VII Demônios

VII Demônios Willian Nascimento
Lino França Jr.
Amanda Reznor
Verônica Freitas




Resenhas - VII Demônios


4 encontrados | exibindo 1 a 4


Leitora Viciada 12/07/2012

Este livro faz parte de uma série que está sendo publicada pela Estronho onde cada um possui como título e tema um pecado capital e o respectivo demônio relacionado a ele, assim conforme fora a crença na Idade Média. A origem da ideia surgiu dessa classificação realizada pelo demonologista e teólogo Peter Binsfeld, que ligou cada demônio à um pecado. E desta temática original e ousada os autores receberam a proposta de criarem contos envolvendo o pecado título do livro, com um toque especial, preferencialmente voltado à Literatura Fantástica.

Recebi da Estronho os dois primeiros volumes já publicados da série: Gula, Belzebu (volume 2) e Inveja, Leviathan (volume 1). Ambos estão sendo sorteados aqui no primeiro aniversário do blogue (www.leitoraviciada.com), mas claro, eu não deixaria a oportunidade de lê-los e resenhá-los passar. Porém li primeiramente Gula, o volume 2, sem perceber. Fui gulosa e saí escolhendo o livro sem me preocupar com a ordem. E aviso que não há necessidade alguma em seguir isso, os livros são inteiramente independentes apesar de formarem uma coleção.
Aviso que estou na metade do Inveja e pretendo logo resenhá-lo também.

O livro é cinco estrelas. Não consigo classificar inferiormente. A qualidade é excelente.
De início, pela internet, não gostei muito das capas. No entanto, ao segurar os livros em mãos e visualizar com atenção os fundos com imagens medievais, mudei de ideia. A diagramação e o cuidado com o design de uma forma geral estão formidáveis. Existem detalhes atraentes e condizentes com o tema por todo o livro.
Cada volume terá uma cor diferente; até isso foi planejado.

Uma página introdutória sobre a origem do nome Belzebu e sua relação com o pecado da Gula está logo no início como uma introdução. Um texto ótimo e curioso sem crédito (acredito que seja do M D. Amado e da Celly Borges, os organizadores). A imagem de Belzebu é nauseante e interessante ao mesmo tempo.

O primeiro conto já mostra que o livro é marcante com o excepcional Banquete de Raphael Montes. Uma narrativa que consegue ser singela e natural, enquanto parte para o horror de forma discreta e choca o leitor. Somente nos permite perceber que as coisas estranhas que estão acontecendo numa villa coberta de neve e assolada pela fome nos últimos trechos. Excelente a escrita do autor e a forma como conduziu a trama, escondendo o segredo. Impactante.
Observação: ele possui um conto em Inveja, Leviathan e acho que é a mesma villa!

Mais um conto de Eric Novello que leio e gosto, principalmente pelo seu ar noir tanto na narrativa quanto na ambientação que mostra o quanto o mundo oscila entre a nossa realidade comum e entre o fantástico, misteriosos submundos. Em Ponto de Contato um metamorfo é atraído para um embate mortal.
Apesar de ser um texto excelente, o final é morno, porém traz ao leitor um estilo como o de histórias em quadrinhos adultas e violentas, gostei.

Belzebub Carne Vorare já atrai pelo título. Marius Arthorios contribui para a coletânea com mais um conto ótimo e chocante. O conjunto de detalhes horripilantes e macabros faz desse conto bem escrito não apenas de terror, mas remete aos antigos filmes de horror trash que eu tanto gostava de assistir.
ao mesmo tempo em que é uma história que causa repulsa ao leitor de estômago mais fraco, é um conto inteligente e perfeito para a proposta; ambos os significados, tanto de Belzebu quanto da gula como pecado capital estão bem encaixados.

O leitor não tem descanso com o inquietante conto de Valentina Silva Ferreira, autora portuguesa que assumo ser fã. Ela prova neste conto intitulado Condenado, o quanto sabe escrever histórias que abalam o leitor e sobre como sabe explorar o lado mais sombrio, violento e vil do ser humano. Mesmo sendo um garoto com graves problemas psicológicos e desvios de ética e conduta. A frustração de não ter os desejos de gula realizados o excita a causar diversos atos maldosos que me causaram enorme repulsa. Numa das atrocidades, senti vontade de chorar, por pensar em como existe verdadeira maldade nesse mundo.
Valentina sabe descrever a perversidade mais íntima de suas personagens e comover o leitor de forma única.

Da realidade cruel o livro pula para o fantástico disfarçado de normalidade. Lemos Milani é o autor de Bon Gourmet e utiliza da estratégia natural de falar diretamente com o leitor. De forma hábil, inicia no clímax e retorna ao passado recente nos dando todas as informações necessárias. O texto é caprichado e o final é muito bom, combinando perfeitamente com o começo, o pacto, a gula e a insanidade.

Em Tributo a El-Rei Amanda Reznor preparou um conto escrito de tal forma que parece um relato verdadeiro e uma documentação histórica. Através de uma carta escrita no século XVI descobrimos acontecimentos macabros, misturando sacrifícios, bruxaria, luta, rebeldia e sangue - tudo regado a muita glutonaria. Excelente para quem gosta de histórias sanguinárias que remetem ao passado.

Outro conto muito bom e bem planejado é Um Pequeno Pedaço do Paraíso. Desde que o autor William Nascimento mostrou a breve história do casal e apresentou a doceria tão estimada pela protagonista, juro que adivinhei toda a trama, até mesmo o final. O que não deixou o conto menos divertido nem diminuiu sua qualidade. Acredito que a maioria dos leitores sejam surpreendidos.

Claudia Zippin Ferri traz um conto um pouco diferente dos anteriores. Em A Ficha Criminal da Juíza, ela utiliza de uma história simples, porém com ótimo texto e narrativa. O pecado da gula é tratado com mais veracidade, verdadeira compulsão.
Apesar de não existirem elementos fantásticos ou de terror, chega a um certo momento em que inteligentemente a autora deixa o conto com um ar lúdico, como uma fábula moderna. Devaneios e culpa fazem dessa uma história diferente.

Marcelo Augusto Claro muda totalmente de estilo com Abismo Visceral, um conto de Fantasia puxado para Espada e Magia. Não consegui retirar do pensamento a ideia de um protagonista de um jogo de RPG ou game. Fabulosamente escrito, com pormenores de um mundo próprio e intrigante.
Adorei o protagonista e adoraria ler um conto dele enfrentando cada um dos principais demônios.

Em seguida Fabiane Guimarães traz O Devorador de Almas e como o próprio título explica a gula aqui é apresentada de uma forma perturbadora: o desejo do demônio por se saciar devorando almas.
Foi o conto que menos gostei, embora a autora tenha sido genial com o uso do fator cíclico, da prisão à obrigação imposta pelo demônio ao protagonista.

Verônica Freitas conseguiu em A Filha do Mal extrair a essência de uma famosa história infantil e utilizá-la num conto de terror cruel e tenebroso. O trajeto, a casa e a velhinha parecem os mesmos do conto de fadas. Até os nomes dos irmãos são os mesmos. Porém as coincidências param por aí, pois a história remete mais ao estilo de seus originais medievais cheios de horror, embora a história se passe em tempos atuais. Belzebu entra em cena para completar e deixar o conto perfeito. E chega bem asqueroso. Adorei o final.

O Voo da Mosca é um conto que possui um tom de tristeza e melancolia, e que me deixou por alguns momentos com sentimento total de revolta. Bem escrito, em certa parte me lembrou o filme Seven - Os Sete Crimes Capitais de 1995 com Brad Pitt e Morgan Freeman. Gostei muito do final e Lino França Jr. está de parabéns pelo trabalho. O fator fantasioso e assustador também está no conto, embora a história pareça mais realista.

O último conto é Banquete de Maná e A Oração da Unificação de Ghad Arddhu. Um conto cheio de ação, ocultismo, misticismo, mas confesso ter me perdido em meio ao mundo criado pelo autor, por ignorância de minha parte. Talvez o conto devesse ser mais curto para me agradar completamente, mas quem sou eu para achar isso? É uma história bem complexa e original fechando o livro e deixando o leitor querendo mais.

Contos que mais gostei: Banquete, Condenado, Abismo Visceral, A Filha do Mal e O Voo da Mosca. (Foi difícil escolher os preferidos.)
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W Nascimento 17/06/2012

Uma mistura que deu certo
AMADO, M. B. BORGES, Celly (orgs.). Gula-Belzebu. Série: VII Demônios, Belo Horizonte: Editora Estronho, 2012.


Aqueles que me conhecem sabem que eu não gosto de fazer avaliação crítica de minha própria produção. Por conta disso, farei esta resenha atentando-me apenas aos demais contos e deixarei algum crítico melhor qualificado para avaliar meu trabalho, “Um pequeno pedaço do paraíso”, que se encontra inserido nesta antologia.
A série VII Demônios se propõe a reunir contos em língua portuguesa que girem em torno do universo dos sete pecados capitais, contando com o toque macabro da demonologia cristã da Idade Média, que atribuiu a cada pecado um demônio responsável.
E é com esta missão que os autores – doze concursados e um convidado - se inseriram neste universo pecaminoso. O primeiro conto, “Banquete”, de Raphael Montes, traz uma história bem escrita, girando em torno do drama de uma família, moradores de uma vila carente de alimentos onde eles são os únicos que ainda possuem o que comer. O trabalho é bem elaborado, todavia, parece se perder em uma reviravolta alucinante ao final do escrito. O final do conto surpreende, mas parece a olhos de alguns um tanto quando desconectado do resto da história.
“Ponto de Contato”, do convidado Eric Novello, tem ares de uma parte de uma história maior. A gula em si não foi bem trabalhada, parecendo mais um apêndice dentro do conto e não o fio condutor da história. Com personagens próprios em um universo bem característico do Word of the Dark, o conto narra a saga de Fabrício, um Guará – raça aproximada dos lobisomens – que se insere em um combate a uma criatura misteriosa que parece se alimentar de sua energia. A estória, como disse, parece compor algo maior, deixando talvez alguns um tanto quanto carentes de mais explicações. Eu, em contrapartida, fico mais é curioso para saber se existem mais histórias desse universo no trabalho de Novello.
O leitor que não tenha estômago forte com certeza se chocará com “Beelzebub carne vorare”, onde Marius Arthorius nos narra uma brincadeira de quatro jovens em invocar uma entidade demoníaca. Brincadeira essa que deu muito errado, ou será que deu certo demais? A narrativa é banhada de sangue e voracidade. Um pouco gratuita e indigesta em alguns momentos, deve-se acrescentar.
A estória de Valentina Silva Ferreira é bastante interessante, mas “Condenado” é outro que carece do tema da gula como fio condutor, apresentando-se mais como um detalhe em meio ao enredo. Esta conta a vida de um menino, que em meio à miséria em que vive e às negligências da mãe, encontra em um prazer um tanto quanto obscuro a forma de se entreter na vida. A escrita da autora é excelente e o desfecho, apesar de um pouco desconexo, surpreende.
Eis em que chego a um de meus favoritos no livro: “Bom Gourmet”, de Lemos Milani. Este conto nos mostra um grande cozinheiro, cujo paladar se torna mais apurado e carente de algo novo no cardápio depois da visita de um estranho cliente. A história é ágil, o estilo do autor é excelente, e parece muito influenciado pela escrita machadiana, em especial na sua forma de dialogar com o leitor. E apesar de o autor já lançar mão logo no início de vários elementos do seu trabalho, não se espante, pois até as páginas finais ainda há grandes surpresas.
O ambiente medieval retorna em “Tributo a El-Rei”, onde, para se livrar de um tirano terrível e guloso, uma família decide por enganá-lo em um concurso de guloseimas, onde a epígrafe de conto se faz forte: “o peixe morre pela boca”. Uma boa história escrita por Amanda Reznor, bem estruturada e em bom tom do início ao fim.
Depois de Amanda temos o conto de um sujeito simpático e bem atraente chamado... Ops! Desculpem. Prometi não falar de “Um pequeno pedaço do paraíso” (risos).
Enfim, “A ficha criminal da Juíza” compete, para mim, pelo título de melhor trabalho da antologia, junto com “Bon Gourmet”. Uma história leve, bem humorada, que só por isso já nos é agradável pelo fato de fugir da penumbra dos demais contos. Some-se isso à narrativa elegante e ao enredo bastante atraente de Claudia Zippin Ferri e temos uma ótima história que conta as peripécias de uma juíza que, atormentada por sonhos onde sua gula incansável por doces a obriga a cometer os mais alucinantes delitos, começa a repensar seu papel frente a uma sociedade repleta de crimes e perdões.
“Abismo Visceral” é outra grande surpresa, principalmente por compor uma saga que pode transpassar toda a série. Marcelo Augusto Claro nos apresenta Eldritch, um demônio empenhado em acabar com os sete grandes chefões do inferno. Logicamente, esses sete são os grandes demônios pecaminosos. Marcelo se apresenta como um grande mestre de RPG, por nos proporcionar uma leitura eletrizante e bastante sombria. No tom que eu gosto.
Trazendo uma novidade ao entendimento de fome e gula, Fabiane Guimarães conta em “O devorador de almas” a história de um demônio menor, que vaga de região em região tentando saciar a fome de seu mestre e assim conseguir a liberdade de sua alma. Mercúrio é um ótimo personagem, e a narrativa em que ele está inserido é sucinta e bem estruturada.
Verônica Freitas traz em “A filha do mau” um enredo que mescla contos de fadas com a série de TV Sobrenatural, onde uma família em viagem, ao ter o carro enguiçado no meio da estrada, caminha atrás de ajuda até encontrar a casa de uma doce velhinha... A história possui personagens muito bons e um enredo que flui naturalmente aos olhos do leitor. Parabéns à Verônica.
Acredito que “O Voo da mosca” foi o conto que melhor atingiu o objetivo da ontologia. Nele, Lino França Junior traz a temática da Gula muito bem inserida, e a participação de nosso ilustre Belzebu é digna de nota. Uma mãe dedicada em alimentar seus dois filhos, submetida a um homem agressivo e negligente, que pouco a ajuda nas despesas da casa, e uma mosca insistente, compõem a trama desta intrigante história.
E por último, mas não menos importante, temos “Banquete de Maná e a Oração da Unificação”, em que Ghad Arddhu nos cria um universo novo, onde as forças demoníacas comandam o planeta e um clima de guerra é constante e presente em toda a narrativa. Dentro deste mundo sombrio e perigoso, temos um jovem que, compactuado com Belial, joga neste mundo com as forças que nele regem. O trabalho é ótimo e rende um bom entretenimento. E o título, apesar de grande, é bastante cabível à ideia da obra.

Para fins de conclusão, acho interessante concluir a resenha com uma provocação. Pois me é importante salientar como a temática da antropofagia é algo constante ao longo da antologia. E tal escolha não me parece gratuita, visto que na nossa sociedade ocidental, influenciada pelo cristianismo e pela cultura grega, o tema se apresenta como a maior manifestação de gula possível. Digo isto, pois, é inegável que para se saciar a fome de comer outro ser humano, um indivíduo deva realmente passar por cima de todos os valores construídos em sua tradição. Buscar dentro de si uma força e uma monstruosidade digna de passar por cima de tudo que lhe é construído como justo, racional, ou humano.
Enfim, fica esta observação. E faço a todos um convite a conhecer este trabalho que me deu muito orgulho em participar e competir entre meus pares.
E encerro desejando-lhes uma boa leitura.

Willian Nascimento.
Autor dos livros "O Véu" e "De Corpo e Alma"
Esta e outras resenhas você encontra em:
http://pordetrasdoveu.blogspot.com.br/
Verônica 05/06/2012minha estante
Curti, degustarei em breve nosso livro, mas é sempre muito bom resenhas bem detalhadas como a sua, tenho certeza que será muito benefica aos autores e a quem ler.
E fiquei surpresa com a alusão a série Supernatural no meu conto, nem me passou pela cabeça que ele tivesse dado essa ideia (ainda mais porque eu realmente usei uma base desta série num outro conto que foi selecionado para VII Demônios, mas não foi este). Será que foi inconsciente (pois realmente adoro as historias dos irmãos Winchester)? Rsrs, bem, vai saber, mas que bom que agradou, fico feliz! Obrigada pela opnião! Assim que ler teu conto eu também te dou um retorno ;-D

Abraço!

Verônica Freitas


W Nascimento 08/06/2012minha estante
Mas é. Como fã de sobrenatural, acabei imaginando o cenário muito semelhante. Aquele clima de família indefesa, prestes a ocorrer alguma coisa.
Simplesmente ótimo.
rs
Espero sim suas considerações sobre meu trabalho e não fique acanhada em criticar, pois faz parte do ofício. Abração Verônica




André Goeldner 17/07/2012

BOM
Meu segundo livro do gênero e desta série. Alguns contos revelam bastante sobre as profundezas sombrias do humano. Recomendo.
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Literatura 29/10/2013

E a cobiça cresceu sobre os olhos do outro...
Eu sempre fui muito fã de contos, desde aqueles mais curtinhos até aqueles de páginas e mais páginas que viram quase uma novela. O fato é: insiro contos em minhas metas de leitura só para aliviar a cabeça de uma ou outra história.

VII Demônios, Inveja – Leviathan - é o primeiro livro de uma série de 7 (sete) volumes lançados pela Editora Estronho. Aviso aos marinhos de primeira viagem que não é preciso lê-los em ordem de lançamento, pois cada livro é independente do outro, ou seja, são livros sem quaisquer ligações.

A proposta é interessante, ligar os Sete Pecados Capitais com os seus Respectivos Demônios e, dentro dessa bolha temática, criar contos fantásticos – ou quase isso –. O tema dessa antologia é Inveja, aquela que aparece como quem não quer nada e vai ganhando uma força colossal enquanto se alimenta, grão por grão, da nossa doce psicodelia.

Temos aqui contos que lembram a atmosfera fantasmagórica de Stephen King; contos com todo um pseudo-romantismo que nos faz lembrar as delicadas e agressivas irmãs Brontë e até um conto enraizado no nosso País, com personagens tipicamente Brasileiros e que surgem arraigados de nervos.
Sendo assim um dos contos que mais me deixou surpreso foi o da autora Sheilla Liz com o seu “O Fruto de Abarondê”, onde nos é contato sobre a paixão de uma índia por um estrangeiro de “cabelos de fogo”, que deixa não somente a nossa índia ardendo de inveja como todas as outras de sua tribo. Eu diria que esse foi o conto mais bem ambientado em nossa terra – dentro do livro -. Até então a obra nos trazia contos com suas descrições Européias, com seus nomes exóticos e suas criaturas que em nada se referiam ao nosso Folclore ou ao nosso povo. Eu sei, eu sou chato, ranzinza e um pé no saco quando se trata disso, mas dou muito valor quando um autor Brasileiro (ou não) faz uma ressalva – mesmo que “fantástica” – sobre o nosso País.

Veja resenha completa no site:

site: http://www.literaturadecabeca.com.br/2013/10/resenha-vii-demonio-inveja-e-cobica.html
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