O Clube dos Suicidas

O Clube dos Suicidas Robert Louis Stevenson




Resenhas - O Clube dos Suicidas


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Clio0 20/06/2021

Um livro com uma seleção de histórias curtas voltadas para o Clube dos Suicidas, uma espécie de sociedade masculina, misto de seita e detetives.

Esse vertente do gênero mistério era bem popular nos séculos XIX e XX, como expoentes como Sherlock Holmes (em que o Clube Diógenes aparecia), o Clube dos Viúvas-Negras (nos contos de Isaac Asimov) e o nosso representante brazuca Os Karas (que também fazia parte da literatura infanto-juvenil de Pedro Bandeira).

A primeira história, que explica a origem do clube, é a mais interessante. Segue o estilo do autor de misturar tipos do submundo com a nobreza ociosa do século XIX, criando aquele clima sombrio e decadente que mais tarde viria a influenciar o steampunk.

As outras duas histórias são investigativas, o que pode ser frustrante para quem estava esperando algo referente ao Médico e o Monstro.

É bom para passar o tempo se você gosta do gênero, mas passa longe de ser o melhor trabalho do autor.
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Thayane Andrade 30/06/2021

A sinopse logo me atraiu bastante, achei o início até o meio bem interessante e até chegou a prender a minha atenção no início, mas pro final decaiu muito, tinha potencial para ser uma leitura muito boa.
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Rodrigo 29/11/2010

Típico romance de capa e espada!
Certamente não é o livro mais denso do Grande Robert Louis Stevenson, mas sabendo como ele pode ser profundo quando deseja – como o foi em o médico e o monstro, só para citar um exemplo – penso que tenha sido esta a sua intenção, tendo obitido grande êxito em seu intento.
É um típico livro (para não dizer o melhor exemplo) de capa e espada, com um protagonista sagaz, calmo e pronto para agir nas situações mais complicadas.
Creio que seja uma excelente opção para leitores que estão se iniciando no mundo da literatura, ou mesmo para aqueles mais vividos, mas que ainda cultivam ideais cavalheirescos de honra e coragem.
Mah_. 16/06/2021minha estante
Só vivendo amigos .......




Fred 15/01/2021

Tinha tudo pra ser 5 estrelas
O livro começa nos apresentando o príncipe Florizel um boêmio que ao lado de seu fiel amigo, o coronel Geraldine, se desfaçam como pessoas comuns pra se aventurarem nas noites de Londres visitando bares e clubes populares.
Em uma dessas noites, ambos encontram um sujeito que acaba revelando um clube secreto onde pessoas se reunem com a intenção de serem mortas. Pessoas desesperançosas que perderam alguém que amam ou que perderam tudo o que tinha e agora sentem que não há mais motivos pra continuarem vivas. Por questões religiosas ou simplesmente por não ter coragem de se suicidarem, essas pessoas se sencontram no Clube dos Suicidas, um local regado a charutos e bebidas, mas que em certo momento da noite, num sorteio de cartas, uma pessoa é escolhida pra ser morta e a outra é escolhida pra ser o assassino.
Intrigados e ansiosos por uma aventura diferente, tanto o príncipe quanto o coronel resolvem fazer parte desse clube, mas não imaginavam que acabariam fazendo parte de uma história intrigante, perigosa e de consequências sérias.

O livro é dividido em 3 partes, sendo a primeira apenas focada no clube. Até aí eu já estava doido pra concluir a leitura, vir aqui e soltar umas 5 estrelas. É realmente uma baita premissa que vai fazendo vc imaginar o que poderia acontecer ao príncipe e seu amigo, mas de forma meio que abrupta, as coisas são finalizadas para dar início a 2ª e a 3ª parte que são histórias distintas com outros protagonistas, mas ligadas aos acontecimentos do clube dando início ao que talvez seja o primeiro romance policial da literatura.
A partir desse ponto, tudo começou a ficar meio confuso e sem graça. Mesmo havendo um assassinato que te leva a questionar todos os personagens, pra mim, o brilhou se perde aí.
Acho que se o autor tivesse focado mais no clube e nas diversas situações intrigantes que poderiam ser criadas ali, teria sido uma baita história

???
Andrea 13/03/2021minha estante
Decepção é o seu nome. ?


Fred 13/03/2021minha estante
Me deixa! Não quero falar sobre isso ???




Cah_Censi 14/03/2021

Um dos pioneiros!
A edição está lindaaaaa e é uma excelente escolha para você que:
- Já é fã do R.L Steverson (O médico e o Monstro);
- Gosta de livros do século XIX que retratam cenários e comportamentos da época;
- Gosta de suspense policial;
- Gosta de leituras curtinhas (128 páginas);
- Quer uma leitura suave e curiosa para dar uma desbaratinada na rotina literária;

A história central é sobre o Clube dos suicidas, que nada mais é o que parece mesmo: Um grupo de pessoas que querem se suicidar.
Como a maior parte das pessoas não tem coragem de executar o tal ato ou não querem lidar com o julgamento moral decorrente desta ação, eles entram para este clube onde um jogo de cartas decide quem matará e quem morrerá naquela noite, através de um plano bem arquitetado para encobrir os "assassinatos/suicídios". Porém... uma dupla muito intrigante resolve se meter nesse clube por curiosidade e ai as coisas ficam sérias.
Preparem-se para uma trama de suspense, infortúnios, príncipes e pessoas um tanto quanto incomuns.

Super recomendo!
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Marcelo 29/05/2023

Resenha disponível no Booksgram @cellobooks ?
O Clube dos Suicidas", escrito por Robert Louis Stevenson, é uma novela de mistério e suspense que se passa na cidade de Londres durante o século XIX. A história gira em torno de um jovem chamado Prince Florizel de Bohemia e seu fiel amigo, o coronel Geraldine.

Florizel é um nobre entediado com a vida ociosa da aristocracia e decide embarcar em uma aventura. Ele conhece Geraldine, um oficial do exército aposentado, e juntos eles se envolvem em um enigma sombrio: o Clube dos Suicidas. Esse clube secreto reúne pessoas desesperançadas e deprimidas que desejam acabar com suas próprias vidas, mas de uma maneira peculiar.

Os membros do Clube dos Suicidas são instruídos a realizar uma série de procedimentos para garantir uma morte segura, mas incomum. Eles devem passar por um processo chamado "ensaio geral", onde são encorajados a viver uma vida repleta de prazeres e extravagâncias por um determinado período de tempo antes de finalmente cometer o suicídio planejado.
Florizel e Geraldine se infiltram no Clube dos Suicidas para descobrir seus segredos e, assim, impedir que mais pessoas desesperadas tirem suas próprias vidas. Ao longo da narrativa, eles conhecem diversos personagens peculiares e têm que lidar com reviravoltas inesperadas.

Com uma trama cheia de suspense, o livro explora temas como a natureza da vida e da morte, a existência de escolhas individuais e a busca pela felicidade. Stevenson combina elementos de suspense, comédia e crítica social para criar uma história envolvente e intrigante.

No desenrolar da trama, Florizel e Geraldine enfrentam dilemas éticos e perigos em sua tentativa de desmantelar o Clube dos Suicidas e salvar vidas. O livro culmina em um confronto emocionante e revelações surpreendentes.

Para mim o livro não foi tão envolvente e senti uma tanto quanto obviedade, apesar do clima de suspense e o plot twist que o autor tenta aplicar na obra. Mas o desenrolar do texto não deixa a tensão pela próxima fase da história.
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tickles 18/03/2021

minha nossa...
foi definitivamente minha pior leitura do ano. eu estou acostumada com livros de vocabulário formal por causa da escola, mas no caso esse aqui me incomodou muito. formalidade não significa que todos os personagens devem parecer os mesmos. o príncipe e o coronel, o presidente, todos os outros eram a mesma pessoa pra mim. além disso a ideia da trama era muito boa mas o desenrolar é chato. tô muito triste de ter perdido meu tempo assim.
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gabs167 23/07/2022

o clube dos suicidas
Eu só li esse livro porque estava totalmente atoa e sem o que fazer, estava baixando alguns PDFs e me interessei por esse livro por conta do título. Não leria de novo ??
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Sérgio 17/12/2020

Bacana, só que nem tanto
A proposta do livro é interessante, mas creio que o seu desenvolvimento não tenha se dado na forma como o leitor espera quando a trama se desenvolve em suas páginas iniciais. Bom, a obra é dividida em três histórias intrigantes e misterioras que estão, de forma sucessiva, interligadas. Ao contrário do que pude sentir no célebre "O Médico e o Monstro", aqui não pude captar algo mais profundo na narrativa. Trata-se de um livro de suspense, com uma investigação, várias momentos de clímax, e uma resolução (com uma liçãozinha de moral). Confesso que não houve um desenvolvimento tão interessante dos personagens e nem da trama, como se o autor chegasse a certo ponto e apenas decidisse "ok, vamos encerrar isso e passar para a próxima cena". É uma leitura gostosa, porque flui com facilidade, não há lentidão na sucessão de fatos, mas a rapidez dos eventos é demasiada para se considerar boa. Acredito que pela envergadura do autor, poder-se-ia esperar algo bem mais trabalhado.
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Hillary.Souza 24/08/2021

Clube dos suicidas
Nao entrega oq promete. A premissa parece promissora, chama a atenção do leitor, mas acaba se traindo.
O livro é dividido em 3 pequenos contos que se intercalam e chegam a um fim comum. A narrativa fica desinteressante, cansativa e se perde no meio do caminho.

O clube dos suicidas nao tem tanta importância na história quanto se imagina que ele teria, serve apenas para introduzir os personagens. O príncipe Florizel e seu fiel amigo Geraldine são realmente o foco do livro.
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Thais.Carvalho 30/05/2022

Achei a leitura bastante cansativa. O clube dos suicidas fala de um grupo secreto de pessoas que desejam morrer, mas não têm coragem de cometer suicídio.
DANILÃO1505 09/06/2022minha estante
Parabéns, ótimo livro

Livro de Artista

Resenha de Artista!




Augusto Jr. 19/10/2013

Ace of Spades!
O Clube dos Suicidas é o tipo de livro fácil de ser devorado; uma leitura viciante da primeira até à última página!

O livro nos traz três histórias: A história do rapaz com as tortinhas de creme; A história do médico e do baú de Saratoga; A aventura do cabriolé. O fato curioso é: por mais que não pareça de início, as três histórias de modo mágico acabam se interligando – algo que me surpreendeu bastante.

Na primeira história "A história do rapaz com as tortinhas de creme" conhecemos os dois personagens principais: Príncipe Florizel da Boêmia e Coronel Geraldine.

Príncipe Florizel é o tipo de sujeito simpático, honrado e dono de uma generosidade admirável, fora isso, é amante de uma vida aventureira. Já o Coronel Geraldine é o estribeiro-mor, dono de uma lealdade inigualável. Dando-nos uma imagem de como seria um verdadeiro melhor amigo.

Florizel quando entediado adora se aventurar noite a fora por Londres, mas sempre na companhia de Geraldine. Quando fazem isso, ambos adotam disfarces e nomes. O príncipe passa a se chamar T. Godall e Geraldine de Hammersmith. Em uma dessas noites de aventura os dois entram em um bar pra beber, quando de repente surge um rapaz com uma grande bandeja com tortinhas de creme oferecendo-as – insistindo, e com uma cortesia exagerada - um a um dos que estavam no bar. "Às vezes a oferta era aceita com risadas; às vezes rejeitada com firmeza, até mesmo com rispidez. Nesse caso o recém-chegado sempre comia o doce ele mesmo, com um comentário mais ou menos bem-humorado."

Quando o rapaz chegou até à mesa do príncipe, ele ofereceu suas tortinhas de um modo que fez com que Florizel ficasse fascinado em saber quem ele era e o porquê por trás disso. Um convite de jantar foi feito ao rapaz, mas foi adiado, pois o mesmo tinha que distribuir – ou comer – todas às tortinhas. Portanto, Florizel e Geraldine se uniram ao rapaz até que ele terminasse o que estava fazendo e ficasse livre pra puder jantar com eles.

No jantar, o rapaz das tortinhas conta o porquê de estar fazendo isso. "Existem inúmeras razões para eu não lhes contar minha história; talvez seja justamente essa a razão por que vou contá-la. Pelo menos, os senhores parecem tão bem preparados para ouvir uma história de tolices que não tenho coragem de decepcioná-los."

Depois de saberem o porquê, nós – leitores – somos levados ao Ponto X do livro: O Clube dos Suicidas.

Há um suspense gigantesco no ar, algo que nos prende mais ainda na leitura. Ficamos curiosos – do tipo devorador compulsivo de páginas – e um pensamento nos surge: um lugar onde pessoas se reúnem pra se suicidar? Que original!

Nesse lugar somos apresentados ao antagonista da história, O Presidente do Clube dos Suicidas, "o bandido mais corrupto de toda a Cristandade." – palavras do sr. Malthus.
Ainda no Clube, conhecemos o jogo praticado por eles: "Preste atenção no ás de espadas, que é o signo da morte, e no ás de paus, que designa o agente desta noite.”.

Depois disso, temos acontecimentos de tirar o fôlego.

– Evitando Spoilers –

A história do rapaz com as tortinhas de creme é o começo de tudo. As duas histórias a seguir dão continuidade, nos trazendo novos personagens importantes na história.

Em A história do médico e do baú de Saratoga, temos como principal Silas Scuddamore, mas não só ele, dr. Noel acaba por ser outro personagem – tão, até mais - importante. O começo da história nos leva acreditar que é uma história fechada, sobre um rapaz tímido e dono de uma curiosidade estranha, mas somos pegos de surpresa. – Robert Louis Stevenson sabe como fisgar o leitor.

O que teremos nessa história é uma conspiração: um morto, um inocente a ser culpado e uma solução.

Fiquei fascinado no dr. Noel. Vou deixar aqui algumas de suas sábias palavras:
- ❝Fale com franqueza com quem pode ajudá-lo. Acha que esta carne morta em sua cama pode mudar um grau sequer da simpatia que você sempre me inspirou? Jovem crédulo, o horror que um ato inspira perante a lei cega e injusta não se estende a quem o praticou, perante os olhos de quem o ama; se eu visse um amigo do meu coração voltar de um mar de sangue, meu afeto não diminuiria. Levante-se. O bem e o mal são uma quimera; nada existe a não ser o destino, e, sejam quais forem suas circunstâncias, a seu lado existe alguém que vai ajudá-lo até o fim.❞ – dr. Noel.

- ❝Qual a utilidade da visão e da palavra, se um homem não consegue observar e recordar as feições do inimigo? Eu, que conheço todos os bandidos da Europa, poderia identificá-lo, obtendo novas armas para a sua defesa. No futuro cultive essa arte, rapaz; ela pode lhe ser muitíssimo útil.❞ – dr. Noel.

- ❝A juventude é a época da covardia, quando os problemas sempre parecem mais negros do que são.❞ – dr. Noel.

Você vai rir quando dr. Noel achar qual a melhor finalidade para o baú de Saratoga. – das três, gostei mais dessa história.

No encontro de Silas, o autor nos doa um pouco de sua sapiência sobre o sexo oposto:
- "Quando uma mulher chega ao ponto de tomar a iniciativa, ela há muito já deixou para trás as restrições do orgulho. - A mulher adora ser obedecida no princípio, embora mais tarde tenha prazer em obedecer."

A última história, A aventura do cabriolé, teremos dois novos personagens que surgirão pra enaltecer o contexto: Tenente Rich Brackenbury e o Major O’Rooke.

– Evitando Spoilers –

A história nos traz o fim da caçada ao Presidente do Clube dos Suicidas, acontecendo às 3 horas da madrugada de quarta-feira no jardim de Rochester House - uma esplêndida mansão abandonada à margem do canal - no Regent's Park. Príncipe Florizel, Coronel Geraldine, Tenente Rich Brackenbury, Major O’Rooke e dr. Noel estarão presentes no desfecho. O que vai acontecer na mansão, e se o príncipe Florizel fará o papel de Providência Divina… Leia e saberá!

Termino com palavras do Príncipe da Boêmia:
- ❝A bala de uma pistola viaja nas asas da sorte, e muitas vezes a habilidade e a coragem levam a pior diante de um trêmulo atirador; portanto, decidi escolher as espadas, e estou certo de que aprovarão minha decisão. – Príncipe Florizel da Boêmia.❞

- ❝A existência de um homem é tão fácil de destruir e tão poderosa de ser vivida! Ai de mim, existe algo na vida tão decepcionante quanto realizar nossos desígnios? – Príncipe Florizel da Boêmia.❞

O Clube dos Suicidas nos traz uma leitura simples e viciante, fiel à magia que há nos livros de Robert Louis Stevenson. Pra quem já leu A Ilha do Tesouro e O Médico e o Monstro, O Clube dos Suicidas será uma leitura mais do que recomendada!
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