Fernanda 19/04/2016
Bella é uma típica garota mimada, acostumada ao luxo e aos prazeres da vida de solteira, que conheceu seu marido em um pub, e se deixou levar pela farra da juventude, casando com ele porque se apaixonou em um final de semana. Ela é a típica controladora, que adora sempre ser a superior e mandar em todo mundo, fazendo com que todos se encaixem no pique dela, e jamais o oposto. Tem um carro caro, normas que faz o marido respeitar, e uma relação conjugal que se baseia na carne. Mas de repente, Bella vê os anos caindo, e sente necessidade de ter um bebê, só que para isso, ela precisa enganar o marido - que não queria ter filhos - e manter a mentira até que ele, acidentalmente descobre tudo, vendo a carteirinha pré-natal de Bella. Don é um marido simpático, fiel e charmoso, com 13 anos a mais nas costas do que a esposa. Ele é esforçado, mas é homem, e sendo assim, não consegue ver sentido em muitas coisas pelas quais Bella acaba passando.
A criança nasce, e é um adorável menininho chamado Markie, que fora mal acostumado por Bella a mamar sempre que ele tiver vontade, e consequentemente, ele passa a tornar a vida de Bella e de Don um inferno, porque não os deixa ter um tempo para si mesmos nunca. Nisso, Bella acaba entrando em um tipo de depressão pós parto, embora o livro não diga claramente, e fica altamente estressada e frustrada. Ela larga tudo o que sempre amou e sonhou, para ficar cuidando do bebê. Nisso, as dívidas surgem, e uma enorme agonia toma conta de seu coração: o mundo dela parece ter acabado. Mas nada ficou perdido, porque graças ao amor que ela sentia por Don, por Markie, e graças as suas amigas, Bella conseguiu se reerguer e reestruturar o casamento, reconquistando o carinho, paciência e dedicação de Don.
O que eu vejo?
O livro começou num ritmo bastante acelerado e empolgante, mas conforme a gravidez foi entrando, ele foi diminuindo os passos e se tornando mais um guia de maternidade. Não foi horroroso, mas Bella fez muitas coisas idiotas e justificava tudo com estresse. Ela quis exigir do marido tudo aquilo que ela não fazia por ele, e se tornou uma mãe completamente obcecada, que na verdade, é um clichê da maternidade, deixando o marido de lado, e ela mesma.
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