homem mais velho numa casa mediana e ganhar uma enteada fosse o suficiente pra sobreviver.

Parece que em geral os casamentos começam pelo amor e acabam pela estima; nós começamos pela estima; é muito mais seguro.


Bom, então quando Jorge volta da guerra, temos Jorge que ainda ama Estela e que o ama, mas que agora é casada com Luís Garcia. Porém, ela não dá indícios nenhum de que ama Jorge de volta, e igualmente é fria em relação a ele. Luís Garcia nunca soube quem era a mulher que Jorge amava e que o amava de volta, então Jorge visitava sua casa diariamente sem saber disso. Mas Iaiá, a filha de Luís Garcia, descobre o passado de Estela e Jorge, e coloca na sua cabeça que os dois ainda estão se encontrando mesmo Estela estando casada com seu pai. E então ela decide que irá fazer Jorge se apaixonar por ela a fim de ele esquecer Estela e para que seu pai nunca descubra sobre os dois.

Façamos as pazes.
Nunca estivemos em guerra, acho eu.
Talvez em vésperas de guerra.
Não por minha culpa.


Iaiá não suportava o Jorge, mas depois que ela descobre sobre ele e Estela, ela começa a mudar em relação a ele, e até Jorge percebe isso, e os dois começam a ficar próximos, até que chega um ponto que ela se apaixona por ele e ele por ela.

site: http://estilhacandolivros.blogspot.com.br/2016/04/resenha-iaia-garcia.html
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