Nunca Diga Adeus

Nunca Diga Adeus Doug Magee




Resenhas - Nunca Diga Adeus


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Evandro.Junior 30/04/2020

Difícil...não se emocionar.
A fragilidade dos personagens, o desenrolar dos atos.

Simples, porém simplesmente fascinante.
vicki4you 03/03/2021minha estante
Olá ,
como você está? Meu nome é Srta. Vicki Dickson, vi seu perfil hoje e me interessei por você, quero que envie um e-mail para meu endereço de e-mail privado (vdickson200@gmail.com) porque tenho um assunto importante que quero compartilhar com você




Camis 23/06/2012

Nunca Diga Adeus - Doug Magee
Um dos melhores livros que já li! Nunca Diga Adeus, do autor Doug Magee, superou todas as minhas expectativas – e olha que antes de lê-lo elas já estavam bem altas. Com uma narração frenética e um enredo maravilhoso, eu garanto pra vocês que uma vez que vocês lerem a primeira frase, você não vai conseguir desgrudar do livro até o final.

Bom, pela sinopse já dá pra saber exatamente sobre o que é o livro. Lena e David estão tendo problemas no casamento, e isso já faz um tempo. Com o intuito de passarem duas semanas sozinhos para que pudessem tentar fazer o relacionamento deles funcionar, eles enviam a pequena Sarah, filha do casal de apenas 9 anos, para o Acampamento Arno.

Tudo corria bem, as coisas de Sarah foram postas na mala, a van que passou para pegar a garota estava em bom estado, o instrutor das crianças era atencioso e tinha jeito com os pequenos, e Lena teria finalmente um tempo a sós com David. No entanto, quando uma segunda van estacionou na frente de sua casa, e um segundo instrutor perguntou por Sarah, Lena viu seu mundo desabar.

E é assim que o livro se desenrola, com 4 crianças sequestradas e perdidas no meio de uma floresta, 4 casais enlouquecidos atrás de seus filhos e ao mesmo tempo cheios de suspeitas uns contra os outros, problemas no casamento, e um mistério viciante. Quem foi o mandante do sequestro? Onde estão as crianças? Por que alguns casais parecem tão suspeitos? Nunca Diga Adeus vai fazer você grudar nesta narrativa enquanto não obtiver todas as suas respostas e descobrir como o final pode ser surpreendente.

Em sua narrativa, Doug envolve não somente o ponto de vista dos casais (o foco principal é em Lena e em David, mas eventualmente todos os casais têm seus pensamentos e momentos relatados no livro), mas também mostra o lado das crianças e dos sequestradores. Isso foi um dos melhores pontos do livro, pois você poderá saber de todos os detalhes, e ainda assim não fazer a menor ideia de como será o final.

Li o livro em questão de 3 dias, e isso porque estava em semana de provas. Não conseguia parar de ler um único segundo, não me arrependo em nada de ter apostado nesta publicação da Editora Arqueiro. Vale totalmente a pena ler.

http://nolimitedaleitura.blogspot.com.br/2012/06/nunca-diga-adeus-doug-magee.html
Patty Jaques 20/02/2015minha estante
Na minha opinião tambem é um ótimo livro. Prende do inicio ao fim. Uma ótima leitura.




Rodrigues 21/09/2020

Esse livro me despertou em muitas coisas
Esse é o livro mais dramático se você é se como eu e se coloca no lugar da protagonista.Aqui temos Lena,uma mãe cuidadosa,que vai permitir que a filha Sarah,vai viajar em uma excursão da escola pela primeira vez.
Lena está nervosa,porque além da viagem, o seu casamento vai de mal a pior,pois o seu marido deveria está ao lado dela nessa hora tão importante da vida da filha e ele simplesmente sumiu.
Quando a van do colégio chega pra pegar a filha,ela fica menos preocupada,pois vê que a van é limpa,bem arrumada,com o logotipo do acampamento pra onde as crianças vão.E o motorista se mostra muito cordial a ela.
Depois de 15 minutos que a van sai,alguém bate em sua porta e diz que veio buscar Sarah para o acampamento,Lena não entende nada e diz que a filha já foi na van para a excursão,o motorista não entende nada e diz que a van da excursão era a sua.
A partir de então um verdadeiro pesadelo se inicia,pois Lena os outros pais percebem que as crianças foram sequestradas.
A partir daí a história se desenrola e você fica igual a protagonista desesperada pra saber o que houve com a filha e as outras crianças e porque alguém as sequestrou.
Livro ótimo,bem escrito,te traz mil sentimentos enquanto você ler.E me despertou em muitas coisas,só leiam.
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Simone de Cássia 31/05/2018

Que " trenzim bobim"!! Representante fiel do tipo "trama boa, assunto interessante, construção péssima". A mãe em foco (Lena) é uma tonta que parece uma adolescentezinha, o pai é um ogro que de repente vira um salvador da pátria, o FBI é um incompetente (onde já se viu agentes especializados que não sabiam descobrir segredos disfarçados no computador??!!). Nem os remédios se salvam da enganação: ansiolítico que toma agora e em menos de 24 horas já fez efeito??? Onde, gente?? Deve ser uma pílula turbinada de ecstasy, só pode! E aquilo de explicar uma ação da filha pela "conexão mental" com a mãe?? Ahhh nemmmmm. O final veio com ponta solta e situação inacabada, mas ainda bem que veio mesmo assim, pois minha paciência já tinha se esgotado. Owuuu "livrim chatim" !!
Marco 31/05/2018minha estante
Adoro suas resenhas.


Simone de Cássia 01/06/2018minha estante
=^.^=


Drica 02/06/2018minha estante
Adorei "trenzin bobim" kkkk




Dani 13/05/2023

A história tem um bom desfecho, deixando o leitor com muitas dúvidas, e com final adequado, mas poderia ser melhor?
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spoiler visualizar
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Eli Coelho 01/05/2012

Drama familiar x Investigação policial.
O enfoque do livro é o drama. Acompanhamos a narrativa sobre a perspectiva de Lena e David, pais de Sarah. E também da própria Sarah. Apenas em uma parte do livro a perspectiva também acompanha o filho do sequestrador, mas aparentemente o autor o abandona quando passa a enfocar o drama familiar.

Portanto quem gosta de detalhes investigativos ficará desapontado. A narrativa não detalha nada, nem mesmo interrogatórios e novas descobertas. Volto a dizer, a perspectiva é do casal e sua filha.

Esperava reviravoltas e segredos que colocassem todos os pais como possíveis suspeitos. Não aconteceu. Após um 1/3 já fica meio obvio quem é o "mandante do crime".

A protagonista demora um pouco pra convencer. Em alguns momentos me parece fria. Como diz seu marido, "ela é médica e está acostumada a viver crises todos os dias". Depois desse estranhamento inicial, suas ações se tornam verossímeis e passamos a torcer por ela e pela reconstrução de sua família.

O final, clichê nada surpreendente, mostra a intuição como para mistificar o amor materno. Enfim um livro previsível, sem temperos, mas ainda assim emocionante. Serve a analogia como um bom Supercine de Sábado chuvoso: Agrada! E só.
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Milla 18/12/2012

www.amorporclassico.com
Sem sombra de dúvida, Nunca diga adeus estará entre os favoritos de 2012!
Eu não sei nem por onde começar; estou respirando fundo porque ainda estou envolvida pela tensão do livro. Desde a sinopse, já tinha certeza que ia ficar fascinada pelo livro e – uhuu – não me decepcionei!

Lena e David são casados e têm uma filha, Sarah. Mas seu casamento está em crise e Lena pretende aproveitar o período em que Sarah estiver em um acampamento para colocar as coisas no lugar com o marido. Sarah, aos nove anos, é uma menina decidida e independente e enfrenta bem a situação de ir sozinha para o seu primeiro acampamento, onde ficará em média duas semanas.
Pouco antes da partida da filha, David precisa sair para “trabalhar” - o que é estranho, pois trata-se de um sábado – e cabe a Lena a tarefa de embarcar sozinha a filha, mas tudo corre bem, o monitor é um rapaz simpático que inspira confiança.
Mas a tragédia de sua vida inicia quando, vinte minutos depois de Sarah ter ido embora, uma van do acampamento chega e Lena descobre que fora enganada, o monitor que levou Sarah não trabalha para o acampamento em questão e, traduzindo a realidade, Sarah foi sequestrada. Ao entrar em contato com outros pais, ela descobre que a mais três crianças estão na mesma situação.
O livro é um suspense, mas não é nada forçado. Em nenhum momento o autor se prende ao que seria clichê neste caso: “onde estão as crianças?”.
Nós, leitores, sabemos sim onde estão as crianças!
O Sr. Everett sempre foi um cara inteligente, mas não teve as oportunidades certas e vê neste sequestro a chance da sua vida. Junto ao filho, Chase – que se passa pelo ‘monitor’ – ele planeja um sequestro bem elaborado. Chase pega as crianças e entrega-as ao pai, mas não sabe onde eles ficarão para não correr o risco de falar mais do que deve, os e-mails enviados aos pais das crianças são irrastreáveis (esta palavra existe?), tudo parece perfeito para ganhar 1 milhão de dólares.
Mas não existe crime perfeito... me segurando com os spoilers aqui.

De um lado, vemos os pais das crianças, na maioria das vezes pelo olhar de Lena (ela é a principal da história, que é narrada em terceira pessoa). Além de Lena e David, que estão enfrentando uma crise no casamento por causa de mentiras de David – que o tornam suspeito, claro – conhecemos as outras famílias.
Phil e Janet são os pais de Linda – uma pirralha chorona e insegura que dá nos nervos - que reclamam muito da falta de dinheiro e por isso são suspeitos também. Mike e Po são os pais de Tommy, Mike é empreiteiro e são seus funcionários que encontram rápida e estranhamente a “van do acampamento” abandonada e a peruca que o monitor usava. Sheila e John Walker são os pais de Franklin, um garotinho bem racional, ela é pastora de uma igreja e ele tem um cargo importante do Citibank, o que os tornam também suspeitos.
Do outro lado, vemos as crianças, Linda uma menina insegura e chorona, Tommy um garoto fantasioso e medroso, Franklin é o mais racional e inteligente e Sarah é esperta, independente e tem espírito de liderança.

Eu não posso dizer que o livro é perfeito – um crítico me mataria por isso -, mas chega bem perto, Doug Magee mostra os pensamentos e as reações de famílias que estão em choque por terem seus filhos sequestrados, casamentos em crises, famílias com problemas.
Eles precisam se unir, mas têm inúmeras suspeitas entre si. O detetive que assume a frente admite jamais ter trabalhado em casos de sequestro; quando o FBI entra com toda racionalidade e frieza na história, ficamos sem saber de qual lado nos posicionar.
Ficamos apavorados e inseguros junto às crianças. Sentimos o que lemos e eu não conseguia largar o livro momento nenhum. Aos poucos as coisas vão acontecendo, segredos vão sendo revelados e vamos compreendendo os motivos.

No final das contas, só posso deixar um conselho para vocês: Não acene para alguém que deseja ver novamente, alguém que vai voltar, como se estivesse espantando um mosquito. De jeito nenhum. Preste atenção. Nunca diga adeus a uma pessoa querida. Entendeu?
(pág. 62)
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Luiz 19/07/2012

Muito previsivo a história, e sem muita emoção.
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Saleitura 16/06/2012

Ser mãe é padecer no paraíso ?
Ser mãe é padecer no paraíso, mas no caso de “Nunca diga Adeus” o paraíso esta longe de acontecer. Lena é uma médica e a mãe da história que vê o seu mundo desmoronar quando a sua única filha de nove anos, Sarah, é sequestrada por uma van que supostamente seria do acampamento Arno que a menina iria passar as férias. Por estar sozinha no momento em que tudo aconteceu, pois seu marido David, teve que sair mais cedo por conta de um compromisso justamente no dia em que Sarah ia viajar pela primeira vez sem a companhia dos pais, ela teve que se desdobrar em mil para organizar tudo o que a menina ia levar, além de acompanhar Sarah na hora que a van aparecesse para buscá-la. Com isso, acabou não percebendo nada de diferente na van, até porque, aparentemente, era tudo similar a van original e o rapaz que conduzia era um jovem, simpático e atencioso, que realmente parecia ser do acampamento.

Nada dizia que na verdade aquele mesmo homem seria alguém que pudesse sequestrar sua filha. Logo em seguida, com a vinda da van que era realmente do Arno, ela demorou, mas caiu em si de que Sarah havia sido levada por um desconhecido para algum lugar, sabe lá para onde e por qual motivo estaria fazendo isso. Se sentia culpada por não ter percebido e, o que também a surpreendeu, foi saber que logo após buscar a menina em casa, outras três crianças também haviam sido levadas pelo mesmo sujeito. Agora Sarah, Linda, Tommy e Franklin estavam com alguém que mal conheciam, mas sabiam de certa forma que seus sonhos de curtirem as duas semanas de férias se divertindo havia se tornado um pesadelo.

“O horror de saber que Sarah estava perdida – uma menininha solta num mundo imenso e desconhecido – fez Lena gelar. Não tinha onde se segurar. Afundava. Falava com o pai, olhava para o marido, mas se sentia completamente perdida” (página 36)

“Lena devia ter a idade de Sarah, cerca de 9 anos, e sorvia ávida cada palavra dita pela avó querida: - Preste atenção no que a Noonie fala: nunca use margarina, sempre prefira manteiga, entendeu? – Ou algo parecido. Vivia dando conselhos, criando regras. Sorria ao pegar a massa com as mãos enérgicas e moldá-la. – Este ano, se for ao aeroporto, não quero que me dê adeus como no ano passado. – Lena deve ter perguntado a razão, ou sua expressão se encarregou disso. – Porque eles não ensinam as coisas direito neste país. De onde eu venho a gente não acena para alguém que deseja ver novamente, alguém que vai voltar, como se estivesse espantando mosquito. De jeito nenhum. Preste atenção, Lena. Nunca dê adeus para uma pessoa querida. Entendeu?” (página 62)

Para conseguirem achar seus filhos, os pais das quatro crianças se reúnem afim de decidir o melhor a se fazer, porém também tem o pessoal da FBI que estão investigando todo o caso e muitas vezes acabam dando orientações que são mal vistas pelas famílias. Ao longo da leitura, vamos conhecendo os pais envolvidos, suas atividades e comportamentos diante desta situação. Todos possuem um caráter duvidoso e muitas vezes acabamos suspeitando de uns em determinados momentos e depois suspeitamos de outros.

“Que tipo de gente sequestra nossos filhos, acaba com qualquer expectativa, faz gato e sapato da gente, estimula a incerteza e aumenta a angústia com relação ao destino das crianças? Era o que se perguntavam ao sair de casa.” (página 54)

Mesmo não sendo mãe, consegui sentir as dores de Lena e viver o seu drama. Em cada página a dor dela aumentava, pois deve ser muito difícil não saber o paradeiro de um serzinho que você ama mais que tudo nessa vida, não saber se esta bem, se aconteceu algo, se vai voltar para casa, enfim, é de deixar qualquer um apavorado.

“Entrou no quarto da filha, torcendo para que Sarah real voltasse para ela ali, entre suas coisas, seus pôsteres e perfumes. Mas o cômodo não ajudava em nada. Tudo era superficial, uma extensão de seu perfil no Facebook sem a verdadeira essência da menina que Lena dera à luz” (página 206)

Além disso tudo, o fato de seu casamento estar passando por uma crise, também a atormentava. Ela queria o carinho de David, queria voltar a se apaixonar por ele, tanto que no início, a programação das férias de Sarah seria justamente para Lena tentar se acertar com o marido, mas como isso não aconteceu, a vontade de ficar longe dele só aumentava, não conseguia, nem com o sumiço da filha, se aproximar dele. David também não fazia muito esforço para amenizar o desgaste do relacionamento, seus pensamentos estavam focados em ter notícias da filha e preocupações com segredos que ele não revelava a Lena. Estavam unidos para achar Sarah, porém ao mesmo tempo distantes.

“À direita de Lena, David se sentara numa poltrona mais alta e, para ela, era como se ele estivesse a quilômetros de distância. Exceto pela atitude em relação aos Walker, não sabia o que ele estava pensando. Fazia muito tempo que ela deixara de saber o que se passava na cabeça do marido, que por sua vez, pouco se importava com o que ela pensava. Lena olhou para o relógio sobre a mesa. Eram quase quatro horas. Se Sarah não tivesse sido sequestrada, será que ela e David teriam iniciado o esforço para vencer a distância que os separava?” (página 51)

No local onde as crianças ficaram, pude analisar que cada uma possui determinado tipo de personalidade que vai engrandecendo a história, principalmente nos momentos decisivos. Sarah é a menina que nasceu para ser a líder, inteligente e independente, não deixando de lado seu jeito meigo de ser. Linda já é a menina mimada, medrosa e que chora por qualquer motivo. Tommy é um menino simpático e que também é um pouco chorão, não sendo tanto quanto Linda. Franklin é o estudioso, inteligente e detalhista. Particularmente, achei o máximo a união dessas quatro crianças tão distintas e convivendo juntas para enfrentarem os problemas que surgiam.

“Nunca fora o tipo de menina que corria para chamar os pais ao primeiro sinal de dificuldades. Só os procurava quando era absolutamente necessário, se chegasse a um ponto em que não sabia mais como agir. Agora, pensou, estava quase chegando a um beco sem saída. Onde estavam papai e mamãe?” (página 214)

Cada capítulo do livro mostra uma situação, ora eram os pais buscando notícias dos seus filhos, ora era sobre o sequestrador e ora era sobre o que estava acontecendo com as crianças. Por esse motivo, para nós leitores, sempre estávamos cientes de todos os momentos. Particularmente, adoro livros assim, que mostra sempre o lado de todos os personagens de uma história, mesmo sendo uma narrativa em terceira pessoa.

“Nunca diga Adeus” é uma história que te deixa apreensivo do início ao fim em saber quem esta por trás do sequestro das crianças e saber se elas vão se reencontrar com seus pais novamente. ­­­­Esta é a primeira vez que leio um livro de Doug Magee e soube que o autor já havia escrito diversos livros infantis e de não ficção, mas que este era o seu primeiro suspense. Acredito que ele esta no caminho certo, pois adorei a história e o seu modo de escrever, Doug consegue desenrolar uma trama de forma sutil e arrebatadora!

Leitura e resenha feita por Vivian Pereira
http://www.skoob.com.br/estante/livro/16767079


Link Postagem Saleta de Leitura
http://saletadeleitura.blogspot.com.br/2012/06/resenha-do-livro-nunca-diga-adeus-doug.html

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Cia do Leitor 04/10/2012

NUNCA DIGA ADEUS
O que você faria se a razão do seu viver fosse sequestrada(o)? Como acha que ficaria o seu emocional? Como agiria diante da hipótese de maus tratos?
Foram essas perguntas que me fiz ao ler "Nunca diga Adeus" do escritor Doug Magee, livro publicado pela Editora Arqueiro.
Uma história que mexeu com meu lado materno, fiquei deveras emocionada com a aflição dos protagonistas. Como mãe, acho que eu teria uma crise histérica, choraria rios de lágrimas, sairia da razão e avançaria na equipe de TV como um animal que perdeu sua cria. Sinceramente, não sossegaria até reaver meu "bebe" sã e salva. Sei que no livro a atitude dos pais varia de acordo com cada família, eles faziam o melhor deles, mas, sou ansiosa e nervosa demais e não ficaria em paz se não desabafasse a minha angustia, até tê-la em meus braços novamente.

A Editora Arqueiro apostou no livro com um tema ora impactante, ora sensível e até mesmo reflexivo. Classifico-o como Suspense/Drama. Foram 232 páginas de adrenalina, aflição, esperança e êxito. Narrado em terceira pessoa, publicado em papal pólen com fonte de tamanho mediano e uma diagramação um tanto diferente, os capítulos começam na mesma página que termina o outro, meio espremido.

Somos apresentados a Lena, mãe de Sarah - uma doce e corajosa menina de 9 anos - que está ansiosa e agitada com as arrumações para o primeiro passeio de sua filha em um acampamento de verão. Ao mesmo tempo que Sarah estava empolgada com a viagem, também temia, pois, era a primeira vez que ela ficaria longe de seus pais. Para não desistir forçou-se a pensar que viveria um desafio e uma aventura. Bom, era isso que todos pensavam.
Por outro lado, Lena aproveitaria os 15 dias de ausência da filha pra acertar-se com David, seu marido, o casamento estava desgastado, David parecia estranho e distante, era o momento certo para uma reconciliação.

A Van do acampamento chega, é hora dos últimos acertos e da despedida, Lena averígua se nada está faltando, vai cumprimentar o jovem e simpático motorista chamado J.D., assina alguns documentos finais e é tranquilizada pelo rapaz que afirma que Sarah ficaria bem. Ainda apreensiva com a separação Lena se despede da da filha e assiste a Van se afastar até sumir.

Minutos depois, a campainha toca e ao abrir a porta Lena depara-se com uma jovem sorridente que usava o uniforme do Acampamento de Sarah, e ao ouvir da jovem "-Sarah está pronta?" Lena percebe que algo errado estava acontecendo. Os coordenadores afirmaram que não existia uma "segunda van", portanto a única e infeliz conclusão que chegaram é que Sarah havia sido sequestrada. Sarah seria a primeira das quatro crianças a seguir o mesmo destino, um lugar desconhecido, com pessoas desconhecidas, longe da proteção de seus pais, onde o perigo está a espreita.

As quatro famílias entram em desespero, cada um tem um tipo de reação diante do problema, mas a esperança os fortalecia e a união era a unica arma que tinham. Tendo o apoio dos detetives e do FBI eles ficam aguardando contato dos sequestradores e prontos para o próximo passo. Em meio a tanta dor, inicia-se um jogo de intrigas, onde as máscaras caem e o segredos vem a tona. Quem de fato são os sequestradores? Tudo foi minuciosamente premeditado, cabe agora descobrir quem são os verdadeiros vilões.

Tenho o prazer de informar que, eu vibrei, xinguei, briguei, sofri, lendo este livro. A trama é bem elaborada, mexe com nossas emoções e principalmente quando nos identificamos tanto com os personagens, sou como Lena, uma mãe amorosa e coruja que isentiva a independência do filho sem demonstrar os medos, mas que fraquejaria diante de uma dificuldade e perigo como a que ela viveu. Como disse lá no inicio, se passasse a metade do que ela passou, entraria em pane.
Esta não é uma história de quatro crianças sequestradas, mas de quatro crianças amadas e valentes lutando pela sobrevivência com igualdade e união, de quatro famílias diferentes e unidas, quatro pontos de vista a ser avaliados e compreendidos. Conhecemos o amor ao próximo, o descaso, a solidariedade, a dor alheia, o perdão e até onde o ser humano vai em nome da ganancia.
Devo ressaltar que as crianças foram as estrelas do livro, gostei da luta dos pais para reaver os filhos, mas amei cada passagem que mostrava as crianças tentando entender o que estava acontecendo com elas, uma mistura de inocência e sabedoria, afinal, eram crianças de 9 e 10 anos de famílias de classe e educação diferentes.
Enfim, valeu cada página lida, a expectativa, a emoção que tive no decorrer da leitura. Sofro só de pensar que poderia ser com minha família e agradeço ao Pai por não ser.
Aconselho a todo leitor que queira vibrar com um livro cheio de aventura, emoção e suspense.

Indicadíssimo.
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Flavinha 20/03/2013

Angústia a ser sentida na pele
Sem dúvida um dos melhores livros que li nos últimos tempos! Um suspense de tirar o fôlego, cheio de reviravoltas e que deixa o leitor completamente envolvido no drama vivido pelas famílias de um grupo de crianças que ao embarcarem num ônibus rumo a um acampamento de férias desaparecem sem deixar rastros.
Fiquei de queixo caído com o rumo que a história foi tomando, e o final é supreendente e revoltante.
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Nil 16/04/2015

Expectativas muito altas
Eu desejava tanto ler esse livro, várias pessoas tinham me recomendado, então estava esperando um grande suspense com personagens cativantes. O livro não é ruim, mas o suspense é fraco, descobri os envolvidos logo no início, os personagens são batidos e os conflitos nem foram todos resolvidos. A melhor parte é a que envolve as crianças na floresta, com e sem o Sr. Everett. Também não gostei do epílogo, foi rápido, fraco e sem emoção.
Rafa 20/04/2015minha estante
Muito boa a resenha, parabéns!




Ailton 05/02/2014

Previsível
Previsível é a melhor definição para este livro. Lento e entediante também se aplicam bem. Apesar de ter como pano de fundo um sequestro de crianças, algo que em teoria poderia dar movimento e dramaticidade a história, na pratica é o que falta ao livro.

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Aline.Rodrigues 23/06/2020

Nunca diga adeus
Há muito tempo eu queria ler esse livro.Depois que me tornei mãe, qualquer livro que fale sobre crianças com um tema polêmico mexe comigo.
E esse livro eu sabia que iria mexer comigo antes de lê-lo.
A história fala a respeito de algumas crianças que foram sequestradas,a dor de uma mãe de não saber como está sua filha e a investigação em si.
O livro é bom,bem escrito.Tem algo de clichê porém eu gostei.
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