Incógnito

Incógnito David Eagleman




Resenhas - Incógnito


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14/01/2021

Incrível e assustador
Que incrível foi poder ler esse livro, e fico espantada com o cérebro humano e suas maravilhas.. sem duvidas está nas coisas mais raras de todo universo.. e nunca iremos de fato compreendê-lo. Quando o estado físico e químico do cérebro muda, nos também mudamos. Na ausência ou excesso de alguma substância específica, entre outras coisas. O livro é muito interessante para quem gosta de psicologia e neurociência e fácil de compreender mesmo sendo leigo no assunto, que foi o meu caso. Com certeza meus ?EU?s? nunca mais serão os mesmos depois dessa leitura.
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Bárbara 17/10/2012

ao ler este livro fiquei com várias impressões e nenhuma em particular se sobressaiu muito. então igualmente minha resenha tá meio confusa =D

nos primeiros capítulos, o livro é mais uma coleção de fatos bem curiosos e casos estranhos a respeito do funcionamento do cérebro, com alguns testes divertidos que você mesmo pode fazer. tudo isso com o objetivo de provar um ponto: a "consciência" na verdade não tem consciência de quase nada, e o nível de tomada de praticamente todas as nossas decisões é muito mais interno e autômato do que podemos pressupor. ele também ressalta o fato de que nossa realidade é somente uma percepção motivada pelo seu cérebro, ou seja, ela não existe como algo externo a nós, fixa e.. "real".
embora eu não tenha visto nada de muito novo - porque costumo ler sobre essas coisas - essas partes são bem interessantes, e a narrativa do livro é fluida.

aí na metade do livro, ele desloca o tema, não muito sutilmente, para a questão da imputabilidade das pessoas que cometem crime. porque partindo do pressuposto que não temos realmente controle algum sobre o que pensamos e fazemos, tanto pelos nosso genes quanto pelas influência ambientais que sofremos, a idéia de "castigo" seria sem sentido. embora eu ache que entenda aonde ele quer chegaqr com isso, o sistema que ele propõe no lugar me parece inviável, mas, mais do que isso, me deixa com um pouco de medo. mas vamos por partes. me parece inviável porque ele sugere que em vez de perguntarmos se a pessoa é culpada pelo que ela fez, nós analisemos a situação de forma prospectiva, isto é, com um olhar para o futuro. a pergunta seria: quais as chances da pessoa voltar a se comportar de uma maneira que ameace o bem estar da sociedade? e, com base nessa resposta, sugerir tipos de reabilitações neurais/comportamentais com base no problema da pessoa. nos casos insolúveis, ele propõe que o governo tutele a pessoa tornando-a incapaz de ferir a sociedade (como seria isso ele não diz, e eu fico com medo de imaginar). isso me parece extremamente inviável em termos burocráticos (como gerir análises extremamente individuais sobre o cérebro e funcionamento de cada pessoa e para cada uma desenvolver um tratamento de reabilitação específico), e, embora seja um conceito interessante, o de focar num prospecto e não no passado do criminoso, o autor solta uns dados que me parecem perigosamente próximos aos das teorias eugenistas do século xx. quer diz, ele diz "ah, pessoas com tal grupo de genes são 8 vezes mais propensas a cometerem crimes", como se o gene fosse de fato determinante, abrindo um precedente para se analisarem genes e fazerem "limpezas genéticas" na população. afinal, o que, senão esse tipo de idéia, que permitiu que se justificasse o genocídio e práticas horríveis no passado e ainda hoje? eu já estava com um amargor nesse pedaço do livro, mas então o autor, nos últimos capítulos, fica de repente mto mais relativo.

relativo pq ele retoma a idéia dos genes do crime e diz que o ambiente mtas vezes determina se a pessoa irá de fato "exercer" aquela tendência ou não. o que nos leva, por exemplo, a inteiros sistemas sociais que fazem com que algumas pessoas vivam em ambientes de injustiça, de violência cotidiana, de desestruturação familiar etc, que pesam tanto ou mais na sua trajetória qto os genes q elas carregam. e isso muda tdo, pq então ele aponta pra imprevisibilidade de doenças e condições mentais. é aí q ele claramente se posiciona contra o reducionismo científico, q é achar q dá pra isolar cada coisa em sua menor partícula, como, por ex, isolar uma doença a um único gene. ele diz q nós somos constelações mto complexas, tanto por dentro qto pelas nossas interações ambientais, o q torna extremamente difícil de prever qquer coisa e de se ter controle sobre qquer coisa. assim, eu voltei a respirar mais tranqüila, já q eu considero q esse tipo de lógica pode ser bem perigosa. até pq considerando q nós reduzíssemos tudo, essas tais classificações obedecem a pressupostos nossos, tão incertos qto qquer outra coisa, e q podem variar de acordo com a época e com os interesses em jogo. já foi mto interessante pra mtos grupos provar uma suposta inferioridade dos negros, por ex, como forma de sustentar um modelo político q previa a escravização dos africanos. daí vc isola um tal gene pra qquer coisa e usa isso como desculpa pra algum tipo de "seleção natural" forçada destes genes, e isso, na minha opinião, leva a cenários bem distópicos.

mas daí, com as ressalvas todas aparentemente concentradas no último capítulo, eu fiquei meio sem saber qual é a do autor. ele se empolga mto e depois faz mil considerações, e na minha opinião isso poderia ter sido mais bem equilibrado ao longo do livro todo. e tbm não entendi se o propósito todo desse livro dele foi fazer um manifesto qto à forma q ele entende ideal de julgar e "punir" os criminosos. em todo caso, ele traz idéias bem interessantes e eu julgo q vale a leitura de qquer um interessado no tema. o espírito do final, claramente empolgado com os rumos q podemos tomar qdo percebemos q nossa consciência tbm não está no centro de tudo (ele faz um paralelo com a descoberta de q o mundo não está no centro do sistema solar e nem do universo), é realmente bem interessante.
Sandro 13/09/2016minha estante
Concordo contigo. Eu também fiquei incomodado com o texto dele na segunda metade do livro, que parece uma tentativa de 'aliviar' pra lado dos criminosos através do pressuposto de que todo e qualquer ato é determinado por fatores biológicos em vez do 'livre arbítrio'.


Bárbara 04/12/2016minha estante
Acho que não nos incomodamos pelas mesmas coisas. Fiquei mais incomodada com o determinismo biológico que o autor parecia defender na primeira metade do livro por conta do que isso pode implicar, me lembrou de teorias eugenistas, nazismo etc. E não com "aliviar" ou não o lado dos criminosos; acho, aliás, que a linha entre livre arbítrio e outros fatores fora de nosso controle é muito difusa pra ser usada como base pra julgar pessoas objetivamente.


Sandro 19/05/2017minha estante
A eugenia nazista é horrível. E essa linha é difusa mesmo.




Iracy 04/01/2021

Indispensável para entender as vidas secretas do cérebro
Eu simplesmente amei do inicio ao fim. É uma leitura instigante, assim como, o outro livro do autor "cérebro: uma biografia". Depois da leitura, passei a enteder mais de mim, e dos meus outros "EUs" que pensei que não era eu.

Estou super ansiosa para ler o próximo livro do autor.
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Rafael Henrique 21/06/2013

Aprendizado único.
Livro extremamente interessante. Pra quem gosta de psicologia e neurociência como um hobby, é um livro perfeito. Incógnito não se prende com termos técnicos, o que faz dele um livro muito fácil de se ler e é destinado pra qualquer pessoa.

O autor conta história sempre colocando colocando uma fonte de pesquisa, o que mostra completa credibilidade.

Li o livro duas vezes, e a segunda vez, você expande muito mais seu conhecimento. Por isso, se tornou favorito.

Resumindo: é um ótimo livro.
Mariana 19/11/2014minha estante
Você tem o livro? Tá muito difícil de achar...




mattozinhos 05/01/2017

Para saber um pouco das vidas secretas do cérebro
Terminamos! Excelente livro. Excelente análise dos mecanismos que do cérebro humano. O livro retrata com maestria o estágio atual de conhecimento da neurociência e reconhece o quão distante ainda estamos de entender o funcionamento da máquina cerebral subjacente.
Numa demonstração de maturidade cientifica, o livro expõe críticas e reconhece as limitações do conhecimento a respeito de todas a nuances do funcionando cerebral, mas por outro lado aborda questões já possíveis de serem tratadas e solucionadas com estágio atual da neurociência.
Um excelente livro com alguns pontos polêmicos e intrigantes. A certa altura somos questionados sobre pontos que nos fazem pensar se estamos mesmo no comando ou se somos meros passageiros no vasto mundo biológico e químico do cérebro. #livros #books #geekonomics #neurociencias #neuroscience
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DaniM 19/05/2020

Mais um livro do Eagleman e eu sigo encantada com o modo simples como ele explica coisas tão complexas e intrigantes. E simples aqui não quer dizer reducionista. O quanto nosso cérebro nos engana? Podemos ver com a língua? Podemos sentir as cores? Somos a soma de nossas partes ou existe algo em nós ainda muito misterioso pra ciência? Como o avanço do estudo da neurociência devia mudar nosso modo de enxergar a nós mesmos, o modo de penalizar criminosos e o modo de tratar doenças psiquiátricas...tantas informações maravilhosas num livro delicioso de ser lido.
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Lucc.cvv 10/04/2021

Impecável e muito reflexivo.
Esse é mais um livro sobre os mistérios do cérebro. Muitas vezes, fiquei pasmo com várias informações sobre esse órgão complexo rsrsrs.
Ele aborda muitos assuntos sobre o tema e te faz refletir em todos eles, é INCRÍVEL quando vc descobre situações da sua vida e do seu próprio cérebro, que NÃO FAZIA IDÉIA!!!
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Max 05/09/2022

Onde está o livre arbítrio?
À medida em que me aprofundo sobre temas como o cérebro humano, biologia evolucionista,mecânica quântica, cosmos, enfim, sobre nós e o que nos cerca, percebo que a existência do livre arbitrio está intimamente ligada com a nossa capacidade em conhecer sobre tudo, ou seja, é quase impossível sua existência! Aff... Recomendo a leitura!
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Caio 14/11/2021

se você gosta dos fenômenos da mente, você PRECISA ler.
De forma descontraída, porém extremamente informativa, David Eagleman nos conta sobre os processos inconscientes do cérebro, e como a maioria do que fazemos escapa pela tangente da consciência. O livro é didático, divertido, abrangente, e qualquer outro adjetivo bom que você queira colocar. Comprei ele com uma expectativa alta e ainda assim me surpreendi positivamente. Um prato cheio pra quem gosta de Psicologia/Neurociência. Excelente livro introdutório.
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Jeeferson.Goncalve 01/08/2018

Intrigante
Um ótimo livro sobre a mente humana. Controverso e algumas vezes assustador, o autor revela mistérios da mente que podem assustar e instigar o leitor a querer saber mais sobre o universo do cérebro humano. O conteúdo é bem escrito e de fácil compreensão. Apenas no último capítulo se torna maçante e sem muito a acrescentar.
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Viviane.Barros 01/09/2020

Livro para aqueles que amam entender sobre assuntos relacionados a mente.
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sofia alcure 17/02/2023

Os últimos 2 capítulos>>>>
De forma bem didática e com exemplos atuais, esse livro é o básico da neurociência mas com um toque de magia! gostei muito, sendo fácil de ler e com exemplos contemporâneos. os dois/três últimos capítulos são de longe os mais interessantes, os outros são bons tbm mas não no mesmo nível...
"Que obra-prima desconcertante é nosso cérebro, e que sorte temos de pertencer a uma geração com tecnologia e vontade de voltar nossa atenção para ele. Esta é a coisa mais maravilhosa que descobrimos no universo, e somos nós."
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Sandro 13/09/2016

A leitura é empolgante no começo. O desvendamento do comportamento humano através dos mecanismos ocultos das químicas cerebrais é explicitado com exemplos bem didáticos (síndromes, esquizofrenia, hemisférios cerebrais divididos).
Na segunda metade do livro, o autor parece se perder um pouco na própria proposta ao filosofar (até demais) sobre a suposta "ausência de livre arbítrio" que ele defende, sendo os mecanismos biológicos internos de cada pessoa mais responsáveis por seus atos (inclusive crimes hediondos) do que a própria consciência na concepção dele.
Por mais que o autor negue, isso tudo soa como uma tentativa de 'aliviar a barra' de quem comete crimes e um modelo utópico e surreal de mudanças nos sistemas carcerários acaba sendo proposto.
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Didi 27/09/2021

Intrigante!!
Excelente livro, rompe com antigas certezas e desconcerta o leitor positivamente, levando-o a profundas reflexões. Somou pra caramba, além de ?abrir um mundão?? Rsrs.
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André 28/09/2021

Muda a forma de ver o mundo
Muito interessante, realmente muda completamente a ideia do que acreditamos saber sobre o cérebro e a consciência. Os casos relatados são fascinantes e o autor tem didática pra explicar, com exemplos e metáforas que qualquer leigo como eu consegue entender. Só achei que o livro vai perdendo fôlego no final, começa a bater na mesma tecla repetidas vezes, e o autor ficou direcionando a conclusão em um enfoque a respeito do sistema de justiça, sentenças, direito penal... eu achei meio desnecessário se alongar nessas questões como se elas fossem a conclusão do livro, me senti lendo uma defesa de tese. Fora isso, o livro é muito bom e eu vou recomendar a todos, todo mundo tinha que saber sobre neurociencia, muda a forma de ver o mundo.
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