Knulp

Knulp Hermann Hesse




Resenhas - Knulp


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Mauricio.Moura 25/03/2024

Livro curto e marcante
Knulp escolheu viver diferente dos padrões. No final, será que valeu a pena? Sua vida foi desperdiçada? Ou será que ele foi mais completo do que as pessoas que vivem os roteiros predeterminados? Essa é uma boa reflexão.
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Daisy 20/02/2024

Cada escolha, uma renúncia!
Knulp é um homem inteligente que decide largar os estudos de latim para viver como andarilho. Seus conhecimentos são, portanto, adquiridos especialmente a partir de experiências e observações da vida. Viveu como quis, livre, mas o "preço a pagar" por essa e todas as suas outras escolhas foi um caminho de relações sem raízes profundas, em constante companhia com a solidão. Há quem considere que desperdiçou dons, há quem o admire pela total liberdade. Knulp foi apenas o que quis ter sido, o que pôde ser, e isso não é melhor ou pior.
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"Vivi a minha vida como quis, nunca me faltaram liberdade e coisas belas, mas permaneci sempre sozinho".

site: instagram.com/qualquercoisaprapreencher
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Diego642 27/01/2024

As história de um andarilho
Eis a história de um homem que gosta da liberdade acima de qualquer coisa. Este livro narra a história de knulp que viaja sozinho por estradas da Alemanha entre vilarejos. Nessa empreitada, conhece muitas pessoas e conta com a ajuda de muitos amigos que lhe oferecem sempre uma moeda ou uma estadia por um período de tempo. Knulp é um homem tão educado, culto e agradável que hospedá-lo é uma honra para seus amigos. Knulp conquista pessoas, mas não aceita que se criem laços duradouros que o aprisionam de alguma forma. Prefere viver a liberdade e luta contra a opinião das pessoas que não entendem os caminhos que preferiu seguir. Uma leitura que vale a pena degustar. É um pouco arrastado no começo, mas depois a gente se apega a esse andarilho incrível.
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Henrieth Hasse 25/05/2023

Um representante da contracultura quando isso nem existia. Um precursor dos hippies. Um solitário que aprendeu que só poderia esperar de si mesmo. Um cara muito gente boa.
Tão marcante quanto rápido de ser lido. E inesquecível.
Recomendo.
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Daiane316 25/05/2023

Também os homens são flores.
Estou absurdamente encantada com essa história. Knulp, de Hermann Hesse evoca elementos da contracultura, gênero no qual o autor é precursor; e da natureza, tanto a humana quanto a do ambiente social. A narrativa é de uma fluidez maravilhosa que não permite pausas, é como um rio de lições no qual após o primeiro mergulho, ficamos imersos até estarmos satisfeitos. Hesse é habilidoso em escrever sobre a existência e como aproveitamos ela, além de introduzir com sabedoria o lado espiritual. Um livraço!

?Veja, disse Deus, eu não gostaria que você fosse de nenhum outro jeito além daquilo que é. Em meu nome você andou por aí e sempre levou um pouco da nostalgia da liberdade às pessoas sedentárias. Em meu nome você fez idiotices e se deixou ridicularizar; eu mesmo fui ridicularizado e amado em você. Você é meu filho, meu irmão e um pedaço de mim, e não desfrutou nem sofreu nada que eu também não tenha vivenciado com você?.
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Thamiris.Treigher 18/05/2023

Hermann Hesse dono do meu coração literário
Cá estou enaltecendo mais uma obra de Hermann Hesse! ? Dessa vez, a leitura foi Knulp, sobre um homem que não tem profissão, família, dinheiro, lar. Ele vive sua vida como um caminhante errante, um peregrino.

Muitos criticam o modo de viver de Knulp, mas ao tempo o adoram, pois ele é um homem carismático, alegre, que trata todos bem, filosófico, "que leva o sol por onde vai". Esse é o caminho espiritual que ele escolheu para si e, mesmo os que lhe criticam ou lhe aconselham a mudar de estilo de vida, o acolhem pela luz que carrega.

Por onde vai, Knulp sempre é acolhido por amigos e pessoas que o estimam. Isso nos leva a refletir se o caminho que ele escolheu é realmente errado. Será que viver com liberdade, sem se encaixar ou se prender a moldes sociais, dinheiro, relações... é errado?

O livro é dividido em três partes. Na primeira, acompanhamos a estadia de Knulp na casa de um amigo. Na segunda, são apresentadas lembranças de um amigo de Knulp sobre as experiências que viveram juntos. Na terceira, Knulp já está mais velho e doente, e aparecem muitas reflexões sobre sua caminhada, sobre a vida e a morte. Nessa parte, ele conversa com Deus, e é simplesmente arrebatador.

É impressionante como todos os protagonistas das obras de Hesse procuram - ao seu modo - o seu caminho, assim como Hesse fez durante sua vida.

Todas as suas obras possuem elementos autobiográficos e, provavelmente, a inspiração para Knulp veio de sua jornada espiritual na Índia, em que ele teve contato com diferentes religiões e filosofias do Oriente.

No hinduísmo, as peregrinações são muito importantes e têm como objetivo alcançar algum lugar sagrado. Há hinduístas que, abandonando tudo o que têm, se dedicam a peregrinar até a morte (tal qual Knulp).

Nem preciso falar sobre a genialidade de Hesse, pois sempre falo disso por aqui. Suas obras mexem muito comigo. São sempre um mergulho na alma, nos ideais, no eu interior.

Por ser uma narrativa mais leve, recomendo a leitura também como uma forma de começar a ler o autor. E recomendo a todos, sempre. Perfeito como todos os seus livros!

Hesse perfeito, reizinho, dono do meu coração literário ??
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Bruno 15/04/2023

Um sujeito em sua inquietude
Knulp é sujeito distinto, um andarilho que leva a vida sem destinos e em total desapego — que leva sua liberdade muito a sério. Não existe casa, trabalho, nem mesmo relações que o façam vínculo.

Ele anda, ele encontra e ele despede-se.

Knulp nos leva com ele em suas andanças, a conhecer diversos vilarejos de uma Alemanha do século XIX, onde suas relações discutem a forma de se viver, a solidão e a simplicidade.

O livro é curto e dividido em três histórias. Seguimos quase que em primeira pessoa acompanhando Knulp em sua inquietude.
Foi o primeiro que li de Hesse, e curti demais a forma profunda com que descreve seus cenários, trazendo sentimentos ao imutável visual. Que venham os próximos!
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Akemi Shibuya 25/02/2023

Uma leitura leve e reflexiva pelos caminhos de um andarilho cativante, com pensamentos leves e sutis!
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JuniorCurteGatos 18/02/2023

Gostoso de ler, fluído.
A leitura é fluída, consegui acabar em um bom tempo, lia muitas páginas sempre que voltava ao livro de tão interessante, apesar dos pesares, uma boa leitura.
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Laura 02/02/2023

eu amei muito!! achei bem menos massante que sidarta, apesar de ter gostado muito dos dois. esse livro é mais simples e gostoso de ler do que sidarta, acho que porque ele não faz tantas reflexões mirabolantes e uau reveladoras, mas te faz pensar o suficiente pra ser bem tocante. enfim eu amei e quero ler de novo daqui a uns meses pq sinto que perdi algumas coisas
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david andriotto 28/01/2023

que simplicidade!
os bons livros são, geralmente, simples. hermann hesse nos abençoa com uma história humilde, em três partes, repleta de sua geniosa narrativa.
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Roarezito 25/01/2023

Amor vincit omnia
O livro retrata a vida de um andarilho que busca a verdadeira liberdade não fixando suas raízes em lugar nenhum.
Knulp mostra que as escolhas amorosas podem ser tão poderosas a ponte de mudar o rumo da vida de uma pessoa.
Eu recomendo esse livro para qualquer pessoa interessada em reflexões filosofias e humanas.
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Taís 05/01/2023

Um livro simples?
Pensando no que falar sobre Knulp, percebi que seria muito difícil essa tarefa, já que mesmo se eu contasse a história toda, ia parecer tão vago e sem graça que não iria convencer ninguém a ler.
Mas ele me ensinou tanto, me mostrou tanto, que eu penso: será possível mesmo que é um livro tão simples assim?
E, bom, ele é. É um livro simples que mostra um homem simples vivendo sua vida simples.
É apenas isso, e ao mesmo tempo, é tudo isso.
Toda a simplicidade de Knulp, todos os julgamentos a sua vida, seu fim sem rumo, tudo isso me fez refletir se não é disso que precisamos? De uma vida simples, de uma caminhada simples cortejando a beleza das flores.
Knulp é um livro simples demais para explicar ele.
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Eduardo Mendes 30/12/2022

Knulp é um espírito livre, um poeta e espectador da vida
“Podemos assistir à estupidez das atitudes das pessoas, podemos até rir-nos delas ou lamentá-las, mas temos de deixar que cada um percorra o seu caminho”

Antes de falar sobre Knulp, preciso compartilhar minhas impressões sobre Hermann Hesse. Neste segundo contato com o autor, depois de ler o incrível “Sidarta”, apreciei ainda mais a forma fluida da escrita de Hermann Hesse, devorei o livro em dois dias.

Além de te prender à história em pouquíssimo tempo, Hesse consegue em poucas páginas criar personagens complexos, narrativas cativantes, e o melhor: te coloca pra refletir constantemente. Te desafio a ler este livro e não terminar pensando nas decisões que você tomou pra sua vida ao longo dos anos. Hesse é um dos poucos autores que conseguem despertar em mim um viés positivo da humanidade.

O livro é curtinho, tem apenas 112 páginas, e temos aqui 3 histórias que se passam em diferentes momentos da vida do protagonista, o andarilho Knulp, que passeia por uma Alemanha rural se mantendo sempre à margem da sociedade, cultivando amizades e seguindo seu instinto. As convenções sociais, muitas vezes desprezadas por ele, de certa forma se torna um dos temas centrais da obra.

Knulp é um espírito livre, um poeta e espectador da vida. Totalmente desapegado a bens materiais, prezando acima a sua liberdade acima de tudo. Assim, ele desperta sentimentos distintos nos outros: alguns o invejam, outros têm pena dele, e certamente poucos o entendem. O que me marcou é que Knulp está em constante busca pela compreensão da sua própria existência.

Ele tem amigos por onde passa e vive a vida de forma simples. Nessas suas andanças e interações com outras pessoas, Knulp tem conversas sobre virtudes, amor, amizade… Nesses momentos que o autor te coloca pra refletir com o protagonista sobre os mais variados temas.

Excelente!

“Vivi minha vida como me apeteceu e nunca me faltou liberdade e coisas belas, mas fiquei pra sempre só.

site: https://jornadaliteraria.com.br/knulp-herman/
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